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[RP] Elevação de Beatrix Algrave a Primeira Arquidiaconisa

Nreis


Ao ouvir a fiel jurar o primeiro voto, o Arcebispo prosseguiu.

Dama Beatrix, promete ter uma vida exemplar, privilegiando o estudo em vez da procura de bens materiais temporais e colocar as suas capacidades ao serviço da verdadeira fé e dos fiéis em geral?


Quote:
Mais uma vez, deve respondeu: Eu prometo

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Fitzwilliamdarcy


Após alguns momentos de espera que deixaram Fitzwilliam um tanto preocupado, finalmente Beatrix chegou para juntos irem até a Sé de Braga. Era um dia importante para sua esposa e Fitzwilliam alegrava-se em ver sua amada tão feliz.

Beatrix estava linda como sempre. Fitzwilliam a acompanhou e cumprimentou a todos com uma vênia simples.

Ele manteve-se em seu lugar e levantou-se ao que o Arcebispo NReis adentrou para iniciar a cerimônia.




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William_algrave


Um homem com a aparência de um viajante adentrou o templo. Ele era muito alto, usava uma longa capa escura e sentou-se nos últimos bancos da Sé, afastados de nobres e figuras importantes que ocupavam aquele espaço.

Pelo capuz se via pouco de seu rosto, mas parecia ser um homem aparentando entre 45 e 50 anos, seus olhos eram verdes e brilhantes. Seu cabelo era castanho de um tom mais claro e já mostrava alguns raros fios grisalhos, sua tez tinha um leve bronzeado. Mesmo as marcas da idade que já lhe assomavam ao rosto não lhe tiravam sua beleza singular.

Ele ficou absorto assistindo a cerimónia e sua expressão tinha um certo ar de incredulidade.

"Onde eu estava com a cabeça em cumprir a ordem de meu pai e deixá-la tão criança em um convento? Era de se imaginar algo assim vir a ocorrer. Ao menos ela não se estragou de todo. Pela Deusa, que desgraça! Mas se é o que ela quer, paciência."

O homem pensava enquanto acompanhava silenciosamente a cerimónia, os pensamentos que teve evocaram um profundo e lamentoso suspiro.


Ze_povinho


Zé chega atrasado, seus afazeres como reitor tiram-lhe muito do seu tempo, mas não poderia faltar a esta cerimónia para a qual tinha sido convidado. ..
Com singela humildade sentou-se num dos bancos da última fila para não interromper a cerimónia. ..
Joao_borgia


João que acabava de chegar de sua viagem, é informado que esta a decorrer uma cerimónia, decide assistir mas como ja tinha começado entra discretamente e senta-se no primeiro lugar livre que encontra.

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Beatrix_algrave


Beatrix continuou proferindo os juramentos, pois eram justos, bons e de acordo com a sua vontade. Assim, ela fez o segundo voto.

- Eu prometo

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Nreis


NReis sorrira ao ver mais convidados chegarem, pois a participação da população era sempre importante em eventos importantes como aquele, testemunhando tanto a elevação quanto o renascimento da Igreja Aristotélica. Quando Beatrix profere o voto, o Arcebispo volta então à cerimónia, prosseguindo-a:

Dama Beatrix, promete cumprir a tripla obediência: obediência à hierarquia instaurada por Christos, a obediência ao Dogma e a obediência ao Direito Canónico?

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Beatrix_algrave


Como estava virada na direção do altar e muito concentrada em seus juramentos, Beatrix não sabia exatamente quem havia chegado à igreja, mas os pequenos ruídos de leves passos e farfalhar de tecidos, além é claro da expressão do arcebispo, a deixaram ciente de que outros fieis adentravam a Sé.

No entanto, ela permanecia, bastante focada na cerimônia, até que por um instante fechou os olhos enquanto ouvia seu próximo juramento. Ela teve a impressão de sentir cheiro de rosmaninho, talvez pelo calor das velas próximas ao altar em mais um dia quente de verão. Provavelmente, culpa dos sachês para roupas que Atília tanto gostava de fazer. Ela sentia no ar uma leve mistura de rosmaninho, ramos de cipreste, cardamomo, fava de baunilha, pétalas de rosa e sálvia. Rosmaninho e cipreste lembravam-lhe do irmão William.

"Oh! Tanta obediência. Certamente, meu irmão ficaria chocado em me ver jurando agora."

Ela guardou esses pensamentos para si, estava ciente do que estava aceitando e de toda a responsabilidade envolvida e que adviria dos seus juramentos e do que aceitara. Assim, com seus pensamentos novamente focados no teor e na importância da cerimônia, ela proferiu prontamente com expressão calma.

- Eu prometo

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William_algrave


Nos bancos, assistindo a cerimónia, estavam as duas fiandeiras, tão absortas que mal notaram a chegada de William. Ele as observava em silêncio meditativo. Notou o cunhado mais adiante, que parecia também concentrado na cerimónia.

Aos poucos seus pensamentos lamentosos foram cedendo lugar à alegria de mais uma vez rever a irmã tão querida. Também tranquilo porque depois de tanto tempo, ela continuava ali diante dele, parecia feliz, segura e bem. O que mais ele poderia querer?

Era estranho pensar que tanto tempo se passara desde que ele a reencontrara pela primeira vez, após sua dolorosa partida de Portugal. A jovenzinha teimosa e irriquieta que ele abandonara em um convento, tornara-se uma mulher madura e responsável, já com filhos crescidos. Talvez mais uma década ou menos e viriam-lhe os netos.

William também não se sentia mais o mesmo, não era mais o jovem arrogante de antes, pois as responsabilidades o tornaram mais sereno. As perdas que sofreu também tiveram o seu papel, deixando-o mais taciturno, mas não amargo.

Seu velho amigo Yochanan morrera e mesmo que aquilo fizesse parte do eterno ciclo, foi algo que o abatera. Havia muitas coisas acontecendo no Norte, mesmo assim, ele não poderia deixar de ver sua irmã mais uma vez. Ele agora era pai novamente, e também veio para dar a Beatrix essa notícia.

No colo ele segurava um caixa delicada, em seu conteúdo havia uma linda rosa de prata e uma carta.

A rosa tinha um significado importante para os Algrave, estava em seu brasão há muito tempo. Mas naquele dia, ele não queria ofertar a irmã aristotélica a rosa negra de Mór-Ríoghain.

Na verdade aquela flor embora estivesse ligada à Beatrix não era propriamente para ela. O irmão queria demonstrar através de um gesto amoroso que não se importava mais com as escolhas religiosas da irmã. O mais correto seria dizer que ele não só aceitava, mas que estava feliz com ela, independente do deus que ela desejasse seguir.

Além de pureza, rosas brancas era símbolo de amor incondicional, e era assim que ele se sentia por sua irmã Beatrix. Aquela rosa guardava ainda outros significados, uma vez que a rosa de prata era um símbolo de poder sobre o mal. Uma vez que sua irmã estava bem, aquela divindade não deveria ser tão ruim, e por isso ele se sentia agradecido. O presente era portanto para a igreja a qual ela se dedicava. O envelope em que ele colocara uma mensagem, estava selado com o timbre dos Algrave.
Nreis


Então, o Arcebispo NReis impõe as mãos sobre a cabeça da Dama Beatrix dizendo:

Pelo contacto da minha mão, transmito-lhe novamente o poder de administrar os sacramentos do batismo. Também, o poder de, na vacância da Sé de Braga cuidar do povo de Deus como Administradora Diocesana tornando-se a Ordinária Própria em carácter extraordinário até que seja ordenado o seu Arcebispo.

Agora é entronizada como Arquidiaconisa da Santa Igreja Aristotélica. Este estatuto não é uma recompensa mas sim uma missão. Que o Altíssimo a acompanhe nesta nova jornada e que possa cantar alegremente os seus louvores!

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Mantie


Mantie chega as pressas para que dê tempo de assistir a cerimônia de tanta importância a sua madrinha querida. Nota que está bastante atrasada e pra não atrapalhar, senta-se em silencio num dos bancos que fica na ala de trás da igreja.
Fica feliz por mais uma conquista de sua madrinha e tenta prestar atenção ao que está sendo dito..

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Beatrix_algrave


Beatrix respondeu com a sinceridade das suas própria palavras, agradecendo a confiança depositada em sua pessoa, enquanto permanecia de joelhos.

- Aceito essa missão com toda a humildade e prometo devotar-me com a dedicação necessária para auxiliar o Arcebispo e a Arquidiocese com meu trabalho e o meu empenho. Pela glória do Altíssimo e o bem da comunidade Aristotélica da Arquidiocese de Braga e de toda a Igreja Aristotélica.

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William_algrave


Uma vez que a cerimónia parecia ter finalmente terminado, William Algrave levantou-se de seu banco e aproxima-se de sua irmã para falar com ela. Não desejava atrapalhar por isso ficou a meio termo, entre o primeiro banco próximo e o local onde ela se ajoelhara para prestar seus juramentos. Como não era um fiel daquela crença, poderia ter se enganado e não queria passar um vexame, achando que a cerimonia terminara sem de fato terminar.

Esperava que Beatrix o visse, ficasse surpresa e viesse abraçá-lo. Obviamente que a essa altura não só Beatrix mas também as fiandeiras e seu cunhado Fitz, já o haviam reconhecido, pois William retirara o capuz.
Nreis


O Arcebispo de Braga levanta a Arquidiaconisa Beatrix e diz-lhe com um sorriso obsequioso olhando-a nos olhos:

Dama Beatrix, na qualidade de Bispo Metropolitano da Circunscrição Eclesiástica de Braga, aqui na Sé de Braga, declaro, pela graça do Altíssimo nosso Deus, que receba esta medalha de Arquidiácono, para que vos reconheçam oficialmente como líder espiritual de toda a Arquidiocese de Braga. Também, o sinete com a chancela diocesana para que sele os seus decretos. Poderá dirigir-se também aos Colégios Heráldicos Pontificais para que lhe seja efetuado o seu brasão e selos.




Então a Dama Beatrix levanta-se e recebe do Vice-Primaz o ósculo da Paz.

Parabéns minha cara amiga. Que Jah esteja consigo nesta nova missão, tão importante para Braga e para todo o reino.

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Beatrix_algrave


Beatrix se ergue novamente com a ajuda do Arcebispo, então recebe o ósculo da paz, retribuindo a saudação de Christos. Ela recebeu também os símbolos da sua missão, o selo e a medalha. Após a conclusão da cerimónia, ela cumprimenta novamente o Arcebispo, agradecendo a confiança depositada e a cerimónia.

- Amén! Que assim, seja. Muito grata pela confiança depositada, caro Arcebispo Nreis. Certamente me esforçarei para fazer jus, conforme prometi diante dos homens e diante do Altíssimo. Será como sempre um prazer servir à igreja.

Ela disse fez-lhe uma mesura e sorriu. Só então, notou tão perto a presença do irmão William que a observava ali ao lado. Foi uma surpresa deveras agradável. Sem dúvida, mais uma alegria a somar-se aquele dia.

Após pedir licença ao Arcebispo ela foi abraçar o irmão querido.

- Irmão, que alegria revê-lo.


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