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[RP] Residência do Conde de Óbidos em Aveiro

Darkskull34
Dark sorri com a pergunta do pai e responde

Vou dormir com os meus vizinhos. Viemos juntos, mantemo-nos juntos. Para além disso ela está lá
--Zacarias


Zacarias chega de casa da Vera, a última a deixar, o cavalo que conduziu o Coche durante os vários dias em que o Diácono de Aveiro viajou, encontrava-se cansado, com alguma fome até, e precisava ser escovado, Sylarnash sempre fez intenções de manter os cavalos nas mais perfeitas condições, então após deixar o cavalo nos estábulos, o Mordomo entrou em casa, dando imediatamente de caras com Margarida que lhe lançou um olhar cortante.

- O-Ol-Olá Margarida - disse timidamente Zacarias - Como estão as coisas por casa?

Enquanto perguntava o Mordomo aproveita que Margarida preparava o seu pequeno almoço na cozinha e senta-se
--Margarida


Margarida vendo a chegada de Zacarias, imaginando a fome que o mesmo traria devido às viagens seguidas, acrescenta mais algo ao seu pequeno almoço e repartindo com Zacarias sorri e expressa a sua felicidade

- Zacarias! Que bom que você finalmente voltou! - Margarida ajeita o cabelo e continua - Estava com saudades.
Sylarnash


Dia 3 de Agosto de 1459

A luz dos primeiros raios de Sol invadia o quarto, fazia semanas que Sylarnash não acordava daquela forma e era algo que o mesmo adorava, sentir o calor dos primeiros raios de Sol aquecer o quarto logo de manhã. Após se levantar e tomar um banho matinal o Diácono de Aveiro vestiu-se e desceu até ao escritório.

- Zacarias vou precisar de algum café e algumas bolachas para o pequeno almoço, é já depois de amanhã que irei ao tribunal de apelação do nosso reino por causa dos dois casos em que foram visto injúrias no céu, aquele em que fui denunciado por aquele falecido Conselheiro, alegadamente bruxo que a inquisição imperial queimou à algumas semanas.

Zacarias fez uma cara de alivio e ansiedade, o tempo de espera para os dois tão esperados recursos chegara, mas até lá o trabalho nos depoimentos e recurso ia ser longo e trabalho, então o fiel servo apressou-se a responder.

- Sim, sim, vou já tratar disso terá o seu pedido no escritório em dois tempos.

Então enquanto o Embaixador Apostólico entrava no escritório Zacarias apressou-se rumo à cozinha para preparar o pedido.

_________________
Sylarnash


Sylarnash senta-se na secretária que se encontrava no escritório e enquanto esperava o pedido feito a Zacarias, o Diácono reaviva a sua memória relativamente a um dos casos, estranhamente julgados no tribunal do Condado de Coimbra e a estranha passagem num quarto de uma pensão na cidade de Leiria.



    Sylarnash iria dormir profundamente, aquela pensão apesar de prover poucas condições depois de um dia de viagem, era o ideal para se repousar a cabeça quanto mais a uns dias de viagem da sua cidade e da sua reconfortante mansão. Naquela noite algo de errado pairava no ar, talvez fosse o cheiro da queimada de restos das culturas que acontecera na tarde passada, talvez fosse daquele local.
    O Embaixador de Coimbra em Roma deixou ordens precisas ao seu fiel escudeiro para ficar de guarda e o acordar se algo acontecesse, assim o aveirense dormiria mais descansado.
    Sylarnash reconforta-se naquele simples colchão coberto com três finas camadas de roupa, e adormece profundamente.


    Passavam alguns largos minutos desde que o sino da Igreja mais próxima havia badalado três vezes. Zacarias que até então havia ficado na pequena sala que ficava virada para o quarto onde o seu soberano descansava, mas de repente algo o incomodaram de tal maneira que o mesmo adentrou ofegante no quarto do Diácono de Aveiro.

    - Whããããããããrrrg... - Boceja Sylarnash tentando tapar a boca e ao mesmo tempo afasta os seus olhos da luz. - O que se passa Zacarias?

    - Senhor, senhor estão ali fora uns guardas do Condado e ouvi que estava à sua procura.

    - Por Jah, de mim a estas horas? E ainda por cima guardas, um não chegava?

    Zacarias mesmo assustado mostra um sorriso e continua

    - Não entendeu, são os guardas do tribunal.

    Nem dando tempo ao escudeiro, três guardas entram no pequeno quarto de espada na mão, um deles embainha a espada e levando a mão à pequena mochila que transportava retira de lá de dentro um documento e começa a ler.

    - Dom Sylarnash de Albuquerque, após sentença proferida por Goblins, na qualidade de Juiz do tribunal do Condado de Coimbra, que passo a citar:

      Eu, Goblins de Flandres (Goblins),Juiz do Condado de Coimbra, hoje dia 9 de Julho de 1459, sob o olhar atento de Aristóteles, tendo tomado em conta os factos, argumentos e testemunhos apresentados , e tido em linha de consideração tanto a Lei Orgânica do Condado de Coimbra, e leis e decretos associados, e o regimento do Juiz, lanço sentença sobre este processo .

      Primeiro,este tribunal està a ficar cansado da troca de acusaçoes entre estes dois senhores,como disse anteriormente noutras salas,sao dois cidadaos que se deveriam comportar como Nobres,coisa que nao o fazem,apenas demonstram que estao mais perto de ser dois plebeus,do que dois Nobres,o que è deveras lamentàvel! Este Tribunal sugere aos dois uma troca de mimos na arena e nao nos bancos deste Tribunal,para que possam disputar as suas diferenças!

      Segundo,pelas provas apresentadas considero o Rèu culpado,pois a injuria existiu e nao houve qualquer razao para a mesma existir,a acusaçao enviou-me uma prova que se passou dentro do castelo que è deveras esclarecedora ,prova essa que nao serà aqui demonstrada,mas serà enviada por correio ao rèu!(ooc/ passado dentro do PVT,nao poderà vir a publico.ooc)

      Terceiro,mais uma vez apelo aos dois cavalheiros,para que se comportem,como nobres,principalmente ao Rèu,que è nobre em Titulo,senta-se à mesa com o nosso Monarca e com os demais membros da alta Nobreza,e o uso da sua linguagem para com a acusaçao,mais parece ter saido de um camponês plebeu que trata de porcos,do que de um Nobre!

      Por ultimo,condeno o Rèu a 1 dia de Prisao,para que possa reflectir,e para que aprenda a pensar antes de Usar linguagem menos impropria,tanto dentro do Castelo como dentro desta casa de Justiça,onde o mesmo nao negou ter injuriado o senhor Biagio!

      Que fique registado

      O Juiz

      Goblins de Flandres (Goblins)


    É considerado culpado do crime de injúria e tal como sentenciado encontro-me aqui para o prender por um período de um dia.

    Zacarias estonteado encosta-se à parede e leva as mãos à cabeça, de tal maneira transtornado como ficara

    - Meu bom guarda, eu sou acusado de injúria? - Pergunta Sylarnash percorrendo na memória se haveria algum processo de injúria contra ele

    - É sim condenado de injúria tal como li na sentença.

    O Guarda eleva de novo o documento e recomeça a leitura agora naquele local específico.

      Terceiro,mais uma vez apelo aos dois cavalheiros,para que se comportem,como nobres,principalmente ao Rèu,que è nobre em Titulo,senta-se à mesa com o nosso Monarca e com os demais membros da alta Nobreza,e o uso da sua linguagem para com a acusaçao,mais parece ter saido de um camponês plebeu que trata de porcos,do que de um Nobre!

      Por ultimo,condeno o Rèu a 1 dia de Prisao,para que possa reflectir,e para que aprenda a pensar antes de Usar linguagem menos impropria,tanto dentro do Castelo como dentro desta casa de Justiça,onde o mesmo nao negou ter injuriado o senhor Biagio!

      Que fique registado
      O Juiz
      Goblins de Flandres (Goblins)


    Um dos outros dois guardas mais descansado com a postura assertiva do Embaixador embainha a espada.

    E de novo Sylarnash interrogado com o que se passava retoma a palavra

    - Caríssimo por acaso tem o registo do processo do qual essa sentença foi proferida?

    - Sim tenho, por percaução tenho o habito de transportar uma cópia quando venho prender alguém, mas porquê? - pergunta o guarda já um pouco cansado da situação

    - Se não se importar poderei ver esse documento? Tenho sérias duvidas se me encontrava a ser acusado de injúria.

    O Guarda retira uma série de papeis que detinha guardados na mesma mochila de onde retirara a ordem de prisão e olhando fixamente para Sylarnash entrega-a.

    - Aqui tem!! Pela seguinte ordem Acto de acusação > Depoimento de defesa > Acusação > Indiciamento do promotor > Último depoimento de defesa > Sentença


    Sylarnash lê e relê o que foi dito no seu próprio processo, desde a denuncia levada ao tribunal, aos depoimentos e à sentença e sorrindo, mesmo sendo aquela uma situação complicada, volta a ler para ver se não falhou nada, entrega o documento ao guarda agradecendo e comenta com Zacarias

    - Meu Escudeiro tenho um trabalho para ti. Preciso que recolhas uma cópia dos dados destes documentos que entreguei agora a este amável guarda. Eu não fui denunciado no tribunal de Coimbra por injúria, muito menos aquela sentença se enquadra na denuncia de que fui alvo, algo estranho, que não entendo, mas não se enquadra, então estou a ser condenado por injúria quando fui denunciado por alegado falso testemunho.
    Precisarei desses documentos Zacarias! Vamos ter umas semanas longas, os mais altos tribunais de apelação do Reino nos esperam. Eu não vou deixar que me sentenciem por algo que não aconteceu, não há provas e que não fui sequer informado que agora se julgam dois assuntos no mesmo local. Zacarias não te preocupes eu vou com estes guardas passarei um dia completo a aristotelizar alguns dos criminosos que se encontram na prisão do Condado, quem sabe até não converta algum.


    Sylarnash entrega um sorriso ao seu escudeiro e termina

    - Quando for dia tens aqui dinheiro para pagar a estadia aqui na pensão, e depois aluga uma carroça para me ires buscar, que partiremos imediatamente na luta contra o sucedido, concerteza alguém irá ver o erro crasso que este Juiz cometeu ao misturar alhos com bugalhos, e ver crimes onde não existem.

    Levantando-se deixando os seus pertences sobre uma pequena secretária existente naquele quarto, levando consigo apenas o Livro das Virtudes que guardava na mesinha ao lado da cama, Sylarnash acompanha os guardas do tribunal do Condado, ordenados a prender um cidadão-nobre do Condado de Coimbra, por um alegado crime de injúria, quando nenhum processo sobre a dita acusação existia no Condado, quando um suposto crime de falso testemunho é miraculosamente transformado de tal forma que o Juiz aplica uma sentença baseada numa alegada injúria que não existira, que não foi sequer julgada ou apresentada naquele tribunal e que foram abusivamente usada com vista a molestar um cidadão do Condado, saberá Jah as razões que motivaram alguém a fazer-lo.

_________________
--Zacarias


Um curto período depois de Sylarnash e Zacarias se terem cruzado, Zacarias adentra no escritório com uma bandeja entre mãos, e ao abrir a porta Sylarnash acaba por se assustar, encontrava-se a pensar na situação em que se viu metido à algumas semanas.

- Posso? - perguntou Zacarias - Trago aqui o que me pediu, precisa de mais alguma coisa?

Após Sylarnash abanar negativamente com a cabeça à segunda questão, Zacarias aproxima-se para colocar a bandeja sobre a secretaria
Sylarnash


Recompondo-se Sylarnash responde a Zacarias

- Sim, sim entra. - entretanto o diácono aproxima-se da secretária e arruma os documentos que estavam em cima de forma a Zacarias colocar a bandeja que trazia. - Vamos lá então tomar este pequeno almoço em breve haverá muito a escrever - pensou Sylarnash

Passados uns minutos já Sylarnash esfolhada de novo os documentos que tinha antes colocado de lado.

_________________
Sylarnash


O dia estava a ser longo, dezenas de folhas haviam sido amarrotadas e deixadas em cima da secretária, mas finalmente, uma das primeiras defesas estava terminada, a defesa sobre o processo Injúria: Sylarnash ao Condado de Coimbra, então o Diácono releu o documento afim de detectar quais erros que possam ter passados despercebidos.

Quote:

Caríssimos Juízes,

Aos dois dias do mês de Junho, entreguei na procuradoria do Condado de Coimbra, quatro denuncias, ambas elas relacionadas, e como poderão verificar a cópia das denúncias, nas provas
1) e 2)
. Cinco dias depois, o procurador do Condado de Coimbra, agora falecido, Biagio de Viseu, proferiu uma resolução relativamente às denuncias anteriormente apresentadas, e acima citadas, onde afirmou ter havido por parte do prefeito denunciado, abuso de poder ao apresentar uma denuncia sem recorrer à procuradoria, e sem cabimento legal, ou provatório, contudo a denuncia de comunicação de falso crime, o procurador afirmou que - Esta denúncia não se sustenta e não será aberta.- porque - entende que o crime cometido pelo prefeito Wilshi foi Abuso de Poder e não Comunicação de Falso Crime -.

Caríssimos, atendendo que o procurador se encontrava a processar-me (desde o dia 29 de Maio, data da abertura do processo), por uma alegada injúria, quando foi provado que apenas alterei a minha atitude perante o mesmo após o mesmo agido pior, e como minha defesa. E ainda tendo em conta que o procurador ter anteriormente atrasado a apresentação em tribunal das denuncias por mim efectuadas, colocando outras à frente, e ter afirmado que não sabia da chave do tribunal.
Afirmei que se porventura o procurador do Condado de Coimbra
- não estiver em condições para abrir estes processos por estar com um pensamento vingativo e parcial por ter sido desmascarado em tribunal e como tal esta a tentar resolver as coisas de má fé - solicitei-lhe que se fosse essa a razão para que o mesmo - deixe o cargo, pelo menos enquanto eu for o acusador, porque a sua pessoa não detém capacidade para gerir um caso quando está envolvida com a minha pessoa, num crime.

Tendo eu, enquanto cidadão, expressado a minha opinião de forma hipotética, relativa à possível razão pela qual o procurador agiu da forma já citada, assim como deveria pedir a sua substituição do cargo de Procurador do Condado de Coimbra, para que a Procuradoria do Condado de Coimbra, orgão importantíssimo da via judicial de um Condado, não tomasse partido com base em assuntos subjectivos, como o caso das discussões e problemas pessoais com a pessoa que dirige a procuradoria, mas sim de forma a que agi-se como se encontra legislada a função de um procurador, não considero que este facto seja cabível de ser considerado injúria, não apenas porque foi baseado numa situação hipotética, mas possível, mas também porque segundo a Lei Orgância de Coimbra, se o falecido procurador se sentiu ofendido, o mesmo não se encontra passível de ser considerado crime.

Excepção
§ 6.º - Não constituem injúria punível:
(...)
II - Se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções, devidamente fundamentada;
(...)


Caros Juízes, no meu entendimento, a função de procurador público encontra-se sistematizada como um funcionário público, alguém que foi destacado para trabalhar em prol do Condado, neste caso como procurador público, assim considero-me inocente, visto a legislação do Condado de Coimbra considerar que uma opinião relativa ao exercício das funções de um procurador público não constitua injúria punível.
Contudo a pessoa que representou o Procurador, e também denunciante do processo, a à altura Condessa do Condado de Coimbra, Aka_Amber, a meu ver teve uma atitude errónea, tendo em conta que a actividade de uma Condessa, não passa nunca pela execução das tarefas de outros, muito menos quando existem Conselheiros livres para tomar a posição de procurador, caracterizo a atitude da mesma como errada não unicamente pelo já citado, mas também porque a mesma pessoa não teve em conta a Legislação do Condado afim de antever ao Juíz de primeira instância que os factos explanados nunca seriam considerados crime. Já o Juiz, aparentemente partilhou da opinião da Condessa, que executou a função do procurador, e afirmou também que
- considero o Rèu culpado do crime de injuria,pois o mesmo tentou criar um ambiente de hostilidade no Gabinete do Procurador,e pondo em causa o seu trabalho. - e ainda considerou o Juiz que apoiando a procuradoria - nao serà aplicada pena maxima para este crime - .

Da mesma forma o Juiz condenou-me a uma pena de oito dias de trabalhos esforçados nas minas do Condado de Coimbra, que por razões de aceitação de recurso, fui obrigado a aceitar a pena, e a cumprir-la, inicialmente com uma interrupção por motivos de força maior, mas que foi cumprida, apesar de me considerar inocente por um crime que segundo a Lei Orgânica de Coimbra, não é punível. Acto este de trabalhos esforçados, que me fizeram perder um valor de seis cruzados por cada dia de trabalho, em comparação pela média de salário de um pescador, actividade que não exerço como obrigação ou profissão mas como passatempo, o que se traduz num valor de quarenta e oito cruzados perdidos, por um acto não considerado crime, e pelo qual requiro ser ressarcido.


_________________
Sylarnash


Chegara o dia do julgamento de recurso, e como previsto por Sylarnash tudo estava pronto, tinha os seus depoimentos feitos em papel, tinha uma boa vontade de resolver a vergonhosa sentença aplicada e saiu para o tribunal.

Chegara a noite, e nada parecia prever as fortes chuvadas que se fariam sentir na região centro do reino. Sylarnash entrara em casa mesmo a tempo de escapar às primeiras gostas de chuva daquela noite e mal entrara em casa, se fechou no escritório, o que deixou Zacarias bastante estranho e imediatamente adentrou escritório adentro afim de saber o que acontecera.


- Já não se bate? - Replicou Sylarnash dando uma gargalhada - Anda lá, agora já entras-te, não te vou fazer sair, chega cá.

- Desculpe - Zacarias aproxima-se e justifica-se - Fiquei preocupado com a sua súbita chegada, mas diga-me como correu no tribunal de recurso?

- Não fiques Zacarias, correu como previsto, basta dizer que nem todos sairam daquela sala com o mesmo sorriso patético com que entraram. - fazendo uma pausa e sentando-se numa cadeira de veludo continua - Já na parte que me diz respeito, foi feita justiça, e as ilegalidades absurdas naquele processo foram invalidadas e anuladas.

Entretanto levantando-se novamente Sylarnash pega num pequeno e fino monte de folhas de papel escritas com uma letra um tanto ilegível e mostra-as ao seu fiel Mordomo. Algures no início do documento poderia ler-se "ACORDÃO - [INJÚRIA] Sylarnash X Coimbra - 02/07/1459"



Legionario wrote:
ACORDÃO

Recurso interposto por Dom Sylarnash (Sylarnash) contra a sentença de 1ª instância do Juiz Goblins de Flandres(Goblins) no processo:

[INJÚRIA] Sylarnash X Coimbra - 02/07/1459

Onde condena o Réu no crime citado. E acertado entre as partes sobre a pena alternativa, prevista e dentro das normas da LOC (Lei Organica de Coimbra) Há 8 dias de trabalhos forçados(Minas) Pena "aceita" e cumprida pelo réu. Sem ser debitado nenhum centavo do dinheiro de trabalho nas minas ao condado.
O recurso chega a Real Casa de Justiça contendo todos tramites legais para tal, como tido ao decorrer do processo os mesmo tramites legais salvaguardado pelo Estatuto da Real Casa de Justiça.
O Coletivo analisou o processo de primeira instância como base para o recurso que foi requisitado por Dom Sylanarsh no sentido, passo a citar:

Quote:
Parcialidade do juiz;
Procedimento impróprio;
Sentença incorrecta onde a lei dá parâmetros



Em tese ao se olhar para o processo, aparenta-se fácil, mais não o é, envolve estritamente palavras e seu sentido, podendo ser analisadas de um modo por alguns, como de outro modo por outras pessoas, Por outro lado a LOC dá uma exceção:

Quote:
Excepção
§ 6.º - Não constituem injúria punível:
II - Se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções, devidamente fundamentada;


Exceção esta que foi desconsiderado por completo.

Temos em conta e é evidente que a prova gerada se passa no escritório da procuradoria, denuncias, no dia 07 de junho de 1459, e após a Condessa em exercício tendo uma nobre atitude assumi então os casos que envolvia as partes de Sylanarsh e Biagio mostrando estritamente Ética com isto.
Portanto a quem se dirigiu Dom Sylanarsh estando no escritório da procuradoria?
Pergunto, se uma pessoa que esta envolvida diretamente no processo, e é um procurador publico pode levar o caso como Procurador sem manter uma imparcialidade? Pode. Mais há uma porcentagem muita baixa que não detenha a imparcialidade.
Com isto onde quero chegar, que Apesar de as palavras dirigidas ser de uma forma dura, não devemos entender o proferido pelo Réu Sylanarsh, como?:
"O procurador não pode, não deve ser o procurador que fará a denuncia no caso que eu estou envolvido, por que ele pode por fazer parte do processo desconsiderar, algumas situações já que envolveria ele diretamente?"

Bem deixamos que tomem as conclusões que cada pessoa idônea deve ter.
Porque mediante isto o Coletivo se reuniu e tomou a sua decisão a cerca deste processo.

Legionario:
Passo a citar minha decisão jamais colocando em pauta o caracter de tão nobres pessoas Dama Aka_Amber Condessa e Procurado publica neste processo e do Exmo. Juiz Dom Goblins Minha fala a partir de agora é estritamente no quesito do processo e os testemunhos aqui apresentado:

Não tenho como deixar de citar pois se faz meu pensamento também o Testemunho do Réu onde diz:
Quote:
...caríssimo Juiz-Relator, no meu entendimento não existiram palavras mal colocadas nas acções que me trouxeram a este local hoje, o que houve foram palavras com múltiplos significados e que podem ser utilizadas em múltiplos sentidos e o que o denunciante fez, foi utiliza-la no sentido/contexto que desejou e não no sentido/contexto que a mesma foi realmente colocada.
Caríssimos, uma palavra mal colocada pode ser mal entendida, mas uma palavra só entendida como mal colocada quando há intuito e necessidade de ser, para mim ficou claro que quando me encontrava no gabinete da procuradoria me dirigi à pessoa que detinha diante mim, a pessoa que representava a procuradoria e nunca o queijeiro, diácono e (...) fora daquele contexto/situação.

Eu Legionario Egas Moniz Gonçalvez da Silva tomo minha decisão de Absolvê o réu no sentido de que:

A denuncia foi feita neste caso sem fundamento, estando no escritório do procurador e jamais citando o nome Biagio, mais colocando em pauta a imparcialidade que não teria se ele continuasse na procuradoria, simplesmente ética.
A procuradora que assumiu, se envolver calorosamente no debate podendo ser levado para o caso, imparcialidade, tão como desconsiderou por completo a excessão da lei que absolvi-a o Réu.
O Juiz simplesmente desconsiderou tudo e foi nas palavras da procuradora quando era ele quem tinha o poder de tomar a decisão, e mais ainda diz que colocou em pauta o trabalho, sendo que colocando em pauta o trabalho não e crime.

Acredito que houve muito erro neste processo por parte de quem o julgou. E que aqui não souberam explicar bem o porque da decisão.

Marramaque:
vou expôr a minha opinião.

Há desde logo um factor que condiciona todo o resto. Ou eu muito me enganei ou esta suposta "injúria" foi feita no gabinete do procurador público. Assim sendo, e na minha modesta opinião, exclui-se que a ofensa seja directamente feita à pessoa do sr. Biagio.
Concordo com aquilo que diz o Juíz Legionário, quando este diz que Dom Sylarnash apenas emitiu uma opinião crítica àcerca do desempenho da procuradoria. O sr.Biagio era apenas o rosto dela.

Praticamente desde o início do caso, deu-me a entender que se tratava da alínea mais utilizada neste processo:


§ 6.º - Não constituem injúria punível:
...
II - Se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções, devidamente fundamentada;

Minha decisão é Absolver o Réu

Earyna:
Concordo que ouve parcialidade do juiz em relação ao caso.
Em relação ao testemunho da Dama Aka_Amber, visto que a mesma estava no meio da discussão deveria ter destacado outro membro do concelho para os casos de Dom Sylanarsh.

Dada as provas apresentadas e todos os testemunhos a minha decisão é: Absolvê o réu

Tendo em conta todo o proferido passo a citar:
Dom Sylanarsh e considerado por unanimidade Inocente do crime de Injuria previsto na Loc(Lei Orgânica Do Condado de Coimbra)
Livro VIII - CÓDIGO PENAL, TÍTULO I - DESORDEM PÚBLICA, CAPÍTULO IV - INJÚRIA,Artigo 11.º, Alínea 6, Parte 2, passo a citar:

Quote:
É considerado injúria contra alguém:
I - Proferir comentários considerados insultantes e/ou provocativos;
II - Ameaçar ou proferir comentários maliciosos;
III - Qualquer acção destinada a criar um ambiente de hostilidade ou repressão
Excepção
§ 6.º - Não constituem injúria punível:

II - Se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções, devidamente fundamentada;

Seguindo com isto o Estatuto na sua parte que cita:

Quote:
Artigo 21.º - Deliberação
1. Após a apresentação de recurso, depois de ouvidos todos os elementos pertinentes ao caso, os Juízes encarregados do mesmo irão deliberar em privado. São três as opções de decisão:

c) A sentença original foi errada e será colocada nova sentença.
Artigo 22.º - Sentença
1. Formado um veredicto sobre um recurso, a Real Casa da Justiça deverá anunciar o mesmo na área pública. O anúncio da decisão será obrigatoriamente acompanhado da fundamentação e dos argumentos que a sustentaram.
2. A sentença da Real Casa da Justiça é final. Não há recurso contra sua decisão.
3. Caso alguma das partes do sistema Jurídico Condal não respeitar as decisões da Real Casa da Justiça serão processados por incumprimento do seu dever e funções.
Artigo 23.º - Execução da Sentença
1. A Real Casa da Justiça tem o dever de assegurar o cumprimento da decisão e da execução da sentença.
2. O Juiz Relator deve, em caso de nova sentença, no fim de 48 horas de anunciar a mesma (tópico), enviar uma mensagem (in game) para o Procurador Público em funções do Condado onde o réu é residente, com a sentença final da Real Casa da Justiça.
3. Quando a Real Casa da Justiça decidir pela redução ou anulação de uma multa, e caso ela já tenha sido paga, caberá ao Condado onde ocorreu o julgamento de primeira instância ressarcir o cidadão no valor cobrado a mais.


Nota: o "Réu" pede ressarcimento de um valor de 48 cruzados valor este que supostamente deixará de ganhar em função da pena.
A pena alternativa aplicada para este caso foi somente no quesito de ele se trabalhar na minas, e não foi repassado esse dinheiro ao condado. Portanto o Réu nada pagou a não ser trabalhar nas minas.
Faça as palavras de quem esteve no conselho e era a Condessa em exercício e foi a procuradora deste processo, pessoa que sabe dizer o que foi pago ou não:

Quote:
Não foram pagos nem um centavo ao Condado por parte dele, apenas seu trabalho nas minas. E mais, trabalho este remunerado como qualquer outro. O réu trabalhou e recebeu os 15cz diários pelo salário das minas.
Não entendo de onde venha o pedido dele de ser ressarcido pelo Condado, uma vez que ele NADA pagou ao Condado.


Att,
Amber


Com isso o condado esta livre de qualquer ressarcimento que o réu requer, porque é subjetivo dizer o valor que talvez ele ganharia se não fosse as minas. A Lex e a Loc não define como o Estatuto da Real Casa de Justiça também não.
Visto não estando na lei o "Réu" deve apenas ser ressarcido de 0,01 de custos judiciais.
E o Condado de Coimbra agradece os serviços prestados.

Legionario Egas Moniz Gonçalvez da Silva
Marramaque
Earyna de Albuqerque


Registre-se
Publique-se
Cumpra-se


Coimbra, 29/08/1459

É verdade e dou fé:





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_________________























































































Sylarnash
    Sylarnash



    Uma carta vinda de Vallbona (Espanha) intriga Sylarnash que a recebera das mãos de um acólito seu, abrindo a carta, respirando de alívio Sylarnash encontra o seu mais recente diploma, relativo ao curso de Diplomacia Romana.


    Quote:





      LICENCIA EN DIPLOMACIA ROMANA


      Yo, Fray Carolum Borja, Profesor del Seminario de La Abadía de Fray Tanys de Valbona, en este décimo segundo día del décimo mes del año de gracia de mil cuatrocientos cincuenta y nueve, quisiera poner en vuestro conocimiento el siguiente hecho:

      En nombre del cuerpo profesoral del Seminario de Vallbona y por las facultades que me confiere la Congregación de la Difusión de la Fe, le concedo a Don Sylarnash de Albuquerque, el diploma en el curso de Diplomacia Romana.

      Una Iglesia eficaz es una Iglesia que conoce su dogma, su derecho canónico y su liturgia. Por la gracia de Aristóteles, de Christos y de San Arnvald, que Fe y Razón nos guíe.


      Para que el reconocimiento de la presente sea aumentado, decidí confirmarlo por mi firma y sello.





      Hermano Carolum




    _________________
    Samblack


    Samblack que estivera na Taverna de Sylarnash, e ao ver tudo já cheio de pó, decide também visitar a sua casa para observar as condições, a fim de enviar uma carta ao seu proprietário, a informá-lo do estado geral das suas propriedades.

    _________________
    Gwenhwyfar


    De passagem por Aveiro, Gwen bate à porta do seu sobrinnho Sylarnash, mais para matar saudades do que propriamente para dar nas orelhas ao sobrinho desnaturado que nunca mais a fora ver a Coimbra.

    - Ò da casa! 'Tá aí alguém? -clamou Manfredo numa voz de troar.

    _________________
    Sylarnash
    O silêncio estava instalado na Mansão de Sylarnash de Albuquerque, o proprietário encontrava-se a viajar pelo Condado do Porto à já vários dias. Inicialmente para apoiar na vigilia da Casa do Povo de Chaves, que se encontrava em risco, na mira de vários grupos criminosos hispânicos, e posteriomente, no regresso, Sylarnash decidiu passar alguns dias na companhia do seu Tio-Cardeal Miguel, tendo pelo caminho ainda assistido ao matrimónio da sua amiga Anokas Highlander.

    A manhã tinha tomado conta das trevas e o Sol já no alto iluminava Aveiro, quando uma carroça puxada por dois cavalos com um brasão desconhecido chegara à Mansão, o que causara alguma preocupação e confusão aos guardas, mas temporariamente já que no interior seguia o próprio, Sylarnash e a Jovem Maria Leonor Highlander, escoltando a carroça dois cavaleiros templários, um deles Zacarias que entretanto se converteu à ordem.


    - Vamos lá, que a estadia será curta - comentou Sylarnash com os guardas - partimos em dois dias, o Porto novamente nos espera. Zacarias leva a Maria e o outro cavaleiro até aos seus aposentos, são os quartos de hospedes do costume, eu vou pedir a um empregado que vá aO Faról de Aveiro ver como se encontram as coisas afim de me informar e para pedir a Margarida para voltar para preparar ao jantar.

    Deixando que os servos que chegaram entretanto tratem das malas Sylarnash dirige-se para o seu escritório afim de arquivar alguns documentos que trouxera da viagem ao Porto, entre eles o novo brasão.
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    Sylarnash
    Já dentro do escritório à algumas horas, Sylarnash começa a retirar alguns dos documentos enviados e dos quais foram feitas cópias para arquivar em casa.
    Então abrindo o arquivo das cartas, o Diácono começou a colocar alguns documentos, como as solicitações enviadas ao Conselho de Sintra, e a solicitação de Ordenação ao Sacerdócio enviada ao Bispo de Coimbra, Monsenhor Highlander.












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