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Leila, Margarita Aureus

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Fé, honra e tradição. Eis os Templários!
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Leila, Margarita Aureus (Leila, a pérola de ouro)

por Necasboy Camões


Obra aprovada pela Real Academia de Letras em 9 de Setembro de 1460.




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Fé, honra e tradição. Eis os Templários!
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Prefácio

Necasboy de Camões, Barão de Nelas, é figura proeminente do Condado de Coimbra, onde é conhecido pelo seu voluntarismo e boa disposição. Estreou-se na literatura com a obra "Leila, Margarita Aureus (Leila, a pérola de ouro)".

De estilo erudito, com os modelos latinos como mote, Necasboy de Camões inspira-se no amor e morte de sua musa, Leila Juliana Miranda de Monte Cristo, conhecida como Jujuba. A obra é-lhe não só dedicada, como é por meio dos sentimentos por ela despertados que o autor narra a sua autobiografia, como uma caminhada em tons românticos e sofridos, que vai culminar naquela que amou até que a morte os separasse.

Entrelaçando a simples narrativa biográfica com a exposição do mais íntimo do seu ser, Necasboy de Camões constrói, assim, uma obra ao mesmo tempo rica em acontecimentos e em sentimentos, numa verdadeira ode ao amor, à vida, e, claro, à inesquecível Leilinha Jujuba.

Matheus Martins de Almeida e Miranda (1000faces)


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Leila, Margarita Aureus (Leila, a pérola de ouro)

por Necasboy Camões




Verba quæ reget cor meo (As palavras que regem o meu coração)

Com leveza voa a memória, vendo lá do alto das nuvens as lágrimas que alimentam os rios da minha alma. Os rios que afogam o meu coração. Ó, como eu queria respirar, mas a dor da minha viuvez faz-me mergulhar ainda mais neste rio salgado que nasce nos olhos da minha alma e desaguam na minha memória. Ó minha Leila. Ó minha memória, eu ordeno-te: lembra-me dos seus traços, dos nossos momentos, dos nossos abraços e cumplicidades. Faz-me nadar até à superfície! Deixa-me respirar a felicidade de outrora! Ó minha amada que no céu aveludado voas angelicalmente, lança-me os teus cabelos para que possa alcançar a nuvem do teu ser e poder multiplicar a minha felicidade no espelho do teu sorriso.

Grito com toda a raiva! Grito este que é abafado pela nobreza que navega o meu sangue azulado. Nobre não grita nem chora! Ou pelo menos é o que dizem! Dizem que tal iria desrespeitar a nossa imagem perante os moradores do nosso feudo. Mas não é o sangue que faz correr as lágrimas nem o que faz vibrar as minhas cordas vocais! Isso é a dor que me invade e a ânsia de que a minha amada me oiça. Ela, a mais bela e talentosa flautista e trovadora. Ela, que com seus delicados dedos de tecelã, tocava harmoniosamente as minhas cordas vocais de onde saíam tão belas trovas de amor. Ela, que era a razão de todo o amor e felicidade do mundo... Partiu.

Esqueçam! Já disse e volto a dizer: Esqueçam! Esqueçam a filosofia, a poesia e a história! Nada mais fará sentido. Pois a filosofia que busca o conhecimento morreu na ignorância, por não nos ter conhecido, a mim Necasboy Camões e a Leila Juliana. Como vão eles falar de princípio último e de sentido do ser? Eles que se perdem a navegar pelas páginas dos pensadores clássicos, quando era cá fora no jardim do Éden, que se escrevia a verdadeira filosofia com a pena da cumplicidade e do amor, a nossa aliança! Esqueçam! Não vale a pena, é tarde! Ó poeta, ó trovador, tu que inutilmente andaste a narrar a beleza da Natureza, foste ignorantemente cego! Qual mais bela natureza que não a verdejante árvore que crescia dentro de mim, enraizada e alimentada pelo bater do coração da amada Leila! Ó cegueira que invades a pena do poeta, porque foste tão cruel? Porque encobriste a verdadeira história de amor? Qual Dona Inês, qual Dom Pedro...

Hoje nasce um novo dia. Hoje irá ser apagado todo o presente e futuro! O presente já não tem sentido sem ela ao meu lado! E o futuro? O futuro já não tem direito de existir, a partir do dia em que a minha amada chegou ao seu último leito. Renego-te ó futuro, tu que és fraco e cobarde! Vingaste-te de todos os meus erros arrancando-me o coração com esse teu golpe de metafísica! Seu traste! Não mereces viver! E por isso, eu, que já nada tenho, declaro-te pé de guerra! Irei destruir-te! Irei pegar nas trouxas da minha memória e irei tirar-te o que alimenta o teu ser! Sim, irei arrancar-te o presente que polvilha de vida, a tua existência. Destruindo o presente nunca haverás, ó futuro! Tu que entregaste a minha Leila aos frios calabouços da fortaleza do passado, aprisionada e guardada pelo rude dragão da saudade. Acabou! É agora! Adeus presente! Adeus futuro! Eu declaro a morte do presente! A partir de agora irei navegar pelas memórias do passado, pelos mares do outrora eu irei encontrar o continente da felicidade, onde está aprisionada a minha Leila! Irei salvar-te. Espera por mim!

Com leveza voa a borboleta sorridente, pelo meio das nuvens, por ver que já não me afogo. Agora luto, agora nado, agora acredito com todo o fervor, raiva e força de que sou capaz. Agora o meu olhar rasga qualquer obstáculo. Agora piso qualquer adversário. Agora a minha espada alimentar-se-á do sangue de todo aquele que estiver contra a corrente do meu respirar. Agora as lágrimas já não me obstruem a garganta. Agora elas lavam-me as feridas que com bravura conquisto nesta escalada. Nem que o céu se desfaça e comece a chover pesados pedaços de céu, nada me fará perder esta luta. Porque mesmo que o céu se desfaça, terei solidez e segurança nas nuvens da esperança de te ver, Leila.

Não agora, mas em breve, abraçar-te-ei. Prometo!

Porto, XVIII de Maio de MCDLX




Iuvenilem vespertilionem (O jovem morcego)

Agora que entrei neste mundo metafísico, a que muitos chamam de memórias, recuo até ao início da minha vida. Pois se irei em busca da minha amada Leila, preciso de saber quem eu sou verdadeiramente. Preciso de saber o que acham de mim. O que acho de mim. Quais foram as minhas batalhas. Quais foram as minhas derrotas.

Uma dor invade o meu peito só de pensar na maior perda de todas, sinto o coração rasgado e largado ao sabor do vento. Esse vento que levou a outra metade do meu coração para a neblina do eterno mistério, mas já não foi a primeira vez.

Volto à minha juventude, quando ainda muito novo conhecera a mulher que até então era a mais bela que alguma vez tinha visto. Nesse tempo era um pescador de Alcácer do Sal, embora filho de uma família nobre, os Camões, tinha saído de casa ainda muito novo. Era frustrado por nunca ter conhecido a minha mãe, pois ela faleceu pouco depois de eu nascer. Quis ser autónomo e conhecer novas pessoas, desligar-me da vida antiga em que tinha aulas de escrita e esgrima, e arranjar um trabalho, arranjar novos amigos e enfrentar novas batalhas. Foi nesse contexto que conheci o Sorriso, já tinha sorrido antes, mas foi quando vi Morceguinha que eu sorri verdadeiramente pela primeira vez. Estava apaixonado. Felizmente ficámos muito cúmplices, mas então algo aconteceu, durante as nossas longas conversas descobrimos que ela era minha sobrinha. Foi um grande choque, mas o inevitável estava feito! Nossos corações estavam ligados um ao outro e já nada poderia mudar isso. Com ela e por ela enfrentei muitas batalhas. A família não aprovava esta relação, mas como viram o nosso amor, acabaram por permitir.

Eu fui prefeito de Alcácer do Sal. O terceiro prefeito daquela linda terra, tão tenra e ingénua quanto eu. Conquistei o respeito e a amizade da maioria dos então conterrâneos, mas também inimizades e inimigos políticos, os primeiros da minha longa carreira política.

Chegou o dia em que decidi ir à Heráldica Portuguesa e pedir o meu brasão pessoal, não só por mim, mas porque queria fazer uma primeira aliança com a minha amada. Pedi à heráldica para desenhar o meu brasão pessoal com um morcego no seu timbre. O imponente morcego, algo que nunca mais seria apagado da minha vida, que ficaria para sempre enquanto viver, uma aliança, um voto de amor.

Eu e Morceguinha mudamo-nos para Alcobaça e depois de muitos anos de namoro e largos meses de noivado, aconteceu algo. Minha amada foi colhida por uma célere doença, tão madrasta que nem me deu tempo de a ver suspirar pela última vez. Muito chorei pela sua memória. Muito chorei. Apenas a vi já pálida, à semelhança de um lírio do campo.

Certamente esta paixão foi fruto de muitas vitórias e derrotas na minha vida, que me cicatrizou até aos dias de hoje e que me ensinou o que era o amor pela primeira vez. Morceguinha, onde quer que estejas, se lês o meu peito ou a minha mente, saberás que te amei muito. Tanto quanto amo a minha Leila. Quem entende o coração humano?

Depois tive algumas namoradas, era jovem e ignorante. Era jovem e fraco. Não sabia o que era a perda, achava que iria conseguir amar daquela maneira qualquer pessoa. Mas tal não acontece. É preciso os corações apaixonados se abraçarem num longo carinho transcendental e último, um abraço que dá vida, que dá calor ao nosso viver. Misturei amizade com amor. Magoei quem começou a gostar de mim, não respeitei a tua memória Morceguinha. Estava perdido, não sabia o que fazer para preencher o vazio que estava em mim. Mas serviu para agora não cometer esse erro! Pois agora que amei alguém tanto como te amei a ti, saberei que foi o último amor! Não amarei mais! Pois se tu Morceguinha foste o meu primeiro grande amor, a minha querida Leila será o último!

Agora tenho de continuar a remar neste mar de memórias. Preciso de saber quem eu sou. Porque sou. Qual a minha força. Leila... aguarda-me! Quando estiver pronto, quando vencer a incerteza do meu ser e descobrir quem afinal eu sou, tenho a certeza que a neblina que envolve o caminho irá evaporar-se e irei ver-te. Certamente aprisionada no castelo da dor da tua perda com quem terei de combater para te salvar da injustiça do teu esquecimento. Não o meu, mas o da maioria do Reino. Tu mereces ser esquecida dessa maneira! Tu que demonstraste sempre ter em ti muito mais sangue nobre que muitos brasonados do nosso reino e de todos os outros reinos.

Porto, XIX de Maio de MCDLX




Alcobaça, urbem spei (Alcobaça, cidade da esperança)

Quando cheguei a Alcobaça, fui logo a correr para o Solar do meu pai. Queria vê-lo, as saudades eram muitas. A dor de ter abandonado Alcácer também era grande. Acho que queria certificar-me de que Alcobaça seria mesmo a minha casa, a minha cidade, o meu caminho. Depois de alguns dias, eu queria fazer tudo! Queria aprender a colher fruta no pomar (algo que nunca tinha feito pois era trabalho dos criados do meu pai), queria ser mentor da cidade, queria, e sonhava todos os dias com esse dia, ser conselheiro! Era jovem, e como jovem que era, queria descobrir tudo! A política tinha-me apaixonado! Mais ainda do que a vida militar, eu que nessa altura pertencia a duas grandes instituições, a Ordem dos Cavaleiros Templários e o Exército Real Português, e que tanto me deram!

Após muito batalhar, entrei num partido político. Era o Partido Liberal! Mais que um partido era uma família! Saudades... Nele aprendi imenso acerca de política!

Certo dia, um dia chuvoso... Dom Abraz e Dama Kris Pendragon convidaram-me para finalmente pertencer a uma lista para o conselho! Iria começar a ganhar a dinâmica da corrida ao conselho de um condado. Como fiquei no fim da lista, não fiquei nesse conselho.

Depois dessa lista ainda estive em outra sem que fosse eleito conselheiro. Só na terceira vez é que consegui ser eleito conselheiro! Não podia aguentar tanta alegria! Era uma vitória! Embora não tenha tido nenhuma função, fiquei radiante e cheio de vontade de começar a trabalhar lá dentro do conselho.

Depois desse conselho, foi preciso ainda outro, sem cargo, para alcançar no mandato seguinte um cargo! Apenas na minha quinta entrada em listas de conselho, fui nomeado Condestável do condado de Coimbra! Foi mais um passo na minha caminhada política. Após ser condestável deram-me um cargo que exigia imensa responsabilidade, Intendente das Obras e Minas. Tinha havido um tremor de terra em Coimbra, as minas estavam todas em péssimo estado, e o nível de produção estava muito reduzido. Saudades desses tempos de juventude e de coragem, alegria e vontade de construir um mundo melhor.

Todo este esforço foi recompensado. Mas isso é para outra história... Agora interessa lembrar-me de como foram bons os meus primeiros tempos em Alcobaça! Onde tanta amizade fiz, onde a minha carreira militar e política verdadeiramente começaram. Ó Alcobaça! Tu que sempre me deste tanto fruto. Foi aí que numa noite fria de Outono me mostraste a Primavera da minha vida. Mostraste-me a minha Leila. Foi em Alcobaça que conheci tão belos olhos.

Porto, XX de Maio de MCDLX




Fabrilis ad universitatis (Da carpintaria à universidade)

Quando a política já não me apaixonava, depois de Morceguinha morrer, nada me fazia alegre. Decidi fazer uma pausa na política. Lembro-me que só pensava em trabalhar! Fazia pequenos morcegos de madeira com a minha navalha, ao mesmo tempo lavava-os com as minhas lágrimas, que bailavam no ar até cair com grande peso na madeira recém-moldada, ao sabor da saudade e da dor. Como vi que tinha algum talento na arte de trabalhar a madeira, decidi ser carpinteiro. Juntei dinheiro e construí a minha carpintaria. Trabalhei imenso tempo nela, lembro-me que havia dias em que nada mais fazia senão trabalhar na carpintaria.

Depois de muito trabalhar, tive saudades de me aplicar na escrita. Eu que tinha renunciado, contra a vontade do meu pai, a aprender mais acerca dos conhecimentos do mundo e da Língua, e apenas me dedicado a aprender a arte da guerra, decidi que iria voltar a estudar! Juntei muito dinheiro e inscrevi-me como funcionário público do Condado de Coimbra! Paguei naquele tempo cerca de 1000 cruzados. Depois de estar inscrito, então teria de ir à Universidade inscrever-me nas aulas que necessitava para trabalhar com o Condado nas várias áreas (Comércio, Finanças, Governo, Comunicações e Justiça). Após várias aulas, fui ter com o tesoureiro do condado, na altura o meu primo Capeside, e após ele ver se eu estava apto, aprovou que a partir daquele dia podia elaborar pontos de estado para o condado.

Depois disso, muita água correu debaixo da ponte. Da ponte da minha vida. Incluído tu, ó minha musa que teceste meu coração, Leila Juliana, ó doce Jujuba!

Porto, XXIII de Maio de MCDLX




Tandem ad arcem pervenio (finalmente chego ao castelo)

Construí a minha família. Tenho duas filhas lindíssimas! Uma delas já me deu três netinhas que são os benjamins do avô. Mas no início, quando ainda apenas tinha as minhas duas meninas, em Alcobaça então conheci a alegria sincera. Conheci a razão ontológica da minha existência. O porquê de continuar a ser invadido constantemente por o ar da vida. O porquê de ainda não ter parado de respirar. Jujuba, Leila, Beleza suprema, tantos são os nomes que te posso dar, mas uma única razão!

Namorámos, fomos viver para Santarém, fomos tão felizes. Eu continuei a meter-me em vários cargos políticos, junto de ti a paixão da política voltou. A vontade de voltar a construir um mundo bom para nós e para nossos futuros filhos era grande. Fizeste-me viver novamente! E eu agora penso se talvez não ocupei demasiado o meu tempo e perdi a oportunidade de abraçá-lo junto de ti. Penso se não fui um inútil ganancioso que gastou o seu tempo a querer construir um Reino melhor, quando o reino vive séculos e tu, trovadora celestial, tão poucos anos viveste.

Grito por ti nos meus sonhos, e fico petrificado sempre que oiço uma resposta, mas todas as noites a voz é a minha. Esse som é nada mais que o eco do meu grito, que depois de ressoar contra as montanhas da eternidade que, maquiavelicamente, me é devolvida a minha própria voz, ironicamente arremessada contra mim, fazendo-a bater forte no meu peito, como se de uma lança que no meio de umas justas nos acerta em cheio no peito se tratasse. A diferença é que esta lança pertence a outro mundo, ao mundo metafísico. Não é contaminada pelo físico, passando a armadura intacta e reluzente acerta-me no meu pobre e desvalido coração.

Ó Leila!... Tanta alegria me deste! Tanto que contar... mas não consigo! Desculpa-me. Avisto o castelo onde estás aprisionada, consigo chegar às memórias mais próximas da nossa felicidade, mas elas estão bem guardadas pela dor e o sofrimento! Ainda não as consigo cantar a todos os letrados deste Reino. Estão armadilhadas e guardadas por um grande exército. Terei de recuar.

Sim, porque prefiro recuar agora, enquanto ainda é tempo, do que viver tão grande perda, lutar contra este castelo de memórias confusas e acabar não me vencendo a mim próprio. Tenho medo de não aguentar e pegar na minha fiel espada e destruir a minha alma. Vou ter de arranjar mais forças, solidificar melhor esta dor que afunda meu coração e fazer dela as raízes do meu existir. Porque eu perdi-te, mas irei fazer de ti a majestosa rainha dos trovadores! Todos os apaixonados cantarão a tua beleza. Serás a musa dos trovadores. Serás a nobre Leila, que com a sua humilde e simples existência fez deste mundo o horizonte celeste. Tu que já em vida cantavas a angelical melodia, sempre que docemente moldavas as palavras com teus suaves lábios cor de fogo.

Serás tudo aquilo que sempre mereceste! Para isso, terei de continuar a existir. Por favor Leila peço-te. Continua a visitar-me nos meus efémeros momentos transcendentais e metafísicos. Gosto tanto de te rever! ó razão do meu viver!

Agora termino esta obra com a minha retirada dos meus próprios pensamentos. Agora volto a trancar o meu coração, para que ele não se torne a mítica caixa de Pandora. Mas eu juro-te, amada Leila, irei derrotar esse dragão que te aprisiona, esta dor e esta saudade que me impede de fazer de ti tudo aquilo que sempre mereceste ser. Irei conseguir continuar a lapidar esta escultura, a escultura da nossa felicidade. Quando? Não sei, mas conseguirei! Juro-te! Amo-te Leila Juliana! Tu que foste pintada pelo Criador em folha de ouro e ornamentada com um coração de diamante.

Do teu eterno amor, Necas.

Porto, XVIII de Maio de MCDLX




FIM


Revisão de:
Matheus Martins de Almeida Miranda (1000faces)



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