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[RP] Coroação Real - S.M.R Dom Varos

Beatrix_algrave


Após a chegada do rei e da sua comitiva de conselheiros que deixaram o desfile de carruagens e prosseguiram a pé atravessando o Paço a guarda real se perfilou para a passagem de sua majestade, cruzando espadas ao alto. Os conselheiros reais, entre eles Dom Kalled, foram conduzidos com a princesa real para seus lugares de honra, de onde assistiriam a coroação.

Um tapete estendido para a passagem do rei o levava até diante dos clérigos e da figura solene do Primaz de Portugal, que presidiria a coroação real. Enquanto o rei se aproximava podia se ouvir os músicos tocando a marcha da coroação.


[Coroação] -- de acordo com os ritos da Igreja Aristotélica

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Eduardo


O hino de coroação começa a tocar, chega o Rei com sua comitiva e o desfile prossegue até o local da coroação, onde aguardam o Primaz e os Bispos.

Damas e Cavalheiros de Portugal, estamos aqui hoje reunidos, sob o olhar de Altíssimo, para coroar e consagrar um novo Rei que trará nova glória a este reino.

Este é sem dúvida um importante dia para o nosso reino, pois o Rei não serve simplesmente para ostentar o título, é o Rei que com conduz o reino à prosperidade.


O Primaz lê então um episódio da vida de Aristóteles.

Quote:
Num cinzento dia de Inverno, um discípulo, que havia chegado ao fim da sua aprendizagem, veio ao encontro de Aristóteles antes de o deixar.
O discípulo: “Caro mestre, agora que vou ser entregue a mim mesmo, há uma coisa que gostaria de saber.”
Aristóteles: “Escuto-te, augusto discípulo.”
O discípulo: “Formou-me nas artes da lógica e da ciência metafísica, mas nada me disse quanto à moral.”
Aristóteles: “O que dizes é verdade, meu amigo. É com efeito uma lacuna do meu ensino. Que queres saber exactamente? “
O discípulo: “É importante para um homem, creio eu, saber diferenciar o bem do mal, a fim de seguir as regras que o conduzem ao primeiro, e que permitem evitar o segundo.”
Aristóteles: “Certamente.”
O discípulo: “O que me conduz a uma simples pergunta. Mestre, o que é o bem?”
Aristóteles: “É um problema muito complexo e, ao mesmo tempo, de uma simplicidade límpida como o cristal. O bem, no seu princípio, é a perfeição da natureza do objecto, da sua substância."
O discípulo: “Mas porquê, caro mestre?”
Aristóteles: “Porque o bem final reside no divino, indubitavelmente. E para identificar o bem, é suficiente, por conseguinte, unir-se à análise da essência do divino. A substância do todo-poderoso é claramente pura e perfeita, o bem pode ser apenas a perfeição da substância, e, por conseguinte, da natureza de uma coisa. Compreendes? “
O discípulo: “Sim, mestre, compreendo.”
Aristóteles: “Ensinei-te, caro discípulo, que a natureza de uma coisa reside no seu destino, dado que o movimento revela a substância do objecto. Sabes por conseguinte qual é a natureza do homem, não sabes? “
O discípulo: “Certamente mestre. A natureza do homem é viver em colectividade, e esta colectividade toma o nome de povoação.”
Aristóteles: “Exactamente. O bem do homem, ou seja, o tender a realizar a perfeição da sua própria natureza, é por conseguinte uma vida dedicada a assegurar as condições da harmonia na povoação. Ora, o bem da povoação é todo aquele que participa no seu equilíbrio, dado que a natureza da colectividade é perpetuar-se. Assim, por conseguinte, podes constatar o bem do homem conduzindo ao bem da povoação. “
O discípulo: “É notável!”
Aristóteles: “Com efeito. Vê, o homem faz o bem apenas integrando-se plenamente na povoação, participando na organização, e fazendo qualquer seu possível para manter a harmonia.”
O discípulo: “Então, mestre, o homem de bem é por conseguinte o cidadão?”
Aristóteles: “Não foi isso que eu disse, caro discípulo. Um escravo pode ser um homem de bem, se tem consciência da sua própria natureza de homem, e que sabe satisfazer-se da sua condição, porque assim trabalha para a manutenção do equilíbrio da povoação. A organização é apenas a participação nas assembleias. “
O discípulo: “Obrigado mestre, as suas respostas satisfazem-me.”
Aristóteles: “Estou feliz, meu amigo.”
E Aristóteles nunca mais voltou a ver o seu discípulo que, de acordo com a lenda, viveu uma existência exemplar, inspirada pelos princípios da virtude.


Como podem ver, este texto ensina-nos uma grande lição.

Martin de Varos Dias De MortÁgua, tendes noção das responsabilidades que o cargo de Rei traz?

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Sua Eminência D. Eduardo Próspero | Cardeal Nacional Eleitor| Arcebispo Metropolitano de Lisboa | Missus Inquisitionis | Penitenciário Apostólico | XXVI Primaz de Portugal | Vice-Prefeito Português para o Ofício de Imprensas | Professor Estagiário no Seminário de Viana do Castelo | Tradutor na Vila San Loyats




Varos


Martin ouve o Primaz e responde

- Sim, tenho noçao das responsabilidades que o cargo de rei me traz e prometo usar os meus poderes da mais responsável maneira.

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|Monarca de Portugal
Nreis


O Arcebispo de Braga vira-se então para Sua Majestade Real e pergunta:

Martin de Varos Dias De MortÁgua, estais disposto a prestar o juramento de livre vontade?

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Varos


Martin vira-separa o Arcebispo de Braga e afirma:

- Sim, estou disposto.

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|Monarca de Portugal
Palladio
- Antes de serdes coroado Rei, deveis jurar que fareis tudo o que estiver ao vosso alcance para governar o reino de Portugal, mantendo a paz interna, defendendo-o dos inimigos, obstar a inquietude, e observar a justiça e a misericórdia.

Deveis jurar que ireis manter e proteger a sagrada religião de Aristóteles, religião oficial de Portugal, conservar e defender inviolavelmente a doutrina, a devoção, a disciplina bem como os privilégios canónicos do clero.

Martin de Varos Dias De MortÁgua, jurais cumprir com este compromisso?

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His Eminence Palladio Monforte | Roman Elector Cardinal | Cardinal of St. John of the Martyrs | Vice-chancellor of the Congregation for the Dissemination of the Faith | Metropolitan Archbishop of Evora | Count of Orvieto & Viscount of São Bento | Professor at Seminário Menor de Viana do Castelo
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