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Acampamento medicinal de guerra

Joceli


Missão para lá missão para cá, Bandeira de exército de um lado e exército de outro,

Corpos caídos cortados, vou passar na tenda de cura e enfermaria para olhar se encontro alguém conhecido.

Olá dama Leonor_telles como estão as coisas por aqui?

A senhora consegui ajuntar os pedaço de uma conhecida chamada Suja?


É que reconheci seu escudo partido partido e um pedaço de sua saia com seu brasão?

Se a senhora conseguir achar alguma coisa dela, nem que seja o zoinho delas quero levar para Sua cidade para poder enterra-la.

Qualquer coisa me avise?


Pocotó em frente Avante, batalhão em Frente.
Hiroshima


Hiroshima acorda no acampamento nos arredores de Coimbra cheio de dores.

Alguns o tinham dado como morto numa das últimas investidas do exército Condal de Coimbra sobre o exército inimigo.

Fora gravemente ferido na coxa e junto do peito, por flechas de soldados inimigos...

Esteve inconsciente durante dois dias, numa tenda mergulhada de soldados também feridos. Lembra-se pouco desses dois dias... sente que uma alma caridosa tomou conta dele e que um anjo o guardou sobre a bênção de Jah.

Quando acorda a primeira pessoa que vê é Dona Leonor.Telles. Bem vindo de volta, dizia ela. Já mandei chamar o seu amigo Tobias. Tinha esperança que fosse acordar em breve. Passou a última noite a chamar pela Tinker... dando água a Hiroshima, enquanto lhe dizia isto...

- Tiveste muita sorte amigo! Mas vais ter de parar pelo menos por uns 15 dias.

A conversa continuou e Hiroshima contou a Leonor do que se lembrava... enquanto esta fazia os curativos... e esta contava também como Hiroshima tinha aqui chegado.

Foi quando Tobias chegou... um pouco antes do sol se pôr e a cuidado de Dona Leonor, levou Hiroshima de volta a casa, com uma receita deste fazer pouco esforço, alimentar-se bem e aproveitar a vida, pois Jah lhe tinha sorrido.

Hiroshima sorri para Leonor antes de partir e diz-lhe:

- Muito Obrigado por Tudo. Você é uma bênção neste mundo.

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Leonor_telles


Leonor ouve as palavras de Joceli com atenção e depois responde-lhe:

- Caro Joceli, como deve imaginar, no meio de tantos feridos e moribundos é difícil saber com exactidão se tal pessoa se encontra aqui ou não. Mas esteja à vontade para a procurar...

Após o sol se pôr, Leonor recebe a visita de Tobias que vinha buscar Hiroshima. Fez as últimas recomendações e despede-se, desejando boas recuperações.

Hiroshima sorriu para Leonor antes de partir e diz-lhe:

- Muito Obrigado por Tudo. Você é uma bênção neste mundo.

- Ora, ora, assim faz-me corar...! Cada um faz o que de melhor sabe fazer!! Se não fosse esta gente toda a ajudar, eu nada teria conseguido!

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Beatrix_algrave


Infelizmente, não demorou muito tempo para que Beatrix acompanhasse seu namorado Fitz até o acampamento medicinal. Ele teve ferimentos graves, e Beatrix ficou bastante preocupada, e achou melhor cuidar dele ali, da melhor forma possível. Fitz era jovem e resistente, e acabou por se recuperar rapidamente graças aos cuidados recebidos.

Em alguns dias a batalha avançou e Beatrix que não havia se ferido, teve que deslocar-se para ajudar aos que defendiam Coimbra. Foi com pesar que ela deixou Fitz aos cuidados dos Altai e da dama Leonor. Ele estava fora de perigo, mas Beatrix não queria deixá-lo nem separar-se dele. Era difícil separar-se de alguém que tanto amava e que lutara tanto ao seu lado, protegendo-a e combatendo em seu regimento.

Essa separação no entanto, não durou muito. Pois passados alguns dias, enquanto viajava rumo a Coimbra, no caminho, houve uma batalha sangrenta onde muitos soldados foram feridos. O estado de alguns era bastante grave e não foram poucos os que morreram.

Beatrix recebera ferimentos mortais, perdera os sentidos por dias. Seus sonhos eram confusos e por algum tempo ela pensou estar de fato morta. As visões do combate no entanto, eram claras em sua mente. Ela vira os agressores que com suas espadas rasgaram sua carne e cujas espadas provaram o seu sangue. Enquanto ela se defendia de um deles, o outro inimigo veio pela lateral e desferira o golpe em seu flanco desprotegido, pois ela já não tinha mais o escudo, pois este fora destruído em combate.

A ruiva ainda tentou evitar o golpe, mas a violência do ataque fez com que sua espada partisse e ela agora estava desarmada. Ela lamentou naquele instante não estar portando a Lâmina Branca, a espada forjada por seu irmão, William. Assim, ela foi atingida e caiu. O corte profundo fez com que ela perdesse muito sangue.

Por dias ela lutou com a febre e os delírios. Seu estado de fraqueza pela perda de sangue fez com que duvidassem que ela retornaria.

Em um dos seus sonhos ou seriam visões, ela pode jurar que vira Jah, ou ao menos como ela o imaginava. Havia luz a sua volta e sua voz era firme, mas carinhosa e paternal.

Para sua surpresa, Jah lhe oferecia chá e biscoitos. O gosto do chá era maravilhoso, melhor do que qualquer chá que seu irmão lhe presenteara, e o sabor era melhor que whisky e que cerveja juntos. Os biscoitos eram cheirosos e mais saborosos que os biscoitos de Laurinda. Ao provar um, eles desmanchavam na boca de tão macios.

Quando estava se deliciando com esse momento, e ia se servir de uma segunda xícara de chá, ela ouviu a voz de Jah novamente.

Ele dizia - O que fazes ainda aqui, mocinha? Não é para ficares aqui, pois tens muito o que fazer lá embaixo. Agora volte, imediatamente!

Essas palavras ainda ressoavam em seus ouvidos, quando ela abriu os olhos e viu que estava no acampamento medicinal. Seu corpo inteiro doía e doía muito, ela sentia a boca seca, e seu estômago também doía. Ela sentia uma mistura de náusea e fome em suas entranhas. Todo esse mal estar deu-lhe a certeza de que ela estava viva.

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--Altai


-Finalmente despertastes senhorita Algrave. - Disse uma voz com a neutralidade e frieza própria dos médicos que já viram demasiada morte e que para o qual apesar da preciosidade da vida, tinha a morte como fiel inimiga, mas além disso aquela voz lhe seria familiar, pois aquele médico era o mesmo que cuidou de Madalena em outra ocasião.

- Já vencestes a pior das batalhas, mas ainda faltam muitos dias para que possas voltar a se erguer. Lhe costuramos as feridas e deves ter alguma fome, lhe farei trazer algo para que vos alimentes, não comerás sólido por muitos dias ainda, mas se vossa ferida se manter alheia dos humores malignos por três dias, haverás vencido esta pequena guerra por vossa vida. - e então no tom sombrio que alguns dos Altai mais versados por vezes empregavam, pois muito próximos estavam do limiar dos mundos, adicionou já saindo de perto de Beatrix para atender a outro ferido. -Ainda tens muito o que fazer entre nós. Não gostaríamos que nos abandonasse tão cedo, não é mesmo?
Leonor_telles


Estava a entardecer, o sol já mal se avistava no horizonte e o céu banhava-se em várias cores entre o vermelho, amarelo e lilás! Soprava um vento de norte, frio e seco, que indicava de vinham dias mais frios. Leonor, afastou-se um pouco mais da tenda principal para melhor sentir a brisa, quando sentiu um ruído de rodas de carroça em andamento. Virou-se em direcção ao som e avistou uns cavalos puxando uma carroça e um condutor que vinha desorientado!!

Leonor esperou a chegada da carroça até ela, e o condutor forçou a paragem dos cavalos, levantou a aba do seu chapéu em forma de cumprimento e foi logo falando:
- Boas minha senhora. Trago mais feridos da guerra....caso possa ajudar!- saltou da carroça e veio atrás para retirar os feridos, um a um.

Era uma desgraça pegada, ver esse cenário! Feridos de todas as formas, sangue por todo o lado, suas vestes rasgadas, gemidos abafados...homens que com toda a dignidade combateram o bom combate, mas que, após terem a desgraça de cair nas mãos dos inimigos, viram números abatidos!!

Leonor, de forma bem rápida faz uma avaliação superficial de cada ferido:
- Temos aqui 2 amputações, uma fractura, costelas partidas, escoriações várias e uma hemorragia já estagnada. A maioria está inconsciente. Ajude-me a levá-los para a tenda principal. Depois poderá ir embora.

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Sissiedelweiss
Apesar dos casos graves que vinham, muitos feridos recuperavam-se e voltavam as suas casas.

Sissi estava com a missão de levar os curados em suas casas. Mas hoje era um dia realmente especial para ela. Com Charlotte ela iria levar para casa sua tia que estava recuperada e que agora poderia terminar o tratamento em casa.

Sissi procura por Leonor, para que a tia agradeça a doutora antes de partir. Ao encontrá-la diz:

-Leonor, estou indo levar minha tia em casa com Charlotte. Volto o mais rápido possível. Mas ela quer se despedir de você.

Leonor e Sissi encaminham-se a tenda aonde Charlotte e Sb, lhe aguardam.

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
Leonor_telles


Leonor cruzou-se com Sissi, uma das suas melhores voluntárias no acampamento, quando esta lhe pediu para a acompanhar até sua tia Sbcrugilo pois hoje já podia abandonar o acampamento e voltar para sua casa, onde iria terminar a sua recuperação total no meio dos seus entes familiares.

-Leonor, estou indo levar minha tia em casa com Charlotte. Volto o mais rápido possível. Mas ela quer se despedir de você.

- Então vamos lá, não vamos fazê-la esperar! Deve estar ansiosa por voltar à sua casa e família.

Ambas se dirigiram até à tenda onde Sbcrugilo, já pronta para sair dali para fora, estava acompanhada de sua linda filha Charlotte. Sbcrugilo olhou sorridente para Leonor e ambas se abraçaram sem dizer qualquer palavra. Aquele abraço forte, carregado de tanta amizade, era suficiente. Palavras para quê?? Leonor fechou os olhos e conseguiu “reviver” o seu primeiro encontro com Sbcrugilo, como a conheceu na taverna de Leiria, as suas conversas animadas, as suas travessuras, as suas lutas por Leiria, o seu casamento, o nascimento dos seus filhos…e depois esta maldita guerra!!! Quase perde sua amiga!! Leonor sente uma lágrima a escorrer pela face, teimosamente. Discretamente a seca com as costas da sua mão. Aquele abraço durou alguns instantes mas parecia que tinha durado uma eternidade.

Após terminarem de se abraçar, Leonor disse à amiga:


- Agora juízo!! Nada de actos heróicos! Só repouso e muitos mimos – Leonor virou-se para Charlotte enquanto terminava a frase – muito mimo dos filhos e família.


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Sbcrugilo


Sb estava sentada na maca que lhe servira de leito por muitos dias. estava grata por Leonor ter seguido com tanto afinco os caminhos da medicina...

Ao seu lado já algumas outras tantas macas vazias, tinha a certeza de que ali estiveram grandes amigos... Recordava de algumas vezes os tê-los vistos entre um delírio e outro.

Rhyannon, Moritz, e tantos outros feridos que foram ali deixados. Uns, com as graças de Jah, já estavam de volta ao combate, outros em casa, mas havia mesmo alguns que não sobreviveram...

Foi com um sorriso nos lábios que viu Leonor adentrar à tenda em que estava e abraçaram-se ambas sem nada dizer. "Aquele abraço forte, carregado de tanta amizade, era suficiente. Palavras para quê?? Sbcrugilo fechou os olhos e conseguiu “reviver” o seu primeiro encontro com Leonor, como a conheceu na taverna de Leiria, as suas conversas animadas, as suas travessuras, as suas lutas por Leiria, o seu casamento, o nascimento dos seus filhos…" e agora essa maldita guerra que quase a levou desse mundo... Certamente sentiria muita saudade de Leonor, da grande amiga que era!! Sbcrugilo sente a comoção da amiga que discretamente a seca com as costas da sua mão. "Aquele abraço durou alguns instantes mas parecia que tinha durado uma eternidade."

Após a recomendação da amiga Sb garante.

Certamente, Leonor, uns tempos em casa me farão bem... Prometo me cuidar...

E com as filhas ruma para Leiria onde sua cama a esperava macia e confortável...

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http://sbcrugilo.com.br/
Moritz
Moritz abre os olhos. Demora um pouco para a visão turva ficar nítida e poder enxergar pessoas que não conhecia. Não estava em sua casa disso tinha certeza e tenta recordar o motivo de está ali.

Tenta sentar, mas é atingido no estômago por uma náusea que o faz despencar pesado de volta a cama.
Leonor_telles


Os dias foram passando, muito pausadamente, como se um dia tivesse 48h, não se sabendo quando era dia ou noite, pois no acampamento havia sempre trabalho, havia sempre alguém a pedir ajuda, alguém a precisar de apoio!!

Felizmente, as camas improvisadas iam vagando, sem necessidade de voltar a usar, os feridos iam tendo alta para voltarem para suas casas, onde a recuperação se faria no seio da família.

Leonor, depois de dar alta ao último ferido e de o ver sair da tenda, montar na carroça de um familiar e vê-lo sair rumo à cidade, vira-se para o interior da tenda e observa a sala improvisada que tanto uso teve!! As camas estavam vazias e suas roupas amarrotadas!! Ninguém as tinha mudado para dar lugar a outro ferido!! Felizmente a guerra tinha dado alguma trégua. Ninguém tinha bem a certeza o que ia acontecer dali para a frente, mas por agora, uma certeza pairava no ar: "muito se tinha conseguido nesse acampamento hospitalar de guerra"! E foi graças a muita gente generosa que se conseguiu tal proeza!! Foram eles que fizeram o milagre acontecer!

Leonor continua a caminhar para o centro da sala e contempla tudo muito satisfeita. Apesar de muitos terem ficado pelo caminho, muitos mais foram os que recuperaram e puderam voltar para os braços da família e amigos!!

Resolve desmontar as tendas, arrumar todos os utensílios na sua carroça...


- Vamos Trevo, temos de voltar para casa! Meu marido deve estar a morrer de saudades de mim, como eu dele!!

A médica sobe o seu cavalo, o Trevo, e vão rumando para casa!!

O que ficou para trás pertence ao passado!!



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