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[RP] Renascer: O Silêncio do Sangue

Lady_moon
[Meados de Fevereiro de 1461]


Os planos de Nicole de apenas visitar o Sul mudaram após ser acusada em Coimbra, teria de encontrar um lugar em Alcácer.
Os processos pendentes em Coimbra provavam lhe que teria de voltar a mudar de cidade, esperava tê lo de fazer quando suspeitasse que teria mercenários a rondar Aveiro, gostava daquela cidade, suspirara encostada à parede enquanto Arnold a analisava. Não pensara nas consequências da sua viagem com os assaltantes de Aveiro, Nicole não dava grande valor aos processos ditados por uma árvore, preocupava se mais em sobreviver do que receber ordens de alguém que não fosse do seu sangue, até se rira quando descobriu que tinha sido acusada.

-Teremos de mudar para este condado, não pretendo voltar tão cedo a Aveiro.- Nicole relembrou se de uma conversa de Arnold.- Arnold...tu nasceste em Portugal...deve conhecer alguma cidade em que possamos acomodar ou alguém que tenha uma casa para vender por cá, não pretendo viver em estalagens o resto da minha vida.

Nicole observou a sua pequena bagagem,podia ter trazido mais, pensou.Os seus pensamentos foram interrompidos por Arnold.

-Não conheço ninguém por cá...-Nicole olhou para Arnold descrente e interrompeu-o.

-Convivo consigo tempo suficiente para saber quando está a mentir. Nicole inquiriu com um sorriso após perceber se o ar frustrado de Arnold.

-Talvez eu saiba mas... não a deixarei viver naquele lugar, será demasiado fácil os seus inimigos a apanharem.

Nicole franziu o sobrolho bastante confusa e curiosa, mas a hesitação de Arnold fizera com que se exaltasse.

-Irra homem!! Fale de uma vez, sabe que odeio as suas hesitações!- Nicole irritada serviu se de um copo de whisky.

-Uma habitação Casterwill nesta cidade, pelo o que seu avô me contou, fora criado pelos seus antepassados como forma de vigiar os seus novos aliados mas foi abandonada.

-Leve- me até lá, quero ver com os meus próprios olhos.

A palavra “abandonada” aliviou a tensão que Nicole fora submetida após Arnold mencionar o nome Casterwill, desconhecia a existência de tal habitação talvez por causa da sua teimosia em não obedecer à sua preceptora que tentava obrigar a ler inúmeros pergaminhos dos seus antepassados.

Já fora da estalagem e montados nos seus cavalos, Arnold contava os poucos conhecimentos que tinha sobre aquela habitação e estranhamente Nicole prestava atenção às palavras de Arnold.

Nicole apercebeu se que se afastavam da praça central da cidade rumo a uma zona mais rica da cidade, grandes construções, achava estranho situar se ali, todas as residencias do seu clã eram isoladas das cidades, apenas a de Bristol localizava se quase no centro da cidade.
Preferiu não comentar a Arnold as suas dúvidas, alguns minutos depois Arnold e Nicole pararam em frente a uma muralha em ruínas, Nicole olhou para Arnold à procura de respostas.

-Vamos...

Nicole seguiu o Arnold, o suposto portão que guardava aquela habitação estava completamente destruído, pedaços deste estavam caídos no chão, para a jovem Casterwill o pior ainda estava por vir, dentro do suposto castelo, nas paredes da muralha permanecia sangue seco, talvez misturada com sangue Casterwill e sangue inimigo, pelo que Arnold lhe contara, ali vivia umas dezenas de Casterwill que garantiam a segurança dos negócios do clã e a aproveitavam para espionar dois dos seus principais inimigos naquele reino, mas há menos de uma década houvera ali um confronto, os Casterwill não estavam preparados para o ataque da Ordem e de uma família aliada a essa ordem.

Sabia que o que a muralha escondia não era um castelo, descobrira que era um solar de 3 andares, tal como Nicole previa, o estado deste estava igual ao seu sistema de defesa, conforme a sua análise ao exterior do solar, este apresentava uma planta quadrada, reforçada nos vértices por dua torres, o topo da muralha era percorrido por adarve defendido por ameias, não havia um único sinal de vida naquele lugar apenas o sangue provava que ali existira vida.

Não seria a primeira vez que Nicole assistira a uma paisagem daquele gênero, o seu avô levara uma vez para uma batalha curta mas sangrenta, nunca esquecera aquele episódio, cabeças dos lordes e de seus filhos eram decapitadas e expostas nas muralhas dos seus feudos.

Decidiram examinar o interior do solar, no salão da Ceia esperavam a Arnold e Nicole uma prova irrefutável da derrota dos Casterwill, o conselho representante dos Casterwill em Portugal, as suas cabeças eram servidas em bandejas em vários pontos da longa mesa situada no meio do salão.

Sentimento de revolta, desejo de vingança reapareceram com intensidade na futura matriarca do clã Casterwill, desejava poder encontrar os responsáveis pela desonra do seu clã e torturá los tal como lhe ensinaram para último poder decapitá-los da forma mais dolorosa possível , o seu ódio e a sua raiva foram dirigidos ao Arnold que era apenas o peão mais próximo que tinha dos inimigos do seu clã, na qual Nicole saberia usar para os fins de seu clã...

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--Arnold
Arnold apenas observava as reações de Nicole e o estado do Solar, nunca chegara a visitá-lo após o confronto, aquele Solar estava sem vida só o sangue provava que outrora houvera alguém ali, não era um simples solar, ali treinavam os futuros mercenários a serviço dos Casterwill ou até mesmo membros do clã, Portugal fora escolhido por ser um reino calmo e pela sua fraca defesa a nível naval, um reino ideal para os objetivos dos Lordes Casterwill pelo que Lorde William e um dos seus irmãos lhe contara na qual a sua cabeça localizava se numa das bandejas deixadas pelos inimigos do Clã. Arnold conhecia as duas facções que derrotaram aquele conselho, e nunca pensara que seriam capazes de usar os mesmos métodos, recordava se da sua família criticar os métodos usados e aclamarem serem melhores do que os Casterwill mas Arnold não era inocente e aprendera o desejo de vingança e orgulho ferido traz o pior do ser humano, sua protegida era uma delas mal conhecera aqueles homens decapitados e até se esquecera quem era os culpados da sua fuga para Portugal, o olhar dela transmitia o que ele já previa quando lhe falara sobre uma habitação Casterwill.

-Nicole... da última vez que tentou atacar me...não correu muito bem para si...-Arnold avisou-a no seu tom frio, o riso cruel e sínico de Nicole deixou o incrédulo não demonstrando qualquer sentimento para a sua protegida...-Vou preparar os cavalos, voltaremos para a estalagem e compraremos uma casa no centro da cidade.

-Eu não sou burra o suficiente para te atacar uma segunda vez, e não vamos comprar outra casa, viveremos aqui. Ainda sou uma Casterwill...tenho o direito e o dever de viver aqui.

-Este solar precisa de longas e exaustivas reformas, e para isso precisa de dinheiro.- Arnold tentava colocar um pouco de juízo na Nicole, tendo em conta a teimosia comum no avô de Nicole.
Lady_moon
Nicole deu um riso sínico ao ouvir o aviso de Arnold, recordava como se fosse ontem a sua tentativa de assassinar Arnold após descobrir a verdade sobre a vida dele e os seus objectivos, fora a primeira vez que ela percebeu que não era invencível, nem capaz de derrotar a sua avó sozinha.

-Eu não sou burra o suficiente para te atacar uma segunda vez,-Por enquanto,” pensou.-e não vamos comprar outra casa, viveremos aqui. Ainda sou uma Casterwill...tenho o direito e o dever de viver aqui.

Não deixaria passar a oportunidade de poder cumprir os planos que emergiam na sua mente enquanto olhava para a cabeça de um dos seus tios e o restante conselho, “terei de os vingar, mesmo que seja indirectamente”, pensou. Era a única forma de trazer para si apoiantes no seio do seu clã.

-Dinheiro que eu disponho, prepare uma pequena comitiva para se planear a reforma do Solar o mais rápido possível.- Nicole olhou para Arnold com superioridade como era habitual ver nos seus tios.- Não preciso de reafirmar que é necessário precaução e mão-de-obra de confiança?

-Não milady, com licença. -Nicole sorriu com a vênia exasperada de Arnold, ela sabia como irritá lo, e o tratar com superioridade, fazia com que Arnold mostrasse os seus sentimentos o que era difícil naquele rosto inexpressivo sendo que Nicole sempre o considerara algo próximo a um pai, apenas Nicole ignorava que este a tratava como uma filha.
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Narrador..
Enquanto Arnold procurava uma comitiva para o solar, Nicole procurava os corpos dos Casterwills pela propriedade, ao fim de algum tempo encontrara os restos mortais nos calabouços, após 10 anos o cheiro ainda era intenso, obrigando Nicole a usar a sua capa como refúgio para o cheiro dos mortos, as dezenas de esqueletos espalhados por entre as celas, alguns inimigos, outros Casterwill, um dos esqueletos estava preso num dos objetos de tortura habitualmente usado pelos Casterwill.


Nicole tinha 3 anos quando William Casterwill, seu avô, anunciara quem seria o herdeiro da liderança do Casterwill, seu irmão mais novo ressentiu se pela escolha de William, para Richard era impossível seu irmão escolher uma criança em vez dele ou de outro irmão, começava a pensar que o irmão estava a ficar louco, dentro do seio do clã, Richard começara um movimento de conspiração para obter a liderança para si, sendo exilado no Solar onde Nicole deseja viver. O que nem Arnold nem Nicole sabiam, era o facto de William Casterwill já suspeitava de um possível ataque, por precaução ordenara os seus serviçais que escondessem todos os bens e segredos de elevada importância para o clã numa passagem secreta naquele solar, por último não enviara homens suficientes para derrotar os seus inimigos e nem avisara o seu irmão sobre o ataque , não tendo em suas mãos o sangue de seu irmão mais novo diretamente, mas todos os Casterwill sabiam que tal façanha tinha sido planeada por Lorde Casterwill como um aviso para todos os que quisessem contrariar a sua decisão.

Por mais que o Solar apresentasse estar abandonado, William enviara homens da sua plena confiança que não foram corrompidos pelo leito da sua esposa para vigiar aquele solar, para que nada fosse roubado.

Aquele cenário obrigara Nicole a sair do calabouço e continuar a sua busca pelo Solar, umas das divisões que mais lhe chamara a atenção fora a biblioteca, para Nicole era estranho poucas coisas estarem fora do lugar ou terem sido pilhadas, ainda mais estranho era sentir se vigiada, duvidava das informações de Arnold, talvez o Solar não estivesse assim tão abandonado....
Narrador..
[Meados de Março de 1461]


Após visitarem o solar, Nicole e Arnold foram à procura de alguém que os pudesse ajudar, tendo em conta que as únicas capacidades dos dois eram totalmente opostas ao que necessitavam para a reforma. Primeiro contrataram alguns criados que pudessem limpar o sangue e enterrarem os restos mortais, na qual sofreram algumas ameaças por parte de Nicole para se manterem calados mas não surtira efeito, pela vizinhança comentavam sobre a reforma do solar que outrora fora de um nobre inglês desconhecido. Na verdade durante anos, ninguém soubera a quem solar pertencera, apenas sabiam a sua nacionalidade, boatos diziam que era o esconderijo de hereges, ou até mesmo de fugitivos; ou uma centro militar; alguns desses boatos não fugiam da realidade, depois de dez anos os habitantes perguntavam se quem iria viver no Solar dos Condenados.

O Solar fora batizado por “Solar dos Condenados”, devido ao desaparecimento dos seus senhores como também pela destruição e pelo sangue que escorria pelo solar.

Iniciara as reformas ao solar, a principal preocupação de Nicole era a muralha que necessitava de ser reconstruída ou sofrer reformas profundas, havendo a possibilidade de a deixar desprotegida devido ao pouco dinheiro que trouxera de Aveiro.

Deixando Arnold responsável pelo Solar, Nicole partira para Aveiro com o objetivo de buscar os seus restantes bens, e levá los consigo para Alcácer.



[Início de Abril de 1461]

As reformas progrediam com algumas amputações ou morte de alguma pobre alma, não só as reformas progrediam como também os boatos...precisamente França, uma mulher com os seus 40 anos, seus longos cabelos castanho e os seus traços femininos e (supostamente)inocentes demonstravam a sua capacidade de
se camuflar em qualquer realidade, uma prova seria a sua próxima vítima que naquele momento deleitava se no leito da sua luxuosa cama. Um dos seus cúmplices lhe entregara uma mensagem, cuja informação entregava a “pequena” Casterwill à serpente errada.
--Lady.lilith
[ Bruges, Condado de Flandres,a 10 de Abril de 1461]


“Just a few more days*”, Lilith sorriu com o seu pensamento enquanto observava o francês com quem deleitava se nas últimas semanas. Sempre adorara fazer o papel de meretriz, iludir pobres homens serem marionetas nas suas mãos, para Lilith aquilo era poder, a capacidade de manipular e de matar sem utilizar um exército talvez fora o factor que a levara a estar naquela cidade, e num dos melhores bordéis de Bruges.

A sua futura vítima dormia, não era belo como tantos outros amantes, não possuía uma beleza característica da família do jovem, longos cabelos castanhos, alto, os lábios são finos e pálidos, Liliath torcera o nariz, detestava franceses principalmente os descendentes dos seus inimigos, com a sua última peça de roupa vestida, saiu do quarto em silencio, o jovem a levara para um casebre remoto da sua família para que pudessem ter privacidade e ninguém o visse na presença de uma meretriz, a experiência de Lilith em sentir prazer com todo o tipo de homens era quase tão boa como conseguir desaparecer sem deixar rasto.
A cem metros alguém encostado a uma árvore a esperava tenso e com medo de alguma retalia contra este.


What are you doing here, still very soon.*- Lilith perguntou curiosa, era raro aparecer um guarda interromper as suas noites.

-Lord sent a letter for you, it´s important*.

-Someone read this letter?* As feições de Lilith seriam irreconhecíveis para o jovem que dormia no seu quarto, diferente da feições inocentes e encantadoras na presença dele.Ignorou as mãos trêmulas do guarda enquanto o guarda negava tal facto, tomou a carta para si e verificou se teria o selo quebrado.”Good boy”, pensou.

Revirou os olhos ao ler a carta, mais um problema que teria de resolver pelo lorde que jurara obediência.

-Change of plans, find me there in one hour, and talk with the capitain, we leave tommorrow early to Portugal.

Deixou o guarda, e voltou para o casebre, na primeiras vezes sozinha no casebre procurara possíveis rotas para a sua fuga, nunca pensara ter de a usar tão cedo, esperava divertir se um pouco mais com o jovem.

Só mais alguns dias(Just a few more days)
O que você está fazendo aqui, ainda é muito cedo.(What are you doing here, still very soon.)
-Senhor enviou uma carta para si, é importante.(-Lord sent a letter for you, it´s important)
-Alguém leu esta carta?(-Someone read this letter?)
"Bom garoto" ("Good boy")
-Mudança de planos, me encontrar lá em uma hora, e conversar com o Capitão, saímos amanhã cedo para Portugal. (-Change of plans, find me there in one hour, and talk with the capitain, we leave tommorrow early to Portugal.)


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Narrador..
Enquanto Lilith regressava ao casebre, o guarda tentava seguir as ordens da sua senhora, nunca conhecera o lorde Casterwill nem o desejava, visto que Lilith o fazia ter pesadelos todas as noites.

Em Portugal, as obras do solar progrediam exaustivamente, Nicole já comprara os seus campos e abrira a sua carpintaria, todos os seus passos eram vigiados por Russel e Casterwill sendo obrigada a contratar guardas ou pedir favores a amigos após ser atacada em Montemor.
--Lady.lilith
No casebre apenas encontrava-se dois guardas que foram facilmente eliminado por um veneno misturado na bebida oferecida por Lilith. Já dentro do quarto, Lilith procurara a sua adaga, em outro momento utilizaria tortura e seria uma morte lenta mas naquele momento teria de ser uma morte simples e letal.

Sentou-se ao lado do jovem moreno com o objetivo de o acordar, com este acordado sorriu para el enquanto este tentava libertar-se das cordas que o prendiam após Lilith voltar ao casebre.


-I intended to kill you in slow way...but my lord need me in other kingdom.*

Lilith agarrou a sua adaga e roçou a na garganta do jovem.

-Qui sont vous vraiment?*

Sorriu para este e respondeu lhe friamente.

-Your angel....of death, I am Lady Casterwill...*

-Pourquoi moi?*

-Because you´re a Nunes boy.*

Lilith cansada daquela conversa inglesa-francesa cortou a garganta do Blanc de Aragão deixando uma pequena lembrança para aquelas duas famílias.

...

Enquanto esperava que preparassem o barco para partir releu um pequeno excerto da carta enviada por Lorde Casterwill.


-Nicole can´t find our enemy....



-Eu pretendia matá-lo em forma lenta ... mas meu senhor precisa me em outro reino.(-I intended to kill you in slow way...but my lord need me in other kingdowm.)

-Quem és tu realmente? (-Qui sont vous vraiment?)
-O teu anjo .... da morte, eu sou Lady Casterwill ... (-Your angel....of death, I am Lady Casterwill...)
-Porque eu? (Pourquoi moi?)
-Porque és um Nunes. (-Because you´re a Nunes boy.)
-Nicole não pode encontrar o nosso inimigo ....(-Nicole can´t find our enemy....)


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Narrador..
[Alcácer do Sal, Meados de Maio de 1461]

As reformas no solar tinham sido finalizadas, alguns dos contratados tinham perdido os seus braços, pernas,...O sangue não desaparecera totalmente o que dava um ar assustador ao solar mesmo estivesse mais "limpo".
Após a viagem a Lisboa, Nicole descobrira novas pistas e segredos do passado do seu clã, vivia em constante perigo com duas facções a vigiá-la e outra a querer assassiná-la.
Nicole vivia alegre com a possibilidade de poder construir o seu barco junto com os seus futuros primos, a bebida era constante na sua mão no "Recanto Salaciense" apesar dos olhares frustrados e dos sermões de Arnold por esta aparecer bêbeda e sozinha, ou passar os dias na residência do Monforte sem qualquer cuidado com a sua segurança.

A chegada de um barco desconhecido ao porto salaciense deixara Arnold atento e a recrutar alguns dos seus antigos companheiros para proteger o Solar e Nicole. O comportamento boémio de Nicole estavam com os seus dias contados...
Lady_moon
[Alcácer do Sal, Meados de Junho de 1461]


Após os acontecimentos em Lisboa, Arnold tornara se ainda mais cuidadoso e ausente, desaparecia dias a fio,Para Nicole tal comportamento seria caracteristico desta e não de Arnold, não implicara com o repentino casamento de Nicole com o Spot de Monforte. “Tudo por causa daquele barco…”-Murmurou.

-Senhora…-Um dos cavaleiros que a escoltava supostamente enviado por Arnold puxou as rédeas do cavalo de Nicole, obtendo a atenção da mesma.-Não poderemos seguir por aquele caminho, teremos de tomar um desvio.

-E qual será motivo para tal desvio?!-Nicole murmurou altivamente enquanto observava o comportamento do cavaleiro desconhecido.

-Surgiram rumores de existência de assaltantes milady…Tememos pela sua vida…

-São apenas rumores, seguiremos pelo caminho de sempre.Qual o seu nome?- Nicole continuou a olhar para o cavaleiro que a impedira pela segunda vez de tomar as rédeas do seu Trovão.

-Elias milady.

-Então...Elias sairá da minha frente ou deseja ser esmagado pelo meu cavalo?
O silencio do cavaleiro a deixava irritada, pelo que observou durante a viagem os quatro cavaleiros permaneciam em silencio diferente dos mercenários de Lisboa, e obedeciam ao tal Elias.


-Isso não vai acontecer…-Em segundos Nicole vislumbrou o desembainhar da espada de Elias, não dando tempo para Nicole reagir antes que Elias trespasse a sua espada no cavalo desta, ao mesmo tempo em que um outro cavaleiro retirara Nicole do futuro cadáver animal e amarrara os seus braços atrás das costas-...Tal como disse isso não vai acontecer, agora seja uma boa lady e obedeça.

-Quem vos enviou?

Não obtivera resposta, apenas fora obrigada a montar o cavalo de Elias, enquanto o seu cavalo desfalecia...
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Narrador..

Os cavaleiros questionavam se entre si como aquela bela jovem tinha sobrevivido a diversos atentados contra a vida desta, fora tão fácil desarmá-la como também obrigá la a acatar as ordens de Elias…

Diferente do caminho utilizado por Nicole quando necessária a sua presença em Sintra, este era isolado aos olhos de Nicole a levava para uma espécie de floresta, um sorriso surgiu na face de Nicole, reconhecia aquela floresta, sempre que podia aproveitava para cavalgar sozinha e sem rumo por aquela floresta, esse conhecimento a levava a ter um pouco de esperança para uma tentativa de fuga.

Ao contrário de Nicole, Elias começava a ficar frustrado pelo silêncio instalado, obrigando o a dirigir a palavra a Nicole.


- A sua fama não é de permanecer calada. - Elias quebrara o silêncio, optando por provocar Nicole - Talvez a sua fama seja uma farsa e apenas seja uma dondoca como tantas outras nobres.

- Talvez a sua fama como cavaleiro seja falsa, suponho que meros mercenários sejam capazes de fazer um melhor trabalho do que vós, pelo menos não iriam assassinar um cavalo tendo 4 ajudantes para raptar uma donzela, devia ter vergonha por ser tão cobarde Elias.

O objetivo de Nicole em atingir o seu raptor surtira efeito, ferira o ego deste, mas para sua infelicidade, Elias não demonstrara o quão irritado ficara.

- Cuidado “donzela”, está em desvantagem... caso não tenha reparado.

- Eu reparei nisso, como também sei que tenta provocar me, se sabe a minha fama mais valia estar calado, talvez assim faça um trabalho decente... Quem ordenou o meu rapto? Casterwill? Russel? York? ...

Suspiros de alívio foram proliferados pelos membros do grupo de Elias, finalmente chegaram ao seu destino, sentiam se cansados não pela viagem e sim pela troca de palavras entre Nicole e Elias, pararam no centro de tal floresta, o grupo de Elias não estava só e sim na companhia de outros homens desconhecidos pelo grupo, os homens de Elias desconfiavam que aqueles seriam os estrangeiros que os contrataram, as únicas informações que o Elias fornecera era que eles pertenciam a uma família rias e queriam de volta a sua sobrinha mimada...Para Elias era outra história…

Conduziram Nicole para o centro, segundos depois os homens que contratara Elias direcionaram as suas espadas para Nicole, Naquele mesmo lugar havia uma figura diferente dos homens corpulentos, franzidos dos cavaleiros e mercenários.


“Estou morta…”-Fora o último pensamento de Nicole após reconhecer a figura...
--Lady.lilith
Após a chegada de Lilith e da sua guarda a Portugal, viajaram para a propriedade de um dos miliciantes do clã, o Jorge fora um dos sobreviventes ao ataque no Solar, onde o sangue dos seus irmãos fora drenados, não sentia pena por eles, era um prova da sua fraqueza, mas o seu orgulho a obrigava a sentir desejo de vingança para com os Nunes.

Jorge a avisara que os inimigos dos Casterwill estavam bastante próximos da futura matriarca, havendo rumores que ela unira se a eles. As informações de Jorge provocavam azia em Lilith, no entanto o seu irmão ficaria orgulhoso pela tentativa de sobrevivência da pequena Casterwill,

A propriedade de Jorge localiza se entre Setubal e Alcácer de Sal, Lilith e a sua guarda planeavam a emboscada, um dos homens de Jorge infiltrara se na guarda de Arnold observando a rotina da Casterwill.
Uma das dificuldades para o plano da Lilith era encontrar Nicole sóbria e sem Arnold por perto, seu irmão William escolhera bem o guarda para a pequena herdeira, mas naquele momento era um peão que precisava de eliminar do seu caminho.

Em meados de Junho, Lilith conseguira a sua oportunidade para a emboscada, contratara o Elias, um mercenário que outrora a ajudara o clã a assassinar alguns mercadores que lhes devia dinheiro.

Numa floresta lhe desconhecida, Lilith permanecia inexpressiva, perguntava se a si mesma se o seu irmão a condenaria por torturar a sua herdeira, ou talvez lhe agradecesse, os seus guardas a rodeavam enquanto esperavam por Elias e o seu grupo.
Para a felicidade de Lilith, Elias concluira com sucesso a emboscada.


-Hello my dear Nicole…-Sorriu angelicalmente, virou se para Elias- Ofereceu resistência?

-Não milady, fácil como um cão abandonado, ou cadela.- Lilith trouxera a sua sobrinha para perto de si e deu um sinal aos seus guardas.

-Matem-nos a todos, menos o Elias.- Olhou para Nicole que parecia que tinha visto um fantasma.-Come, we really need to talk…

Afastaram se alguns metros do local em que a carnificina decorria....
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Lady_moon
Nicole assistia a carnificina entre os soldados de Lilith e os seus raptores, se a provabilidades não estivessem contra ela, teria apreciado a cena.

-A Megera a enviou para assassinar me?-Questionou Lilith, tal como Nicole, Lilith sempre desgostara da Elisabeth.

-Não, Lorde Casterwill enviou me para cuidar de uma idiota que ele considera apta para governar um clã como os Casterwill, uma amante de inimigos...uma traidora...

Nicole remetera ao silencio, absorvendo as palavras de Lilith, tal como Lorde Casterwill, Lilith era uma espécie de autoridade para os restantes membros do clã, teria de obedecer e submeter se às suas ordens, Nicole não era excepção.

-Sobrevivência milady…Se conhece o meu histórico, sabe os constantes ataques que eu tenho sofrido por parte do meu próprio clã nos últimos dois anos!-Nicole exclamou altivamente, ao mesmo tempo que uma cabeça de um dos raptores deslizara até os seus pés.

--Sweetheart não preciso dos teus discursos de sobrevivente, assassinaste um membro do clã, as consequências são a pena de morte infelizmente terei de cuidar de ti, questiono me como tens sobrevivido com tantos espiões inimigos em teu redor tendo em conta que és fraca.

-Se está a falar dos Azure, ou fala dos Nunes? Eles são os meus aliados…
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Narrador..
O Solar dos Casterwills melhorara com o tempo, novas estruturas, novos guardas, aos poucos hospedava o clã Casterwill, Nicole fora a primeira, depois Lilith, Eduarda, Adrian, Michael, e entre outros.

Conspirações, mortes, torturas, eram protagonizadas no solar, a fortaleza de Nicole Casterwill. O Solar reerguera se tal como sua proprietária, Nicole não tinha apenas Arnold para a proteger, a sua guarda aumentara, de dez a 20 homens foram para 50 homens a seu serviço e Adrian Casterwill.

O solar presenciara o incesto por parte do filho e da neta estimada por William Casterwill, presenciara o pequeno amadurecimento de Nicole com as suas escolhas racionais para o futuro da sua família, vira o pior e o melhor da jovem Nicole.

Naquele mesmo lugar, Nicole e Juliana tornaram se aliadas, tendo Nicole mais uma responsabilidade pela frente, hospedara uma inimiga sua prima Beatrix Algrave Nunes.

Com a viagem possivelmente sem regresso, o Solar ficara nas mãos de um conselho escolhido pela futura matriarca do clã...

Nicole e o Solar estavam destinados a um futuro incerto...

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