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[RP] Rito mensal

Dalur


A noite do primeiro dia do mês veio rapidamente sobre a cidade, as casas pouco a pouco perdiam o movimento e a cidade caia no descanso noturno. Guardas patrulhavam as ruas em busca de qualquer criminoso, ou ameaça contra a cidade, mendigos se protegiam como era possível do frio, e os cães de rua buscavam abrigo. Seria uma noite comum, e até mesmo ordinária, não fosse uma movimentação diferente ao habitual.

Em uma parte afastada da cidade, longe dos olhares demasiadamente curiosos, e também da ciência dos aristotélicos mais radicais, um pequeno grupo reunia-se. Envoltos pela luz do luar, aos poucos chegavam a um local preparado, a terra fora limpa de qualquer sujeira, e a relva era iluminada pelas tochas postas em alguns pontos. No centro, uma construção de mármore, com cerca de quatro metros de largura por seis metros de comprimento e não mais que um metro de altura destacava-se.

Próximo ao altar de mármore, o Barão do Cruzeiro aguardava com suas mãos unidas, sua roupa era de linho, as cores tinham um tom mais escuro, talvez para mesclar melhor com a noite. Suas botas de couro protegiam seus pés do fio, porém as mãos estavam desnudas, um requisito para a cerimônia a se seguir. Não trajava sua característica capa, e nem portava qualquer insígnia de suas armas, pelo visto não era nenhuma ocasião oficial do Estado. Observando o pequeno grupo aproximando, o barão resolve aguardar para ver se os convidados responderiam a seu convite, e juntariam-se a ele para o ritual que seguiria.
Kub


Kub se aproxima do local indicado. Afastado da cidade, um local de pouco movimento. O escuro da noite dava um toque de suspense. Uma construção de mármore chama atenção.

- Não me lembro dessa construção, será que sempre esteve aqui? Pensa.

Para, olha ao redor e se aproxima cautelosamente em direção ao Barão.

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Kub Cabelo Azul

"Levantar e levantar novamente
até cordeiros virarem leões."
Volupia
Brezzy chega um tanto afoita. Atrasadíssima. Anda tao apressada que é impossível não fazer barulho, ainda mais com a capa de seu sobretudo roçando nas pernas, nas ramagens e inflando e secando conforme o vento soprava. A essa altura acredita que foi exagero seu cobrir-se com capa e capuz, e ainda perfumar-se com flores de alfazema. Era exagerado, mas ela queria muito ficar impecável perto do tio no nascer dessa religião que tinha tudo para ser arrebatadora e cativante, como o seu pregador.



Ao chegar no local designado, respira fundo e limpa o suor com um lencinho que logo se perde na escuridão da noite em meio a algumas plantas já próximas da construção onde se situam o "sacerdote", que pelo porte logo observa ser Dalur e mais uma pessoa, que Brezzy não reconhece de imediato. Ansiosa, Brezzy começa a estralar os dedos da mão demonstrando seu nervosismo e ao mesmo tempo, inconscientemente, querendo ser notada.
Sir_peter


Sir_peter ao sair da tasca, segue caminho diferente, vai em direção ha um local informado, que esteja longe de olhares, onde ouviu comentários que tem algo diferente.
Justamente numa noite fria e escura vai em direção ao desconhecido, evitando fazer qualquer barulho e olhando para traz para não ser seguido.
Depois de caminhar um bom tempo se aproxima no local, escultando um barulho de paços se atenta e se aproxima...
Ufa... é meus amigos... mais calmo vou chegando e cumprimentando apenas com a cabeça...
Observa a beleza de um altar de mármore... e fica em silêncio e observando...
Sparkx
Sparkx sai a correr da tasca onde se se encontrava a praticar a sua ocupação favorita, quando recebe o chamamento do Barão, chegando ao local indicado na missiva constata que ainda não se havia iniciado o ritual.

Cheguei a tempo suspira de felicidade.
Franciko


Franciko havia recentemente saído da sua habitual aula noturna na universidade quando se depara com movimentos fora do normal, que, insistentemente lhe roubavam a atenção no caminho para casa.
Movido pela curiosidade aquando do escutar de uma voz algo familiar, dirige-se ao local de onde a voz era proveniente, e observa que o seu bisavô Dalur e a sua prima Brezzy estavam a ser protagonistas de algum tipo de ritual, perto do local vê o seu primo Kub e o avô Sir_peter, pese embora as familiaridades presentes limita-se a observar à distancia o ritual aí praticado, talvez estive-se prestes a ser observador de algo fora do comum.

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Dalur


O barão observa os convidados chegando, e de certa forma suspira aliviado, afinal não ficaria ali sozinho. Reconheceu rostos familiares, Kub, sua sobrinha Brezzy, seu filho Peter, o amigo Sparkx e até mesmo Franciko, que de longe observava tudo. Com tudo pronto, ele deu prosseguimento.

- Convidei-vos todos aqui hoje, para participar de uma cerimônia especial. Reunimos em homenagem aos deuses, os quais tem dado tanto a esta bela cidade de Santarém. Aos que não são familiares com nossas práticas, não acreditamos que devemos reprimir nossos desejos, e nem tão pouco sujeitarmos ao celibato para o exercício do sacerdócio, o nosso único objetivo, é que o fiel venha a alcançar seu pleno potencial, e viver em gozo e alegria durante os seus dias. Porque não há nada pior que gastar a vida sendo preso pela moral, que nos impede de realizar nossas paixões e, desta forma também impede que satisfaçamos nossa alma.

Dando um sinal, um dos cultistas presentes se afasta do grupo para ir buscar os elementos necessários ao sacrifício que iria acontecer.

- Haverá hoje, um sacrifício para honrar os deuses. Assim teremos sua benevolência e, também expressaremos nossa liberdade, apesar da constante vigilância que é imposta pelos dita Santa Inquisição. Após o sacrifício, todos dividiremos a comida e a bebida, para que estejamos partilhando com os próprios deuses de sua refeição, e também celebrarmos a união da comunidade como todo.

O cultista regressou, em sua mão, uma corda que na outra extremidade puxava um touro. Este era negro com algumas manchas, não havia expressão nem de pertubação e nem de desespero, apenas observava os presentes.

- Pela graça de Jarrius, este touro que simboliza os mares, será nosso sacrifício. E que os deuses se regozijem com nossa oferta.

Dito isto, o barão toma a corda e amarra-a no altar de mármore, após tal feito. Volta-se a todos e veste um sobretudo tão negro como a noite, também cobrindo sua cabeça com um capuz que era parte do conjunto. Já em roupas cerimoniais, poderia dar prosseguimento
Sparkx
Sparkx vai a dentro do seu casaco e retira uma garrafa, desenrosca a rolha e pensa Em honra da deusa bejeka vai bebendo enquanto olha com incredulidade para o espectáculo que esta a acorrer a sua frente.
Volupia
Brezzy abaixa a cabeça, jamais se regozijará com o sofrimento de um animal. Espera que o animal morra de um golpe certeiro. O cheiro de sangue dá aflição, então começa a meditar:

Touro representa a força fecundante, o garanhão, a força muscular, a ira da guerra, a paz de um pasto. Nosso sacerdote diz que representa os mares, então penso no pequeno lago de Santarém e em tudo que representa para a subsistência da cidade.

Brezzy Camila mantém-se de olhos fechados esperando um som que demonstre ser momento de olhar para o altar.
Dalur


Vendo a reação de alguns participantes, o barão da prosseguimento, quando lhe é passado um manto verde, com a bordadura em dourado, ele estende-o sobre o touro e prossegue

- Pela benevolência de Lisiene, a deusa das artes e do ofício, que a todos oferece criatividade para execução do trabalho diário de cada dia.

Tomando também um cálice prateado, o qual estava cheio de vinho, ergueu-o sobre o animal e o derramou o líquido a medida que proferia as próximas palavras

- Pela dádiva de Meliene, a deusa do amor, que a todos distribui as paixões que alegram nossos dias.

Logo após, uma bela espada tão bela como a luz do luar, forjada em aço temperado, longa e afiada foi entregue ao sacerdote.

- Também pela fúria de Vérrios, o deus da guerra, que nos ensina a lutar pelo que acreditamos e a sermos corajosos.

Colocando sua mão na cabeça do touro, que mugiu brevemente mas sem protestar, colocou a ponta da espada no peito do animal. E a medida que pronunciava as palavras finais, enterrou a arma perfurando o coração do sacrifício.

- Pelo acolhimento de Tíria, a deusa da morte, que recebe a todos que deixam este mundo, sacrificamos este animal aos deuses, que estes se agradem e sorriam para nós.

Aproximando-se do touro e com voz bem suave, de forma que nenhum outro pudesse escutar, sentenciou

- E também pelo mistério de Azura, o deus oculto.

O Touro caiu ao chão, o sangue foi recolhido em uma vasilha por um dos cultistas, enquanto as vísceras e demais órgãos eram postos em cima do altar de mármore. Enquanto faziam tal coisa, o barão se dirigiu aos convidados.

- Este é o sacrifício mensal aos deuses, e desta forma, comeremos da carne e beberemos, para que participemos junto com eles deste ato sagrado. Sparkx, teria a boa vontade de entregar-me a tocha para consumarmos o ato?
Sparkx
Sparkx levanta-se lutando para manter o equilíbrio a sua visão estava meio desfocada da actividade pesada que havia escolhido efectuar durante o dia, dirigindo-se a Dalur com a tocha não mão sente o calor das chamas a beijar-lhe o rosto, a sua luz começava-lhe a magoar os olhos quando chegou o momento de a devolver a quem ela pertencia.
Aqui a tendes Recuou lentamente uns passos para trás e deixou-se cair sobre o chão incapaz de continuar a lutar para se manter de pé, felizmente ainda tenho isto pensou quando iniciou a segunda garrafa.
Dalur


Tomando a tocha nas mãos, olhou o amigo no estado que estava e sorriu, olhou para a tocha se dirigindo ao altar. A lenha foi colocada, e óleo derramado em cima desta, para fazer perdurar as chamas. Pegando a vasilha com o sangue, salpicou com o altar com o sangue do touro, até nenhuma gota restar na vasilha. Pegou também todos os órgãos, vísceras e partes da carne que não seria utilizadas para comer.

- Aos deuses, oferecemos isto como demonstração de nossa gratidão. E que nossa oferenda chegue até os deuses e, estes apreciem-na.

Com a tocha na mão, abaixou-a até que a lenha se incendiasse, Toda a oferenda lentamente foi queimada, e a fumaça subiu aos céus, onde os deuses certamente se agradariam do que foi feito. Assim que tudo fora consumido, repartiu-se a carne em pedaços menores e, começou a assá-las em novo fogo que foi acesso.

- Agora, meus amigos, comeremos do sacrifício, de sorte que participemos juntamente com os deuses. Tragam a bebida, vamos festejar!

Trouxeram vários utensílios para que pudessem comer e beber. Chamou os amigos para se servirem, havia carne assada, cerveja e vinho para acompanhar. Estas eram as bebidas sagradas para a cerimônia, depois disto, a cerimônia estaria finalmente encerrada.
Volupia


Brezzy acompanhava cada detalhe muito atenta. No momento em que os sacrifícios eram oferecidos aos deuses ainda pensou Meliene, deusa do amor, por que és tão má comigo?

E tentava repetir as palavras chave das orações de Dalur, de forma a ir aprendendo sobre esse novo Universo. Quando o touro foi queimado e aquela fumaça cheirosa começa a invadir o ambiente, automaticamente saliva. Sendo todos convidados a participar do sacrifício em honra aos deuses, se aproxima para comer e beber. Nesse momento, com a claridade das tochas observa os demais que estão presentes e oferece a cada um deles um sorriso traquinas e cúmplice.
Kub


Kub observa. A chegada dos convidados, as palavras do sacerdote, o ritual em si. Não era acostumado com sacrifícios animais e a cena o perturbara um pouco.

Cinco deuses, sacrifício mensal. Informações um tanto distante de seu costume.

Assim que o animal é abatido e as ofertas realizadas olha em volta procurando a expressão dos outros convidados. Seu irmão Sparkx ao chão, o sorriso de Brezzy...
Se aproxima do altar, sem palavras. Não havia estômago para comer, mas se sente confortado em haver bebidas. O álcool com certeza o ajudaria. Procura por cervejas e se reconforta na suavidade da deusa Brejeka.

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Kub Cabelo Azul

"Levantar e levantar novamente
até cordeiros virarem leões."
Heloysa


Heloysa havia recebido um convite para um determinado evento. Como já imaginava que seria um ritual aos deuses, sempre negava sua presença.

Porém a noite iniciava, e uma luz bruxuleante brilhada na margem do outro lado do lago de Santarém. De sua casa, via aquela luz fraca e algumas sombras.

Sua curiosidade crescia a medida que as sombras aumentavam. Heloysa, resolve ir ao local. Veste sua capa e segue na direção da luz.

Aproxima-se bem devagar e por entre as árvores observa seus amigos e parentes, em volta de uma mesa de mármore participando de uma sacrifício.

Vendo o animal sendo sacrificado, o sangue escorrendo pelo chão, sente um pouco enjoada pelo cheiro do sangue, das bebidas e da fumaça que se espalha ao redor.

Sua cabeça começa girar, Heloysa então encosta-se em uma árvore e aos poucos vai sentando no chão, pois sente-se fraca e tonta. Acaba adormecendo ali.

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Heloysa Medeiros Gonçalves da Silva Lobo
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