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Coroação Condal de Heitor de Sagres [Coimbra]

Goblins


Novamente uma trombeta soava, Goblins de Flandres acabara de chegar à Catedral. Descendo da sua carruagem, o Conde acena aos visitantes e entra dentro da grande Catedral.

Comprimenta alguns conhecidos e acena ao Conde Heitor com gesto de amizade.

O velho Conde senta-se junto da sua esposa dando-lhe um beijo carinhoso.

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Mighty_pato


Aproveitando um período de calmaria na capital do Condado, Pato deslocou-se à Catedral para assistir à coroação do Conde de Coimbra.
- Um pouco de animação só pode fazer bem... - pensou para si mesmo.

Pato vai saudando os presentes à medida que vai entrando na Catedral e ao reconhecer os seus irmãos Templários junta-se-lhes na oração a Jah pelas vítimas da guerra que aflige o nosso Reino.

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Charlote


Charlote ainda não tinha sido apresentada oficialmente a sociedade Portuguesa, apesar de ser de família conhecida, a ruiva sempre esteve longe da vida social, talvez por manter-se muito envolvida com sua vida em Leiria, seus estudos e a vida no casarão. Mas ao saber que seu irmão Chronnos havia saído para a coroação do novo conde Heitor, Charlote trajou-se com seu vestido azul bordado com fios dourados, passou o extrato de flores que sua mãe Sbcrugilo havia lhe dado, arrumou os delicados cachos ruivos num penteado que foi finalizado com uma delicada flor branca e partiu a catedral.
Lá chegando percebeu que do lado de fora, um tanto afastados da entrada, provavelmente repelidos pela guarda, havia algumas pessoas que destoavam do luxo do local, eram pedintes que ali estavam a tentar arranjar algum trocado, todos sujos, maltrapilhos e com o sofrimento estampado nos olhos. Charlote não conseguindo fechar os olhos a essas pessoas desceu de sua carruagem, tirou o agasalho de frio que usava e ofertou a uma senhora que juntamente com sua criança convalesciam com o frio, doou alguns poucos cruzados que talvez fossem suficientes para pagar uns poucos milhos e seguiu rumo a nave da catedral.
Olhando atentamente a cada detalhe inebriou-se com a organização do local, tudo tão minuciosamente trabalhado que compreendera o porque as pessoas ostentavam tanto em vestimentas e jóias para estarem ali. Percebeu alguns conhecidos e sentou-se ao lado do irmão Chronnos, torcendo para alguma amiga mais íntima fazer-se presente, pois seu irmão apesar de adorável não saberia falar sobre os melhores trajes e a beleza dos rapazes.

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Aka_amber


Amber sorri de volta e cumprimenta as meninas. Muitos conhecidos vão chegando e a Condessa de Cantanhede os cumprimenta com sorrisos gentis. Quando seu marido adentra a Catedral, estende um olhar carinhoso a ele.

- Oh, amor...que bom que conseguiu vir! Achei que estava ocupado com o exército e não viria. - diz, retribuindo o beijo doce.

O casal de condes sentam-se calmamente num dos bancos mais à frente e aguardam o início da cerimônia de mãos dadas.

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Pekente


Pekente Chega a cerimonia do amigo Heitor com uma roupa em tons claros e detalhes em azul, com uma capa de mesma cor que os detalhes. Como havia percebido que os convidados ainda estavam a chegar, Peke foi cumprimentar velhos e novos amigos que havia visto dentre os que estavam presentes, contudo o mesmo não se sentou, foi discretamente para a porta da igreja, pois estava a espera de sua amada, que fora separada dele para protegê-la desta guerra que acontecia... Por ser uma celebração da igreja, era muito provável que não houvesse imprevistos, então esta seria uma ótima oportunidade de rever sua amada Volupia.

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"Ser bom é facil, dificil é ser Justo"
Volupia


Volúpia chega arrastando as pernas inchadas acompanhada de uma senhora contratada em Leiria para servir de companhia. Sapatos não tão belos, porém confortáveis e vestido adequado à sua situação de últimos meses de gestação, rosto mais redondo e busto muito avolumado fazem Volúpia parecer uma senhora dona de casa como outra qualquer, mas o olhar em faíscas lembram quem ela verdadeiramente é.

Logo encontra o marido, Pekente, a quem não via há uns dias e abraça-o como se não o visse há anos. Sorri a todos os amigos de seu amor e cumprimenta a todos, distribuindo simpatia. Mas logo cansa e quer sentar-se. Não ajoelha como os demais, pois esta não é a sua fé, mas respeita o templo e em silêncio ora a seus seis deuses pelo novo conde, pelos rumos da guerra e por Liz, sua amiga, que está gestante também, porém que estava a empunhar uma espada. Lembra de cada amigo e não-amigo e por cada um ora uma prece.

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Chronnos
De seu banco, Chronnos nota a aproximação de Dom Joceli que lhe faz uma pergunta.

Ao ouvir a questão do militar, o jovem Sagres sorri e diz em tom baixo de voz.


Tudo a seu tempo, nobre militar. Tudo a seu tempo. A justiça sempre será feita.

Alguns momentos depois, Chronnos nota que Charlote chega na Catedral e senta ao seu lado.

Muito feliz, coloca seu braço direito por detrás da irmã e a cumprimenta com um beijo.


Mana, que bom que veio. Pensei que viria com nossa mãe.
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"Essa é a qualidade do guerreiro: entender que vontade e coragem não são a mesma coisa."Paulo Coelho
Imaculada


Sua Majestade, chega á Catedral de Portugal por convite de Heitor de Sagres e tenta não chamar a atenção para não estragar o dia ao novo Conde, afinal ele era merecedor do titulo que estaria a ganhar hoje.

Senta-se perto de um Juiz de quem tinha ouvido falar, pelas suas exorbitantes recompensas, enquanto os seus guardas ficavam á porta da Igreja a vigiar todo o perimetro para Sua Majestade não correr nenhum perigo.


- Então Sr Chronnos, é um orgulho ver um amigo ser coroado não é verdade?

Lembrando-se dos tempos lá na ilha...

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Velentina



Velentina Egas Moniz, Dantas Maciel, Baronesa de Pombalinho, chega
a Caredral de Coimbra, acompanhada de seu esposo, Peter_pan Dantas
Maciel e de sua irmã Vivianiz Egas Moniz e cumprimentando com um
aceno os amigos presentes e em seguida, senta-se próxima ao altar e
aguarda ansiosa o inicio da coroação do Conde Heitor de Sagres.

Velentina segura com carinho as mãos de seu esposo e lhe sorri, para
depois lhe sussurrar...


Igreja sempre me deixa feliz e emocionada, não importa a celebração,
me trazem sempre boas e lindas lembranças e a ultima, não me sai do
coração e você é o responsável, eu te amo muito meu querido.


Dito isso, Vel sorri e beija a face de seu esposo e volta a ficar em silencio,
observando a linda decoração da igreja.

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Heitor
Heitor de Sagres chega à Catedral onde irá hoje ser coroado Conde.
Depois de descer do coche segue para a Catedral em procissão sendo escoltado por uma pequena guarda de honra e alguns acólitos, enquanto o coro cantava.
Dirigiu-se então ao altar, onde o esperava uma luxuosa cadeira.
Cumprimentou então o Bispo e sentou-se.

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Money_of_poors
Durante longos minutos o Bispo esperava em reflexão, sentado na sua cadeira, enquanto um amontoado de gente ia entrando na Catedral. A cerimónia tinha tido uma afluência admirável. Tendo entrado o protagonista da coroação, depois de um simples cumprimento, e assim que se tinha feito silêncio completo, Luís começa a falar.

-Damas e Cavalheiros de todo o Reino, estamos aqui hoje reunidos, sob o olhar de Jah, para coroar um novo conde para Coimbra.
Este é sem dúvida um importante dia para o nosso Condado, pois o Conde não serve simplesmente para ostentar o título, é o Conde quem conduz o Condado à prosperidade.


O Monsenhor lê então um episódio da vida de Aristóteles.

Citation:
Num cinzento dia de Inverno, um discípulo, que havia chegado ao fim da sua aprendizagem, veio ao encontro de Aristóteles antes de o deixar.
O discípulo: “Caro mestre, agora que vou ser entregue a mim mesmo, há uma coisa que gostaria de saber.”
Aristóteles: “Escuto-te, augusto discípulo.”
O discípulo: “Formou-me nas artes da lógica e da ciência metafísica, mas nada me disse quanto à moral.”
Aristóteles: “O que dizes é verdade, meu amigo. É com efeito uma lacuna do meu ensino. Que queres saber exactamente? “
O discípulo: “É importante para um homem, creio eu, saber diferenciar o bem do mal, a fim de seguir as regras que o conduzem ao primeiro, e que permitem evitar o segundo.”
Aristóteles: “Certamente.”
O discípulo: “O que me conduz a uma simples pergunta. Mestre, o que é o bem?”
Aristóteles: “É um problema muito complexo e, ao mesmo tempo, de uma simplicidade límpida como o cristal. O bem, no seu princípio, é a perfeição da natureza do objecto, da sua substância."
O discípulo: “Mas porquê, caro mestre?”
Aristóteles: “Porque o bem final reside no divino, indubitavelmente. E para identificar o bem, é suficiente, por conseguinte, unir-se à análise da essência do divino. A substância do todo-poderoso é claramente pura e perfeita, o bem pode ser apenas a perfeição da substância, e, por conseguinte, da natureza de uma coisa. Compreendes? “
O discípulo: “Sim, mestre, compreendo.”
Aristóteles: “Ensinei-te, caro discípulo, que a natureza de uma coisa reside no seu destino, dado que o movimento revela a substância do objecto. Sabes por conseguinte qual é a natureza do homem, não sabes? “
O discípulo: “Certamente mestre. A natureza do homem é viver em colectividade, e esta colectividade toma o nome de povoação.”
Aristóteles: “Exactamente. O bem do homem, ou seja, o tender a realizar a perfeição da sua própria natureza, é por conseguinte uma vida dedicada a assegurar as condições da harmonia na povoação. Ora, o bem da povoação é todo aquele que participa no seu equilíbrio, dado que a natureza da colectividade é perpetuar-se. Assim, por conseguinte, podes constatar o bem do homem conduzindo ao bem da povoação. “
O discípulo: “É notável!”
Aristóteles: “Com efeito. Vê, o homem faz o bem apenas integrando-se plenamente na povoação, participando na organização, e fazendo qualquer seu possível para manter a harmonia.”
O discípulo: “Então, mestre, o homem de bem é por conseguinte o cidadão?”
Aristóteles: “Não foi isso que eu disse, caro discípulo. Um escravo pode ser um homem de bem, se tem consciência da sua própria natureza de homem, e que sabe satisfazer-se da sua condição, porque assim trabalha para a manutenção do equilíbrio da povoação. A organização é apenas a participação nas assembleias. “
O discípulo: “Obrigado mestre, as suas respostas satisfazem-me.”
Aristóteles: “Estou feliz, meu amigo.”
E Aristóteles nunca mais voltou a ver o seu discípulo que, de acordo com a lenda, viveu uma existência exemplar, inspirada pelos princípios da virtude.



-Como podem ver, este texto ensina-nos uma grande lição.
Heitor de Sagres, tendes noção das responsabilidades que o cargo de Conde traz?

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Heitor
Sim, eu tenho.
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Beatrix_algrave


Beatrix notou que a cerimônia já começara, ela concentrou-se em acompanhar, mas sempre atenta ao pequeno Fael e a Nahian.

Infelizmente, não viu os Henriques ali, e imaginou que algum problema tivesse ocorrido. Ainda que preocupada, ela tentou concentrar-se na cerimônia.

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Money_of_poors
-Heitor, estais disposto a prestar o juramento de livre vontade?
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Heitor
Sim, eu Estou.
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