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Info:
Baile do Equinócio, celebrando o fim do inverno na Praça Pública de Portugal.

[RP] O Baile de Equinócio

Johnrafael


Naquele Salão, as fogueiras crepitavam. Mas o estalar da madeira nem de longe se comparava ao barulho dos alaúdes, flautas, tambores, cravos e rabecas... Aquela sim, seria uma bruta festa, para comemorar o início da primavera.

Havia música, bebida, mesa farta, tudo para comemorar o fim daquele inverno que fora um dos mais frios dos últimos anos. Javali, carneiro, tortas, caldos, molhos, pão, vinho, cerveja, queijo, doces e tudo o mais. Diversão a perder de vista!

O Intendente de John Rafael, Sorento, cuidava de manter tudo em ordem, enquanto seu senhor aguardava suas co-anfitriãs, a senhorita Nicole Andrade e a senhorita Beatrix Algrave.


Sejam todos bem vindos a comemorar o fim do Inverno conosco! Entrem, comam, bebam, cantem, dancem, divirtam-se!

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E se o chão desabar, que nos leve aos dois. Vou agarrado a ti.
Beatrix_algrave


Beatrix chegou cedo para a festa, uma vez que havia se incumbido de auxiliar o senhor John Rafael na organização da mesma. Levara consigo suas três auxiliares, Clotilde, Atília e Laurinda que andavam a pôr ordem na guarnição dos quitutes e iguarias servidas e também na decoração. Cordões de flores estavam dispostos sobre o salão, onde haveria dança. O perfume era agradável e evocava a chegada da primavera.

- Boa noite, Senhor John Rafael. Espero ter chegado cedo o suficiente. Trouxe também minhas assistentes para ajudarem no que for preciso. Elas adoram uma festa, e eu também.

Ela estava trajando um vestido vermelho com detalhes em renda e carregava um alaúde, pois em algum momento ia querer tocar, afinal também estava ali para se divertir um pouco e estrear o encordoamento de tripa de carneiro, da melhor qualidade, que a muito custo conseguira finalmente comprar para seu instrumento.


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Lady_moon


Nicole trajava um vestido azul com as jóias herdadas pela sua mãe, sorriu para John e Bea.

-Boa noite, está tudo preparado?

Nicole tentava não demonstrar a sua ansiedade para os seus co-anfitriãos.

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Beatrix_algrave


Ao ver Nicole chegar, sorri satisfeita.

- Boa noite, Nicole. Adorei o vestido. Creio que temos tudo preparado para uma boa festa. Só falta chegarem os convidados. Espero que a música e o cheiro bom da comida sejam suficientes para avisá-los que a festa começou. Aliás, a pretendente do senhor José Cruzes, virá? Esse é também um baile casamenteiro.

Ela sorri para Nicoele e pede licença para ir ver com os músicos um bom repertório para animar o baile.

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Johnrafael


Vestido de um casaco verde que variava entre o invernal e o primaveril, John Rafael tratava de receber os convidados, já com uma taça de vinho na mão, enquanto a música começava lá dentro.

-Oh, entrem, sejam bem vindos. Há comida, bebida e música! Apreciem esta noite!

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E se o chão desabar, que nos leve aos dois. Vou agarrado a ti.
Zemanuel


José Manuel Cruzes recebera há dias por parte de uma mulher encapuçada, que deu como nome Laurinda, uma encomenda acompanhada de uma carta. Era uma vestimenta para o baile do equinócio , linda por sinal. Na carta estava escrito:
Carta a écrit:
Meu querido Zé,

Pedi a dama Beatrix para que criasse o mais belo fato para vós, espero que o vistas no baile de Equinócio para conquistar os corações das damas.

Da tua amiga,
Nicole.


Uma carta simples, mas eficaz, mesmo ao estilo da Nicole, fora o que José pensara, e ficara bem agradecido pelo vestido.

No dia do baile, José Manuel chega ao salão com a sua vestimenta azul e branca, sendo muito bem recebido por John Rafael:

-Está um ambiente muito alegre e festivo aqui, parabéns aos organizadores! Poderia dizer-me onde está o vinho?

José está ainda muito absorto do ambiente, e só reparou no panorama geral, não tendo tomado grande atenção aos pormenores.








Maria_madalena


Maria Madalena ouvira o rumor de que haveria uma festa para celebrar o fim do Inverno. Não se delongara com aprontamentos, prendera os cabelos num coque pomposo e pintara os lábios de vermelho, em constraste com o seu vestido preto decotado e algo desbotado.

Calor, comida, bebida e música pareciam-lhe ser os ingredientes para uma noite bem passada. Não faltariam jovens cavalheiros, casados e solteiros, enchardos em sumo de uva, dispostos a deixar as belas esposas por um momento bem passado consigo.

Madalena entrou triunfante, sorrindo aos homens e ignorando as mulheres. Ocupou um lugar recatado de onde poderia observar a possível clientela e esperou...
Maxavis


Max aproxima-se da grande mansão atraido pelo barulho.
Perguntando às pessoas que passavam na rua descobre que se trata de um baile a celebrar o equinócio da primavera.

Hum... Pois é. Nem me lembrava que o equinócio era por esta altura.

Curiosa e timidamente aproxima-se da porta para entrar tentando não dar muito nas vistas.
Porém, com o seu traje e capa de caminhante usado e gasto de inumeras campanhas pelas estradas da europa isso será talvez impossivel no meio de tanta gente bem vestida.

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Monsterguid


O vento soprou forte durante todo o inverno. A reclusão do Vigário Diocesano precisou ser interrompida: sua teimosia em aceitar deixar a cela para um local mais quente quase levou-o à morte, e morte premeditada não é morte digna.
Por muitas noites deixara sua solitária, quieta e fria cela em busca da quente lareira da casa paroquial de Aveiro. Nas terras de sua antiga paróquia, assim como no resto do Condado, fazia intenso frio.
O Conde-vigário havia prometido comer apenas pão e beber cerveja aguada, porém precisou beber vinho e comer carne em todas as refeições. Sopa de milho já lhe era habitual, por isto a evitara nas refeições principais, mas a comia para acumular energia.
Prometera também rezar e estudar mais – porém não atingiu seu objectivo. A doença que o atingira fizera com que repousasse bastante, e no terceiro dia enquanto doente acabou por desmaiar e só acordou no dia seguinte.

A primavera era sinal de novas forças e alegria para o velho Vigário que havia se recuperado a pouco de sua triste doença.


- Monsenhor! - chamou acólito pelo clérigo que estava em seu escritório. - Entregaram um convite hoje cedo endereçado à Sua Graça.

- Por favor, entre! - O acólito entrou, entregou a carta ao clérigo que novamente estava perdido entre papéis e livros velhos e afastou-se, mas não deixou a sala. O clérigo leu a correspondência com atenção, levantou-se e imperou: - Rapaz, vá e me mande trazer o coche. Tenho um baile para participar.

O acólito obedeceu. Saiu, não sem antes fazer a devida vénia e sumiu. O clérigo sorriu por vários minutos, perdido em pensamentos. Depois, levantou-se, respirou fundo e deixou seu escritório, atravessou o deambulatório da Paróquia, as capelas radiantes, o transepto, a Nave e atingiu a porta que levava até seu quarto – não sua cela, mas sua residência fixa dentro da Paróquia. Ali abriu um guarda-roupa de bela madeira, retirou a batina suja pelo pó acumulado nos livros e vestiu sua bela batina, não a preta convencional, mas a violácea, destinada às datas importantes e obrigatória durante sua estadia em Roma, onde está seu escritório diplomático. Não usou o barrete, mas trouxe consigo o anel.

O coche não tardou, e logo o clérigo aproximava-se do local onde seria realizado o baile. Não percebeu a viagem, seu pensamento estava focado na alegria que teria.

Desceu do coche auxiliado pelo acólito, mas assim que estava fora dispensou-o para divertir-se também, tendo-o recomendado prudência. Pensou em dirigir-se à mesa do banquete, mas antes cumprimentou os presentes e dirigiu-se até o amigo Dom John Rafael.


- Meu nobre rapaz, Jah o abençoe! Fez o cumprimento habitual dos clérigos. - Assim que soube deste baile decidi por vir, espero não ter chego cedo demais, mas digo desde já que vim disposto à ficar. Jah quase levou-me para junto Dele neste inverno, tenho de aproveitar o que me resta de vida, e comer e beber enquanto posso.

O Vigário abriu um largo sorriso, e riu alto. Assim que percebeu, fixou seu olhar para uma taça de vinho sobre a mesa.

- Acho que quero uma boa taça de vinho para começar. Com sua licença, meu caro.

_________________
Fiandeiras


Laurinda passa com uma bandeja na mão. Na bandeja há vários cálices de vinho, que ela encheu de um barril, dentre tantos que estão ali a vista de todos.
Também há barris de cerveja, para quem o preferir.

Percebendo alguns convidados que chegam, ela se aproxima e oferece o vinho.

A festa é para todos que ali chegam, e todos podem comer e beber a vontade.

Não importa o traje nem a procedência. É uma festa popular para diversão e alegria de todos. Laurinda passa por Maria Madalena e lhe oferece um dos cálices dispostos na bandeja.

Laurinda: - Boa noite, senhora. Aceita um cálice de vinho?

Depois que serve a mulher, Laurinda vai até o vigário, servir-lo também.

Laurinda: - Monsenhor, aceita um cálice de vinho?

Após servir o Monsenhor, Laurinda continua servindo os convidados, indo até José Manuel Cruzes , a quem ela reconhece da entrega do pacote. Reconhece igualmente o traje, feito no ateliê em que trabalha. O homem é claro, não há de reconhecê-la.

Laurinda: - Aceita um um cálice de vinho, senhor?

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Beatrix_algrave


Mas o que seria de um baile tão animado, sem música. Beatrix vai pensando, enquanto se aproxima dos músicos que estão ali para animar essa bela festa.

Uma vez inteirada do repertório, pede que toquem algumas danças mais alegres para chamar os convivas para dançar e espantar de vez o frio do inverno que se foi. Os músicos começam a tocar uma suíte de danças começando com um Tourdion bastante conhecido, em que Beatrix faz a introdução tocando alaúde.

A letra francesa fala basicamente sobre comida e bebida.

"Quand je bois du vin clairet, 

Amis, tout tourne,
Aussi désormais
je bois Anjou ou Arbois. 

Chantons et buvons,
à ce flacon faisons la guerre, 

chantons et buvons,
mes amis, buvons donc.

Le bon vin nous a rendus gais, chantons, 

oublions nos peines, chantons.
En mangeant d'un gras jambon,
à ce flacon faisons la guerre.

Buvons bien, là buvons donc 

à ce flacon faisons la guerre.
En mangeant d'un gras jambon 

à ce flacon faisons la guerre.

Buvons bien, mes amis, trinquons, 

buvons, vidons nos verres.
En mangeant d'un gras jambon

à ce flacon faisons la guerre"

Outras canções e danças se seguem a essa.




Tradução:

Quando eu bebo vinho tinto,
Amigos, tudo gira,
agora também
Eu bebo "Anjou ou Arbois".
Cantar e beber,
garrafa para fazer a guerra,
cantar e beber,
meus amigos, vamos beber.

Bom vinho tornou-nos alegres, cantamos,
esquecemos as nossas tristezas, ao cantar.
Ao comer um presunto gordo,
garrafa para fazer a guerra.

Beber muito, beber assim lá
garrafa para fazer a guerra.
Ao comer um presunto gordo
garrafa para fazer a guerra.

Bebida, meus amigos, um brinde
bebida, esvaziada nossos copos.
Ao comer um presunto gordo
garrafa para fazer a guerra

_________________
Maria_madalena


Maria Madalena aceita prontamente o cálice de vinho que Laurinda lhe oferece agradecendo com um sorriso e um ligeiro aceno de cabeça.

Assim que as primeiras notas musicais são ouvidas, Madalena abandona o seu cantinho recatado e junta-se à multidão:

Oh... que voz tão melodiosa! - pensou para si enquanto bebericava o vinho.

Madalena não compreendia a letra da música, não fora instruída em línguas. Contudo, o tom alegre e jocoso diziam-lhe que era a melodia perfeita para a ocasião.
Maxavis


Max encosta-se a um canto observando o movimento. Vê uma rapariga passar com copos de vinho e discretamente apodera-se de um.
Passado algum tempo outra rapariga começa a cantar tocando alaude. Olha pensativamente enquanto a musica reaviva recordações de outros tempos passados em terras distantes.

"L'eau ne fait rien que pourrir le poumon
Boute, boute, boute, boute compagnon
Vide-nous ce verre et nous le remplirons"


Subitamente sobressalta-se sentindo o roçar de alguem passando ao seu lado. Olha para o lado mas não vê ninguem.

Hum... Que foi isto?

De novo sente movimento do seu lado direito, parece vindo do bolso da capa.
Mete a mão cautelosamente para investigar o que se passa.

Hum...

Sente algo peludo... Um corpo estranho que não deveria estar ali.
Ao tentar agarra-lo sente esse corpo começar a mover-se fugindo da sua mão e subindo para o seu braço.
Estupefacto, repara que se trata de um esquilo que desata a correr rapidamente tentando escapar. Deve ter entrado para sua capa quando a pousou na floresta no caminho para cá. Max desajeitadamente tenta agarrar o roedor fugitivo deixando cair o seu copo no processo. Mas ele é demasiado rapido e escapa-se por entre suas mãos desaparecendo no meio das pernas da multidão.

Arg... Onde foi ele?


São livres de encontrar ou não o esquilo no meio do baile e podem interagir com ele se quiserem. Peço apenas que não o matem por favor.

_________________
Zemanuel


José fora abordado for uma senhora que lhe oferecera um cálice de vinho. Parecia que tinha ouvido o que ele tivera perguntado a John Rafael. Um cálice de vinho para abrir a noite nunca calhava mal, era algo que lhe dava alguma positividade.
Assim sendo, aceitou o vinho de bom grado e com um sorriso:

-Claro que aceito um cálice de vinho, minha senhora, até parece que leu o meu pensamento...

Bebendo o vinho do seu cálice devagar, José Cruzes aprecia a música, especialmente a introdução feita pela dama Beatrix, que foi quem lhe fizera a sua vestimenta, e de quem já ouvira falar, muito bem por sinal, na sua troca de correspondência com a dama Nicole, de quem sentira saudades.
José Manuel ainda estava meio distraído, a fantasiar qualquer coisa que nem pela sua cara se notaria o que era.
Zemanuel


José fora abordado for uma senhora que lhe oferecera um cálice de vinho. Parecia que tinha ouvido o que ele tivera perguntado a John Rafael. Um cálice de vinho para abrir a noite nunca calhava mal, era algo que lhe dava alguma positividade.
Assim sendo, aceitou o vinho de bom grado e com um sorriso:

-Claro que aceito um cálice de vinho, minha senhora, até parece que leu o meu pensamento...

Bebendo o vinho do seu cálice devagar, José Cruzes aprecia a música, especialmente a introdução feita pela dama Beatrix, que foi quem lhe fizera a sua vestimenta, e de quem já ouvira falar, muito bem por sinal, na sua troca de correspondência com a dama Nicole, de quem sentira saudades.
José Manuel ainda estava meio distraído, a fantasiar qualquer coisa que nem pela cara se notaria o que era.
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