Beatrix_algrave
A Donzela Tecelã - tecendo sonhos...
Ateliê de tecelagem e costura - Aceitamos encomendas
"Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias."
O amplo galpão começa a ser tomado por mesas com peças de tecido, linhas, e pelos demais utensílios próprios do ofício.
Uma roca de fiar e um fuso são dispostos próximos a uma janela, para que a tecelã possa olhar a paisagem enquanto fia e ver o movimento na rua.
Lá fora, o espaço próprio para uma plaqueta de madeira está com o suporte vazio, o que indica que o ateliê ainda não abriu.
O tear é colocado com muito cuidado no canto oposto ao fuso. Os pentes e o urdume carentes da lã lhe dão um aspecto de ociosidade. Uma moça de vestido vermelho e cabelos presos começa a remover antigos fios do tear para que ele esteja pronto para quando o ateliê abrir suas portas.
O silêncio é quebrado pelo arrastar suave de uma vassoura, que varre os restos do que foi um armazém de cereais, alguns grãos de milho e palhas de trigo são jogadas para fora com o vai-e-vem da vassoura. Logo esse movimento será substituído pelo vai-e-vem dos teares e pelo giro sem fim do fuso da roca. E logo o silêncio cederá espaço para o canto alegre das fiandeiras.
OOC: Ainda que essa que vos escreve tenha realmente um negócio de tecelagem no jogo, esse espaço foi criado com o propósito de ser meramente um espaço de RP (Roleplay).
Claro que também divulgo meu trabalho, mas quem comparece aqui não precisa fazer encomendas "reais". É apenas para simular compras e interagir por pura diversão.
Encomendas "reais", no entanto, poderão ser feitas por mensagem privada caso o queiram.
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Ateliê de tecelagem e costura - Aceitamos encomendas
"Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias."
O amplo galpão começa a ser tomado por mesas com peças de tecido, linhas, e pelos demais utensílios próprios do ofício.
Uma roca de fiar e um fuso são dispostos próximos a uma janela, para que a tecelã possa olhar a paisagem enquanto fia e ver o movimento na rua.
Lá fora, o espaço próprio para uma plaqueta de madeira está com o suporte vazio, o que indica que o ateliê ainda não abriu.
O tear é colocado com muito cuidado no canto oposto ao fuso. Os pentes e o urdume carentes da lã lhe dão um aspecto de ociosidade. Uma moça de vestido vermelho e cabelos presos começa a remover antigos fios do tear para que ele esteja pronto para quando o ateliê abrir suas portas.
O silêncio é quebrado pelo arrastar suave de uma vassoura, que varre os restos do que foi um armazém de cereais, alguns grãos de milho e palhas de trigo são jogadas para fora com o vai-e-vem da vassoura. Logo esse movimento será substituído pelo vai-e-vem dos teares e pelo giro sem fim do fuso da roca. E logo o silêncio cederá espaço para o canto alegre das fiandeiras.
OOC: Ainda que essa que vos escreve tenha realmente um negócio de tecelagem no jogo, esse espaço foi criado com o propósito de ser meramente um espaço de RP (Roleplay).
Claro que também divulgo meu trabalho, mas quem comparece aqui não precisa fazer encomendas "reais". É apenas para simular compras e interagir por pura diversão.
Encomendas "reais", no entanto, poderão ser feitas por mensagem privada caso o queiram.
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