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[RP] Consultório do Dr. Dinis

Capeside69


Capeside continuava deitado na cama já que era a ordem do médico. Mas assim que ouve alguém a gritar senta-se na cama.

Acudam-me, Acudam-me...

Olha para o seu primo que andava de um lado para o outro. Dinis bem queria ajudar quem batia-lhe a porta mas tinha de acabar de ajudar Lorena.

- Só um momento que já vou ter convosco.

Capeside decide fazer um esforço e levanta-se da cama aproximando-se do primo.

-Dinis eu não consigo ficar aqui sem ajudar-te... Eu vou trazer para dentro quem esta la fora. Ok? Depois diz-me o que posso fazer... nem penses em dizer que não... precisas de ajuda e eu alem de estar melhor tenho algum conhecimento de medicina. Pouco mas pode ser útil para te ajudar.

Capeside dirige-se a porta para receber o doente e repara que era a Dama Ava.

-Rapaz, vamos leva-la para dentro que ela esta bastante mal... o Dinis saberá o que fazer.

Com a ajuda do moço que trazia a Ava trazem-na para dentro e deitam a na cama.

- Dinis o que posso fazer?

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Dinis_de_camoes


- Tenho frio.

- É por causa de febre... Toma este cobertor. - Dinis coloca um cobertor sobre Lorena e continua o seu exame.

Tal e qual como o seu primo Cape também Lorena apanhou a gripe de Alexandria.

-Dinis eu não consigo ficar aqui sem ajudar-te... Eu vou trazer para dentro quem esta la fora. Ok? Depois diz-me o que posso fazer... nem penses em dizer que não... precisas de ajuda e eu alem de estar melhor tenho algum conhecimento de medicina. Pouco mas pode ser útil para te ajudar.

- Acho que a esta altura não posso negar ajuda. Ou muito me engano ou eu também estou doente, tenho os mesmos sintomas que vocês.

Quando Cape regressa traz consigo a Ava.

- Dinis o que posso fazer?

- Ajuda-a a deitar-se ali. - apontando para a cama. - Entretanto achas que consegues preparar as poções? As receitas estão aí ao lado nesse livro sobre a mesa. Eu vou examinar a Ava e o Zé, que também não está com boa cara.

- Amor, não te preocupes que não é grave. - diz a Lorena.

Em seguida levanta-se e aproxima-se da cama onde estava a Ava.

- Dama Ava o que lhe aconteceu?

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O Solar dos Espinheiros - Casa n.º 11 - Consultório
Lorena_davila


- Amor, não te preocupes que não é grave. - diz-lhe Dinis.

- Sim, meu amor, vai tratar de quem chegou. Eu fico bem.

Lorena vê Ava e Zé entrarem, Ava vinha em braços e foi deitada noutra cama. Um cheiro nauseabundo emanava da roupa dela.

A custo, Lorena sentou-se na cama e apertou ainda mais o cobertor contra si. Outra náusea se avizinhava, mas ela controlou-se.

As camas estavam dispostas ao longo do consultório e Lorena tinha uma boa visão sobre Ava.

- Raio, que cheiro é esse, Ava? Também foste apanhada pela gripe?

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Ava


Aos poucos Ava volta a recuperar os sentidos. Sente uma mão familiar a acariciar-lhe o rosto, quando consegue abrir os olhos vê Zé.

- O que é que estás a fazer? Estás doente?? - Pergunta.

- Dama Ava o que lhe aconteceu?
- Questiona Dinis.

- Doutor Dinis não sei. Nem sei como aqui vim parar. Só me lembro de ter vomitado pela manha e de sentir suores frios.

Ao longe Ava ouve alguém dizer :


- Raio, que cheiro é esse, Ava? Também foste apanhada pela gripe? - Interroga Lorena curiosa.

Ava responde:


- Não sei o que me aconteceu. Acho que me sentei em cima do vomito de alguém mas não me lembro de nada.


Ava agarra o braço do Doutor e diz:

- Doutor, por favor, examine o Zé. Ele tem andado demasiado simpático, com certeza está doente.

Dito isto deixa-se cair exausta em cima da cama.

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Ze_povinho


Ze olha para Ava sem sentidos, pensa nas trocas de palavras menos boas que os dois tiveram, pensa no susto que teve ao encontra-la sem sentidos no chão da taverna....
Ela estava tão serena, não resiste e passa-lhe a mão pela cara...
Nisto Ava acorda e pergunta:

- O que é que estás a fazer? Estás doente??

- Eu?!?!?! Nada... - Atrapalhado Ze vai para um canto..

- Doutor, por favor, examine o Zé. Ele tem andado demasiado simpático, com certeza está doente. - diz Ava

"Que sentimento estranho é este, porque me preocupo com ela? Que se passa comigo? Ela deve ter razão devo estar doente...." - pensa Ze baralhado
Capeside69


Capeside assim que recebe as instruções do seu primo vai ate a bancada, começando a ler o livro. Iria ser a primeira vez que iria fazer algo na área e esperava que tudo corresse bem.
Começou a ler e ao mesmo tempo ia murmurando alguns ingredientes que ia buscar... "um pouco de Camomila... Hortelã... Casca de Salgueiro Branco..." Assim que tinha os ingredientes que faltava começou a triturar e esmagar os ingredientes que precisavam ser utilizados assim.
Conseguindo um momento de pausa, olha para onde estavam os doentes, esperava que não viesse mais ninguém doente porque não seria fácil atender mais gente. Preocupado, mas sem puder sair da bancada, faz a pergunta que tanto o inquieta.

-Dinis, como estão eles?

Assim que faz a pergunta continua o preparo das poções, porque parado é perda de tempo e isso não podia ser...

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Dinis_de_camoes


-Dinis, como estão eles?

- Estão todos com a mesma doença. Ao que parece temos um surto de Gripe de Alexandria no Porto. Agora vem te deitar e descansa que eu acabo as curas.

Dinis termina de examinar a Ava e o Zé e levanta-se para se dirigir para junte Cape. Dá meia dúza de passos e estatela-se no chão.

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O Solar dos Espinheiros - Casa n.º 11 - Consultório
Dinis_de_camoes


A doença tinha levado Dinis a uma profunda prostração e várias semanas depois de ter desmaiado, ali no seu consultório, finalmente regressa. Felizmente que os que haviam ficado doentes tinham-se curado por si mesmo, ou talves não. O mais provável era que a doença tenha ficado adormecida, à espera de uma novo oportunidade para atacar.

Uma fina camada de pó cobria o mobiliário, os potes e os livros. Antes de voltar ao trabalho, era necessária uma grande limpeza. Tudo. Tectos, paredes, chão, mobiliaário, potes e livros, tudo seria limpo de forma imaculada.

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O Solar dos Espinheiros - Casa n.º 11 - Consultório
Criado_gilafonso


Enquanto o seu amo recolhia as ervas para fazer as suas poções, Gilafonso resolve limpar o consultório. Pega em alguns criados da casa e dirige-se com eles ao anexo onde Dinis dava as consultas.

- Quero tudo a brilhar. Nem um grão de pó no chão. E rápido, tem de estar tudo pronto antes de o senhor chegar.

Todos os ciados começam as limpezas. Uns dedicam-se a limpar o chão, outros as janelas e outros aos instrumentos e bancadas de trabalho. Num instante tudo fica como novo. Gilafonso inspeciona cada janela e cada bancada, satisfeito com o que vê ordena que os criados voltem ao solar. Também lá havia muito trabalho, como sempre.

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"Um aristocrata sem criados tem tanto uso para o condado como um martelo de vidro."
Dinis_de_camoes


Depois de ter passado toda a manhã a recolher ervas na floresta, Dinis chega ao consultório. Mal entra fica surpreendido por encontrar tudo limpo e bem arrumado. Sem mas demoras, arruma as ervas que tinha colhido, para mais tarde fazer as poções. Agora era hora de ir para casa e de ir ter com a sua amada esposa.

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O Solar dos Espinheiros - Casa n.º 11 - Consultório
Joaquim_
Dinis_de_camoes wrote:




À muito que o consultório estava preparado, mas Dinis ainda não o tinha aberto. O consultório ficava num outro edifício mesmo junto ao portão da propriedade. À porta estava um letreiro onde se lia:



A oportunidade chegou quando o seu primo Cape, que estava de visita, apareceu lá em casa a queixar-se de febre e cansaço.

- Vamos para o meu consultório. - diz-lhe - Estás com uma cara pior que o costume.

Chegados ao consultório, Dinis manda o seu primo sentar-se.

- Então o que é que sentes?
Joaquim_
Bom dia Dr. Dinis. Acabo de chegar de uma longa viagem e pus ervas medicinais á venda no mercado.

Se precisar diriga-se lá e veja o k lhe aprouver, obrigado.

Tenha um excelente Domingo

Joaquim_
Criado_gilafonso


Seguindo as instruções do seu amo, Gil Afonso coloca uma tabuleta à porta do consultório.


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"Um aristocrata sem criados tem tanto uso para o condado como um martelo de vidro."
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