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[RP Fechado] Banquete no Paço

Nahum


"-Não tenha pressa. Não queremos causar animosidade entre os convidados por nenhum mau comportamento. Já pensaste em levar a moça a um piquenique?" Ao escutar o sussuro de John, Nahum cai em si notando a situação que havia criado e responde - Mil perdões, eu não sei o que aconteceu, sabe, é uma paixão que nem com um exército inteiro eu conseguiria controlar, não acontecerá novamente

"- Querem que tomemos a dianteira, para nos vigiar! Pois bem, que olhem! Vamos, querido? Digo, Nahum? " Ao escutar tal afirmação de Celly, Nahum logo responde - Deixem que nos vigiem, um amor tão lindo não pode passar despercebido, querida

Nahum então estende a palma de sua mão à Celly para que pudessem ir de mãos dadas até a mesa de jantar. Logo Celly repentinamente beija a bochecha de Nahum, fazendo com que ele fizesse uma cara de surpreso e soltasse um sorriso para a sua amada.

Ao se aproximarem do recinto, Nahum escuta Celly falar " Ah, claro, mais um desses sorrateiros cavaleiros da ordem! Querido Nahun, notaste alguma movimentação anormal? Sinto ser observada e não é por nenhum destes que nos acompanham e estão bem às vistas! "
- Não se preocupe, certamente é algum "olheiro" de teu pai, não deves ter medo de algo que não vê.

Nahum então sente Celly abraçar ainda mais forte seu braço, dando uma sensação de conforto a ele que não sentira a muito tempo.

De volta a mesa, Nahum deixa Celly em seu lugar e volta a teu lugar para tomar mais vinho enquanto volta a aprecicar sua amada.[/b]

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Yochanan


-Entendo completamente, senhora Condessa, talvez lhe será possível estar presente em outra oportunidade. - disse o Viana cortesmente - Mas fico feliz de ouvir de sua recuperação. - concluiu com um suave sorriso.

A conversa com os Condes avançava no campo das trivialidades, quando os que haviam deixado a mesa para dar um passeio retornavam.

- E como esteve o passeio? - perguntou aos que retornavam enquanto que com um gesto ordenou que mais bebida fosse servida. E então disse, após ouvir o comentário de sua filha sobre o escalda-pés. - Vejo que a noite vai avançada, e as estradas podem ser perigosas a estas horas. Aqui no Paço temos muito espaço, assim que se desejarem passar a noite aqui e regressar à cidade amanhã providenciarei aposentos para todos. - e inclinando-se um pouco em direção à filha disse em voz baixa e tom paternal - Más é claro minha menina. Depois peço a um dos Escudeiros que lhe providenciem um escalda-pés de alfazema e arnica.

Via que sua sobrinha Heloise continuava sisuda. - Sissi, - disse ao ver a sobrinha-neta retornar. - já conheces a vossa prima Heloise? Se não me engano ela também reside em Leiria. Assim como a senhorita Talita aqui.- Esperava que com isso as primas pudessem conversar um pouco e que Heloise socializara um pouco mais, tinha tido a esperança que a presença de uma amiga da sobrinha a fizesse se soltar um pouco mais, mas ao parecer a jovem por algum motivo se encerrara em si mesma e com um humor mordaz buscava afastar a todos. Tomou uma nota mental para depois conversar com sua irmã sobre a jovem.

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Sissiedelweiss
Sissi agradeceu mentalmente a intervenção do tio. logo de sua entrada.. palavras há muito tempo guardadas haviam sido ditas, e, a vida tinha tomado rumo diverso..

- Sissi, - disse ao ver a sobrinha-neta retornar. - já conheces a vossa prima Heloise? Se não me engano ela também reside em Leiria. Assim como a senhorita Talita aqui. Diz Tio Yo.

-Não, não as conheço, mas é sempre um prazer conhecer familiares! Como vai Heloise? Como vai Talita? e assim iniciou uma conversa com a prima e sua amiga.

Sem querer, virou-se exatamente quando John adentrava ao salão. Não conseguiu não olha-lo...

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz estava apreciando muito aquele momento. Aquela hora ele estava relaxado e muito tranquilo. Ele estava se acostumando a naquele horário sentir sono pois a alguns meses atrás estava sempre fazendo patrulhas pela cidade de Santarém e defendendo o poder da casa do povo escalabitana. Então naqueles dias que se passavam parecia que o sono acumulado vinha-lhe cedo da noite e logo dormia tranquilamente. Com o passar dos meses pós serviço militar ele estava bem mais tranquilo.

O Lugar, a comida, a companhia, o anfitrião e a noite em si eram muitíssimos agradáveis. Ele não poderia se sentir mais feliz do que estar ali com a Dama Beatrix e mais honrado de ser aceito naquela mesa com personalidades tão peculiares e importantes na sociedade, principalmente de Coimbra.

Enquanto estavam no silêncio ele pensava e se alegrava no anúncio de Beatrix. Morar em Santarém! Seria maravilhoso! Poder vê-la sempre e estar com ela no dia-a-dia era inimaginável, algo que ele queria em demasia.

Ele sonhava acordado enquanto apertava aqueles dedinhos fofos, quando Beatrix quebrou o silêncio. Ela de fato parecia cansada e aqueles olhinhos precisavam de descanso.

Ele percebera as movimentações das sombras e tudo ao seu redor, contudo deu de ombros pois lembrara das margens do rio sado, quando sombras apareceram-lhe e o surpreenderam. Ele sabia que não havia o que temer, se fosse para ser atacado já teria acontecido. Ele era atento, mas tranquilo. O único momento que perdia a paciência era quando a CP estava em risco eminente, fosse por informações de terceiros ou por zombadores que ameaçavam para amedrontar, mas até desses ele já estava farto e dava de ombros também para eles.

- Como quiseres minha querida. Estou aqui para acompanha-la, seu pedido é uma ordem e seu desejo é uma realidade consumada.

Ele sorriu pois apesar de falar com sinceridade enfatizou exageradamente um ar de servitude, mas com seriedade e simpatia.

Após isso ele já sentia que Beatrix não o segurava tão forte, com o uivo do lobo quebrando o silêncio, depois da movimentação das sombras ele sentiu que ela estava com medo pois impôs força no braço dele, mas após aquele momento em que ele tentara descontraí-la sentiu mais leveza.

Os dois casais foram-se voltando a mesa, na frente e levantando ele tomou o braço de Beatrix e andou alguns passos, percebendo que todos entraram ele parou e ela continuou, mas parou com surpresa dele ter parado, nesse momento ela olhou para ele com expressão de quem não entendeu e pergunta: "...o que houve?". Ele então levemente segurou na cintura da Dama e beijou-a os lábios de forma suave e doce inspirando o perfume de Beatrix e sentindo o sabor requintado de seus lábios. Sob o luar e o brilho das estrelas ele a beijou apaixonadamente.

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Beatrix_algrave


Beatrix ouviu as palavras de Fitz que concordou com seu pedido e em seguida ela p acompanhava de volta à mesa do banquete. Não havia nada para temer ali, e ela não conseguia explicar que instinto de temor havia se apropriado de seu espírito ao ouvir o uivar do lobo.

Ela sabia se defender, era forte em sua delicadeza, ali estavam os grigori, e ao seu lado estava Fitz que lhe passava uma sensação enorme de confiança e proteção.

Ela suspirou, aliviada ao ver que era tudo uma bobagem. A noite estava linda, e ela estava alegre e feliz ao lado de quem ela amava.

Fitz a acompanhou, sempre apertando delicadamente os seus dedos, em um afago sutil e agradável. As mãos de Fitz transmitiam-lhe calor e sensibilidade.

Quando estavam a poucos passos da mesa, Fitz surpreendeu Beatrix tomando-a pela cintura e beijando-a apaixonadamente.

Apesar do seu receio inicial, ela não fez qualquer tentativa de evitar o beijo e entregou-se a ele de forma apaixonada, pouco ligando se alguém veria e reprovaria a atitude de ambos. Ela aproveitou cada momento do beijo e quando terminaram, tomou a mão de Fitz e prosseguiram caminhando de mãos dadas. Eles chegaram a tempo de ouvir as palavras do anfitrião que dava o banquete por encerrado. Apesar de ainda corada pelo beijo, ela dirigiu-se com desenvoltura ao anfitrião, agradecendo o convite e despedindo-se de todos.

- Senhor Yochanan, vossa propriedade é magnífica. Foi um prazer estar aqui com o senhor e com todos os vossos tão ilustres convidados. Agradeço a honra do vosso convite e toda a vossa gentileza em nos receber. Creio que seguiremos viagem de imediato, pois tencionamos chegar cedo à Santarém, mas agradeço vossa oferta. Foi um prazer rever os conhecidos e conhecer rostos novos.

Ela disse e em seguida fez uma vênia aos presentes, despedindo-se com um sorriso. Depois aguardou que Fitz também se manifestasse.


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Celestis_pallas


Celestis estava com um sorriso maroto nos lábios... por muito pouco, não tocara os também marotos lábios de Nahum, não fosse a plateia que os vigiava. Entretanto, ao ouvir de seu pai que ficasse por lá - justamente porque Yochanan pareceu não perceber a dissimulação da filha com aquela história de pés doloridos - a menina empalidecera. Lembrara-se de que sua casa sofrera um recente assalto e que embora Otto, seu pajem, estivesse a vigiar, poderia ocorrer de ser novamente saqueada. E que Otto não faria hora extra sem aviso prévio!

- Papai - disse, com a voz um pouco trôpega e infantil, pois com o vinho à mesa a jovem já não tinha mais amarras sociais - estou tão preocupada com minha casa! Manda um dos teus homens para lá, não gosto muito deles, eles me vigiaram muito no jardim! Mas manda, vá...

Depois, notou que Nahum a observava com carinho. Talvez desejasse tê-la, cuidar daquela pequena que às vezes parecia ainda tornar a ser criança, a ser já tão mulher para tantas coisas... Então levantou-se, ainda a disfarçar um pouco que os pés doíam-lhe. Inventou qualquer coisa, disse que precisava ter com o loiro. E foram para perto de onde estavam Beatrix e Fitz, perto de onde aqueles dois pombos beijavam-se de forma belíssima.

- Sinto-me tão vulnerável hoje! Dentre todas as coisas que te fiz prometer-me, prometa-me mais uma? Diz que irá proteger-me de todos os males deste reino?

Então, enlaçou os braços ao redor daquele corpo esguio e recostou sua cabeça sobre o peito do rapaz... a noite corria e já era difícil de encontrar a lua no céu, que fugia atrás duma colina. Sissi Edelweis, cada segundo que passava, cada vez mais estranha... havia iniciado uma conversa com a mais arredia das convidadas e ainda olhava John de um jeito esquisito... mas Celly decidiu questionar isso depois.

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Johnrafael


Plantada a semente da paciência no peito do rapaz, Rafael agora tinha oura preocupação.

Ao que parecia, a jovem Edelweiss escondera seus sentimentos pelo primo por dois longos anos. Sua fulva cabeleira balançava a cada vez que ela desviava os olhos verdes, para evitar que os olhares se cruzassem. Aquilo perturbava Rafael, porque o homem não sabia o que fazer.

Tomou uma última taça de vinho, e subiu discretamente para seus aposentos. Retornou minutos depois com um pequeno rolo de pergaminho, que enrolou e entregou a um pajem.

-Martim, entregue este pergaminho à senhorita Edelweiss, de minha parte. Diga-lhe que espero-a para cavalgar pela villa amanhã cedo.

Citation:
Que vedes
Co' teus olhos verdes
A olhar p'ra mi?

Que vedes
Co' teus olhos verdes
P'ra olhar-me assi'?


Seguiu então de volta para a mesa, onde encontravam-se, entre outros, Celestis e Nahum. Aproximou-se então do jovem Saadi Altir,

-Jovem, incomodaria-te caminhar comigo por alguns minutos pelos jardins? Gostaria de algumas palavras consigo.

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Celestis_pallas


Bufara... Desacreditava no fato de John ser tão inconveniente! Agora que estava ali, muito íntima do rapaz, eis que o primo o solicita para uma "conversa". Sem pudores, de modo que bebera um tanto além do recomendado, a jovem profere:

- Ciúmes de tua prima, John Rafael? Não pensas já estar maduro demais para tal? Há muito que deixamos de nos relacionarmos como irmãos, ou, se preferes, como tutor e pupila... aliás, pensei que outra prima despertasse em ti um ciúmes ainda maior, ainda mais comprometedor! Que pena quando Querobim souber disso... Layla então, nem imagino!

Então, de modo que ainda tinha a face recostada sobre o peito de Nahun, simplesmente voltou o rosto para o outro lado, ignorando sumariamente o primo.

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Johnrafael


Dia após dia, a moça ficava mais malcriada. Falou três desaforos e virou a face. Rafael, que nenhum assunto tinha com a prima, limitou-se a ouvi-la e ignorar sua cena.

-Jovem Nahum, perdoe a falta de modos de minha prima. A conheço desde miúda e nunca a vi agindo de forma tão infantil. Enfim, queria convidá-lo para cavalgarmos pelos arredores do Paço amanhã, para contar-vos de alguns assuntos. Caso interesse, poderíamos sair na hora nona, após o pequeno-almoço. - disse, e com um aceno de cabeça afastou-se do casal.

Após a sexta (sétima?) taça de vinho, viu o cansaço tomar seu corpo. A noite já ia avançada. Levantou-se da cadeira e despediu-se.

-Vossa Graça, Senhoras e senhores presentes. Agradeço-lhes pela companhia, mas chega a minha hora de retiro. Passem todos bem.

Levantou-se e caminhava rumo as escadarias, quando notou uma face conhecida. Espantado, deu dois passos em direção a ela. Não podia ser... Mas aquele rosto e aquele cabelo... Subiu as escadas e olhou mais uma vez.

-Martim, quem é aquela? - perguntou a um pajem que passava.

-Sou Gumercindo, senhor. Aquela é a Senhorita Heloise, a quem chamam Clarie. É filha da senhora vossa tia, a Duquesa de Palmela.


NOTA:
Clarie é algo parecida com Fllora, a esposa de Johnrafael, que está em retiro, doente.

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Sissiedelweiss
Sissi tentava manter uma conversa com a prima Heloise, mas a prima estava amuada e ela dispersa, impossível manter uma conversa que durasse algum tempo. Neste ínterim, chega um pajem e pede para falar com Sissi. A dama pede licença e afasta-se da prima e de sua amiga.

-Senhorita Edelweiss, Dom John pediu para lhe entregar este pergaminho e disse que lhe espera para cavalgar pela villa amanhã cedo. Que resposta posso dar-lhe? disse o pajem Martin.

-Caro Martin, diga-lhe que espero-lhe para cavalgar amanhã, mas que estou voltando para Leiria amanhã depois dessa cavalgada.

O pajem retira-se e Sissi vai ler o pergaminho. Após lê-lo, tenta acalmar sua alma.

Inicia uma caminhada tentando encontrar algum lugar solitário para colocar seus pensamentos em ordem, quando ouve as palavras da prima, dirigidas ao John, mas que também referem-se a ela...

Sissi sai do salão, e senta-se em um banco do jardim.. as lágrimas brotam de seus olhos...

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
Nahum


" - Sinto-me tão vulnerável hoje! Dentre todas as coisas que te fiz prometer-me, prometa-me mais uma? Diz que irá proteger-me de todos os males deste reino? "

Nahum ao escutar tal pedido de Celly, aproxima a boca do ouvido de Celestis e, enquanto abraça ela, sussura em um tom romântico e aconchegante - Prometo, enquanto eu viver, protegê-la até que eu solte meu último suspiro, e tenha certeza de que somente respirarei pela ultima vez após tê-la salvo de todos os males do mundo.

Assim que Nahum termina de falar, John aparece e pergunta "-Jovem, incomodaria-te caminhar comigo por alguns minutos pelos jardins? Gostaria de algumas palavras consigo."
Nahum não tem a chance de responder quando Celly se mostra incomodada com a presença de John naquele momento tão especial para os dois.

Logo John fala novamente com Nahum enquanto se afastava "-Jovem Nahum, perdoe a falta de modos de minha prima. A conheço desde miúda e nunca a vi agindo de forma tão infantil. Enfim, queria convidá-lo para cavalgarmos pelos arredores do Paço amanhã, para contar-vos de alguns assuntos. Caso interesse, poderíamos sair na hora nona, após o pequeno-almoço."

Nahum então olha para John saindo e responde - Claro, por que não? pode me esperar que de certeza estarei lá!

Nahum volta a abraçar Celly, enconta a cabeça dela em seus peitos novamente e fala em tom baixo - Meu amor, não se exalte com pouca coisa, deve guardar o estresse para nunca usá-lo Nahum então repousa o queixo levemente sobre a cabeça de sua amada, fecha os olhos e solta um longo suspiro ao pensar de seus problemas pessoais. [/b]

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Yochanan


O Viana, assentiu com um ligeiro sorriso à petição de Celestis, claro que após ficar sabendo do assalto do qual a casa de sua filha havia sido vitima havia já despachado em segredo um grupo para guardar a casa, agora com a petição de sua menina apenas omitiria o fato de quando havia aumentado a segurança em torno da jovem. Ao ouvir a despedida de Beatrix, se levanta para acompanhar o casal até o coche que os levaria de regresso à cidade dizendo a ambos: - Insisto que me permitam oferecer-lhes ao menos uma escolta. Me deixaria a alma mais leve que aceitem. - E sem esperar a resposta, com um gesto chamou a um dos homens que serviam no paço. - Que os Grigori preparem uma escolta para acompanhar o senhor Henriques e a senhorita Algrave até a cidade, e se eles assim desejarem, que os acompanhem até Santarém. - O homem assentiu com uma meia vênia e se retirou para providenciar que as ordens do Prior fossem atendidas.

Voltou-se então para ambos e após olhar diretamente nos olhos de Fitz, daquele modo como se estivesse lendo a alma mesma do jovem e medindo-o, disse: - Vosso pai aprovaria a tua escolha senhorita Algrave, honre-o sempre. - completou e então como se tivesse acabado de se lembrar agregou. - Ah, e espero vê-la novamente em breve, há alguns assuntos de vossa arte que gostaria de tratar com a senhorita. - Quando terminou aquelas palavras, o coche que os levaria de regresso já estava posicionado no caminho e quatro cavaleiros com armaduras leves como a de batedores, compunham a escolta. O olhar atento observaria que no manto da sela dos cavalos, na esquina inferior traseira estava bordada a ambos lados a cruz da Ordem.

Quando retornou ao salão viu que Sissi se havia retirado e que Celestis estava nos braços de Nahum com quem John falava. Pela cena parecia que algum atrito havia ocorrido entre eles. Ele teria que resolver aquele assunto em outro momento já que não poderia desatender seus convidados.

Ocorreu-lhe então mudar o cenário daquele evento para um que fosse mais adequado ao momento e então disse: - Meus caros, os gostaria acompanhar-me ao salão para desfrutar de um vinho especiado e talvez alguns doces? - a pergunta mais era um convite para que se retirassem dali a um novo ambiente onde poderiam fazer a digestão antes de retirar-se pelo que restava da noite. - Aos que preferirem já retirar-se, aposentos lhes foram preparados na ala noreste, um pajem os acompanhará até os aposentos a si preparados. - Deste modo o Prior, como anfitrião permitia aos seus convidados decidir se continuar a velada ou se retirar até o dia seguinte. Aos convidados haviam sido preparados quartos na ala noreste da Villa, enquanto que os seus aposentos privados e os de sua filha se encontravam na ala sudoeste.

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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz acompanhou Beatrix até onde estavam os convidados. Ele viu Beatrix ainda um pouco corada agradecer ao anfitrião e despedir-se do mesmo.

O Sr. Fitz viu o olhar de leitura do anfitrião e permitiu que esse tirasse suas conclusões. Ele o respeitava e dava honra a quem tinha honra e o Sr. Yochanan, mesmo que conhecendo-o tão pouco e em apenas uma noite merecia, até pelo que ele já ouvira falar, as honras do Sr. Fitz. Ainda que não fossem importantes, para muitos, as honrarias de um ex militar.

Ele ouvindo ao que disse o Sr. Yochanan ficou deveras contente pois isso tranquilizava-o ainda mais de que não estava no caminho errado.



- Eu agrado Sr. Yochanan pelas palavras.

Falava ele olhando para o anfitrião. E encurvando-se um pouco nesse momento.

- Foi uma honra poder estar presente convosco.

Ele realmente estava feliz, sempre quis conhecer o "Prior" de quem tanto ouvia falar Beatrix e os que cruzavam o caminho dela, na presença de Fitz.

- Foi um prazer conhece-lo. De fato tens muitos servos e uma grande guarda, contudo ainda assim se precisares de algo estou a tua disposição.

Ele falou com sinceridade, quem era amigo e confiável de Beatrix deveria ser também dele, assim pensava Fitz.

Após ver o anfitrião pedir a escolta para o casal que estava partindo o Sr. Fitz educadamente aceita mas alertando que ele achava desnecessário.

- Não há necessidade, mas se insistis meu senhor Yochanan, tudo bem.

Então antes de caminhar para fora junto a Beatrix e ao anfitrião daquele banquete tão agradável ele agradeceu a todos em especial aos senhores Yochanan e Damasceno, não esquecendo de parabenizar a Celestis e Nahum pelo bonito romance que se iniciava, desejando-lhes felicidades no convívio e sorte ao Jovem em seus sonhos.

Feito isso foram para fora e após uma última vênia ao anfitrião ajudou Beatrix e junto com ela entrou no coche. Assim partiram.

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Beatrix_algrave


Beatrix acompanhou as palavras de Yochanan. Ele era sempre tão inspirador e era um prazer estar em sua presença, ainda que muitos o considerassem sombrio e deveras taciturno. Ele a figura paterna substituta favorita de Beatrix, depois de William. Beatrix aprendera muito com ele e era agradecida. Ela apreciou as palavras que o Grão prior dirigiu a Fitz e sorriu. Ela certamente honraria sempre o pai, e honraria a si mesma.

Ela concordou em atender o pedido de Yochanan prontamente, assim que lhe fosse possível. Nos próximos dias ela estaria envolvida com a sua mudança de Alcácer, mas assim que isso fosse feito, ela cumpriria a promessa da visita ao Grão Prior dos Azure. Em seguida, deixou que Fitz respondesse a proposta feita. Depois de tudo acertado, ela partiu na companhia de seu amado, deixando o Paço dos Arcanjos para trás. Já era tarde, e ela apoiou a cabeça no ombro de Fitz e adormeceu, permanecendo assim, por boa parte do percurso.

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Clarie


Heloise estava mais do que entediada do banquete, até a quantidade de vinho que tomou, não tinha alegrado o seu animo, ao contrário se sentia enjoada. Ainda mais quando olhava pra sua prima, e seu pretendente afeminado. ´
Pensou em arranjar confusão, talvez algo suave como uma guerra de comida ou algo mais divertido como tiro ao alvo com suas adagas, espalhadas pelo seu corpo. O problema era que não poderia acertar todos de uma só vez.

Até que seu tio, a tira de seus devaneios...

- Sucede algo sobrinha? Não comestes nada...

Heloise apenas olha pra ele, pega o prato na sua frente e o deixa cair no chão, quebrando-se em vários pedaços.

- Não tenho fome - Diz Clarie, pegando outro calice de vinho e dando as costas pra o tio.

Não ligando pra os outros ao redor, se aproxima de Talita e sussurra: -Já estou farta, partirei e se não quiser voltar a pé a Leiria, sugiro que esteja na carruagem daqui a 5 minutos. Vou aproveitar a distração dos convidados com a música e dar uma volta pela casa, ver se tiro algo de lucrativo nesse banquete tedioso.



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