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[RP] Casa da Babilónia

--Darcilia


Darcilia arregala os olhos e atrapalha se a falar.

-O que...? Eu n...ão s...ei do que falas!Meu marido é um bom homem não entra neste tipo de antros!Rapaz malcriado!!!

Darcilia aproveita a deixa para tentar ir embora antes que alguém a veja por ali.
--Sentinela


Demétrio: - Pois bem que vi um sujeito muito parecido com ele e vim aqui averiguar se era o mesmo. Estava custando a acreditar nisso e queria ter certeza.

Demétrio completa para ver se Darcília sai logo dali de uma vez, notando que isso a afetou.
--Darcilia


-Absurdos! Mas obrigada pela preocupação, rapazinho mentiroso.

Darcilia diz arrogantemente e dá lhe uma bolsada.

-É para aprenderes não voltares cá e nem inventares coisas sobre o meu marido! Vou embora, estou a perder tempo aqui.
--Sentinela


Demétrio espera a mulher ir embora. Se ela for fofocar, terá que explicar o que também fazia ali.

"- Bem sei quem o marido dela é. Aquele ali não vale nada".

Demétrio pensa, enquanto tenta se acalmar. Ainda nervoso com o ocorrido, e sentindo-se dolorido pelas bolsadas e pelo puxão de orelha que levou da megera.
--Darcilia


Darcilia sai daquela rua a passos largos e tenta manter se escondida das fofocas das suas comadres. Para a próxima terei de ter mais cuidado.
Maria_madalena


Madalena também ouvira o baque surdo na porta e atentatara nas acções da inexperiente Marilu. Talvez por estar nervosa, talvez por ser a primeira vez, a jovem nem se apercebera da presença de um homem alto e bem parecido posicionado atrás do gordo felpudo. Num ápice, a porta voltara a fechar-se e o jovem permanecera no exterior. A meretriz soltou uma pequena gargalhada, espantada com a timidez do rapaz.

Homem feito e com medo de mulheres. - balbuciou abanando a cabeça.

A sala estava completamente vazia, agora a vida pulsava nos quartos. Quiçá isso deixasse o rapaz mais à vontade, quando finalmente tivesse coragem para entrar.

Ai! Ai! - o silêncio fora quebrado.

Curiosa, Madalena corre para a janela, espreitando por uma frecha entre a cortina e o vidro. Lá fora, o jovem bem parecido levava bolsadas de uma velha magra e rabugenta. A meretriz não conteve o riso, chegando mesmo a derramar algumas lágrimas de diversão. Quando finalmente a velhota desapareceu, Madalena já quase perdera o fôlego.

Demétrio continuava no exterior parado e olhando a porta, divertida a meretriz meneou-se até à porta e abriu-a presenteando o acanhado moço com um sorriso genuíno. Sorria por divertimento, sorria pelo seu olhar vago, sorria pelo espanto no seu rosto.

Como é alto... - pensou ao mesmo tempo que mordia o lábio.

Não queremos que tenhas a fama sem o proveito. - encostada à porta, Madalena mostrava a perna por entre a racha da saia, convidando a entrar.

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--Sentinela


Do pálido provocado pelo susto de ver Dona Darcília, agora o rosto de Demétrio passava para um tom rubro de vergonha. Ele ficou imaginando se a mulher havia visto a cena e ouvido a "conversa" dele com Darcília. Seria realmente muito constrangedor.

Ele notou acanhado, o gesto dela em desnudar a perna. Olhou um instante e logo abaixou a vista envergonhado. Em seguida murmurou um "boa noite" em um tom de voz que não consegue disfarçar o constrangimento e o acanhamento que sentia.

Demétrio: - Boa noite, senhora.
Maria_madalena


Madalena manteve o rosto sério apesar da vontade enorme que tinha de rir. Como seria possível um homem feito e de barba estar tão envergonhado?

Boa noite, mas não sou senhora alguma Demétrio. - disse-lhe enquanto o olhava de cima a baixo, observando o seu porte físico. Além de alto era bem constituído e Madalena sentia-se tentada a provocá-lo mais.

Desencostando-se da porta, caminha sensualmente até Demétrio, segurando a saia com as mãos de modo a deixar a perna um pouco descoberta. Colocando-se em bicos de pés, passa-lhe o dedo levemente pelo queixo sentido a sua pelugem fina.

Está perdido? - pergunta-lhe ao mesmo tempo que deixa que a mão repouse no seu peito musculoso.

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--Sentinela


Demétrio agora não tinha mais saída, estava ali diante da mulher, e ela parecia se divertir em provocá-lo ao notar a timidez e a vergonha que ele sentia.

A presença de espírito que ele usou para se livrar de Darcília, parecia te-lo abandonado novamente. Por mais que tentasse evitar, estava mesmo fazendo papel de bobo ali na porta do bordel.

Ao sentir o dedo da mulher passando pelo seu queixo, ele sentiu um arrepio de prazer. Quase não conseguiu ouvir a pergunta, desatento diante do gesto e da proximidade da mulher que agora lhe pousava a mão sobre o peito forte.

Ela fez uma pergunta...O que foi mesmo? Ah! Sim...Ele pensava confuso, e então articulou com dificuldade.

Demétrio:- S-s-sim, quero dizer... N-n-não, não estou perdido. Aqui é a Casa da Babilônia, não é? Podemos entrar?

Ele perguntou, olhando para os lados, como se temesse que alguma outra Dona Darcília estivesse espionando-o atrás das árvores da rua e fosse sair a qualquer momento.

Mas será que nem na sua folga tinha um pouco de paz?
Maria_madalena


Com a mão pousada no peito robusto, Madalena sentia a sua pulsação acelerada e a respiração frenética. A situação era no mínimo caricata e o rosto da meretriz brilhava com deleite. A proximidade física permitiu-lhe sentir o cheiro adocicado e másculo de Demétrio, inalando profundamente deixou que as pálpebras lhe cobrissem os olhos e pensou:

O trabalho de hoje não vai ser um fardo.

Voltou abri-los para a voz grossa do moço e sorriu ao ouvi-lo gaguejar. Sem voltar a falar, deixou que a mão lhe descesse pelo braço até à mão que agarrou, arrastando-o para o interior da Casa da Babilónia e fechando a porta atrás de si com um pé.

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--Sentinela


O rapaz se deixou conduzir sem objeção para o interior da casa, e viu com um certo alívio que a sala estava quase vazia. Só faltava dar de cara com o marido da megera ali dentro.

Demétrio: -Ah! Demétrio, esquece aquela bruxa da Darcília, ou não vai conseguir nada nessa noite com aquela visão do inferno em sua mente.

Ele pensou e quando entrou na casa tentou se acalmar, e observar a mulher que o conduziu pela mão. Ele mal conseguiu reparar no ambiente, e na sala, além do fato de estar praticamente vazia. Reparou apenas na mulher, nos cabelos castanhos e no rosto delicado. Então, ele suspirou. Preferia que ela fosse ruiva, mas gostou do corpo bem-feito da mulher, e achou que esse detalhe dos cabelos não tinha importância agora e que ela era bonita de qualquer jeito. Demétrio apenas pensava nessas coisas para se distrair do seu nervosismo. Ele imaginava se ela notaria sua falta de experiência, e temia que ela risse ou zombasse dele.

Demétrio: - Será que podemos beber algo antes? Você se importa?

Ele perguntou tentando parecer mais calmo e seguro. Querendo agradar a mulher de alguma forma, estendeu a mão e lhe fez um carinho tímido no rosto. O gesto saiu um tanto desajeitado em relação ao que ele esperava, mas não foi rude.
Maria_madalena


Madalena estava habituada a que os olhares caissem sobre si: olhares de desejo, olhares de deleite, olhares de escárnio, olhares de inveja. O olhar de Demétrio deixava intrigada, era um misto de confusão, nervosismo, apreço e até algum encanto. A meretriz aproveitava o momento de introspecção para observar o rapaz um pouco mais. Não se cansava de ver aquele rosto de maxilares salientes e tão masculinos...

A sua voz voltou a chamar-lhe a atenção e a meretriz sorriu, ouvindo cuidadosamente o pedido do rapaz. No momento em que se virava para ir buscar um pouco de cerveja, Demétrio toca-lhe no rosto. Um carinho desajeitado, um carinho tacanho, contudo meigo. O coração de Madalena falha um batimento. Não estava acostumada a actos ternos. A bondade na face de Demétrio deixa-a ainda mais descomposta e perdida momentaneamente, de olhos arregalados e lábios entreabertos.

Passa a mão pelos cabelos alisando-os e num gesto espanta a descompostura. Com a ponta dos dedos empurra o grande Demétrio para uma velha poltrona vermelha e puída, forçando-o a sentar-se. Num movimento rápido vira-lhe as costas e saracoteia-se até um pequeno armário de mogno escuro, encostado a uma das paredes. Do armário retira duas canecas que enche de cerveja.

Já ao pé do grande homem, Madalena entrega-lhe uma das caneca e senta-se próxima dele, não deixando espaço algum entre os dois corpos. Coloca a mão sobre um dos joelhos de Demétrio e pergunta-lhe:

Gosta de cerveja?

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--Sentinela


Diante do gestou da mulher, Demétrio atendeu-a e sentou-se na poltrona. O assento revestido de couro puído era mais duro e desconfortável que um tronco de madeira caído à beira de uma estrada, mas ele já dormira em acampamentos ao relento, em cima de pedras e não reclamou nem disse nada à respeito. Nem mesmo reclamou do cheiro de mofo que vinha do estofamento velho e carcomido. No momento ele só tinha atenções para a dama que o servia. Diante da pergunta, ele respondeu com um sorriso franco.

Demétrio: - Sim, claro que gosto.

Ele aguardou a caneca e ao recebe-la estendeu-a para um brinde, que depois de feito, pareceu quebrar-lhe mais a timidez. Com um gesto mais natural , ele entornou a caneca até secá-la, e depois disso, sentindo-se mais seguro, tomou a rapariga com um braço em volta da cintura e ousadamente puxou-a para mais perto. Ele agora podia sentir o perfume dos cabelos de Madalena.

Não é que a bebida lhe conferisse coragem, afinal ele só havia tomado uma caneca, mas aquilo parecia quebrar o clima tenso, e o deixava mais a vontade com a situação que para ele era inédita.

Então, ele encostou os lábios perto da orelha de Madalena e sussurrou ao ouvido da mulher. Era possível sentir a respiração ofegante de Demétrio e ouvir o coração dele batendo acelerado.

Demétrio: - Podemos ficar sozinhos agora?
Maria_madalena


Madalena deu um beijo rápido no canto do lábios de Demétrio e sorriu abertamente para o homem, confirmando-lhe a sua intenção de ficar a sós com ele. Quebra apenas o contacto para recolher as canecas e pousá-las sob uma mesinha escura, velha e manchada sabe-se lá por quais líquidos.

Arrumadas as canecas, volta a ele, que continua sentado a olhá-la. A sua expressão era agora mais aberta, as linhas do rosto menos marcadas e o sorriso amistoso. Toma-lhe uma mão entre as suas e condú-lo até um dos quartos livres. Os passos de Madalena são calmos e bem marcados, os cabelos compridos balançam de um lado para o outro emoldurando-lhe a cintura fina e delicada. Os seus dedos deslizam suavemente nas mãos de Demétrio, uma espécie de carinho.

A porta range quando Madalena a abre, quebrando a sedução do silêncio. Não tarda para que Demétrio entre no quarto e a meretriz desapareça atrás dele fechando a divisão.

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--Sentinela


Apesar de ser exatamente isso que ele desejava, a forma como Madalena atendeu seu pedido o deixou nervoso novamente. Ainda mais quando ele sentiu o beijo no canto de seus lábios. Sua vontade era dar um beijo mais profundo e demorado ali mesmo, mas o faria assim que estivessem sozinhos e houvesse a tão desejada privacidade.

Assim que ela seguiu em direção ao quarto, Demétrio acompanhou a mulher. Ao sentir o carinho em seu dedos, ele segurou-a delicadamente pela cintura beijando-lhe os cabelos, e foi com ela para o quarto.

Várias coisas passavam pela mente do rapaz, havia ansiedade, medo, desejo... A breve caminhada até a porta do quarto pareceu durar uma eternidade, até que finalmente a porta se fechou atrás dele e da mulher.
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