[RP] Casamento de Dinis de Camões e Lorena d'Avila

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Capeside ainda estava na sacristia a terminar os preparativos para o casamento e a fazer tempo para o noivo e os convidados chegarem. Quando vê o seu primo a entrar pela sacristia em vez pela entrada da capela e ouve o seu comentario sorri para ele.

-Calma primo... vais ver que corre tudo bem. Eu também me senti nervoso quando me casei com a tua irmã, mas posso assegurar-te que foi um dos melhores momentos da minha vida.

Cape coloca um cálice a frente do seu primo e serve-lhe um pouco de vinho.

-Vais ver que também vais recordar-te do teu casamento assim daqui a uns anos. Sobre a minha viagem foi tranquila, não tive nenhum problema na estrada.
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James se prepara para presenciar esse grande dia...Logo poem seu fato mais bonito e vai de encontro a capela,Chegando lá vê rostos conhecidos e vai senta-se perto de Marih e Abraz.

Ao lado de sua linda ruiva chega a igreja, reza em silencio o credo e e esperam pela cerimônia. Mas nao consegue desviar o olhar de Anglys, sua amada está simplesmente linda
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"Só existe vitória numa guerra, quando as espadas não tiraram vidas inocêntes."

Depois de ter ajudado a noiva com os preparativos para o casamento, Madalena seguiu para Vila Real, enfrentando a viagem ainda longa e algo cansativa.

O cocheiro, um homem atarracado e de meia idade, que chegara minutos depois da partida da noiva, ajudou-a a subir e a meretriz agradeceu-lhe com um meneio rápido de cabeça, de imediato procurando uma posição confortável para a viagem no interior algo apertado. Não tardou para que partissem, todavia os solavancos da carruagem não a deixaram entregar-se ao torpor que tanto desejava, pelo que seguiu contemplativa, distraindo-se apenas com a paisagem e os pensamentos que a consumiam. Assim se passaram as horas de viagem, um tédio corrompido pelo silêncio vazio.

Quando a carruagem parou, Madalena permaneceu sentada no seu interior ainda durante alguns momentos, passou os dedos pelos cabelos certificando-se que continuavam como os tinha penteado naquela manhã e ajeitou distraidamente a saia do vestido, disfarçando possíveis dobras provocadas pela posição de viagem. Enfim saiu, aceitando a mão do cocheiro novamente, o ar frio despertou-lhe o corpo algo entorpecido. A Capela de São Valentim erguia-se à sua frente e já menos atemorizada por locais religiosos a meretriz segurou delicadamente a saia do vestido e caminhou até à igreja.

Chegada ao interior lançou um olhar atento aos convidados que já ali se encontravam. Os cabelos negros e o porte altivo da sua irmã chamaram-lhe de imediato a atenção e Madalena dirigiu-se até ela, perguntando-se quem seria aquele homem que a acompanhava.

- Querida irmã... - murmurou ao tomar um lugar ao lado dela.
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O Marialva faz um pequeno aceno cumprimentando J.ames e diz...parece que a seguir da cerionia vai haver festa das grandes,amigo...
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Desde do momento que Nicole recebera o convite para um casamento de família nobre qualquer, e o obrigara a acompanhá-la, Michael decidira ignorá-la o máximo possível, em uma forma de transmitir a sua frustração por ter de usar o seu cavalheirismo, a viagem fora longa e desgostosa, as caretas de Nicole o animavam a continuar a ignorá-la. Infelizmente não poderia negar acompanhá-la ou a sua cabeça iria ser cortada pelo seu primo Adrian, o bastardo que toda a sua família temia.

Dentro da capela, Michael aproveitara para analisar as delicadas jovens e escolher uma para cortejar, decidira escolher uma presa sonhadoras, eram as mais fáceis de iludir, Michael adorava essa facto, com o seu nome e com a sua beleza estonteante, belos olhos verdes e os longos cabelos loiros presos todas caiam aos seus pés.

- Querida irmã... - os pensamentos narcisistas de Michael foram interrompidos por uma estonteante mulher, de longos cabelos castanhos, e olhos cor de mel, a palavra irmã o confundia, comparando as aparências de Nicole e da desconhecida eram opostas, apenas alguns traços era comuns.

Decidido a provocar Nicole por ocultar a bela irmã que esta possuía, murmura:
--Querida?!Estais a perder o tato Nicole.-Michael dera um pequeno gemido de dor após sentir as unhas cravadas na sua coxa.

-You wish to die Michael.--Engoliu em seco, era um aviso que o iria castrar em breve, uma infelicidade para todas as damas que o idolatravam. .- Irmã, esperava encontrar te em outras circunstancias e com outras companhias.- Michael revirara os olhos, enquanto tentava não pensar nas consequências de ser castrado.- Este é....

Interrompeu a Nicole, apresentando se a si mesmo: -I am Michael Casterwill, ao seu dispor mon chérie...-Tomou a mão da estonteante mulher e a beijou delicadamente, nesse mesmo instante é tomado uma inesperada dor, Nicole voltara a cravar as suas unhas, onde nunca pensara que o fizesse em público...

Madalena apreciou o sorriso aparentemente genuína da meia-irmã, retribuindo-lhe da mesma forma. Estava bonita como sempre, naquele vestido verde que lhe assentava no corpo esbelto como uma luva. Observou-a de forma breve, mas intensa, tentando fixar-se nas pequenas semelhanças do rosto dela com o seu, um olhar de relance não revelaria nunca o parentesco de ambas.

- Querida?! Estais a perder o tato Nicole. - a voz do homem que acompanhava Nicole despertou-a das introspecções. Pela primeira vez olhou-o com curiosidade, sendo de imediato cativada pelos traços algo exóticos dele, cabelos loiros compridos e presos, belos olhos verdes e um rosto másculo o suficiente. O movimento da mão de Nicole sobre a coxa dele não lhe passou despercebido, Madalena conteve o riso e manteve o rosto fechado numa máscara de seriedade, ignorando por completo o gemido sufocado dele.

- Irmã, esperava encontrar te em outras circunstancias e com outras companhias.

Madalena sorriu discretamente e disse-lhe:

- Não aprecio Igrejas, mas sou amiga da noiva. - fez uma breve pausa observando novamente o rosto do homem e continuou - Poderia dizer o mesmo de ti, afinal estás tão longe de casa...

As palavras que saíram em seguida da boca da sua irmã não foram terminadas, pois uma voz masculina interrompeu-a:

- I am Michael Casterwill, ao seu dispor mon chérie...

Madalena sorriu, estendendo a mão e fingindo-se encantada, o seu olhar preso nos olhos verdes enquanto os lábios mornos pousavam sobre a pele da sua mão, demorando-se mais tempo do que aquilo que seria necessário. A meretriz sorriu e disse-lhe:

- Maria Madalena, um prazer conhecê-lo.

A mão de Nicole ousou mais do que anteriormente e desta vez Madalena não conteve uma risada.

- Irmã... - murmurou numa voz abafada, mais preocupada com a possibilidade de alguém ter visto do que com os possíveis danos causados a Michael.

Voltou-se um pouco no banco de forma a encarar o Casterwill ousado:

- Devias saber que as mulheres Casterwill são perigosas...
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Atrasada, Amber chegou à bela Capela de São Valentim. Apesar da boa disposição com que acordara, os mais de seis meses na cama a debilitaram um pouco, o que se notava pelas bochechas mais magras, ossos aparentes na base do pescoço e o vestido finíssimo que estava um pouco mais largo do que deveria. Infelizmente a doença que a fizera dormir tanto tempo apenas passara hoje pela manhã, o que a deixou sem tempo para encomendar uma vestimenta sob medida. A Condessa trajava um vestido rosa claro, com detalhes em rosa envelhecido e dourado, tudo em seda pura.

O curioso era que, embora o casamento já devesse ter começado, o noivo não estava no altar. Foi quando notou uma movimentação na sacristia. Caminhando suavemente até lá, enquanto acenava com carinho aos parentes e amigos amados - fazendo uma anotação mental de abraçar a todos bem forte depois - a madrinha do casamento correu à sacristia.

- Bonito, heim? Senhor capelão e senhor noivo acabando com o vinho da Capela!! - exclamou colocando as mãos na cintura.
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Beauchat chega à capela correndo, que vergonha, o padrinho chegando atrasado...ao entrar dá pela falta dos noivos, do pai, da madrinha, do padre e respira de alívio, parece que ainda não começou...

Onde se terão metido?? Hmm...o vinho da missa está na sacristia...e todos eles gostam!

Entrando na sacristia, dá com eles bebendo e observa o irmão esvaziar o copo de um só trago...

Pois, tinham que estar aqui, bebendo do sangue de Jah! Dinis, deixa um pouco para mim, sim??

Beauchat retribui o abraço do irmão e sente um cheiro a vinho um pouco intenso...

Dinis, estou muito feliz por estar aqui...já bebeste pelo menos umas duas ou três taças! Se a noiva te vê assim...

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- Bom, não está na hora de começar o casamento? Vamos lá! Cape, adiante. Padrinhos, componham-se e ... Dinis, tira esse sorriso tolo da cara senão é hoje a tua estreia no sofá. Ahahahah.

- Não seria a melhor forma de começar a vida de casado. - diz sorrindo.

Retira umas folhas de hortelã-pimenta da sua bolsa de ervas medicinais e mastiga algumas e oferece o resto ao primo Cape.

- Ajuda a disfarçar. - diz-lhe.

Seguidamente segue atrás do seu pai e encaminha-se para o altar. Na Capela já havia poucos lugares vazios, sorrindo acena em forma de agradecimento a presença dos convidados.
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A pequena Violante entra na capela, conforme as instruções da Kitskat. Com cuidado, benze-se, como a irmã lhe tinha ensinado a fazer.

Olhava em toda a volta e não encontrava nenhuma cara conhecida. Preocupada, põe-se em bicos de pé, a espreitar, até que finalmente vê as costas do irmão Beau.

Vai até ele, e lá encontra o resto da família e sorri, dirigindo-se primeiro ao noivo:

Parabéns mano!! Estou tão feliz por ti!!.

Violante abraça o noivo, depois vai abraçar o irmão mais velho, dá um beijo na bochecha do cunhado, até finalmente chegar ao pé do seu pai, que abraça fortemente.

Morgaine caminha apressada para o interior da capela.

"Tenho mesmo que perder esta mania de chegar atrasada a todo o lado! Mesmo, mesmo, mesmo..." - resmunga, entredentes.

Assim que passa as pesadas portas, luta para encontrar um lugar livre por entre o mar de gente que lá se encontrava. Enquanto perscruta o espaço, vai encontrando caras amigas, a quem sorri efusivamente.

Vendo que o noivo já se encontrava no altar, decide não perder mais tempo e tenta furar pelo espaço exíguo entre bancos, calcando uns e chutando outros, até que apareça um espacinho para se sentar.

- Ups, peço desculpa! - diz, envergonhada, enquanto luta para chegar a um lugar vago - Mil perdões... Ai... Desculpe, desculpe...
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Lorena ficara alguns momentos sozinha. O coração batia depressa e o sorriso aflorava-lhe involuntariamente aos lábios. Sentia a face rosada e virava repetidamente o ramo de delicadas flores entre as mãos. Uniria a sua alma à do seu amado, com a conivência de Jah e isso enchia-a de alegria. Sonhara com aquele momento vezes sem conta.
Encheu o peito de ar. Parecia que todo o amor que sentia por Dinis não cabia lá dentro. De vez em quando, levantava discretamente a ponta da cortina que tapava a porta da carruagem. Viu os seus amigos, cuidadosamente arranjados a entrar na Capela. Estavam todos tão bonitos. Ansiava secretamente por ver entrar Dinis, mas não teve sucesso.
Dúvidas e certezas assaltavam-na em simultâneo, mas o chorrilho de pensamentos foi interrompido por Dom Vega, que viera buscá-la:

- Já todos nos esperam. É só nos darem sinal e começa a cerimónia. Vamos para a porta da capela.

As borboletas no estômago adensaram-se e Lorena estendeu a mão ao Visconde de Macieira e, pegando com a outra mão no volumoso vestido, desceu da carruagem. Sorriu-lhe:

- Estou tão nervosa, que parece que nem sei dar um passo atrás do outro.

Quando Lorena viu Violante aproximar-se, inclinou-se o beijou o rosto da pequena:

- Que linda, Violante! Vamos então para a porta?
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Dinis olha para a entrada da capela e vê o seu pai a conduzir Lorena até ao altar.

- Uau! - sussurra, sem conseguir disfarçar a admiração, pela beleza e elegância de Lorena.
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A par e passo, o Marquês de Vila Real aproximava-se do altar. Com o toque de sua mão tentava dar força e coragem a Lorena.

- Estamos quase... Agora é aproveitar o momento mais belo da tua vida. - sussurrou ele.

Sorrindo, Vega_adc entrega Lorena ao seu filho.

- Cuida dela, Dinis. Vivam estes momentos. Não se repetem. - sussurrou ele. Depois afastou-se e tomou o seu lugar.
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Madalena, uma mulher sempre dura e insensível a demonstrações de amor, via-se agora com os olhos marejados de água e um aperto no peito, nunca vira um casamento tão bonito e com noivos tão apaixonados.

Estava a Capela envolta no mais profundo silêncio quando Madalena perde o controlo e começa a soluçar violentamente e de forma ruidosa.

- Alguém tem um lenço? - pergunta numa voz esganiçada e que saíra mais alto do que esperava.
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Vega_adc respira fundo. Era ali, naqueles pequenos momentos e palavras que Dinis e Lorena dariam mais um passo na sua história. Palavras carregadas de sentimento.
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Amber mordisca o lábio para tentar fugir das lágrimas de orgulho e alegria.
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Os gemidos sufocados de Michael a fizera questionar se o tinha verdadeiramente castrado, e com esse pensamento Nicole sorriu sadicamente para o seu primo.

-Madalena, por favor não o tentes de seduzir.-Nicole olhou seriamente para Michael- E tu... não me obrigues a tomar medidas drásticas.

O tom ameaçador de Nicole surtira efeito, Michael mantivera se em silêncio durante toda a cerimónia, a sua única manifestação fora quando Madalena interrompera a cerimónia com o seu choro, tal como Michael, Nicole ficara perplexa, nunca vira a sua irmã tão emocionada ao ponto de chorar, será que algum dos seus clientes a engravidou, iria lhe perguntar quando terminasse a cerimónia.
A cerimónia decorrera em um ambiente harmonioso e de amor, apesar de não gostar desse tipo de ambiente, Nicole ficara feliz pelos noivos.No final da cerimónia, Nicole batera palmas aos noivos.
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