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Vila Cruzeiro [RP]

_beatrix_algrave


Beatrix aguardou apenas que Benoit auxiliasse o barão antes de começar a desenhar.

- Se possível abra apenas um pouco mais na altura do peito, deixe as pernas mais descobertas e passe um lenço na testa do barão.

Ela disse e com naturalidade pegou o bule que estava sobre o réchaud ,o chá fervera e um perfume agradável de bergamota se espalhara pelo estúdio improvisado. Ela sentiu o gosto de um blend darjeeling e lapsang que o irmão lhe presenteara. Nem só de whisky viviam os Algrave. Ela derramou o chá de coloração marrom dourada em uma xícara e o sorveu delicadamente. A bebida revelava um sabor intenso com suas notas cítricas, levemente adocicado e notas de fundo suavemente florais.

Ela ofereceu uma xícara a Benoit, não sabia se o barão apreciava chá.

Só então voltou suas atenções para o barão, que fora atendido por um desconcertado Benoit.

Ela sentou-se na cadeira e então, manteve sua atenção na figura do barão semidespido e reclinado sobre o divã. Ela desenhava com muita concentração. Terminou seu primeiro rascunho de estudo, então mudou a posição da cadeira para captar um outro ângulo da cena. Pediu a Benoit uma nova pedra de Itália, e pôs-se a desenhar novamente. Seu olhar tinha o mesmo ar profissional desde o início até o fim de seu trabalho, enquanto passeava do modelo para o papel, do papel para o modelo. Sua preocupação era captar com exatidão as nuances da textura da pele, da dobra do tecido estendido sobre o corpo do barão e o divã, ela esforçava-se em captar a expressão do rosto dele, os detalhes da postura, a tensão e relaxamento dos músculos, tudo para que registrasse com perfeição e beleza a postura do corpo em semi repouso.

Assim que terminou esse segundo rascunho, haviam se passado vinte minutos e não mais que isso.

- Senhor Dalur, uma pequena pausa para descanso antes da próxima pose. Pode cobrir-se, se assim o desejar. Para variarmos a pose, a próxima será em pé. De acordo?


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Dalur


O barão suspirou aliviado quando finalmente findou a primeira pose, levantou-se fechando a toga e espreguiçou seu corpo até ouvir alguns estalos baixos. Foi até o bule que continuava fervente, o que Maria havia entregado, e tomou a bebida quente que espantou o enclausuramento fantasmagórico do sono. Sentiu-se despertar mais uma vez, e pronto para uma nova pose para ser anotado pela artista.

- Pois bem, prossigamos para a próxima pose. Em pé bem aqui ficaria bom? Se estiver fazendo algo de desacordo, não hesite em ordenar a Benoit para corrigir minha posição.

O barão se postou de pé, entreabriu a toga como anteriormente, posicionou-se em frente ao local onde a artista estava, de forma que pudesse avaliar o que gostaria de mudar para esta nova etapa. A bebida quente havia despertado-o e sua mente começou a trabalhar com bastante intensidade, não seria difícil vaguear desta vez.
_beatrix_algrave


Beatrix pensou que não seria bom demorar-se na próxima pose, pois poderia ser exaustivo para o barão que não estava acostumado aquele tipo de trabalho. Ficar parado mantendo uma pose é bastante cansativo, dependendo é claro da pose escolhida.

O que ela não captasse nessa pose poderia socorrer-se do trabalho da anterior e da próxima, ao menos nas linhas gerais do corpo e na expressão do rosto. O objetivo era que as poses se completassem e lhe dessem uma gama mais variada de possibilidades para a arte que iria desenvolver futuramente em tela. Também era uma boa oportunidade de estudo para uma artista ainda iniciante, uma possibilidade rara, ainda mais em se tratando de uma artista mulher. Ela parecia bastante calma e segura, mas estava ansiosa pelo resultado do seu trabalho. Isso tirava totalmente de sua mente qualquer outra relação que houvesse quanto à nudez do modelo que não fosse aquela voltada a sua arte. Talvez somente outro artista compreenderia tão claramente a divisão que havia, tão certa e precisa, entre um corpo desnudo para a arte e um corpo desnudo para a luxúria e o prazer carnal.

- Espero que o senhor não fique muito dolorido ao final. Estou buscando poses mais confortáveis, na medida do possível. Essa pose em pé, é um exemplo do clássico contrapposto, muito usado na escultura clássica greco-romana, e que vem retornando cada vez mais tanto na pintura quanto na escultura, especialmente na Itália. Ela busca uma maior naturalidade pela distribuição harmônica e natural do peso do modelo, representado em pé, ao mesmo tempo que tem uma perspectiva de movimento. A sua perna esquerda ficará ligeiramente flexionada e posicionada um pouco para trás, a sua perna direita ficará estendida e sobre ela o senhor apoiará o peso do corpo. O movimento sugere uma caminhada. Quanto aos braços um deles ficará estendido da forma mais natural possível ao longo do corpo. O senhor deverá tirar a sua toga e segurá-la sobre o outro braço. Imagine como se o senhor tivesse acabado de se despir para um banho.

Ela propôs e aguardou a resposta do barão sobre a proposta da pose, que requereria um grau de exposição bem maior em comparação a pose anterior que ela havia registrado em desenho.

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Dalur


O barão considerou as palavras da artista, havia perdido-se um pouco pois um súbito pensamento ocorreu-lhe, mas logo retomou o fio da conversa. A proposta era interessante, e de certa forma o pegou de surpresa. Esperava que a tal pose em pé seria mais voltada a seu perfil, e que de algum modo ignorasse seu corpo depois de um certo ponto, mas foi com apreço que teve sua teoria refutada. Começou a retirar a toga lentamente, não tinha pressa alguma em findar a pintura, uma vez que a experiência lhe estava a ser boa.

- Acho que consigo fazer tal coisa, ou de nada me valeram o exercitar o corpo nos anos passados. Quanto a toga imagino que deva segurá-la assim, com os braços um pouco curvos, e este braço relaxado como em posição natural, é isto? Tentarei ficar com o peso em apenas uma perna, flexionando a outra, aguarde apenas mais um momento. Pronto! Acredito que seja esta a pose indicada.

Contentemente, o homem sorriu por lograr êxito em posar daquela forma, e logo a lição histórica dada por Beatrix lhe fez sentido, conseguindo lembrar-se de onde a pose era familiar. De fato, começou a pensar ainda mais nos romanos e gregos, e a cada momento se via nos mesmos moldes, e perguntando-se como a influência destes povos, pôde atravessar tamanho espaço de tempo sem perder sua essência.

- Sabes que sinto-me até confortável nesta pose? Parece mesmo um movimento natural, como se o tempo houvesse congelado e, por um momento eu pudesse habitar a eternidade. Sinto-me como se fosse o próprio Doríforo em pessoa!
_beatrix_algrave


Beatrix aguardou que o barão despisse a toga e tomasse a pose indicada. Observou-o um instante enquanto ele discursava. Quando o barão se empolgava a falar ninguém o segurava, mas era bom ver que ele parecia mais confortável e tranquilo com a situação.

Benoit estava terminando a segunda xícara de chá, e Beatrix achou que não haveria necessidade de interrompê-lo por enquanto.

Havia algo na pose que não agradara a Beatrix totalmente, em especial a pose do braço que não era tão natural e nem transmitia aquilo que ela gostaria de ter retratada no gesto. Ela mesma dirigiu a pose, indicando leves mudanças, ali mesmo de onde estava sentada.

- Barão Dalur, apenas algumas observações. Quanto à pose dos braços, deixe o braço que segura a toga mais relaxado, segure-a como se a estivesse soltando, arrastando um pouco do tecido no chão, acho que assim ficará como almejo. Quanto ao resto está perfeito. Vamos demorar um pouco mais com ela, pois vou desenhar a pose de costas também. O quadril assim com essa leve inclinação diagonal está perfeito, mas é importante que os ombros fiquem retos ou em diagonal oposta, mas nessa sua pose prefiro retos, a postura da cabeça e do queixo fitando o horizonte, o queixo alinhado, nem para cima, nem para baixo. Exatamente como já está.

Ela disse e aguardou que ele estendesse um pouco o braço que segurava a toga. Assim que a pose ficou como o desejado ela dispôs-se novamente ao trabalho.

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Dalur


Seguindo com afinco as instruções que foram-lhe transmitidas, estendeu o braço e com pouco esforço, completou a pose designada pela artista. Procurou Benoit e reparou que o mesmo ainda tomava chá. Desejou tomar um pouco da bebida, mas já agora estava absorto em continuar a pose, e não poderia mover-se sem estragar o ambiente para a obra a ser confeccionada. Fitou a superfície onde Beatrix tomava notas, o mover de seus dedos eram hipnotizantes, ainda mais que o som de uma goteira a cair sobre uma tigela cheia. Não deu-se conta de quanto tempo passou observando aquele movimento, da mesma forma que contemplamos o amanhecer sem razão aparente, e construiu em sua mente o que a artista esboçava.

O som de um prato partido fez com que movesse sua cabeça em direção a porta, como se fosse possível conhecer a origem do ruído desta forma, sua concentração havia quebrado-se por um instante.Aos poucos regressava a seu ar contemplativo, mas por um infortúnio inevitável acabou errando sua visão por alguns centímetros, e algo tão trivial lhe atingiu de forma constrangedora. Ao invés de voltar a hipnotização dos movimentos das mãos de Beatrix, o barão cruzou seu olhar em duas esmeraldas realçadas por fios de cabelos vermelhos. Ainda não havia reparado neste aspecto físico, e descobrir tal coisa fora como a revelação de sua nudez e estado de vergonha, ao que o barão enrubesceu um pouco a face. Tal fato teve tamanho impacto, que não mais pode desviar o olhar até que esta parte fosse concluída, e ficou alheio ao fato que não deixava-se mover os olhos, pois estava em estado paralisado pelo ocorrido.
_beatrix_algrave


Beatrix estava absorta em seu trabalho, ela desenhava com rapidez e seus olhos percorriam diligentemente do papel para o modelo e do modelo para o papel como antes.

Ela não se deu conta do enrubescimento de Dalur, pois agora se concentrava nos detalhes do corpo, registrando os músculos e a vigorosidade transmitida pela pose que exprimia simultaneamente a naturalidade e a exaltação da figura humana.

Contudo, ao buscar um detalhe da musculatura do pescoço, notou que o barão havia movido o queixo mais para baixo, quebrando a simetria pedida por ela. Notou também que ele a olhava, perplexo em estado de choque. Isso afetou sua concentração.

- Levante um pouco o queixo, barão Dalur, e não me encare, isso atrapalha a artista e o modelo. Creio que podemos fazer uma pausa agora, por favor, pode vestir-se.

Ela disse buscando suavizar a expressão e não parecer autoritária, em seguida desviou o olhar do modelo, procurando completar o pouco que faltava com sua memória e senso anatômico. Já haviam se estendido vinte minutos e a pose não era tão exigente, mas no estado em que o barão se encontrava logo se tornaria insuportável.

- Sugiro que descanse uns dez minutos antes de continuarmos e tome uma xícara de chá para relaxar. Esse que trouxe é do longínquo oriente, presente do meu irmão. Certamente o senhor vai gostar. Depois vou lhe mostrar meus rascunhos.

Ela disse buscando descontrair o ambiente.

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Dalur


O barão relaxou um pouco, a pose não exigia muito, mas suster o corpo com uma perna fadigou-a, de modo que ao deixar sentar-se em uma cadeira após cobrir-se, logo sentiu o alívio anestesiando a musculatura. Aceitou de bom grado o chá que lhe fora oferecido, e tomou sem demoras para conseguir se recompor. Enquanto isto, tratou de conversar com a dama, pedindo desculpas por a encarar, e inventado uma desculpa qualquer, que pensava em um assunto interessante, e que apenas fixara em um ponto qualquer para não precisar fechar os olhos, sendo que sua mente estava em outra empreita. Mas é claro que tal não era verdade, mas satisfaria o decoro por hora.

- Tens razão, este chá é mesmo maravilhoso. Onde foi que seu irmão o conseguiu mesmo? Há tantas terras ao oriente que imagino que dezena delas, talvez se explicar o local possa situar-me melhor, e também verifico se não esqueci-me de meus estudos.

Tomou mais um pouco da bebida e repetiu o gesto de enche-la por duas vezes mais. Sua perna tremia um pouco no início, agradecendo o descanso, mas logo voltara a seu estado natural, e agora não mais a necessidade, mas sim a curiosidade do barão que dirigia a conversa.
_beatrix_algrave


Não se importa em tomar mais chá e conversar mesmo por que ela precisava descansar um pouco e seria bom deixar o modelo mais relaxado.

Benoit tinha bebido bastante e pareceu adorar o chá. Depois de servir-se novamente, ela colocou mais água no bule sobre o réchaud que acendeu novamente. Ficou pensativa e lembrou-se que o irmão havia falado para pôr as ervas depois da água fervida e o fogo apagado e não cozinha-las. Devia deixá-las na água fervida por alguns minutos e então servir.

- Acho que o próximo vai ficar melhor, ainda não me habituei ao preparo. O meu irmão às comprou de um amigo mercador, que ele encontrou na França, ele disse que vieram de Taprobana, o senhor conhece? Creio que fica perto da Índia.

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Dalur


O barão bebe uma nova dose, seu sabor era agradável e poderia avançar bebendo sem perceber exatamente a quantia já vertida. Resolveu parar depois da última dose, evitando assim acabar com o chá todo. Procurou deixar o recipiente com o qual bebia em cima da mesa, para não tentar-se a nova investida ao chá.

Ao ouvir a origem e localização de onde provinha a bebida, conseguiu lembrar que viu algumas referências que remetiam a mapas cartográficos antigos, mas não havia dado importância a tal localização até agora.

- Sim, tenho ideia de onde seja. Ainda mais localizando-se perto da Índia, recordo-me pois lá é um lugar deslumbrante, mesmo que tenha visto e lido apenas alguns textos. Imagino que o comércio na França tenha avolumado-se, e baseio-me na grande quantia de navios que tenho ciência, tendo como origem tal reino. Imagino se um dia teremos este mesmo espírito aventureiro e sedento por especiarias... As vezes imagino como seria velejar ao mar, comerciando e conhecendo os mais diversos povos, quanto conhecimento poderíamos angariar deste modo.

Dito isto, o barão olha um ponto qualquer da sala imaginando o que havia proposto, e não pode deixar de dar um leve sorriso ao ver-se com um chapéu de capitão. Sentiu sua perna já descansada, sendo este fato em boa parte causado pelo chá e a boa conversa com a artista. Estava pronto para encarar mais uma sessão de pose e assim continuar a pintura do quadro.
_beatrix_algrave


- Quando estiver pronto, avise-me, senhor barão. Creio que esse descanso foi o suficiente para mim. Com vossa licença.

Ela disse interrompendo a conversa e após pedir licença ao barão começou a organizar os rascunhos no estojo de couro, com cuidado. Separou mais folhas de papel para continuar o trabalho e pediu ajuda a Benoit para molhar um pedaço de pano e limpar as mãos que estavam um pouco sujas do tom cinzento da pedra de Itália.

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Dalur


O barão deixou-se despertar daquele descanso, logo averiguou que havia transcorrido mais tempo que o planejado. Levantou-se após tal revelação e andou um pouco ao redor do divã onde antes havia posado, um hábito de movimentar-se antes de um exercício, que acabou fazendo de modo involuntário.

Esticou os braços ao alto tentando alcançar algo invisível e apenas terminou o esforço quando escutou um estalo imperceptível aos demais vindo de seus ossos. Aspirou profundamente o ar e novamente colocou-se na posição para o complemento da pintura. Desta vez conseguiu encontrar a pose sem muito auxílio, e novamente tornou-se a portar como os antigos modelos gregos em suas esculturas magníficas.

Fixou seu olhar em um ponto qualquer ao fundo do escritório, obedecendo a instrução de não mirar a artista. Tomou o cuidado de não perder o ângulo de inclinação, a fim de não prejudicar o trabalho desenvolvido, e tão logo certificou-se que estava tudo bem, perdeu-se no emaranhado de pensamentos vagos.
_beatrix_algrave


Beatrix continuou seu trabalho. Queria terminar antes que estivesse cansada pois a tarde deveria começar a pintura da tela propriamente.

Benoit sentou-se ao seu lado, observando o desenho.

Foram mais vinte minutos de um rabiscar incessante, até que ela ficasse plenamente satisfeita com seu trabalho.

- Pronto, senhor Dalur, creio que encerramos, pode vestir-se. Não terei necessidade de uma terceira pose, creio que esse estudo foi o suficiente. Creio que durante a tarde o senhor deverá sair para seus trabalhos e obrigação. Enquanto isso eu iniciarei a pintura da tela, com base em meus esboços. E amanhã de manhã o senhor precisará posar apenas para acertar alguns detalhes que faltarem.

Ela comentou enquanto o barão se vestia e apresentou sua proposta quanto a finalização do trabalho.

- Durante a tarde partirei se estiver de acordo e satisfeito com o resultado.


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Dalur


O barão estava tão envolto com seus pensamentos, que levou um certo tempo até que compreendesse as palavras da artista, mas quando finalmente compreendeu, logo fechou a toga e pegou mais uma xícara de chá. Já avançava a hora, e se não enganava-se devia ser o período da tarde, porém era impossível discernir uma vez que a sala não tinha uma única janela por onde entrar a luz.

- Por mim está tudo bem, pois tenho mesmo alguns afazeres nesta tarde. E inclusive já devo estar atrasado para alguns deles. Mas fique a vontade, tanto nesta sala como na casa toda, e aquilo que necessitar não hesite em pedir. Com a vossa licença, vou vestir-me pois não posso sair de casa com estas roupas, acho que as pessoas não entenderiam o regresso da moda romana. Bem, a noite regressarei.

Fazendo uma vênia com os devidos cuidados para não mostrar algo desnecessariamente, o barão despediu-se e foi mudar suas roupas. Tão logo trocou, pediu o coche e foi visitar alguns amigos, seu gabinete, e fazer algumas compras de coisas exóticas, afinal escutara que um navio mercante havia aportado.
Primo_benoit


Mesmo tendo visto várias obras de artes de sua prima na residência da mesma, Benoit se encanta em como o desenho é confeccionado, com maestria e ternura de certo modo. O processo artístico o encanta. Enquanto o barão se ausenta, por alguns instantes Benoit se aproxima cada vez mais dos rascunhos onde Bea realizava seu trabalho. Seus olhos brilham, e ele se aproxima ainda mais de Beatrix e dos desenhos. De maneira empolgada começa a falar:

— Formidable! Você realmente é uma excelente atriz. Creio que vi desenhos tão bons assim somente em Cons... — enquanto fala descuidadamente derrama um pouco de seu chá nos rascunhos.


OOC: Formidável
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