Igreja de Leiria

Leiria tem oficialmente um novo Diácono..... _knife_

Coloque aqui o seu pedido de cerimonia.

Padre Gizmo1968

-A Diaconisa Earyna de Albuquerque decidiu passar pela igreja para ver como estava o seu colega Diacono Knife.

Olha a volta e sente um ar um pouco pesado, decide aproximar-se de seu colega e perguntar.

Boas tardes colega, então o que se passa com os fieis??? Vejo a igreja vazia não vejo cerimonias celebradas... Passa-se algo de estranho???

Earyna enquanto aguardava a resposta do Diacono knife decide rezar um credo

Earyna após ouvir as palavras de seu colega senta-se no banco e aproveita para lhe informar.

-Meu caro colega Knife como sabe irei encontrar-me durante algum tempo cá em Leiria. e gostaria de lhe informar a si e a toda a população que tenho a permissão do nosso Arcebispo Luznik para celebrar cerimonias.

Gostaria de ver esta igreja com mais vida ver mais pessoas dedicadas a igreja virem simplesmente rezar um Credo porque isso as faz sentir bem consigo próprias e com Jah.

Rezemos juntos pela população e para a população de Leiria.

Sb passava para o Castelo para cumprir suas funções de CdC quando vê a igreja e sente-se impelida para rezar a Jah.

Entra, ajoelha-se e reza um credo para que Jah ilumine todas as cabeças do Condado.



Já ia levantando quando decide que 1 é pouco e resolve logo rezar dois.

Knife ao ouvir este relato fica chocado e pensa que está a ficar velho para estas andanças..

Aproveita, e reza um credo, porque a sua fé será sempre igual....

Sb com o coração apertadinho entra na igreja para rezar pela viagem que fará sem seu Ab... Pensa que sentirá saudade dele, mas é preciso...

Earyna que estava a rezar junto do altar ouve o fiel Abdiel chamar por si e encaminha-se a ele.

Sim meu caro estou aqui. Em que lhe posso ser útil??

Claro que sim meu caro Abdiel.

Irei já tratar dos procedimentos de seu baptismo. E preparar a igreja =)

A diaconisa após falar com o senhor Abdiel encaminhou-se para tratar dos preparativos de baptismo.

Gwen entra na Igreja, piscando os olhos devido à diferença de luminosidade. Avista uma forma atrás do altar e pressupõe tratar-se da sobrinha Earyna.

- Por Jah, rapariga! Terei de fazer doações para que comprem velas para a Igreja??

A rapariga soltou um grito e Gwen avançou, tentando ver mais do que pontinhos coloridos à frente dos olhos.

- Oração pelo condado? Manda mas é os armeiros trabalhar e no fim oremos a Jah, que nos dá a vitória! -tonitruou Gwen, abraçando a sobrinha com amor.

Sb deixa a tasca a caminho de casa e passa em frente à Igreja, lembrando de algo que lhe havia ocorrido minutos antes entra na igreja silenciosamente e pensa que será um bom momento para orar a Jah por coisas que andou a dizer para uma certa diacotã:




Levanta-se e sai da igreja com a sensação do dever cumprido...

Martinha entra na igreja ajoelha pede a jah que a proteja.

Vai ao encontro do padre wilian e pede que a baptize com urgência.
O baptismo do meu afilhado já teve inicio e eu não consegui que me baptizassem,
O meu padrinho é o Dark_gaara
Faz uma vénia e aguarda a resposta

Verdadeiramente envergonhada Martinha olha para o diácono Sylar:
- Fui informada que o wilian era o padre de Leiria, peço imensa desculpa pelo minha falha, de facto não confirmei a informação que me deram.
Fico feliz em saber que finalmente irei pertencer a família de Jah.
Estou felicíssima hoje iniciam a celebração. O meu padrinho está nesta cidade.

Ainda corada faz um sorriso agradecendo a atenção.

Um negro coche com o brasão da povoação de Aveiro parou frente à Paróquia de Leiria, de dentro, Reverendo Monsterguid saiu com a ajuda de um de seus acólitos.

Acima de sua batina negra de faixa violácea, o reverendo trazia sua manteleta referente ao seu cargo titular de Bispo, e ainda por cima, por motivo do intenso frio, vestia-se de seu ferraiuolo violáceo em arminho, amarrado em laço na frente do pescoço.

Ao entrar na Igreja e ajoelhar-se frente à estátua de Aristóteles, o reverendo viu um acólito passar e chamou-o o mais baixo possível, mas, de forma audível:

-Meu rapaz, vá e avise aos clérigos de cá que o Pároco de Aveiro chegou. Diga que desejo conversar com meus irmãos no sacerdócio, seja ordenado sacerdote ou diácono. Por favor, já sou velho, não me faça esperar.

Enquanto o acólito deixou o reverendo com uma vénia, o sacerdote foi sentar-se num dos bancos de frente ao Altar-mor.

Depois do diácono de Leiria o receber com um beijo em seu anel, Reverendo Monsterguid dá-lhe a benção e segue para a Sacristia.

-Meu amigo, como estás? Disse o Reverendo enquanto puxava uma confortável cadeira para se sentar. -Meu caro, estás feliz com tua missão de diácono em Leiria?

O reverendo sorriu com a resposta que teve e respondeu a pergunta.

-Como sabes não tenho estado muito bem de saúde. Isto chama-se velhice, desejo que nunca chegues a ela e continue jovem. O reverendo mostrou as mãos já enrugadas e com manchas.

-Mas, ainda estou vivo e feliz! Por quanto tempo permanecerei vivo, isto já não sei, mas, acho que não será mais muito tempo. Cada dia aparecem mais e mais doenças, e espero sinceramente a peste negra não volte mais.

O reverendo tossiu e continuou:

-Mas, não irei mais lhe assustar. Peço apenas que, com a autorização de teu superior, consiga-me um quarto para que eu possa ficar até o dia de minha partida. Quatro acólitos entraram na sacristia e depositaram, a cada dupla uma grande mala.

-Não é que eu esteja a me mudar para cá, mas, nestas duas malas eu trouxe alguma roupa e paramentos, e, como já se era de esperar, completei as malas com livros para leitura nocturna.

Sylarnash olha para Monsterguid e após limpar a garganta fala num tom um pouco entorpecido:

"Monsenhor as minhas mais sinceras desculpas... O seu discurso foi para mim como uma lição de vida e me deixou entre os meus profundos pensamentos"

Tomando um pouco da sua água o Diácono continua:

"Monsenhor Monsterguid, verá que ainda tem muito tempo e muitas cerimónias para realizar... Teria todo o gosto em o receber na minha humilde casa se assim desejar, tem sempre um ou outro quarto a mais, nunca se sabe quando chegam as visitas, não é?"

O reverendo sorriu para o diácono, e sentando-se novamente disse:

-Obrigado, meu caro rapaz, pela disponibilidade de um quarto. Aceitarei sim a tua oferta.

Neste momento os acólitos de Aveiro deixaram a sacristia e saíram com as malas em direcção da casa proposta. Ao ver que o diácono Willian adentrava a sacristia, o reverendo o cumprimentou com uma benção e o viu passar em direcção do altar.

O reverendo sorriu e respondeu a pergunta:

-Dentro de poucas horas estarei a partir, e voltarei para minha querida e simples Paróquia de Aveiro.

Depois de dizer tais palavras, um dos acólitos de Aveiro adentrou a sacristia, fez uma vénia aos presentes e falou algo em voz baixa nos ouvidos do Pároco de Aveiro.

-Para ser mais exacto, estou a partir agora. Meu coche está pronto e a minha espera do lado de fora da Paróquia de Leiria.

O reverendo levantou-se e vestiu-se da Manteleta violácea e logo após de seu Ferraiuolo preto em pele de arminho.

-Meu caro amigo e diácono desta cidade, como agradecimento pela tua hospedagem, dou-te este livro em Grego sobre "As virtudes". Livro este feito pelos melhores monges copistas de Aveiro.

O reverendo entregou o presente ao amigo e o abençoou. Depois, virou-se para diácono Wilian e mostrou-lhe um livro também.

-Meu caro, por teres me recebido e permitido a celebração do matrimónio de meus dois amigos, quero que fiques com este livro em Latim sobre "A criação". Obrigado por tudo.

O reverendo abençoou o presente e o entregou. Depois disto retirou ainda outro presente, igualmente um livro como outros, mas, um pouco mais antigo.

-Esta raridade em latim é para o Pároco desta cidade, é o livro da "Temperança e as obras de Christos". É um de meus livros preferidos.

O reverendo entregou o livro aos diáconos, lhes fez uma vénia e deixou a sala em direcção do coche. Que logo após seu embarque, deixou a Paróquia com dificuldade por conta da neve.

Aproxima-se do Reverendo Monsterguid ajoelha-se perante o pároco e diz - A sua bênção Reverendo. Coloco me ao seu serviço, pois desejo seguir uma vida de rectidão e religião no ceio da Igreja. Indique me o caminho que devo seguir e eu humildemente seguirei.

Sylarnash entra na igreja após uns dias de viagem e decide rezar um pouco

"Meu bom Jah, dai-me forças para defender o que é de todos e conquistar o que não é de ninguém, assim como me destes força para olhar em frente e seguir o caminho mais complicado da vida, o caminho da justiça"


Seguidamente com as mãos entrelaçadas uma na outra começa a rezar ao Arcanjo Gabriel:

Saint Gabriel archange,
ange de la Tempérance,
ouvre nos oreilles
aux doux avertissements
et aux appels pressants du Très Haut.
Tiens-toi toujours devant nous,
nous t'en conjurons,
afin que nous comprenions bien
la Parole de Dieu,
afin que nous Le suivions
et Lui obéissions
et que nous accomplissions
ce qu'Il veut de nous.
Aide-nous à rester éveillés
afin que, lorsqu'Il viendra,
le Seigneur ne nous trouve pas endormis.
Amen

ola gostaria de baptizar me aqui em leiria

De regresso e ao mesmo tempo de partida, Sylarnash retira alguns minutos do seu tempo para passar pela Igreja de Leiria para rezar um pouco, assim entra, senta-se no primeiro banco frente ao altar e reza


Dai-nos forças, Senhor, para aceitar com serenidade tudo o que não possa ser mudado.
Dai-nos coragem para mudar o que pode e deve ser mudado.
E dai-nos sabedoria para distinguir uma coisa da outra.

(Almirante Hart)

De seguida o fiel começa a rezar um credo calmamente, saboreando cada palavra


Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

ÁMEN

O Diácono de Leiria, Sylarnash, chega ao mural da Igreja e afixa um comunicado oficial com efeito imediato.

Formulário de pedido de baptismo:

Nome no jogo: kiki3
Nome no fórum: kiki3
Data de nascimento: 08 Março 2011
Povoação: Leira
Padrinhos (necessário pelo menos um): Vst
Dia de preferência da cerimónia: Assim que possivel

O padre Alvaro da paroquia de Avis de passagem por Leiria entra na igreja para uma reza e apreciar os santos que viu lá, então ajoelha-se lá perto do Altar para rezar um credo:

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

ÁMEN

De seguida senta-se em meditação durante uma boa meia hora.

Então sai, contente por Leiria ter uma igreja tão bonita.

Bela manhã na povoação de Leiria,os raios de Sol começam a surgir quando o novo Diácono em Leiria Ruan Garcia põem-se de joelhos frente ao Altar e faz as suas orações,terminado suas preces, levanta-se e pede á um acólito para que deixe um aviso ao fiéis.

Caríssimos Irmãos,


Informo-vos á todos os habitantes de Leiria que agora dispomos novamente de diácono.
-Os potenciais interessados em celebrar os sacramentos do baptismo, do matrimónio e do funeral poderão efectuar o seu pedido nesta Igreja.

BAPTISMOS

Todos os que desejam receber o Sacramento do Baptismo:

Devem fazer um pedido explícito neste tópico.
Devem ser considerados sãos de espírito e capazes de compreender a cerimónia.

O apadrinhamento não é obrigatório, mas é muito bem visto. A pessoa que quer ser baptizada pode escolher ter um padrinho ou uma madrinha que assumirão um parentesco espiritual com seus os afilhados, e isso é considerado impedimento para o matrimónio, caso mais tarde pensem em se casar.

CASAMENTOS

Os requisitos para se receber o Sacramento do Casamento:

Devem fazer um pedido explícito neste tópico.
Os noivos devem fazer um pedido explícito, com pelo menos 15 dias de antecedência, para que a validade do pedido seja avaliado pelo pároco.
Os noivos devem ser crentes e baptizados segundo a Igreja Aristotélica.
Os noivos não podem estar sujeitos a proibição do casamento seja por celibato ou por um casamento anterior.
Os noivos não podem ter laços de consanguinidade de 4º grau ou menor.
Os noivos não podem ter parentesco espiritual (afilhados e padrinhos de baptismo)

FUNERAIS

Os requisitos para se receber o Sacramento do funeral:

Devem fazer um pedido explícito neste tópico.
Qualquer fiel, isto é baptisado, pode pedir um funeral.
O morto deve ser baptisado.

Ruan Garcia Ferreira de Queirós
Diácono da Igreja Aristotélica

O acólito coça a cabeça olha para os lados,sem saber responder a indagação do General, quando vê o diácono Ruan a entrar na Igreja,e diz rapidamente.

-O diácono Dom Ruan Garcia pode responder ao senhor sobre isto Dom Psycorps.

Ruan olha para o General e rapidamente cumprimenta-o cordialmente.

Ao ser questionado pelo General sobre a questão responde:

-Bem o Pároco andas muito doente,a povoação quase ficou sem missas. As celebrações estavam paradas devido ao fato,mas prontifiquei-me a ajudar no que for possível aos fiéis da Santa Igreja Aristotélica,para que não fiquem sem os sagrados sacramentos,e tenha um lugar para acalmar todas as suas dores da Alma.Este local de refugio e reflecção espiritual sempre estará com suas portas abertas,pois Jah cuida de seu rebanho com zelo e Amor.

V vê a igreja aberta e entra. Senta-se um pouco em silêncio e reza pelo seu afilhado Spencer que fora levado com urgência para o mosteiro por motivos de doença.

Reza e pede por outra pessoa....

Pouco depois levanta-se e sai

V entra triste na igreja trazendo consigo uma rosa. Recebera uma mensagem de despedida de alguém especial que escrevera antes de entrar no Mosteiro. Faz uma pequena oração por essa pessoa e pelo seu futuro já que tudo anda confuso na sua cabeça.

Coloca a rosa num canto e fica em silêncio...

Aproxima se do local onde lhe tinham indicado, espreita com timidez e entra silenciosamente.
Depara se com o diacono e solicita sua atençao.

- Boa tarde, desculpe incomoda lo na sua oraçao, mas seria possivel me explicar como me poderia batizar?

Aguarda, pacientemente a resposta, enquanto brinca com os dedos de tao nervosa.

Nome no jogo: Davi_alberto
Nome no fórum: Davi Alberto Lima
Data de nascimento: 30 de Abril de 1460
Povoação: Leiria

Peço que a cerimônia se realize o mais rápido possível, para que, esta alma se junte á Família de Jah...

Aristarco não tinha mui tempo para maiores estadas, porquanto comitiva vagueava em direção a um rumo que permitia poucas paradas, especialmente e principalmente para descansos e refazimentos não alongados, quando um caminho convida, chama ou impele prosseguir jornada. Alguns não possuem um fim proposto, aos outros, estes fitos já lhes são bem claros e traçados, eis que era o caso que se tratava aquela comitiva viajora.
E que não se duvidasse assim de tal condição, porque toda causa final impele como ‘modus’ o movimento da vida, segundo a explicação do mundo físico pelos filósofos, mas claro e que não se esqueça impunemente, a se entrelaçar ainda mais grau elevado, na esfera metafísica.
Tudo isto para dizer que se havia um fim, alcançar o objetivo traçado da viagem, os esforços e boa vontade seriam mui condignos: nada de fardo, porque a missão ou a tarefa cumprida há de vir a coroar a ação dos homens.
É claro que aqui se há de falar das tarefas excelsas e virtuosas, não as vis, que se deixe bem claro.

E naquela vivência em lombo de montarias, intempéries, variações de paisagens (e ímpetos das gentes locais), se por um lado fazia necessário tal refazimento do corpo, por outro, fazia-se mais imperativo a constância das cousas do espírito, este sim, o “locus” e nascedouro (ou morte) do também significado particular (mas não universal) da vida. No que residia um quinhão de legitimidade, como se bem sabia.

Fazia-se mui bem encomendar a alma enquanto se encontrava em trânsito, porque nunca se sabe o que se encontraria na próxima curva do caminho, ou mesmo o que se passa no coração dos homens, estes sim, se nas maiores benesses, também a abrigar os maiores perigos.
Porque nele é que tudo nasce, por mais que a razão e intelecto venha algo socorrer. “Algo” apenas, porque garantia de completude, não se há ao se tratar da natureza humana, como apontavam os antigos filósofos, gregos ou romanos, qualquer que se escolha.
Lembrara-se d’um certo tratado que lera na língua grega (com alguma ajuda, é claro) enquanto um dos monges que lhe era caro, fazia tradução para o latim naquelas cercanias de al-Gharb, que estudava temas sobre as condições da alma e suas particularidades; seus movimentos de ascensão e descenso, geração e corrupção com uma dinâmica inteligível tal qual aqueles áticos tinham mestrança em discorrer. Como era mister trazê-los de volta nestes tempos estranhos, se tão prometedores com as possibilidades que pareciam se abrir, ao menos tempo incógnitos.

Já alguns filósofos helênicos também alertavam sobre as incertezas da vida ao valer-se apoio em compartilhar a vivência com os amigos e pessoas estimadas, porque assim se revelaria a certeza da própria condição da vida que se levava, de valores que deveriam sustentar, da muralha segura que protegeria das desvirtudes que vem ao encontro de algum inusitado fato diário que viesse desafiar o espírito.
Aquela comitiva com os caríssimos Eudoxio Monforte e Sua Graça Condessa d’Ourém, fazia valer aquelas assertivas que se leria nos escritos de “Zénon hô Kitieýs”, Zenão dos pórticos, da velha “Stoá”, sobre o âmbito fraterno mencionado, no velho e digno sentido puramente ático.

Mas a Filosofia haveria melhor lugar no ‘scriptorium’ e não em viagem exigente, a deixar corpo alquebrado costumeiramente, afinal cavalo, boi ou próprio pé, também carecem de alívio por algum instante.

Então naquela pausa de viagem, depois d’alguns cuidados com trens de viagem e cousas afins, decidiu ir até a Igreja mesmo que brevemente, para não olvidar da necessidade que lhe corria ao íntimo, ao silêncio que apenas lugares sagrados poderiam ofertar, um outro mundo a saborear certamente.
Lembrou-se por um momento d’outras formar de pensamento e sacralidade que havia conhecido, sim, quando um tanto hereticamente pensou algo como “lugares sagrados de quaisquer deuses”, porque mais uma vez aqueles textos da Hélade lhe povoaram o intelecto.
Mas era momento de cessar o mesmo e aspirar silêncio e quietude dentro daquele sacro lugar.

O Conde-Vigário de Coimbra adentrou a Igreja de Leiria com simplicidade. Estava em sua batina simples, devido a sua viagem.

O coche estava parado frente à Paróquia, e o cocheiro alimentava e dava água aos cavalos.

Com passos lentos o clérigo aproximou-se do Altar-mor, ajoelhou-se no genuflexório e iniciou sua oração. Depois de três quartos de hora retirou-se, com um enorme sorriso, em direcção à casa do Conde de Soure.