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[RP] O Encontro

_narrador_


Depois de alguma insistência de Nicole e de vários machucados dolorosos, o mercador ainda resistia. Mesmo a adaga cravada em sua pele não fora suficiente para fazê-lo falar. Contudo, com a ameaça de ser levado dali, ele entrou em desespero.

Ali ele ainda tinha alguma esperança de sair vivo, mas ser levado ao palacete acenava com outras possibilidades piores.

Então, o olhar e os gestos dele, apesar da mordaça, indicaram claramente que ele queria falar.

Beatrix_algrave


Beatrix notou os gestos do homem e alertou Nicole.

Beatrix: - Nicole, olhe só, creio que agora o nosso amigo resolveu cooperar. Sábia decisão de fato.

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Lady_moon
Nicole olha para aquele homem e sente pena por não poder continuar a tortura, retira lhe a mordaça.

-Decidiu finalmente cooperar?- Nicole deixa a sua adaga cravada na perna do Ernesto.

Saiu de perto do homem, encostou se na porta para impedir qualquer incômodo, nos seus pensamentos esperava feverosamente que o homem mistério aparecesse naquele quarto.

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Nicole NÓBREGA DE ANDRADE
Beatrix_algrave


Beatrix olha para o sujeito com a mesma frieza de antes.

Beatrix: - Cooperar é a sua única chance de sair vivo daqui.

Após dizer isso, ela virou a cadeira, e tirou de súbito a adaga da perna dele, causando-lhe uma dor aguda. Beatrix fez sinal para que Adrian tirasse a mordaça do homem.

Beatrix: - Conheço locais mais interessante para cravá-la de novo. É bom que a informação valha a pena, ou você vai descobrir que locais são esses da pior forma possível.

Beatrix: - Agora fale. Onde está o mercenário que entrou no palacete de Cecília Andrade? Quem o enviou e por que? Conte tudo.

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_narrador_


Ernesto ainda com cara de dor pela adaga cravada e depois puxada de sua perna, vai falando aos poucos, respondendo temeroso às perguntas que lhe são feitas.

Ernesto: - Certo, certo, eu falo...nome dele é Norman. Ele queria só dar um susto, nada mais. Ele está aqui também. Veio comigo para beber e se divertir um pouco.
Adrian.c
Adrian percebeu se que Nicole estava confusa, era uma nova adesão que lhes custaram uma bela quantia aos Casterwill.

-Enviaram o Norman só para assustar?? Diz a verdade, ou ficarás com mais uns ossos partidos.

Adrian ameaça e aperta o ombro de Ernesto com força suficiente para o deslocar.
_narrador_


Ernesto geme de dor, e ao ver que se insistir em mentir ele só vai ter mais sofrimento e ossos partidos, ele se entrega.

Ernesto: - O nome é esse mesmo, eu juro. Ele veio aqui para matar as duas, para dar uma lição na velha, e para fazer justiça, ao estilo da patroa.

Ao dizer a última parte ele encara Nicole.

Ernesto: - Mas antes ele quis sim, assustar um pouco. Ele me contou como te seguiu. Teria sido tão fácil, sozinhas na estrada, mas ele não gosta de facilidade, gosta de diversão. E enquanto vocês se divertem me causando dor, ele já deve ter fugido.

Lady_moon
Nicole reage às palavras de Ernesto com um sorriso e aproxima se deste.

-Avisa o que não gosto de brincar as escondidas, mas também não gosto de coisas fáceis como ele, algo em comum. Não se preocupe tanto com ele, a vez dele chegará.[ -Nicole aperta o pescoço de Ernesto, sufocando o por uns segundos.- Quem é essa patroa?
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Nicole NÓBREGA DE ANDRADE
_narrador_


Ernesto tossiu um pouco, e demorou uns instantes a recuperar o fôlego, só então falou.

Ernesto: - A Dama Elizabeth, afinal, quem mais seria? Agora por favor, me deixem em paz. Já estou todo estropiado, demorarei semanas para me recuperar.
Lady_moon
Nicole ri e segura de novo na sua adaga.

-Não te vou deixar em paz tão facilmente.- Sorriu carinhosamente.- Ainda temos assuntos a tratar....

-Que asun...tos?


Nicole ignora a sua pergunta e crava a adaga na barriga dele.

-Vamos dar uma volta, nada de dar um pio entendido? Ainda bem que percebeste.

Nicole pede a Adrian que leve o Ernesto para o palacete, após a saída destes dois, dirige se a Beatrix.


-Algo me diz que ainda vamos encontrar o tal de Norman, nunca pensei que contratassem novos mercenários. O que vamos fazer com as meretrizes?

Nicole questiona a sua prima enquanto limpa as suas mãos à manta que fora usada como mordaça.

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Nicole NÓBREGA DE ANDRADE
Beatrix_algrave


Beatrix assistiu a cena. Fica surpresa com o golpe que a prima desfere.

Beatrix: - Nicole, desse jeito ele morre antes do tempo.

Ela disse e enquanto ouvia o que a prima dizia examinava ao homem para ver se o golpe fora fatal.

Beatrix: - Ele ainda está vivo mas não vai durar por muito tempo sem cuidados. Isso não era para ser um assassinato. Levem o homem que eu trato com as mulheres.

Beatrix propõe.

Beatrix: - Saiam logo e para todos os efeitos ele está apenas bêbado.

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Lady_moon
-Bea se eu não o assassinar, será pior acredita. Nenhum Casterwill pode saber que ele encontrou nos...

Nicole olha para ela séria e segue com o Adrian para o palacete, como habitualmente alguns transeuntes olhavam para eles.

-Temos de cuidar dele, alguma ideia de como livrar nos dele?

Nicole questionou Adrian, enquanto os guardas os deixavam passar para a cave, onde se localizava a sala de tortura, prenderam o Ernesto a umas correntes que estavam presas no chão.

-Nic ele está quase morto, só teremos de esperar...
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Nicole NÓBREGA DE ANDRADE
Beatrix_algrave


Com um pouco de conversa e um pouco de ouro, Beatrix conseguiu evitar problemas e comentários. Também conseguiu com as mulheres do bordel uma descrição física do sujeito que entrou acompanhando o comerciante, o tal Norman.

De fato ele correspondia ao que Beatrix imaginava. Era alto, forte e parecia ser ágil o suficiente para ter escalado o muro do palacete com rapidez. Era um homem jovem de uns vinte e poucos anos de cabelos e olhos escuros. Pelo sotaque elas o identificaram facilmente como um viajante estrangeiro do norte.

Enquanto caminhava para fora do estabelecimento, Beatrix ainda recebeu alguns gracejos e ofertas dos clientes que confundiram sua presença ali com a de uma "nova mercadoria". Um mais abusado que tentou segurá-la a força pela cintura levou uma caneca de cerveja na cara. Houve risos, apupos, mas não surgiu a briga esperada. O homem que já estava caindo de bêbado limitou-se a dizer com sua voz embargada pela embriaguez.

Homem bêbado: - Venha cá, miúda que é das brabas que eu gosto.

Ela continuou andando sem dar trela ao bebum desagradável. Quando já caminhava fora do bordel, ouviu algo zunindo e passando perto de seu ombro. Um virote de besta cravara a manga de seu vestido ao estuque de madeira da parede do estabelecimento. Temendo que aquilo fosse só uma forma de imobilizá-la para o golpe final, ela puxou rápido uma adaga e rasgou a manga para se soltar. Outro virote disparou, mas atingiu apenas a parede. Então, ela viu a sombra de um homem no telhado em frente , que pulou e correu em disparada. Aquela brincadeira covarde já a estava irritando.

Ela tentou correr e alcança-lo, mas quando chegou ao outro lado não viu ninguém, por mais que procurasse. Então, ela retornou e foi ver os virotes usados. Reparou que em um deles havia um pedaço de tecido amarrado. Outro recado de morte? Ela leu e não entendeu o que o homem queria afinal.

"The disgrace always wants company"
(A desgraça sempre quer companhia)

Beatrix: - Que sujeito mais doente.

Ela murmurou e se dirigiu ao palacete onde perguntou por Nicole e Adrian. O guarda ainda a olhava desconfiado, então conduziu-a até onde estavam os dois.

Nicole e Adrian notaram a chegada de Beatrix e o detalhe da manga do vestido rasgado, e que ela segurava algo nas mãos.

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Adrian.c
Adrian observava o Ernesto a morrer, o desejo de apanhar o Norman era cada vez mais intenso, seria complicado livrarem se dos mercenários, ainda sem saberem quantos são ou quem são.

-William não está a conseguir controlar a sua esposa, sua autoridade está a ser questionada por alguns.- Adrian relatava alguns acontecimentos do núcleo da família Casterwill.

Adrian nota a chegada de Beatrix e repara na manga rasgada.

-Norman...-Adrian supôs-o que lhe aconteceu?

Pede lhe o pano que antes pertencia a manda do vestido, enquanto Nicole analisa o braço de Beatrix à procura de algum ferimento.
Beatrix_algrave


Beatrix respondeu a Adrian enquanto lhe entregava o "recado" de Norman.

Beatrix: - O que me aconteceu, é que levei um tiro de virote quando saia do bordel. O virote prendeu a manga do meu vestido. Eu mesma rasguei a manga para me soltar, e fiz bem, pois em seguida ele disparou outro tiro de besta. E nesse ele não queria brincar comigo. No primeiro havia isso.

Ela disse e entregou o recado a ele, onde estava escrito.

"The disgrace always wants company"
(A desgraça sempre quer companhia)

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