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Aforas da Cidade do Porto - Paço dos Arcanjos

Celestis_pallas


Celestis observava Yochanan partir, a longos galopes, com seu negro Itzal. Cerrou as cortinas da enfermaria - aquele lugar com cheiro de ervas que Celly não apreciava muito - e pôs-se entristecida, a sair do aposento, arrastando-se pelo Paço.

Em um dado momento, Dimas lhe indaga sobre seu estado. Eis que a menina responde:

- Quando papai se vai, enche a casa de silêncios!

Era de se estranhar tal observação, afinal, Yochanan nem era tão dado assim às tagarelices! Depois, explica-se melhor:

- Ora, quem disse que é necessário dizer alguma cousa numa conversa? Palavras são muitas vezes substituídas por gestos, sorrisos, suspiros...

A menina tornava-se cada dia mais sábia. Os livros e sua esperteza, herdada do pai, contribuíam muito para tal...Decidiu visitar Garbi, sua nova montaria:

- Garbi garbosa! Venha, menina!

Garbi aproximava-se, com a graciosidade duma gazela. Andava de forma tão delicada que parecia não ter sido criada com os outros de sua espécie. Celestis passou as mãos pela crina do animal que ela mesma trançara. Estava quase a embaraçar, era visível que precisava de outro banho e outra escovação. Mas dava pena banhar o bichinho naquele frio!

- Pronto, coloco um arranjo de florzinha de tecido e ninguém vai reparar nos teus pelos eriçados!

Retirando o próprio enfeite dos cabelos sedosos e negros, Celly o recoloca em Garbi. Depois, lembra-se com saudades de Tânder, o potrinho que deixara na propriedade do primo John, bem como, de Flocos, seu cachorro dado por sua prima Sissi.

- Hum, preciso buscar ao menos Flocos...ele sente muito a minha falta! Aquele danado...

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--Eleazar


Um dos homens que partira com Yochanan retornou na manhã seguinte, sozinho. Eleazar o recebeu nos portões do Paço.

- Mestre Eleazar. - disse o cavaleiro ao encontrar-lo. - Tenho comigo uma mensagem do Prior, para si e para o Mestre Dimas. - completou retirando o papel selado de dentro das negra capa que caracterizava a Ordem.

Eleazar quebrou o selo ali mesmo e leu a curta mensagem reconhecendo a letra do Prior.

Quote:
Os assuntos que me trouxeram à cidade requerem de minha atenção até o sábado. Confio o Paço e a minha filha aos seus cuidados, meus irmãos, até meu retorno.


- Diga ao Prior que se fará como ele ordena. - Respondeu Eleazar ao cavaleiro que partiu em seguida sem sequer apear do cavalo, alegando que devia voltar o quanto antes ao Porto.


Amelie.paix


Bem ao raiar do sol, Celinho convidou Irises para um passeio, nos arredores da cidade:
- Tia, vai ser uma manhã tão bonita! Vamos caminhar por aí? É sábado! O rostinho cheio de energia!

Irises lembrou-se das uvas que guardara para Celestis, e logo concordou, fariam uma caminhada até o Paço dos Arcanjos. Estava mesmo querendo retribuir a gentileza da menina, que tanto a ajudara no arranjo da Casa da hera. Arrumou os cachos numa cestinha, cobriu com um tecido rosado, para evitar a poeira, e seguiram.

Chegaram na propriedade, um lugar de natureza exuberante! Estavam sendo feitas reformas em toda parte, mas já se percebia a restauração apurada de uma bela vila romana.

Logo na entrada um guarda informou que o Sr Yochanan não estava presente, e que todos ali estavam responsáveis pela segurança de sua filha. Irises explicou ao guarda o motivo da visita e descobriu a cestinha, mostrando que haviam apenas cachos de uvas.
Ficou contente em perceber que havia muito zelo para com Celestis, na ausência do pai.

Foram conduzidos até as baias, onde encontraram Celestis adornando a crina de um dos animais.

Celinho


Ao ver tantos cavalos nas baias Celinho fica agitado....seu olhinhos brilham....Solta a mao da tiaaa e vai passar a mao na crina do cavalinho que a Celly estava adornando..

Olha para tiaa Irises e diz: Olhaa tiaaaa cavalinhoooooooo ..Pocoto...pocoto...pocoto........Da um abraco na tiaa Celly e volta a dar a maozinha para a tiaaa Irises.....Ansioso por ver tantos cavalinhos
Celestis_pallas


Celestis já estava a sair das baias quando avista, muito feliz e surpresa, Irises na companhia do pequeno Celinho. Quando viu-se em um casaco rústico de lã esverdeada, aprumou a gola e pôs-se a ir virando os punhos antes que se aproximassem. Apesar do frio, parecia um pouco corada de vergonha por não estar devidamente trajada para as visitas inesperadas! Mesmo assim, seu rosto sem maquilagem transmitia o frescor próprio da juventude e suas madeixas negras, ainda um pouco bagunçadas, emolduravam lindamente seu delicado rosto.

- Mas que surpresa agradável! Uvas? Amo-as! Não temos ainda um local propício para as visitas, mas há um coberto que pode servir de sala, se não se importam!

Sendo assim, os amigos seguiram ao coberto, no qual a própria Celestis serviu-lhes um delicioso leite quente com castanhas como aperitivo. Fora um pouco difícil encontrar uma refeição à altura de tão boas companhias àquela hora da manhã, mas a lembrar-se que havia sempre leite fresco e castanhas em fartura, pode dar jeito na situação! Conversaram sobre diversos assuntos, inclusive, Celly deixou a amiga a par dos últimos acontecimentos e contou-lhe como estava sendo morar com o seu pai, ou seja, era até então uma experiência agradável e indescritível!

- Percebo que Celinho gostara muito dos cavalinhos, não é meu bem? A tia ainda não andou na Garbi, mas se a titia Irises for mais prendada, poderá ver se a bichinha é mansa! Que pensas, amiga?

Apesar de suas intenções em agradar ao menino, era perceptível que Celly estava com seus olhinhos pretos a cintilar, mais do que o de costume. Igual a uma criança que ganhara um brinquedo novo, queria muito dar uma voltinha em sua elegante Garbi! Tinha quase certeza de que Celinho também não recusaria o convite!

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Yochanan


O som dos trotes dos cavalos ecoava pela estrada do sul. Um dos cavaleiros que partiram junto ao Prior, abria o grupo, seguido de perto por um coche e fechando o grupo vinha o segundo cavaleiro trazendo pelas rédeas à Itzal, pouco atrás.

O grupo aminorou o passo ao se aproximar dos portões do paço, custodiados pelos arcanjos que davam nome à propriedade. O vigia, reconhecendo os irmãos da Ordem, deu logo o aviso, e os portões se abriram em par para deixar o grupo entrar, fechando-se com um estrondo metálico logo depois.

Eles se detiveram junto aos primeiros barracões que faziam de morada provisória para todos que ali viviam. Abrindo a porta do coche, Yochanan sai ao frio ar daquele dia carregando com dois embrulhos entregues por um mensageiro do sul justo antes de sua partida, a carta que acompanhava aos embrulhos a pode ler durante a viagem de regresso ao Paço, e agora estendendo a mão livre em direção ao interior a oferece para ajudar ao Monsenhor a descer.

- Bem vindo ao Paço dos Arcanjos, meu amigo. - Disse Yochanan à Monsenhor Guido, fazendo um gesto abrangente em direção aos barracões e às ruínas, enquanto isso os cavaleiros levavam os cavalos aos estábulos.
Monsterguid


O monsenhor segurou firme a mão que lhe fora oferecido em sua descida do coche. Não conhecia os homens da comitiva, não conhecia o local a qual estava, só conhecia a figura da pessoa que estava à sua frente. Tinha certeza que não via aquela imagem há tempos e mesmo assim sabia perfeitamente quem era, talvez um pouco mais velho que na última lembrança.

- Dom Yochanan Viana! -Tempestuou o clérigo. - Como é bom vê-lo novamente, meu amigo.

O clérigo abraçou o homem com força. Apesar de velho, o sangue que corria em suas veias não diminuíra nada suas características, talvez só a velocidade e a visão.

- Vejo que o tempo que passastes longe somado ao tempo que não o vejo, lhe trouxe ainda mais sabedoria. Vejo isto em teus olhos, pelo brilho culto deles.- o clérigo aproximou-se ainda mais. - Sem quere desconfiar de teus homens, mas me permita: Alguns dos assuntos que trago para nossa conversa necessitam de sigilo absoluto, e não podem deixar o nosso meio, meu amigo. Posso confiar e falar próximo deles ou teremos um espaço mais reservado para conversar?
Nem tudo aquilo que trago são sombras, porém muito da pretansa luz de hoje está envolta em sombras.


O Conde apresentou-lhe o anel.

- Eu ainda o uso, creio que ainda nos tenha valor superior. Sinto, porém, dizer que o resultado de meus últimos estudos não são muito agradáveis, e não me refiro aos comentários de Aristóteles que tenho escrito, mas daqueles estudos a qual não me refiro aqui fora.

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- Sua Eminência, Dom Guido Henrique de Albuquerque
- Cardeal arcebispo de Braga
- Conde de Vilar Maior
Celinho


Celinho muito feliz corria observando cada detalhe ....nunca tinha visto nada tao bonito....
Ao ouvir tiaa Cely falar em andar de cavalo o miudo quase morre de felicidade.....

Ebaaaaaa vou andar de cavalinho.....Pocoto pocoto pocoto....

Sobe na garupa de tia Cely e agarradinho para nao cair....e dao um passeio breve ao redor da residencia.....

Celinho volta todo feliz e radiante.....e nao ve a hora de poder contar para tiaaa Irises
Amelie.paix



Uma manhã perfeita! pensava Irises, enquanto via os rostos felizes dos pequenos ao apearem.
Celestis e Celinho estavam radiantes, não paravam de falar sobre cavalos e combinar novos passeios.

Mas o sol já estava forte, e precisavam retornar. Tinha pensado em uma visita curta, apenas para entregar as frutinhas e rever Celestis, acabaram por demorar-se mais que o previsto.

Despediram-se carinhosamente, Irises gostou de ter proporcionado uma manhã alegre para Celinho. Ficou também tranquila em ver que Celestis estava feliz, ao lado do pai.

Ao sairem, encontraram movimento num dos barracões. Irises reconheceu o pai de Celestis entre aqueles homens de capas negras, junto de um clérigo e sua comitiva. Aqueles homens de negro assustavam um pouco a moça. Já os tinha visto passar, sempre a galope, na pequena estrada próxima da Casa da hera. Ao contrario de outros grupos, que falavam e gritavam entre si, estes homens eram absolutamente silenciosos, ouvia-se apenas o barulho dos cascos das montarias. Como tudo o que era desconhecido, despertavam em Irises, ao mesmo tempo, curiosidade e receio.

Segurando a mão de Celinho saíram rapidamente, o menino encantado ao ver tantos cavalos.
Yochanan


Yochanan sorriu com as palavras gentis do clérigo, mas seu rosto tomou uma expressão sombria às palavras que lhe seguiram.

- Alguns dos que me acompanham neste refugio são como nós, meu amigo, outros porém apenas começam seus passos no Caminho. Mas entendo vossa preocupação com estes assuntos. - Começou dizendo o Prior. - Fazes bem em usar o teu, assim como ainda uso o meu. - continuou mostrando o próprio anel. - Toda proteção é precisa quando se tratam dos assuntos que tratamos, venha comigo, há um lugar onde poderemos conversar tranquilos, longe dos ouvidos inexperientes que ainda não estão maduros para compreender estes temas. - Concluiu indicando o caminho que levava às ruínas da villa, e ao antigo templo.

Nisso o Prior chama a um dos cavaleiros que o havia acompanhado ao Porto e lhe diz: - Irmão Francisco, peça ao Mestre Dimas que venha ao templo que há assuntos que devemos tratar.

O templo, nas últimas semanas, desde a chegada do Prior, se havia convertido na Sala de Capítulo da Ordem. E para lá se dirigiam agora.

Algumas das colunas, agora cobertas pela neve, se encontravam deitadas no chão, outras estavam quebradas, apontando para o céu nu como um gélido dedo de mármore. O telhado original há muito desaparecido havia sido trocado por um precário entabuado de madeira que protegia aos que ali se reuniam do clima invernal. Ao centro do recinto, um braseiro de metal enegrecido repousava.

Ao fundo do tempo, a imagem do deus romano plutão se imponia em relevo em uma estela de mármore branco sem vetas ou falhas. Abaixo da imagem se podia ler em latim:

"Só você nasceu para julgar os atos obscuros e evidentes.
O mais sagrado e ilustre governante de todos,
Tu te deleitas no respeito e reverência do adorador.
Venha com favor e alegria para os Iniciados. Eu invoco-te."

Aquele trecho do Hino Órfico eternizado em pedra alabava ao antigo deus do submundo. Sobre o texto apenas um simbolo identificava ao deus, o sol sobre a lua crescente voltada para cima e ambos sobre a cruz cuja haste superior se eleva em ponta por atrás de ambos. Era aquele também um dos principais símbolos da Ordem, e representação de sua filosofia mais básica.

- Aqui poderemos conversar tranquilos. - Disse o Prior ao Clérigo indicando-lhe um assento. Enquanto acendia o braseiro. A madeira seca que ali se guardava para esse efeito, acendeu rapidamente, iluminando e aquecendo o templo. Pouco tempo depois chegou o velho Dimas.
Monsterguid


Enquanto caminhava em seus típicos passos lentos, o clérigo cochichava o resumo dos assuntos mais secretos que o trouxera ali. Não poderia dizer em voz alta, era um risco que não gostaria de correr.

- Meu amigo, talvez não tenhas observado, ou talvez eu tenha deixado passar, mas os textos antigos se encaixam perfeitamente em algo a qual eu não posso ler. Estudei por anos os textos a qual lecciono em Coimbra, porém há pouco é que passei a ler os Romanos, e leccionar sobre eles. Há algo de estranho nos escritos. Não são filósofos como os gregos, são meros discípulos.

O clérigo baixou a voz ao adentrar a sala, sentou-se próximo ao braseiro e continuou assim que as chamas começaram a criptar.

- Porém algo dos discípulos superou o enigma dos mestres. Creio que os problemas apenas aumentarão a partir de agora, há algo de místico, apesar de não Aristotélico, nos Romanos. Não nego completamente esta doutrina, porém, não me deixa nada contente, mas preocupado.

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- Sua Eminência, Dom Guido Henrique de Albuquerque
- Cardeal arcebispo de Braga
- Conde de Vilar Maior
--Dimas


- Los Romanos realmente tenian un outro entender sobre algunos aspectos Guido, Portador del Púrpura. - Disse a voz do ancião junto a porta do templo. A contra-luz escurecia suas feições, mas o Prior reconheceu aquela voz.

- É un prazer conocerlo al fin Monseñor de Albuquerque. Permitid que me presente. Soy Dimas Arantes. - Continuou o velho mestre entrando ao templo. - Fui durante muchos años hospede de los Padres Luzianos, y fue apenas despúes de la morte del Padre Bernardo, que retornei a mi tierra natal al sur de Monfragüe al paso que el jóven que ahora tenemos delante de nosotros empezava a dar sus primeros pasos sólo por El Camino. Te cuento esto para que veas que no vive La Mentira en mis palabras.

E como para terminar de validar suas credenciais o ancião mestre, que quase poderia ser pai do pároco, mostrou em sua mão direita, o anel de ametista que levava, o Puro Púrpura.
Celestis_pallas


Foi num misto de saudades e reconforto que Celestis Pallas despediu-se de seus novos amigos! Era bom ter pequenos momentos como aqueles...Mas, quando as visitas iam-se, deixavam sempre suas vozes a ecoar pela mente da anfitriã, bem como, vestígios mais paupáveis, como as cadeiras, ligeiramente afastadas da mesa, e copos com fundinho de bebida.

- Podes deixar...

Um dos cavaleiros de seu pai acabara de chegar e, numa gentileza inesperada, adiantou-se em recolher os copos e umas vasilhas utilizadas pela jovem para receber Irises e Celinho. Meio sem graça, Celly recolhe a mesma mão que estendera para reorganizar a sala improvisada e, agradecida, retira-se, evitando trocar mais palavras. Eram muitos homens a circular naquela casa e, ainda que tratassem Celestis como um anjo intocável, a menina sentia-se acanhada.

Arrastando-se pela casa, com seu longo casaco de lã, levemente esgarçado e quase a tocar o chão de neve, Celly percebe que seu pai já chegara em casa, mas que, provavelmente, estava muito ocupado com algum de seus assuntos, pelo menos é o que ouvira quando passara por uns soldados.

Garbi parecia feliz com sua dona! Passeava e trotava ao redor do estábulo, depois parava, comia um pouco de feno e tornava a correr em volta da construção para os equinos! Celly esquecera o animalzinho solto e não fazia a menor ideia de como reconduzi-lo à sua baia!

- Queridinha, estás tão feliz que tenho pena de prender-te! Prometo a ti que realizaremos mais passeios, tão bons quanto o de hoje! - falava meigamente com Garbi, ajeitando delicadamente as madeixas do cabelo atrás da orelha esquerda.

A perceber que a égua já parecia bem cansada, simplesmente conduziu-a pelos arreios e fechou a portinha. Fez um carinho em sua testa de franjinha e seguiu novamente ao seu quarto com cheiro de ervas! Estranhamente, o quarto parecia cheirar a rosas, ao que parece, algum dos homens de Yochanan acondicionou melhor os medicamentos e deixou algumas essências agradáveis pelo ambiente, tudo para melhorar o conforto da menina!

- Ah, como é bom morar aqui! Gosto de cada peculiaridade desse tal Paço dos Arcanjos! - pensava alto, recostada em sua cama!

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--Pajemcarlos
Pajem Carlos ia pela primeira vez, aquela casa distante da cidade... Estava muito frio e mesmo com as roupas de frio, sentia sua alma gelada.

Bate a porta e espera que alguem a abra..
O Vigia, roleplayed by Yochanan


Os portões de ferro do Paço já estavam fechados à aquelas horas, e a chegada de ninguém era esperada após o regresso do Prior. O vigia desde o alto da atalaia observou como aquele desconhecido se aproximava do Paço a passo constante.

Desde o alto da atalaia questiona o vigia.

-- Quem sois, viajante, e que negócios o trazem aqui?
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