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Acampamento medicinal de guerra

Leonor_telles


Sei sim, e vou levá-la à tenda onde ela se encontra…prometi ao seu noivo que trataria dela como se fosse minha filha….! Não tem sido fácil conseguir baixar e manter a temperatura, aliás precisava de algumas empastelas que tenho no meu laboratório que são mesmo para este tipo de situação. Acho que vou pedir ao meu marido para mandar para cá…

Enquanto ia falado foi conduzindo Tinker até à menina que estava a ser acompanhada por uma das voluntárias do acampamento. Estava deitada de lado, seus longos cabelos em cachos caíam sobre a cabeceira da cama improvisada, e de vez em quando, abria seus olhos grandes para logo depois voltar a fechá-los tal era a fraqueza da menina. Foi trazida ao acampamento por alguns militares, carregando-a numa carroça, juntamente com mais feridos. Ninguém sabia quem eram os pais, se estavam vivos ou mortos!! Mas o primordial era curar a menina e fazê-la sorrir novamente!

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Tinker.bell


Tinker ao ver a criança sente uma enorme comoção...
Nossa.. Tão frágil.. MALDITA GUERRA!.
Pega na testa da menina e percebe que ainda continua queimando de febre..

Leonor.. Diga-me oq posso fazer pra ajudar. Do que vc precisa? eu peço para o Tobias ir buscar seja no seu laboratório ou onde for...

Contém as lágrimas enquanto segura firme as mãos de Leonor.
Leonor_telles


Leonor sabe que aquele ambiente é muito pesado e que nem todos têm a resistência de viver situações dramáticas sem deslizarem. Todos temos sentimentos, uns emocionam-se e choram perante situações difíceis, outros, como nós médicos, somos ensinados a guardar os sentimentos na parte mais funda do nosso ser. Parecemos insensíveis!! Mas, de facto não somos!! Não somos pessoas insensíveis! Somos sim, treinados para não revelarmos os sentimentos e revoltas à frente das outras pessoas, principalmente dos pacientes!. Pelo contrário, só devemos dar forças, esperança, amparo, ânimo,....enfim fazer das "tripas" "coração"!

Leonor segura com força e segurança as mãos frias de Tinker e tenta acalmá-la:


- Não fique assim, minha filha, se quiser ajudar tem de ser forte, só assim podemos ajudar quem precisa. Sei que os cenários aqui vividos são muito duros de ver, mas temos de ser fortes se queremos ajudar a aliviar tanto sofrimento! Acha que consegue?

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Tinker.bell


Sim Leonor.. vou me acalmar. Vc tem toda razão...temos que ser fortes.
Ja sei ! Vou alimentar os que tem fome e dar água aos que tem sede. É o mínimo que está ao meu alcance. Se precisar de mim pra algo mais, estou ao seu dispor..
Sissiedelweiss
Sissi ficava cada vez mais forte em ver o sofrimento humano e mais resoluta em ser médica. Quando estava ajudando a cuidar de um doente, só em ver a sensação de alívio daquelas pessoas, seu coração se alegrava..

Estava cuidando de alguns doentes em uma tenda, quando ouve a voz de Karlin, esse rapaz chamava sua atenção, pela forma amável que tratava os doentes e por ser tão decidido quando os tratava.. O mais engraçado é que seu coração, toda vez que o via e ouvia sua voz, dava pulos no peito.. O que será que estava acontecendo?? pensava a jovem enquanto cuidava dos doentes..

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
Kalimetro


Com certa preocupação, a Igreja de Leiria era praticamente a morada do Padre Pedro Kalimetro. Andava por horas em suas orações por dias melhores, por dias de paz, que o mal deixasse de habitar aquela região, que as pessoas não se ferissem, afinal... Não era simplesmente o poder que estava envolvido, eram vidas... E por essas vidas o padre orava, para que pudessem encontrar o caminho de Jah, para que seus pecados fossem perdoados.

Então, ao saber do Acampamento Medicinal de Guerra por amigos, o padre sem demora resolveu se apresentar. Com um terço em uma das mãos ao chegar via uma realidade ainda diferente do que era em Leiria, era ainda mais terrível.

-Leonor, vim trazer a Fé e Sabedoria de um padre, no que puder... Há vitimas fatais? Questionava o Do Pedro Kalimetro de Leiria a fim de ouvir uma negação. Olhando ao redor, tocando os dedos na testa de quem estava pelo caminho até chegar a sua amiga.

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Leonor_telles


Leonor estava exausta, com fome sentia-se imunda. Desejava chegar ao rio e poder mergulhar e banhar-se, trocar de roupa e poder descansar um pouco. Desde que chegou aqui e montou a tenda que não tinha tido uns minutos para si!!

Estava mergulhada nesses pensamento egoistas, quando ouve uma voz conhecida mesmo atrás de si:


-Leonor, vim trazer a Fé e Sabedoria de um padre, no que puder... Há vitimas fatais?- a voz do Sr. Padre caiu como um bálsamo para Leonor.

- Ah, Sr. Padre que bom que veio!! Precisamos muito de si, sim!! Só a sua presença já ajuda!- deu um grande abraço ao amigo e acrescentou - há vítimas fatais sim, infelizmente, há amputados, feridos que nem sabemos se conseguirão recuperar algum dia, mas temo as mazelas e cicatrizes interiores que essas para serem curadas irão levar muitas e muitas luas..... É nesse campo que preciso contar consigo!

Enquanto Leonor ia falando, foram caminhando até à tenda principal para mostrar os cantos do acampamento ao Sr. Padre Kalimetro.



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Brunobrasil


Bruno Brasil Almeida Muniz chega ao acampamento medicinal com as mãos sujas de sangue. Vira para uma das enfermeiras e diz:

-"Senhora, a batalha de hoje em frente ao Castelo de Coimbra fez muitas vítimas, muitos não resistiram aos ferimentos mas outros estão seriamente feridos.Eis a lista do que eu infelizmente tive que que matar e ferir:
Quote:
MORTOS:
Kolumi
Jonibravo
Muram
Hanniballector

FERIDOS:
Cafiro
Suja


-"Todos eles do Condado de Lisboa. Que tenhamos misericórdia das almas dos falecidos e que cuidemos dos feridos"

Bruno Brasil volta para a frente de batalha...

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Maxavis
Pequenos lampejos de luz invadem os seus olhos rompendo a escuridão que o envolve. Lentamente ganham foco revelando uma sala atarefada.

Deitado a um canto tenta levantar a cabeça para ver onde está mas assim que o faz a dor invade-o. Primeiro na cabeça e depois alastrando-se ao resto do corpo como uma onda lancinante.

Argh

Tem ainda tempo de soltar um grito abafado antes de se render de novo ao terno abraço das trevas.
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Sissiedelweiss
Sissi ouve uma voz que diz:

-"Senhora, a batalha de hoje em frente ao Castelo de Coimbra fez muitas vítimas, muitos não resistiram aos ferimentos mas outros estão seriamente feridos." É Brunobrasil.

Sissi chama por Karlin para receber os feridos e os que estão mortos.. Os dois trabalham juntos para ajudar os que estão feridos, para que tenham chance de viver...


Sissi e Karlin se olham e seus olhares dizem "Que maldita essa guerra!!"


Os que são dados como mortos, são retirados para as tendas que preparam aqueles que Jah levou para terem um funeral decente.

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
Leonor_telles


Leonor enquanto mostrava o acampamento ao Sr. Padre Kalimetro, apercebe-se da chegada de mais feridos que são recebidos pela Sissie e Karlin-estão em boas mãos-pensou...mas como ela não se sentia bem enquando não dava uma ajuda, caminhou até à tenda da recepção e vê uma cara que não lhe era desconhecida. Aproximou-se um pouco mais, deixando o Sr. Padre entretido com alguns moribundos, e baixou-se junto ao corpo que se contorcia com dores.

- Maxavis!

Só recebeu um "Argh" e perdeu a consciência. A dor irradiava todo o seu corpo.

- Alguém já fez a primeira observação deste ferido?
Ninguém respondeu!!

Leonor pôs-se a trabalhar....Maxavis trazia uma perna toda rasgada, provavelmente de uma "mosquete", parte da coxa estava com osso à vista, uma ferida aberta e já estancada no ombro esquerdo, sem contar arranhões por quase todo o corpo. Na face, junto ao olho direito, um grande hematoma impedia a abertura do olho. O lábio estava aberto e um fio de sangue tinha coagulado pelo queixo masculino.
Leonor pegou num trapo limpo que o embebeu numa bacia de água fria e começou por limpar as feridas. Criou vários emplastros feito à base de algumas ervas e flores medicinais que combatiam as infecções e acelaravam a criação de crostas para uma cura mais rápida.
Leonor retirou da sua bolsa que trazia à cintura folhas de ervas calmantes a base de ópio e deu ao ferido para ele mastigar, numa altura em que recuperou a consciência.

- Mastigue, a dor vai atenuar!!- sussurrou Leonor ao médico ferido!


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Beatrix_algrave


Beatrix terminara de costurar o ferimento no braço do soldado. Ele cooperara, evitando demonstrar a dor e o sofrimento que sentia. Talvez tentasse se fazer de forte ou mesmo percebera que seria inútil protestar. Havia feridos mais graves e com situações piores que mesmo assim se continham.

Isso facilitou o trabalho de Beatrix, que assim que acabou, terminou um curativo, e foi até a barraca onde os Altai faziam uma amputação. Ali ela não era necessária, mas mesmo assim, observou por alguns instantes, apreciando a técnica daqueles homens. Aquilo parecia menos cruel do que a amputação que ela vira durante um acidente no antigo prédio da Heráldica, em que um pajem teve a perna semi-esmagada. Claro que com várias pessoas segurando o processo era mais fácil.

O ambiente infestado com o cheiro de carne queimada fez com que ela se afastasse, pois estava terminado e não havia nada mais para ver.

Ela retornou até a carroça e pegou com o criado dos Henriques, os mantimentos, as ervas e as ataduras que trouxera e os levou até a dama Leonor, para que ela indicasse onde deviam ser colocados.

- Dama Leonor, vim assim que pude, espero que esses itens possam lhe ser úteis. Trouxe ervas preparadas, ataduras de tecido limpo e alguns mantimentos.

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Leonor_telles


Leonor estava a sair da tenda onde tinha deixado o seu colega de profissão, Maxavis, após o ter assistido da melhor forma, quando vê Beatrix_algrave que se aproximava:

- Dama Leonor, vim assim que pude, espero que esses itens possam lhe ser úteis. Trouxe ervas preparadas, ataduras de tecido limpo e alguns mantimentos.

Leonor pega-lhe nas mãos entre as suas e agradece-lhe humildemente:

- Obrigada minha querida. Nem imagina o quanto vem a calhar este tipo de ajuda. Aliás, sabe sim, pois já conseguiu se aperceber das dificuldades e do que precisamos aqui - depois fica um pouco pensativa e desabafa - quando vim para aqui com a tenda nunca pensei que tomaria uma dimensão tão grande!! Também nunca pensei que a guerra fosse tomar tamanhas proporções, deixando atrás de si, tantos mortos e feridos!!

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Beatrix_algrave


Deixa que a Dama tome suas mãos, sabe que a situação é grave e crítica, e toda ajuda é bem vinda. Nota-lhe o ar cansado e preocupado. Ao que tudo indica ainda haverá muitas cenas de dor e sofrimento naquele acampamento. A guerra apenas começou.

- Nenhum de nós esperava, mas uma vez que a situação chegou a esses termos, lutaremos o melhor que pudermos. Cada um luta com as armas que melhor domina e faz o que melhor sabe e o que pode.

Ele diz essas palavras, pois infelizmente estava ali só de passagem. Na cintura ela levava sua espada, e o escudo deixara na carruagem. Em breve, ela se uniria às defesas de Coimbra como militar na guerra que se instaurara.

- Gostaria de ficar mais, contudo, creio que no momento servirei com a minha espada.

Ela disse, fez uma mesura e despediu-se.

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Leonor_telles


Leonor ouve as suas palavras com atenção:

- Gostaria de ficar mais, contudo, creio que no momento servirei com a minha espada.

Beatrix_algrave despediu-se com um aceno ao qual Leonor retribuiu gentilmente, dizendo:

- Jah que a acompanhe e a traga de volta, sã e salva!


Ve-a sair a trote e ainda a acompanha com o olhar por uns instantes até a ver desaparecer no horizonte....

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