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[RP] Instintos Cruéis

Narrador, roleplayed by Maria_madalena
Ao comando de Lorde Casterwill duas flechas cortaram o ar e um silvo prolongando fez-se ouvir até que estas encontraram uma superfície sólida. Uma das setas passou de raspão pelo ombro do francês, rasgando-lhe a indumentária e provocando um ferimento não muito fundo, mas o suficiente para que, muito provavelmente, uma cicatriz se viesse a formar. A outra seta atingiu o chão entre as pernas do francês e ficou a balançar com a força do impacto, tivesse ele feito algum movimento momentos antes e aquela seta ter-lhe-ia tomado uma perna.
Lady_moon
Michael a acompanhava juntamente com os restantes Nunes, naquele momento seu primo tornara se uma boa companhia. A expressão facial de Nicole demonstrava serenidade, conseguira afastar uma possível morte daquelas que considerava família. Revirou os olhos com o comentário de Michael, sobre querer enfrentar as feras na sua cama, Nicole não tinha forças para revidar ou sequer tentar magoá-lo como fizera outrora.

Enlaçou o braço no de seu primo, enquanto observava o comportamento de Benoit, Nicole deu lhe um olhar sinistro, nunca quis aprender a língua francesa, fora obrigada a aprender o essencial, não gostando nada do que Benoit dissera.

-Não abuses da sorte.-Nicole murmurou para Benoit ao mesmo tempo que segurava o cabo da espada de Michael para que o mesmo não atacasse o jovem francês, no entanto não conseguiu evitar o olhar irado de Michael.

Seu patriarca não deixara aquela afronta passar em branco, Nicole sorriu orgulhosa ao ver as duas flechas direccionadas para o Benoit.


-Numa próxima contem o teu ódio.

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M.benoit
A resposta lhe fora imediata. Duas flechas em sua direção, uma lhe acertara de raspão e a outra claramente fora apenas intimidadora. Aqueles homens não estavam ali de brincadeira, e sua desvantagem numérica, e de armas o recorda do que é, apenas um humilde camponês, vindo de uma nobreza caída, nada além. O sangue escorrido em tuas vestes o lembram que ainda está vivo, juntamente com a repreensão das jovens que ele acompanhava. Ele já preparava sua alma para o além.

— Messieurs, messieurs! — dizia ele sorrindo amargamente, doce contradição de sua mente perturbada pela doença que tinha, o masoquismo.

— Pardon, pelas minhas palavras — completa o jovem com uma vênia seca como tuas palavras, saídas de sua boca de maneira espirrada — era apenas uma... bem... como vocês falam mesmo em sua "magnífica" terra; creio ser "jest".

Sua zombaria poderia custar a própria vida, ou pior, a vida de seus outros familiares inocentes. Mas de alguma maneira, sua personalidade hilariante no mínimo, sempre guardara alguma volta que o levaria por cima. Por fim cede, abana a poeira e segue suas parentes.
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jest - gracejo, brincadeira, (zueira).
--_narrador_


Adrian ergueu o arco para trespassar com uma flecha o peito do francês. Ele acabaria ali com os gracejos tolos daquele rapaz. Mas William fez um sinal, abaixando a mão e indicando que ele nada deveria fazer.

A verdade é que Lorde Casterwill estava aborrecido e farto de sua presença ali. O que o maldito prior dos azure dissera era verdade, ele já obtivera o que viera buscar. Ele estava ansioso para ficar a sós com Juliana e imprimir sua ira sobre a antiga matriarca dos Nunes, que em um distante passado fora sua grande paixão.

Não querendo mais expor seu estado de espírito cheio de confusão e mágoa, então ele ordenou aos homens que embarcassem. Ele o fez e dois de seus guardas ergueram Juliana, que foi conduzida para dentro da embarcação que em breve partiria.

Ordens foram dadas a Adrian para informar que Nicole teria apenas mais meia-hora para embarcar.

Um grupo de soldados dos Casterwill jogaram os corpos dos inimigos mortos ao mar.

Em breve Nicole estaria navegando de volta a terra onde nasceu. Não podia dizer que voltava para seu lar, pois ela nunca tivera um. O mais perto que chegara disso, fora em terras portuguesas.

Enquanto olhava Alcácer se distanciando no horizonte ela não sabia dizer o que sentia dentro de si. Seria satisfação, seria tristeza, seria dor? Talvez seus inimigos estivessem certos e ela não tivesse mesmo um coração, aquele vazio parecia ser simplesmente nada, um nada que incomodava.

Será que algum dia elas entenderiam o que ela precisou fazer e como aquilo era doloroso?

Tantas perguntas e tão poucas respostas.

E no solar dos Casterwill em Alcácer, na chamada Quinta do Corvo, sempre haveria de ter um Casterwill. Eles jamais se afastariam totalmente daquelas terras. Ficariam pairando como uma sombra má, esperando o momento certo de atacar.

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FIM
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