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Coroação Condal de Heitor de Sagres [Coimbra]

Franccesca
Entrando na sacristia acompanhada de Nahum, Fran de imediato postrou-se de joelhos junto da dama Volupia.
- Dona Franccesca, por Jah, pelos seis deuses, pelos onze, pelo Único, por todo o panteão divino, por tudo que seja sagrado à senhora, me ajuda! Acho que...... Acho que...... está vindo! - dizia a pobre dama entre as dores que a rapariga já não apenas imaginava como bem as conhecia. As mordidelas extra aumentavam a palidez habitual dos futuros pais em Pekente, que parecia entre as lágrimas de furor e as de dor.

- Pelas boas graças, dama Volúpia, os meus parabéns. Agora, tranquilize-se, estamos aqui para ajudar ajudar. - sorriu-lhe, esperando que apaziguadoramente, e tomou-lhe a mão também, solidária com a dor da senhora. Nahian prontamente abraçou a tia também, e Fran aproveitou para se colocar numa posição mais favorável para ajudar a grávida nos minutos cruciais seguintes.

A sua função não era mais acalmar a dama, pois a presença de todos os restantes, em adição à própria Laurinda, já tratariam de apaziguar a dama. Com alguma delicadeza, Fran sentiu cuidadosamente - aquele parto estava já 2/3 adiantado, pensou quase com alívio ao sentir a criança já próxima. - Senhora, está a ir muito bem mesmo! Mas vamos precisar que comece a fazer força agora, pois o seu bebé está pronto a conhecer a família e novos amigos. - anunciou, feliz, gesticulando em seguida para receber e ter por perto as toalhas e água quente. Bem iriam precisar. Trocou um olhar com os presentes, confiante.


Desculpem ter-me atrasado tanto a dar seguimento

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In necessariis unitas, in dubiis libertas, in omnibus caritas
Volupia


Por um momento nada fazia sentido. Havia gritos de louvor ao novo conde, havia cheiro de incenso, havia vozes sem significado pessoal para Volúpia, havia sensação de inadequação, havia estranheza. De repente o tempo se movia lento... mais lento que as pessoas, e na sensação de dor, de incômodo, o corpo parecia que flutuava e se olhava de cima. Volupia via o carinho e a generosidade de Dama Franccesca e de Laurinda que, debruçadas, tentavam amenizar a dor de todo o jeito e preparar para o momento do parto. Via também Pekente com a mão direita a limpar o suor da testa da esposa e a esquerda servindo de mordedor para aliviar a tensão das contrações, sentindo a dor dos dentes e da espera, da ansiedade e da aflição de ver quem ama passando sufoco.


O tempo vagaroso acelera a passagem das pessoas vestidas de gala, traz à memória cheiro de pão e imagem de Pekente sujo de farinha tirando uma fornada dos pães fermentados e de um lindo garotinho loiro, Renan, correndo pela padaria do pai. Provavelmente, entre tantas lembranças de Volúpia, essa é a mais familiar. É quando os espasmos do útero empurram, com ajuda do incentivo da doutora Franccesca, pouco a pouco, o ser que chega ao mundo pequeno, de olhos fechados, carinha inchada e boquinha aberta e barulhenta, que atestava a potência de seus pulmões perfeitos.


Talvez por conta das ervas de Laurinda, talvez por conta das habilidosas mãos médicas, talvez porque simplesmente as contrações iam parando, Volúpia relaxa e tira da boca a mão de Pekente toda marcada e a sangrar um tanto. A criança que ha pouco chorava desalmadamente estava mais calma nos braços de Franccesca que fazia assepsia no umbigo e a entregava nuazinha à parturiente: Era uma menina. Uma rosada e aloirada menina cujo rosto lembrava Felyna, a mãe de Pekente. Uma mancha marrom na altura da costela mostrava bem a quem ela realmente havia puxado: ao pai. E Volúpia agradecia isso aos céus. Que seja honesta, valente e tranquila como ele.

- Obrigada dama Franccesca. Obrigada dama Laurinda. Que os deuses recompensem vossa generosidade em vossa vida.

- Pekente, meu amor, converse com Heitor, e veja um jeito de compensá-lo para não tirar o brilho desse momento tão importante par ele.


E, exausta, fecha os olhos com a pequena nos braços e cochila enquanto espera que Pekente tome decisões que a levem o mais breve possível para uma cama confortável.

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Pekente


Após todo o sufoco daquele seguro mas quase trágico Parto, Pekente olha feliz o rosto de sua filhinha nos braços de sua amada, uma bebezinha linda, a chorar, mas com muita saúde e parece que com muita energia.

Peke fica paralisado de alegria e emoção, queria dizer algo, mas com um sorriso de felicidade nos lábios e lagrimas a escorrer nos olhos, Peke fica ali abaixado junto a sua esposa e filha, de Repente Francesca diz relacionando a ambos

-Certamente é uma menina muito linda e Saudável, meus parabens a voces dois pela bela menina.

Após algum tempo de descanso, Volupia levanta-se com o apoio de Pekente, quando ambos estão de pé e com estabilidade para andar, ainda dá para se ouvir algumas poucas celebrações em relação a Heitor ainda.

-Vamos embora meu amor, falarei com o Conde Heitor depois. Agora quero aproveitar nossa felicidade.

Peke vira-se para Laurinda e Franccesca e agradece...

- Não sei o que fariamos sem vcs duas, muito obrigado por tudo.

E Com um feliz sorriso do casal, eles saem por uma passagem discreta sem ir para o Salão, deixando o local numa charrete conseguida pela criada contratada pela esposa de peke.

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