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Missa da Solenidade da Morte de Aristóteles

Ltdamasceno


Damasceno chegou atrasado a missa, mas a tempo de recitar a oração junto dos fiéis.

- Confesso a Jah Todo-Poderoso, a Christos, que é o Divino connosco, a Aristóteles o profeta. Peço também a todos os Santos, confesso aos meus amigos, que cometi erros, em pensamentos, palavras e acções. Peço a todos os Santos, Anjos e Arcanjos que orem por nós ao Criador. Que o Altíssimo nos conceda a absolvição do pecado e a remissão de todos os nossos erros. Amén. Passou por entre os assentos lentamente e cumprimentou aqueles que conhecia com um aceno.

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"E eu testemunharei que não há ninguém digno de adoração, exceto o Único."
Nicollielo
- Confesso a Jah Todo-Poderoso, a Christos, que é o Divino connosco, a Aristóteles o profeta. Peço também a todos os Santos, confesso aos meus amigos, que cometi erros, em pensamentos, palavras e acções. Peço a todos os Santos, Anjos e Arcanjos que orem por nós ao Criador. Que o Altíssimo nos conceda a absolvição do pecado e a remissão de todos os nossos erros. Amén! - Recita Nicollielo junto com aqueles que estavam na catedral e começa a pedir perdão individualmente em caso tivesse cometido algum erro perante Jah.
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Senescal Diocesano da Arquidiocese de Braga | Alcaide-mor de Chaves | Diácono de Chaves |Secretário Lusófono dos Registos Romanos | Capelão da Capela de São Karel | Assistente de Planeamento de Chaves | Mentor-chefe de Chaves
Aravis


- Confesso a Jah Todo-Poderoso, a Christos, que é o Divino connosco, a Aristóteles o profeta. Peço também a todos os Santos, confesso aos meus amigos, que cometi erros, em pensamentos, palavras e acções. Peço a todos os Santos, Anjos e Arcanjos que orem por nós ao Criador. Que o Altíssimo nos conceda a absolvição do pecado e a remissão de todos os nossos erros. Amén!

Aravis recitou a prece junto aos demais fieis.
Nreis


Enquanto pedia perdão pelos seus pecados e rogava ao Altíssimo pela salvação da sua alma, o Arcebispo NReis Ribeiro de Sousa Coutinho tem a manga da sua batina discretamente puxada pelo seu irmão Palladio, que lhe profere ao ouvido: Por favor, continua a cerimónia irmão. Não me sinto muito bem...

O Vice-Primaz concorda e, elevando as mãos ao alto, prossegue a cerimónia.
- Agora que pedimos perdão pelos nossos pecados, ouçamos a palavra do Altíssimo, nosso Verdadeiro Deus! - afirma, pegando no Livro das Virtudes e lendo uma passagem.

Quote:
Quando Aristóteles tinha quinze anos, perdeu o seu pai e mãe e foi confiado à tutela de um parente próximo, Proxéne, que vivia numa região remota entre Estagira e Atenas. O jovem órfão foi educado no trabalho árduo do campo. Isto dificilmente o satisfazia, convencido que o seu espírito era mais capaz que as suas mãos. Encontrava-se frequentemente com camponeses humildes, com os quais Proxéne trabalhava. Ele admirava certamente o seu gosto pela vida simples, longe dos sumptuosos esplendores e do luxo que, pressentia ele, conduziam claramente ao vício. No entanto, Aristóteles surpreendeu-se com os seus costumes.

Um dia, viu um deles entregar-se à oração. Aristóteles recordou-se do seu último diálogo com Epimanos e ]quis apanhar o camponês em falta.

Aristóteles: “A quem dirige as suas orações, bom homem?”

Camponês: “Aos deuses, meu jovem amigo.”

Aristóteles: “Aos deuses? Mas quem são eles?”

Camponês: “Eles são Afrodite, Apolo, Ares, Ártemis, Atena, Deméter, Dionísio, Hades, Hera, Hermes, Hefesto, Poseidon e o mais importante de todos, Zeus. Cada um deles senta-se no Olimpo.”

Aristóteles: “Onde é o Olimpo?”

Camponês: “É uma cidade maravilhosa, empoleirada no alto de um monte que nunca ninguém conquistou. Vês o Monte Atos? O Olimpo é cem ou mil vezes mais alto, ou algo assim.”

Aristóteles: “Alguma vez tentou subir essa montanha? Não está curioso de ver com os seus próprios olhos essas divindades a quem reza diariamente?”

Camponês: “Oh não, jovem. Eu sou apenas um humilde camponês. O meu lugar é aqui, não no Olimpo.”

Aristóteles: “Mas então, como pode acreditar na realidade desses deuses, se não tendes constatado a sua existência por si mesmo?”

Camponês: “Porque me ensinaram que eles existiam, e que devia rezar-lhes por melhores colheitas e para que as minhas vacas fiquem gordas.”

Aristóteles: “Isso é estranho, não rezais pelo amor do Divino, mas pelas necessidades materiais. Eu penso que é irracional buscar o material no espiritual. Mas sinceramente, não é a única coisa que acho irracional no que vós me dizeis.”

Camponês: “O que me reprovas ainda?”

Aristóteles: “Bem, há algo que não compreendo: porquê rezar a vários deuses?”

Camponês: “Como lhe disse, é o que me foi ensinado, que existiam vários e é assim desde o início dos tempos.”

Aristóteles: “Aqui está uma coisa complicada desnecessariamente. Em vez de várias divindades, não seria mais prático apenas rezar a uma?”

Camponês: “Começa a incomodar-me, jovem viajante. Eu faço-te perguntas? Eu pergunto-te se usas calções ou calças? Agora, deixe-me às minhas meditações.”

Aristóteles: “Não, não, eu não farei nada disso. Primeiro deve admitir, bom homem, que rezar a um único deus seria mais lógico. O que espera de um Deus, senão que seja omnipotente e omnisciente, que seja um? Adorar a vários deuses, é como fragmentar em várias partes o poder que o Único podia reunir em si. Eu acredito que em tudo, a unidade é preferível à divisão.”

Camponês: “Talvez.”

Aristóteles: “Não, é certo. O divino é uno e o divino é a perfeição, portanto a perfeição é a unidade. A unidade é a forma ideal das coisas.”

Camponês: “Certo, enfim para mim, jovem, eu sou demasiado estúpido para ouvir o teu jargão. Estou longe de ser letrado. Se eu te der um conselho, deixar-me-ás em paz?

Aristóteles: “Bem, sim, concordo com isso.”

Camponês: “Toma a estrada para Atenas, se Proxéne o autorizar, e encontrarás ali um professor que te saberá escutar. O seu nome é Platão.”

Aristóteles: “Obrigado, bom homem.”

E Proxène enviou Aristóteles a Atenas, às dezoito Primaveras de idade. O pobre camponês estava deveras contente de o ver partir.


- Palavra do Senhor! - diz o Arcebispo.




Quote:
É suposto os fiéis dizerem: Amén!

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Beatrix_algrave


Beatrix ao abrir os olhos após a meditação, percebeu que o Cardeal Dom Palladio havia sido substituído pelo Arcebispo de Braga, Dom Nreis. Ela ficou preocupada com a saúde de Sua Eminência, mas manteve o espírito focado na cerimônia. Por dentro rezava silenciosamente que não fosse nada demais.

Ela acompanhou atentamente a pregação, do mesmo modo que fizera durante o sermão, proferido por Dom Nreis. Ao final, ela proferiu.

- Amém

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Nreis


NReis, ao ver que mais ninguém respondia, diz com um tom troante:

- COMO SE ATREVEM A DORMIR NA CASA DO ALTÍSSIMO?! É ASSIM QUE PRESTAIS HOMENAGEM A ARISTÓTELES?!

Vendo naquela situação uma oportunidade para evangelizar, o Vice-Primaz baixa o tom e prossegue:

- Tal como ouvimos na leitura que acabou de ser lida, Aristóteles encontrou-se com um camponês que rezava a vários deuses, prática bastante comum naquela época. De facto, muitos eram os cidadãos que erradamente oravam a diversas entidades, de acordo com o que pretendiam - um para o sol, outro para o vinho, outro para a fertilidade, e assim por diante. Contudo, Aristóteles, apesar da sua tenra idade, percebe que aquela crença era errada e que a perfeição se encontrava a unidade, falando portanto da unidade do Altíssimo.

Também entre nós existem hoje em dia hereges que acreditam noutros deuses que não o Todo-Poderoso, fruto da fraca evangelização e da perversão da Criatura Sem Nome, permitindo que estes vícios se propaguem e que infetem assim aqueles mais susceptíveis. A resposta está no sermão que dei em honra desta celebração de Aristóteles - Arrependimento! Peço portanto a todos os Aristotélicos que se arrependam dos vossos pecados, frequentando as missas e confessando-se aos confessores das vossas cidades. Assim e só assim os vossos pecados serão perdoados, mitigando a vossa corrupção e evitando que esta baixe a vossa fé.

Pois a fé no Altíssimo terá que ser verdadeira e grande! Grande o suficiente para que não vos deixeis corromper! É certo e sabido que a corrupção leva ao descuido dos vossos deveres, diminuindo o vosso trabalho e aumentando a vossa inércia! A fé, a oração e a confissão afetam não só a alma, mas também o corpo, meus filhos! Expurguem portanto os vossos pecados, expiem-nos através da confissão, da oração e da penitência, e sereis levados ao Paraíso Solar, junto do Altíssimo, Aristóteles, Christos, dos Arcanjos e de todos os nossos irmãos que viveram na retidão e na plenitude da sua fé
- o Primaz vira o seu olhar então para o chão e espera uns momentos para que os fiéis possam refletir nas palavras que acabaram de ser ditas.

Após uns momento, NReis ergue o olhar para a assembleia de fiéis e, voltando as mãos ao alto, prossegue:


- Irmãos, rezemos agora juntos a oração do Credo, escrita por Olcovidius em 123!

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicómaco e de Féstias,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.
ÁMEN

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Aravis


Aravis tinha fechado os olhos durante a prece. O cansaço da caminhada e daquele dia quente se abateu sobre ela e ela então, pegara no sono. Repentinamente ela acordou assustada arregalara os olhos. Seu coração até pulara uma batida de tanto susto.

Ela ouviu de olhos baixos a bronca do Arcebispo. E logo veio em seguida o sermão. Após o sermão ele chamou novamente os fieis para rezarem o credo.

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicómaco e de Féstias,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Cristo,
Nascido de Maria e de José.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Poncius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.
ÁMEN

Teodericus


Teodericus repara na inquietação do Vice-Primaz NReis e reza de imediato para mostrar a sua presença.

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicómaco e de Féstias,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Cristo,
Nascido de Maria e de José.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Poncius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.
ÁMEN

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Beatrix_algrave


Beatrix continuava atenta a missa, e rezou o credo.

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicómaco e de Féstias,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Cristo,
Nascido de Maria e de José.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Poncius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.
ÁMEN

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Nicollielo
Nicollielo estava muito cansado por tudo que passara até chegar ali, mesmo assim não estava dormindo durante a missa, ele apenas havia pedido amém tão baixo que quase não deu pra ele mesmo ouvir. Depois de se assustar com a intensidade de voz do Vice Primaz, ele começa falar mais forte também:

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicómaco e de Féstias,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Cristo,
Nascido de Maria e de José.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Poncius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.
ÁMEN

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Senescal Diocesano da Arquidiocese de Braga | Alcaide-mor de Chaves | Diácono de Chaves |Secretário Lusófono dos Registos Romanos | Capelão da Capela de São Karel | Assistente de Planeamento de Chaves | Mentor-chefe de Chaves
Nreis


Após ter acordado os fiéis e de terem rezado o Credo como uma família Aristotélica, a cerimónia estava a chegar ao final.

NReis puxou para si a caldeirinha com água que estava em cima do altar e, colocando as mãos sobre ela, recitou a seguinte prece:


Altíssimo, fonte de toda a vida, rogamos-Te para que esta água seja purificada pela Tua Graça e que se torne para nós uma defesa contra o pecado!

Após a pequena prece, o Vice-Primaz virou as mãos para o alto e exclamou:

- Irmãos e irmãs, chegamos assim ao final desta missa, na qual celebrámos a morte de Aristóteles. Que ele possa renascer dentro de cada um de nós e nos dê a ciência que por vezes precisamos! Inclinai-vos então para receber a purificação pela água, símbolo do vosso batismo, para que os vossos pecados sejam purificados e possamos caminhar em direcção ao Paraíso Solar, todos juntos.

E, com estas palavras, o Arcebispo pegou na caldeirinha e percorreu o corredor central da nave da Catedral, mergulhando o aspersório dentro da água e aspergindo todos os fiéis, enquanto se dirigia para a saída, numa procissão, com todos os diáconos e prelados atrás dele.

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Teodericus


Teodericus após ouvir as palavras de NReis, inclina-se enquanto recebe a purificação pela água enquanto o Vice-Primaz percorria pelo corredor até à saída, benzendo-se após o mesmo ter passado.

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Beatrix_algrave


Assim como os demais fieis, Beatrix também se inclina para receber a purificação pela água aspergida pelo Arcebispo.

Uma vez que os diáconos e prelados seguem a procissão, ela também segue.

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Aravis


Aravis inclina-se para receber a água da purificação, lembrando o momento recente do seu batismo.

Ela assiste o término da cerimônia que se dá com a procissão.
Nicollielo
Nicollielo recebe a purificação do Vice Primaz e o segue na pequena procissão até a entrada da Catedral, onde fica por um bom tempo conversando com alguns fiéis que o viam. Depois o Diácono vai embora pra descanar daquele dia que apesar de muito cansativo, havia sido maravilhoso
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