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[RP] Apascentando os carneiros às margens do Sado

Beatrix_algrave


Todos os dias, o garoto André levava os carneiros de Beatrix para pastar e beber água às margens do rio Sado.

O rebanho estava lanoso e gordito, e André olhava para os carneiros com satisfação. Logo haveria cria, e o rebanho aumentaria. Beatrix havia prometido a André que ele poderia escolher um dos carneiros para si, e ele já fazia planos do que faria com o dinheiro da venda. O carneiro é claro, demoraria um pouco a crescer, engordaria e seria tosado e tudo lhe daria lucro.

Na verdade não eram todos os dias que André fazia esse trabalho. Ao menos uma vez por semana, no domingo, André tinha folga e era Beatrix quem levava os carneiros e os apascentava. Ela fazia isso depois da missa.

Era um trabalho mas também um passeio que ela julgava agradável. Enquanto os carneiros pastavam, Beatrix às vezes tocava flauta, lia mas sempre procurava manter a atenção nos carneiros.

Ela fazia um agradável lanche sobre a sombra de uma árvore e antes de retornar até tomava banho de rio em um lugar mais isolado em seu trajeto. Depois disso as ovelhas retornavam em segurança para o aprisco.

André ficava feliz com a folga. Quando por algum motivo Beatrix não podia apascentar os carneiros no domingo, isso poderia ficar a cargo de Clotilde ou Laurinda.

Naquela manhã de domingo, Beatrix seguia com as ovelhas para as margens do Sado, onde havia água e grama fresquinha e verde. Ela usava um vestido simples, de um belo tom de amarelo e nas mãos levava o cajado de pastor. Em seu alforge ia o seu almoço do dia.

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Barrois


O Sr. Fitz nunca deixava seus servos parados. Havia sempre um pedido. Ele sabia muito bem como escolher bons servos tanto que não importasse a hora, o lugar ou o pedido era feito com eficiência, praticidade, perfeccionismo e preciosismo.

Depois que conhecera a Dama Beatrix o senhor Fitz determinou ao sr. Barrois que buscasse informações sobre a Dama. Ele era um homem um tanto curioso e não gostava que passasse nada sem que ele percebesse ou soubesse.

O senhor Barrois então dedicava sempre um momento do seu dia e uma parte de sua semana a buscar informações sobre a senhorita de cabelos vermelhos e pele rosada.

Em suas pesquisas de campo o senhor Barrois constatou que a Dama Beatrix possuia ovelhas. "Ora, essas ovelhas não possuem água, nem pasto...", pensou ele.

Então, em mais um dia de pesquisas o sr. Barrois viu a Dama Beatrix a levar as ovelhas para algum lugar. "Onde ela está levando-as? Oras, a sério que uma Dama como Beatrix faz isso?", analisou... [i] "Creio que não... Vejamos onde ela vai.".

O sr. Barrois então viu que a Dama levara as ovelhas às margens do rio Sado. "humm... Interessante, tenho de dizer ao meu senhor sobre isso...", pensava o servo de Fitz, já imaginando a felicidade de seu senhor.

Era um domingo quando o senhor Barrois chegou a terra do Sr. Fitz. Ele precisava contar ao seu senhor que ele descobrira naquele dia...

Ele aguardou o momento em que seu senhor cedia para ele, entrando na sala da casa do Sr. Fitz, após o jantar Barrois contou-lhe as novidades.

- Licença, meu senhor. Tenho notícias agradáveis ao senhor.

- hum... Pois bem, fale homem. Quais notícias trazes a mim?

- É sobre a Dama Beatrix...

Barrois foi interrompido por Fitz, que se permitia mostrar-se surpreso estando só ou com seus servos.

- DAMA BEATRIX? Então fale homem, fale de uma vez!

- Oras meu senhor, estou tentando mas o senhor não me...

O Sr. Fitz olhou para Barrois e esse último já entendia o que significava aquele olhar...

- Está bem, está bem! A Dama Possui ovelhas...

Interrompido novamente.

- Possui ovelha? A sério que é isso? Oh percebo! Podemos fazer negócios!

Ora o Sr. Fitz esperava muito por notícias desse assunto, era obvio e clara a sua sede de encontrar com a Dama.

- Nããão meu senhor. Nada disso... A Dama Beatrix tem ovelhas e as apascenta às margens do rio Sado!

Falou com pressa para não ser interrompido...

Mais que rapidamente o Sr. Fitz entendeu tudo. Era um oportunidade.

- Ela fica por um bom tempo lá. Talvez o Sr. pudesse encontra-la.

- Sim sim! Boa notícia Barrois!

Estava feita a alegria do Comandante. Ele então no dia seguinte não perdera tempo, vestiu-se e foi no mesmo horário em que seu servo lhe tinha dito, e junto com Barrois ele esperou escondido em arbustos. Quando avistaram as ovelhas caiu o semblante do sr. Barrois...

- Ora Barrois! O que é aquilo homem?! Eu não sei tu, mas eu não vejo uma linda Dama de cabelos de fogo e pele rosada...

Barrois não sabia onde por as mãos, ele suava e tremia-se, olhava para os arbustos, para as ovelhas, para todos os lados menos para o seu senhor.

- Diz-me homem! O que estas a ver ai!?

- É... um... bem meu senhor... É...

O homem suava tanto que sua testa já escorria e suas mãos ensopadas. Ele não gostava de desapontar seu senhor e ainda mais aquela situação era deveras constrangedora. Ao invés da Dama um menino é quem trazia as ovelhas...

- Mas meu senhor eu lhe juro, era ela! Eu a acompanhei, bem, não sei... é... Pode ter acontecido alguma coisa, talvez tenha ficado doente ou cansada de pastorear...

Limpava o suor e coçava a cabeça sem nada entender... "Raios o que houve? Agora essa!", pensava Barrois desesperado e irritado que poderia jogar-se no rio.

O Sr. Fitz então não quis mais saber das peripécias de Barrois. Ele ficara tão irritado que nem olhava na cara do homem. Contudo Barrois sabia que deveria continuar seus afazeres, inclusive buscar informações. "Ora... Mas eu a vi... Como não foi naquele dia?", pensava ele raciocinando o que houvera... "Já sei! Irei todos os dias no mesmo horário! Não não! Irei uma hora antes e sairei uma hora depois que a última ovelha sair do lugar. Vou alugar a casa mais próxima, ou os serviços que oferecerem, assim terei mais tempo lá.". Tramava Barrois ainda esperançoso.

Ele ia todos os dias, foi na segunda, na terça, na quarta... "Raios! Esta mulher só fez-me iludir!? O que houve?! Por que não vai mais apascentar as benditas ovelhas?? Só para me fazer passar de mentiroso! Ah! Mas eu mereço!!". Pensava indignado Barrois entre os arbustos...

Passando quinta, sexta, sábado ele não suportava mais, não era possível que ele tenha se enganado. "Ah! Não é possível! Não é possível!". Flamejante ele ficava sempre que via o garoto abrindo a porteira para as ovelhas. "Se amanhã continuar na mesma, eu desisto! Bertuccio terá que fazer as investigações, afinal ele está sem viajar e fazer trabalhos externos desde que o meu senhor chegou de Montemor, após ser prefeito...". E resmungava Barrois todo santo dia.

Quando chegou o domingo Barrois foi decidido, se nada diferente acontecesse ele desistiria. Ele já estava tão desinteressado que foi direto às margens do rio Sado, lá escondeu-se e de esperar adormeceu. Barrois então acordou ouvindo uma melodia suave e doce. "Oras! Dormi! Oh céus! O que? Agora tu tocas flauta garoto?". Acordou atordoado e agradecendo aos céus por ter acordado a tempo. Ele endireitava-se nos arbustos e viu no ar cabelos de fogo. "Pintas-te o cabelo rapaz? E aprendes...".
Ele não acreditava, sim, era a Dama Beatrix que estava lá, ele então compreendeu tudo! Sim! Entendera a rotina. "Sim! Percebo!! Ela vem aos domingos!!! Ora! Mas como não pensei nisso!!! É isso!!!".

Chegando em casa ele pediu para que o seu senhor o ouvisse.

- Meu senhor, trago notícias novas. Agradabilíssimas...

Ele segurava o chapéu e tremia diante de Fitz. Suava muito e sentia as pernas bambearem, mas ele precisava limpar seu nome diante do Comandante.

- Sim, mais uma peça que queres pregar em mim. Fala logo e retira-te...

- Meu senhor! Perdão pelo mal entendido. Mas passei a semana inteira indo para às margens do rio Sado. Chegava uma hora antes e saia uma hora depois. Hoje eu havia decido que seria a última vez que eu iria, pois todos os dias o garoto é quem estava lá. Mas hoje! Algo inesperado! A Dama Beatrix estava lá! Ela estava...

- Então é uma rotina! Magnifico. Não pensei nisso antes. Também, com a euforia que estavas... Pois bem... Domingo que vem irei, mas irei sozinho!

Daquele dia em diante o Sr. Fitz já sorria a Barrois. Esse último ficara feliz por ter agradado seu senhor e ter posto tudo no seu lugar. Servir ao Sr. Darcy era algo difícil e exigia saber lidar com situações de guerra até jantares nobres. Barrois estava satisfeito.
Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz passara uma semana sem notícias da Dama Beatrix, a última foi a furada que Barrois aprontou para o Comandante.

Ele então buscou aprofundar-se em seus trabalhos, seu regimento, sua oficina. No domingo, após o jantar, quando ele assentava-se em sua poltrona, na sala de estar de sua modesta casa, enquanto lhe era servido especiarias a luz da lareira. Ele ouvia aos criados e aos seus servos pessoais. Lá estava Barrois novamente para lhe dar uma notícia.

De fato era um grande notícia, finalmente Barrois descobrira algo que valesse a pena. Que lhe desse a oportunidade de conhecer ainda mais a Dama Beatrix.

Ele deveria esperar mais uma semana para enfim encontrar com a Dama. Foi uma semana difícil, ele buscava novamente aprofundar-se nos trabalhos, mas não conseguia. Estava sempre a lembrar da face da Dama, de seu beijo e de seus momentos juntos. Ele pensava: "Vamos sol mais depressa! Esses dias não passam, por mais que eu foque em outras coisas aqueles olhos sempre me vêm a lembrança... Ah... Aqueles olhos...". E perdia-se em pensamentos. Até que algo deixou Fitz ansioso, ele andava de um lado para o outro e olhava pela janela de seu gabinete, o que ele falaria para a Dama? Qual desculpa ele daria? Ele raciocinava: "humm... O que direi pois? Como chegarei até ela? Perdi-me no caminho? Ora... Bobagem...". Ele então de tantos pensamentos começou a falar para si mesmo, pois os pensamentos já não cabiam em si.

- O que direi? Eu perdido? Impossível... RAIOS! O que direi?!

Domingo chegou... Fitz preparou-se e uma hora antes chegou às margens do rio Sado. Escondeu-se nos arbustos e ali esperou. Ele pensava: "Quando ela chegar a deixo passar ou apareço do nada? Não! Estúpido! Não! Pensa pensa Darcy.... Batia o punho na testa. Agitava-se em seu interior, imóvel mexia apenas os olhos.

Então lá no começo do caminho, vindo da estrada, ele avistou ovelhas. Atras lá vinha ela. A Dama Beatrix. Ele a olhava e instantaneamente seus pensamentos sumiram. Ele mais imóvel do que nunca sonhava com aquela mulher mesmo sem esforçar-se em nada. Ela passou. Ele a observou e por várias vezes pensou em simplesmente sair e falar com ela. "Vamos... Vai Darcy!". Lutava com sua imobilidade. "Será até engraçado, vá! Ande homem!". Ele não se mexia. Parecia que ele estava ali a minutos, mas o sol já se punha, era muito tarde, as ovelhas regressavam e o Sr. Fitz não acreditara... Ele perdeu a oportunidade...

Mais uma semana de agonia pela frente. Ele não acreditava em sua fraqueza. Parado por uma mulher. Tudo bem que era uma beleza que beirava o divino, mas vamos lá ele perdeu uma grande oportunidade.

Novamente domingo. O Sr. Fitz estava determinado. Para não esperar muito ele foi às margens do rio Sado apenas meia hora antes da Dama. Escondeu-se e logo ela chegou. Sim de fato era uma rotina e Fitz já entrara na rotina dos arbustos. Ele a viu passar e linda como sempre a viu. Ele imóvel como de costume ficou. Era desesperador. Ele pensara a semana toda e nada vinha-lhe a mente... Ele deitava no chão, escondido, então olhava para ela. Até pensava na vida. No passado, no presente, no futuro. Até que ela já indo ele ergueu-se ainda escondido no arbusto. "Fitz! Seu inútil! Como posso?! Não acredito! Mas também não tenho o que dizer, ao menos posso vê-la daqui..."... Ele então culpava-se e desculpava-se a si mesmo. Estava perdido quando de repente.

- Pisss...

Oh não, ele fora descoberto. Fitz então gelou a alma. Suas mãos suaram instantaneamente e um pingo de suor escorreu por seu rosto. Ou eu mato ou eu fujo, talvez não saiba quem sou... Mas se for a Dama eu fugo....

- Ei! Piss! O que estas fazendo?

O sussurro persistiu, o Sr. Fitz então buscou quem estava a falar e com seus olhos acostumados a escuridão pode ver um homem do outro lado da estrada, em um arbusto.

- Quem é você?! Diga!

Ele sussurrou enquanto a Dama já ia longe. "Nem poderei vê-la partir, infeliz, quem será?! Ah se for um dos meus irmãos eu mato, hoje a família diminui!". Pensava Fitz desesperado.

- Oras, meu senhor, seu eu. Barrois.

Fitz respirou aliviado...

- Eu o segui para dar-te segurança... O que estais a fazer? O Sr. não disse nada nem semana passada nem hoje. O que houve?

Fitz olhou para os lados e vendo que a Dama fora de fato embora e já distante disse ele enquanto deitava e olhava as estrelas.

- Ah Barrois! Eu devia matar-te e jogar o corpo no rio, mas as ovelhas da Dama saciam a sede ai, eu não quero estragar a água...

E ria-se Fitz da situação e de Barrois que o surpreendera, era de fato um bom aluno. O problema maior é que Fitz estava tão cheio de pensamentos que suas habilidades militares e de investigação eram ofuscadas por seus sentimento. Fitz era um militar novo e estava aprendendo a controlar-se em todas as situações.

- Eu não consegui Barrois, não sei como falar a ela coisa alguma...

Pensaram os dois... Fitz de vez em quando ria-se novamente de tudo que se passara. Aidna deitado no chão. E Barrois do outro lado também no chão, deitado, perguntou:

- Por que não envias uma carta meu senhor?

- Uma carta, mas e a surpresa? Quero que ela surpreenda-se. Ela não gosta de formalidade Barrois, sabes disso.

Oras, manda-a sem dizer teu nome.

Ai ela não vem homem! Pensará que é uma emboscada...

Até que surgiu-lhe uma ideia.

Já sei Barrois!!!

O que meu senhor? O que houve?

Já estavas a cochilar homem?

Cochilou Barrois nos arbustos para mais uma risada de Fitz que vendo o homem cansado levantou-se e foram andando, enquanto ele contava-lhe o que pensara e como faria.

Depois de uma semana inteira revendo seu grande plano o Sr. Fitz aprontou-se. Redigiu uma carta a qual passou a limpo umas quinhentas vezes. Ele foi até às margens do rio Sado, chegou lá uma hora antes. Era um domingo de tempo agradável. Um pouco de frio, mas agradável. Ele pôs a carta numa pedra onde sempre a Dama sentava-se. A carta dizia:

Quote:
" Beatrix. melhor seria se lesses sentada. Descobri teu segredo. Agora sei onde levas as ovelhas a pastar. Prepara-te para a grande surpresa. Nunca mais esquecerás esse dia. Ele não sairá da tua memória. Tens cuidado pois ao olhares para traz..."


Ele então escondeu-se atras do arbusto que ficava atras da árvore que a Dama se assentava. A carta em cima da pedra que ficava abaixo da árvore. O cenário estava montado. Agora era a Dama Beatrix chegar, ler a carta e o Comandante a surpreenderia tapando-lhe os olhos.

Ele escondeu-se e ficou imóvel, mas já não sentia tremer-se e nem suava, estava feliz e ansioso por pregar esta peça a Dama que tanto lhe tirava o sério e o fôlego.

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Beatrix_algrave


Naquela manhã de domingo, bem cedo, como de costume, Beatrix foi a missa acompanhada de Laurinda, Eduarda e André. Como Atília seguia a fé druídica não ia com eles. Ela retornou por volta das oito horas, fez seu desjejum e com comida no alforge partiu, levando o cajado de pastora e sua flauta.

Ela abriu o aprisco e de lá retirou os carneiros, fazendo a contagem habitual. Em seguida tomou seu rumo, conduzindo o rebanho para o local onde habitualmente as apascentava. Mas sempre escolhendo um bom pasto, verdejante e agradável, em seguida levou-as para ber água no rio, sempre atenta. Enquanto elas bebiam Beatrix foi sentar-se um pouco no local de costume. Antes de sentar-se no entanto, ela notou um pedaço de papel dobrado, e pegou-o surpresa e pôs-se rapidamente a ler. Não chegou a sentar-se como recomendado. Em vez disso, sacou o punhal que levava à cintura do vestido. Imaginou duas coisas, ou seria Gui, ou seria uma emboscada dos Casterwill. Na dúvida seu punhal estava preparado.

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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz a viu lendo e saindo silenciosamente dos arbustos ele enquanto ela já puxada o punhal tampou os olhos da Dama, estando atras dela disse:

- Creio que não irás precisar disso senhorita...

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Beatrix_algrave


Antes que Fitz terminasse a frase, a dama derrubou-o com um golpe de cajado e levou o punhal à garganta do militar. Quando os olhos de ambos finalmente se cruzaram, o comandante de Santarém estava ao chão, com Beatrix sobre si e com um punhal gélido e cortante tocando sua garganta. O golpe do cajado doera um pouco, mas ele nem notara o impacto, pois tudo foi muito rápido. Agora havia um par de olhos verdes olhando dentro dos dele.

Ao ver que era Fitz, Beatrix afastou o punhal, mas continuou em cima dele, mantendo-o ao chão com o cajado e o peso de seu corpo.

- Queres me matar de susto, Fitz?

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Fitz sorria e ria-se da força da Dama e da situação. Ele levantará as mãos e olhando nos olhos da Dama disse:

- Eu me rendo senhorita. Mas se me permite uma última palavra...

Disse ele rindo-se e piscando um olho para a Dama:

- Estas linda e ainda a essa distancia digo mais teus olhos parecem ainda mais brilhantes e tua boca mais tentadora.

Ele com um sorriso de ponta a ponta completou:

- A propósito...

- Olá...


Disse tocando o queixo da Dama.

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Beatrix saiu de cima de Fitz e ergueu-se usando o cajado, logo estava de pé diante do militar.

Ela sorriu, refazendo-se do susto.

- Sei que não foi sua intenção assustar-me, mas sabe que tenho meus motivos. Felizmente, não sou do tipo que corta as gargantas primeiro e faz as perguntas depois.

Enquanto espera que Fitz se levante, ela recompõe-se, arrumando o vestido. Beatrix estava usando um belo vestido azul com detalhes em branco. Tinha um decote quadrado e um corpete de fitas azuis entrelaçadas. O cabelo dela estava trançado e preso, devidamente cobertos por uma touca branca rendada, muito delicada. Era um conjunto simples, mas muito bonito e dava-lhe um ar jovial de menina. Longe do ar austero da Heráldica, assim era possível ver que Beatrix era de fato bem jovem, devia ter no máximo dezessete anos.

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Fitzwilliamdarcy


Fitz sentou-se e olhando para o chão estava uma flor toda despetalada. Ele iria presentear a Dama com ela, ainda rindo-se ele levantou-se e abriu os braços para abraça-la.

- Bem isso é para ti. Ou era. Agora está estragada. Veja...

Sorriu para a Dama.

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- Ah! Que pena. Você preparou realmente uma linda surpresa, mas eu não tinha como imaginar.

Ela sorriu um pouco sem jeito ao ver o estado da flor.

- Mas com ou sem flor, estou muito feliz em revê-lo, Fitz. Se eu soubesse tinha me arrumado melhor.

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O Sr. Fitz era só sorrisos para a Dama. Ele então resolveu brincar com ela.

- humm... Deixa-me ver. Não sei bem se estas tão desarrumada assim.

Ele afastou-se um pouco para a ver por completa e olhar para ela. Andou em volta dela e concluindo disse:

- Estas bonita como sempre e mais linda ainda como sempre também.

Ele olhou volta e disse:

- É um lindo lugar. Mas ainda prefiro olhar para ti.

E olhou de volta para a Dama.

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Beatrix_algrave


- Não podes dizer que se perdeu no bosque em Santarém e veio parar aqui por acaso. Como soube que me encontraria aqui?

Ela perguntou curiosa, encarando Fitz e convidando-o a sentar ao lado dela sobre a grande pedra sobre a qual ela costumava sentar-se sozinha.

- A não ser que mais uma vez teus irmãos tenham te jogado no rio, e vieste boiando através do Sado. Mas isto também não, pois suas roupas estão secas.

Ela disse rindo e brincando, pegando no casaco de Fitz.

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Fitzwilliamdarcy


Ele sentou ao lado da Dama. Bem próximo a ela e a respondeu, olhando para o horizonte.

- Se eu te contasse teria de mata-la... E não posso fazer isso.

- Segredos são segredos...


Ele então sorriu e ai sim olhou para ela.

- Só posso dizer-te que não foi fácil...

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Beatrix_algrave


- Mas eu sou curiosa. Esse é um dos meus piores defeitos. Ainda bem que não me casei com o Barba-azul, ou já estaria morta. Conhece essa história, do homem que matava as esposas que fossem curiosas? Sujeitinho malvado. A curiosidade é inerente ao ser humano. Quem não a tem, está morto e não sabe.

Ela disse e fez um carinho no rosto de Fitz, acariciando-lhe o queixo.

- Não, você não tem a barba azul. Mas certamente me espionou, pois eu só venho aqui uma única vez por semana. Nos outros dias é o André quem cuida dos carneiros. Ele precisa descansar ao menos um dia, é um ótimo menino.

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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz ao sentir o toque da Dama em seu queixo virou o rosto para ela e disse sorrindo.

- Então o nome dele é André...

Ele riu-se...

- Um menino para cuidar de ovelhas...

- Apenas demos uma assegurada no perímetro senhorita...


Disse ele sorrindo e colocando a parte da frente do cabelo de Beatrix para traz.

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