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[RP] Ateliê - A Donzela Tecelã - tecendo sonhos...

--Olivia.borges
-Obrigada, salvou-me a vida, quase fiquei sem esperanças de conseguir achar alguém.

Olivia guarda o papel na sua bolsa, despede se Beatriz e sai em direcção da "sua" casa.
Beatrix_algrave


- Um bom dia para a senhora. Assim que ficar pronto para a prova, mando lhe avisar.

Ela diz e se despede com um sorriso

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Fiandeiras


Uma carta chegou àquela manhã à Laurinda, através do pombo correio, enquanto ela esperava o retorno de Clotilde, que havia levado o vestido da senhora Olivia Borges para a prova.

Laurinda, deixou o tear e foi correndo pegar a carta que ela tirou com cuidado da pata do pombo e depois de abrir cuidadosamente o fino papel, se pôs a ler.

Eram notícias de sua amiga, que deixara a cidade em missão há apenas alguns dias.

Era bom saber que ela estava bem. E ao menos era isso que a carta indicava.

Citation:
Montemor , Dia 09 de março de 1461.

Queridas Atília, Laurinda, Clotilde, e querido André,

Espero que essa carta encontre a todos bem e com saúde.

Deixei Montemor acompanhando o Comandante Chefe Philippus no alvorecer do dia 09 de março. Cavalgamos bastante e fizemos poucas pausas, apenas para as refeições. Nenhum de nós levou carroça, então levávamos conosco apenas o indispensável, nossas armas, dinheiro e alguns poucos mantimentos que nossos cavalos permitiam carregar.

Inicialmente, meu cavalo Desheret parecia animado, mas na pausa para o almoço notei como ele estava cansado. Como pouco viajei com ele, a verdade é que ele não estava acostumado a longas distâncias. Mas nada como um pouco de exercício para melhorar o condicionamento físico do animal. Eu também estava desacostumada a cavalgar por muito tempo. E ao final do dia, a verdade é que começava a sentir as famosas dores de montaria. Não ia conseguir sentar direito por algum tempo. O Comandante Chefe ao contrário parecia bem disposto. Afinal, ele viajara bastante nos últimos meses, e estava habituado àquela lida.

Evidentemente eu não ia entregar os pontos, e trair o meu cansaço, e procurei demonstrar boa disposição por todo o trajeto, até mesmo buscando assuntos para nos distrair um pouco da monotonia da viagem e fazer o tempo passar mais depressa.

Contei a ele um pouco sobre a minha família e como meus pais chegaram a Montemor, vindos da Irlanda. Curioso como tenho tantos laços de cultura e amizade com Portugal, mas tão pouca ligação de sangue, uma vez que de minha família sou a única que aqui nasceu e cresceu. Todo o meu sangue é de fora, da Irlanda, mas meu coração é de Montemor e é português por acolhimento.

Agora que havia me batizado na Igreja Aristotélica, na Capela do Exército Real Português, e tinha padrinhos portugueses, estabelecia uma nova ligação com essa terra, uma ligação espiritual.

A maioria dessas reflexões eu não compartilhei com o Comandante Chefe, afinal, ele estava pensativo durante toda a viagem, e não parecia interessado nesse tipo de conversação. Provavelmente pensava em coisas mais importantes, pensava na missão e em coisas relativas ao planejamento militar. Ao menos eu supus assim. E por um bom trecho da viagem vigorou o silencio. Contudo, não era um silencio desconfortável, era um silêncio tranquilo e bom para a reflexão. Afinal, havia muito em que se pensar. Aquela não era uma viagem de passeio, era uma missão, e muitas coisas importantes estariam relacionadas a isso.

A viagem parecia tranquila e não tivemos grandes dificuldades em chegar a Avis na manhã seguinte. Do alto da colina se avistavam os campos e as vinhas de Avis, e o imponente castelo em meio às casinhas brancas da cidade. Essa brancura se tornava ainda mais destacada em meio aos campos verdes que a rodeavam. Era mesmo um belo espetáculo de se admirar ao alvorecer. Nesse momento, a cidade despertava, e as ruas já começavam a ser tomadas por comerciantes e artesãos, que levavam suas mercadorias para o mercado.

Mal cheguei à cidade, tive logo o desejo de reportar notícias minhas a vocês.
Tentarei comprar um presentinho para André conforme prometi. Assim que puder, escreverei mais.

Beijos,



Assim que terminou de ler a carta, Laurinda viu Clotilde chegando muito animada. Contou da entrega e que a senhora Olivia fora muito gentil e lhe dera um agradinho na forma de algumas moedas.
Logo Atília chegou com lã recém tosada e recebeu alegre a notícia daquela carta.

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"




Beatrix_algrave


Após o recebimento da carta, passaram-se alguns dias. Nesse intervalo de tempo chegou uma outra mensagem, indicando o retorno de Beatrix a Montemor.

Ela fazia alguns pedidos. Um deles é que Laurinda preparasse os ingredientes de um bolo sofisticado, uma receita germânica que Beatrix trouxera de uma de suas viagens.

Outra é que Beatrix ficaria hospedada em um alojamento no Forte da Torre, pois ela estava doente, e não queria que principalmente André e Clotilde se contaminassem, também temia pela saúde de Atília, que já era idosa.

O aposento sempre existiu no Forte da Torre, e era especificamente para os comandantes locais. Mas a verdade é que Beatrix só o usava em tempos de trabalho intenso, e as vezes mesmo nesses casos preferia ir até sua casa em Montemor. Ele era mais isolado, e assim dificultaria que Beatrix propagasse a doença que trazia consigo. Apesar de não ter mais sintomas, ela sabia, por intermédio de um médico, que ainda estava doente e preferia não facilitar.

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J.ames
Em uma tarde fresca e agradavel ,James decidi passear pela cidade,Logo avista o Ateliêr da Senhorita Beatrix Algrave e decidi entrar para reve-la e se possivel se deliciar com uma das famosas tortas que ouvir falar .

James-Boa Tarde Senhorita Beatrix!!!Como está sendo o dia?
Beatrix_algrave


Beatrix já retornara a sua casa, depois que finalmente se livrou da doença que deixou de cama alguns dias. Ela estava alinhavando um vestido que haviam encomendado, quando nota a chegada de alguém conhecido. Ao menos a voz é familiar. Como as fiandeiras estão mais ocupadas, ela mesma vai atender.
Ao chegar até a porta, nota que se trata do senhor James que está novamente de passagem por Montemor.

Beatrix: - Boa tarde, senhor James. A que devo a visita?

Diz e o convida a entrar

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J.ames


Sendo convidado a entrar,James cumprimenta a Srta:Beatrix e lhe diz:

James-Estou de passagem por Montemor a visita e vim lhe vê,poes estavas adoentada desda ultima viagem,e lembrei de uma das nossas conversas sobre as famosas tortas Tem aguma no momento?
Beatrix_algrave


Beatrix relembra da sua estadia em Crato e das conversas que tivera com o senhor James, sobre os dotes culinários de Laurinda e principalmente sobre as tortas.

Beatrix: - Ah! Sim, pensei que vinha encomendar algum traje. Claro, senhor James, há uma torta fresquinha que Laurinda assou no início da tarde. Sobre minha saúde, estou muito melhor. Não tive mais aqueles sintomas desagradáveis. Deixe-me guardar essa peça que estou costurando e vamos até a sala. Vou pôr uma chaleira no fogão de lenha para um chá, enquanto o senhor me conta as aventuras das suas viagens.

Ela diz enquanto recolhe linhas e agulhas em uma cestinha de costura de madeira vime, e guarda o vestido em que estava trabalhando em um baú grande, onde guarda seus trabalhos em execução.

Em seguida convida-o a acompanhá-la e oferece uma cadeira para que ele se sente e espere o chá. Chama Laurinda para que ela traga a torta eles possam comer.

Beatrix: - Por favor, fique a vontade que não temos criados aqui. Apenas amigos que ajudam e compartilham o trabalho.


Laurinda chega trazendo a torta , e começa a arrumar a mesa, ajudando Beatrix. A torta de fato cheira muito bem, e parece ótima.

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J.ames
Enquanto desconcertadamente estendia as mãos tentando ajudar porém não sabendo o que fazer.

Muito Prazer Laurinda



James-Bom depois da viagem de crato continuei a andar pelo reino,viagens são umas de minhas paixões agora estou viajando com um grupo de amigos mais não podia perder a chance de vê como a senhorita está de saude!!!.

Quando avistou a torta sua boca encheu D'Agua
James-Muito bela torta,quem a fez está de parabéns

James-Mais e a senhorita ,o que te feito depois de voltar da viagem?
Beatrix_algrave


Laurinda faz uma vênia, cumprimentando o senhor James.

Laurinda: - Obrigada, fui eu que fiz a torta.


Beatrix: - Dois dias depois que retornei, fiz nova viagem. Fui para Setúbal por conta de um escocês que apareceu por lá. Uma história muito curiosa.


Beatrix diz e pega o chá guardado em um vidro de porcelana e o infusor. Laurinda traz a água quente, e logo um bule cheio de chá erva-doce está pronto. Beatrix serve a Laurinda e James em xícaras de porcelana.

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J.ames
James aceita a xicará de chá!!!enquanto tomava disse!!!
James-Ahh sim o Escocês kkkkkkkk....ouvir varias coisas sobre ele,bom mais eleme parece bem inofêncivo

James- Bom Senhorita perdoa-me pela rapida vizita mais tou vendo que meu grupo já está quase de partida,foi um prazer reve-la .
Se levanta faz uma vênia a senhoritas
a torta estava magnifica-exclamou enquanto se retirava
Beatrix_algrave


Beatrix ri ao lembrar-se da história.

Beatrix:- Sim de fato. Foi uma história mais divertida do que qualquer outra coisa.

Termina o chá, e ao ver que o senhor Jame pretende partir, Beatrix faz um pacote com um generoso pedaço de torta e entrega a ele.

Beatrix: - Aqui, para apreciar durante a viagem. Aliás, tenha uma excelente viagem, o senhor e também o seu grupo.

Beatrix se despede com um abraço fraternal. Laurinda faz uma vênia e acena em despedida.

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Anglys
Anglys entra no Ateliê da Senhorita Beatrix Algrave

Boa tarde senhorita venho saber se está muito ocupada com as suas encomendas, ou se tem um tempinho para me fazer um vestido, pois eu preciso dele para o dia 20 de Abril, sei que o tempo esta apertado, mas gostava muito de ter um vestido feito pelas suas mãos que segundo ouço dizer, são mãos de fada
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Beatrix_algrave


Beatrix mal havia se despedido do senhor James, retomou seu trabalho e estava a coser o vestido, quando nota que alguém estava à porta. Ela mais uma vez guarda seu trabalho e vai ver quem é.

Fica feliz em ver que se trata da senhorita Anglys. Pessoa mui querida, e filha de seu irmão de armas, o senhor Mateus Ecker.

- Boa noite, minha querida. Seja bem vinda. Entre.

Ela diz e oferece uma cadeira.

- Aceita um pedaço de torta? Sobre a sua encomenda, claro que posso atender. Tenho uma encomenda para entregar essa semana, mas há tempo suficiente para fazer seu vestido. É só me dizer se tem algo em mente, ou gostaria de ver alguns modelos que tenho desenhados.

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Anglys
Anglys senta-se na cadeira, e responde à Senhorita Beatrix Algrave


Claro que aceito provar a sua torta

em relação ao vestido deixo ficar a seu gosto, pois tenho a certeza que vai ficar divino.
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