Afficher le menu
Information and comments (0)
<<   <   1, 2, 3, 4   >   >>

[RP] Taverna Ribeirinha do Porto

Maria_madalena
Madalena sorri quando o homem de verde se senta na sua mesa. Está bêbedo como sempre, cheira a álcool e a taverna. Os olhos castanhos dele estão raiados de vermelho, mas nem por isso perde o ar de troça. Já tinham trocado algumas palavras noutras ocasiões, frases breves e incoerentes, na maioria das vezes, das quais não se recordava. Não haviam sido importantes. A voz dele é melosa e estranha e a meretriz não contém o riso quando o ouve interpelar David, o rosto dele novamente corado e uma aura de desconforto a envolvê-lo.

A meretriz pousa a mão sobre a mão de David que repousa em cima da mesa.


- Até o senhor de verde sabe como precisas de mim. Ao contrário de ti, este gentil homem não precisa que o alegre. - diz-lhe já meia debruçada sobre a mesa, os seios apertados entre os braços - Tens aí moedas, não queres que te anime?
_________________
Homem de verde, roleplayed by Maria_madalena
Ele bebe mais um pouco da cerveja que parece não ter um fim. A caneca é enorme, feita especialmente pelo melhor ferreiro da cidade pra seu bel prazer. Um dia destes terá de arranjar uma ainda maior, pois o seu amor pela bebida não pára de crescer, já mal consegue contê-lo ali.

- Tenho *hips* aqui tudo *hips* o que preciso *hips*, rapaz... *hips* - abana a caneca na mão e continua - A tua *hips* caneca está *hips* vazia... É uma *hips* pena... *hips* 'tou quase a precisar *hips* de encher a minha *hips*. - com a mão livre ergue o dedo e gesticula enquanto acrescenta - Essas moedas *hips* são pra gastares nela *hips*. - aproximou-se mais dele e baixou a voz - Sei *hips* bem que gostaste *hips* da primeira vez *hips*.
Dvd
David fica sem reacção, o toque da meretriz trouxe-lhe mais lembranças daquela noite. Quando ela fala, ele tenta evitar olhar para os seios apertados e quase fora do decote.

Fica uns segundos envergonhado e calado, por fim, responde aos dois elevando a voz:

- Não preciso de ninguém! Estou bem sozinho! Não quero passar mais noites com ela, nem com ninguém, nem gostei daquela noite.

No final, apercebe-se que falou demasiado alto e encolhe a cabeça entre os ombros.

_________________
Maria_madalena
Madalena surpreende-se com a reacção quase violenta de David, mas não retira a sua mão da dele. Afinal, ele não era mais do que uma pacata alma que acabara de subir um pouco o tom de voz. As suas suspeitas confirmaram-se, pois assim que o desabafo acabou David encolheu a cabeça entre os ombros, no olhar o arrependimento. A meretriz apertou-lhe ligeiramente e mão e disse:

- Não sejas parvo! Bem sabes que precisas que te alivie. Se pelo menos aceitasses o quanto necessitas dos meus serviços... - a meretriz suspira e faz um olhar preocupado - Aceita a oferta deste generoso senhor e sairás daqui renovado. Prometo!

Com a última palavra, pisca-lhe o olho e aguarda.
_________________
Dvd
David sente na sua mão um ligeiro aperto, olha para a meretriz. Convidava-o mais uma vez para passar a noite com ela, no fim, ela pisca-lhe o olho.

- Não preciso de ser aliviado, estou bem sem o seu serviço. As suas promessas não servem de nada, nem com comida ou dinheiro me convence. - Justifica ele, tirando a mão e esperando que os dois desistam daquelas ideias pecadoras e desonestas.

_________________
Homem de verde, roleplayed by Maria_madalena
O homem de verde assiste deliciado às tentativas de sedução de Madalena, se é que assim se poderiam chamar. O sorriso não lhe abandonou os lábios em momento algum, nem quando David elevou o seu tom de voz. Era impossível não se divertir com aqueles dois.

- Meu bom jovem *hips* daqui não *hips* sairás *hips* a não ser que *hips* leves esta bela jovem contigo *hips*.

Ele acena ligeiramente com a mão no ar e um homem de cabelos brancos aparados curtos aproxima-se da mesa.
Homem de armadura, roleplayed by Maria_madalena
Os anos pesavam-lhe nas costas, mas não era por isso que se sentia menos forte ou corajoso, sinal disso era a armadura que envergava todos os dias, não como um castigo, somente um sinal do seu sentido de dever e honra. Agora que a idade o obrigava passava os dias entediado na taverna, ansioso por restabelecer a ordem sempre que esta era quebrada.

Ao sinal do homem de verde, aproximou-se em passo firme.


- O que de mim desejais? - perguntou sério.
Homem de verde, roleplayed by Maria_madalena
O homem de verde esfregou uma mão na outra, satisfeito com a presença do homem de armadura.

- Camarada *hips*, acreditas que *hips* este bom jovem não *hips* quer a companhia desta formosa *hips* menina? - apontou com o dedo primeiro para David e depois para Madalena - O problema *hips* não é dinheiro *hips* já que lhe ofereci *hips* o meu... Não te parece *hips* um desperdício *hips*?
Homem de armadura, roleplayed by Maria_madalena
O homem de armadura deu um sorriso fraco, porém arrastou uma cadeira próxima e sentou-se ao lado de David.

Num gesto fluído desembainhou a espada e pousou-a graciosamente sobre a mesa, com a ponta a escassos centímetros da barriga de David.


- Meu jovem, aceita a oferta que te é feita.
Maria_madalena
Perante o desenrolar dos acontecimentos, Madalena apenas sorria. Em ocasião alguma tivera tanta sorte como nesta noite. Na melhor das hipóteses ganharia uma carteira cheia de moedas e não teria sequer de subir as saias. Na pior... bem, a pior não lhe interessava.

- Vá David, ouve estes senhores.
_________________
Dvd
David estava pronto para sair perto dos dois "lunáticos", como ele pensava, até que é interrompido pela chegada de um homem velho com cabelo branco. Vestido de forma militar, com uma velha armadura que parecia ser resistente.

Ouve o homem de verde a falar com o aquele novo senhor, seguidamente, esse velho pousa a espada na mesa apontada para ele e senta-se muito perto. David fica desconfortável e teme pela sua vida, ele não era a pessoa indicada para lutas ou duelos.

Enquanto isso, o homem da armadura e a meretriz sugeriam de um modo ameaçador:


- Meu jovem, aceita a oferta que te é feita.

- Vá David, ouve estes senhores.

David fica a pensar no que fazer...

(Será que consigo fugir? Será que deva aceitar?)


Passam uns segundos e David responde:

- Maria... Encontramo-nos daqui a quatro horas na hospedaria... Eu agora tenho de ir ali... Depois apareço lá...

David tenta convencer todos, mas, na verdade, não ia ter com ela depois, iria fugir já, deixando tudo para trás e saíndo daquela cidade de pecado e loucura.
_________________
Maria_madalena
Madalena olhou desconfiada para David e disse-lhe:

- Não! Nem pensar! Sais daqui comigo! Agora! Não aceito outras condições.

O seu olhar era sério e não deixava espaço para dúvidas. Pelo canto do olho a meretriz viu a espada do homem de armadura tocar no bojo de David.
_________________
Dvd
David ouve Madalena elevar a voz e exigir, sabendo que não tem muitas hipóteses de escapar daquele triste cenário, que seria uma réplica da sua última noite com ela, David, acaba por consentir.

Quando ia responder, sente uma leve picada na barriga, vê que a ponta da espada do homem com cabelo esbranquiçado tocava-lhe e quase o perfurava.


- Eu vou contigo... - Consente, baixando a cabeça, enterrando-a nos ombros.

David levanta-se e segura no braço da meretriz, caminhando até à entrada da taverna.
Já lá fora, David pensa que será agora ou nunca, a única oportunidade de fugir do fatídico destino que se avizinha. Descruza o braço do da meretriz e diz:

- As noites são frias aqui no Norte, não se pode constipar. - Enquanto fala, tira o casaco e envolve-o no corpo dela.
Seguidamente, começa a correr estrada abaixo, não podia parar, pois, aquele velho resmungão ia matá-lo se o fizesse. Corre a toda a velocidade (que não é muita) até à Hospedaria...

_________________
Maria_madalena
Madalena sorriu triunfante assim que David consentiu em sair dali com ela.

Ajeitou os seios no decote e levantou-se de seguida, mas não sem antes lançar um olhar confidente ao homem de verde, agradecendo-lhe silenciosamente toda a ajuda prestada. Deu o braço a David e abandonaram a taverna apenas para serem envolvidos pelo frio.


- Verdade... - disse a meretriz encolhendo o corpo na capa e recebendo com agrado o casaco dele sobre os ombros, estava quente e era de um tamanho avantajado chegando-lhe quase aos joelhos.

No momento seguinte, David desatou a correr, desajeitadamente, como seria de esperar. Madalena seguiu-o durante alguns metros até que se apercebeu do ruído provocado pelo tilintar de moedas, proveniente do casaco dele. De imediato parou e iniciou a busca, momentos mais tarde contava discretamente as moedas. Era o correspondente a duas noites de trabalho, sorriu e foi para casa.
_________________
Vega_adc
Meio perdido ao chegar à cidade, Vega_adc de Camões entra na Taverna tentando obter informações sobre a cidade e onde vive o seu filho. Aclara a voz e olha para o balcão:

- Bons dias... Desculpe. Pode ajudar-me?
_________________
See the RP information <<   <   1, 2, 3, 4   >   >>
Copyright © JDWorks, Corbeaunoir & Elissa Ka | Update notes | Support us | 2008 - 2024
Special thanks to our amazing translators : Dunpeal (EN, PT), Eriti (IT), Azureus (FI)