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O Nascer do Pecado

Juana.


O momento era emotivo, lágrimas escorriam no rosto dos dois. Ainda abraçado Juana tentava acalmar Marra, enquanto soluçava entre muitas lágrimas.

- Bem melhor não te mentir mais... É uma poção perigosa sim .. Posso morrer ao tomá-la.. Alias a maioria das pessoas sujeitas a isso morrem.. mas eu posso aguentar meu amor!! As dores assustam-me.. E se for preciso morrer para salvar a bebê eu farei isso!! Mas não quero morrer de dores meu amor.

Dito isto Juana volta para junto da cama onde se senta.
Marramaque


Marramaque senta-se ao lado de Ju.

Meu amor... Eu não te quero perder, tenho mesmo muito medo. Que faria eu sem ti ? Que faria a nossa bebé sem tu aqui? Não.. não te posso perder.. Só a ideia deixa-me fora de mim... Eu preciso mesmo muito de ti ao meu lado, és a melhor coisa que tenho na vida. Lutamos tanto para ficar juntos, não podemos deitar tudo a perder. Foi tudo tão difícil, nunca desistimos um do outro e valeu a pena. Não quero perder isso! - Disse Marramaque entre algumas lágrimas e acolhendo Ju.

Entretanto na cama, Marramaque nota num pequeno pedaço de papel a sair de um livro. Levanta-se e vai ver o que é. Apercebe-se que é uma carta, a carta que Ju tinha escrito para ele. Muito surpreso, irritado e melancólico, diz para Ju, com um tom um pouco mais exaltado do que aquilo que era costume:

Que raio de carta vem a ser esta? Porque é que tu andas a fazer tudo nas minhas costas? Era suposto saber tudo por uma carta, era? Porra, já não confias em mim? Já não sou o teu homem. Era suposto contares-me tudo - Disse Marramaque, mordendo ligeiramente depois a mão para tentar controlar a raiva que se apoderou dele.
Juana.


Ainda em lágrimas fica cada vez mais nervosa, ao ver Marra segurar e ler a carta entra em pânico .. Todo o seu corpo começa a tremer..

- Marra ouve-me !!

Enquanto tentava acalmar Marra e explicar-lhe a situação, mas vendo que infelizmente Marra não se acalmava.

- Ouve-me marido!! Eu estava com medo!!

Sendo constantemente interrompida por Marra que continuava mais revoltado que nunca... Juana levanta-se e dirige-se ate á cozinha para beber um copo de agua, sentia o corpo a tremer, um frio percorria o seu corpo e uma dor começava-se a sentir.. Mas com tanto nervosismo e exaltamento passou despercebido.
Marramaque


Segue Ju até à cozinha e continua com o mesmo discurso:

Mas tu podias ter dito alguma coisa. Mas não... Contar ao meu marido, ao pai da bebé? Naaaa, pra quê? Ele não precisa de saber nada não preciso de contar nada. Ele que fique na ignorância. Vou fazer as coisas nas costas dele.

E continuou com o discurso durante algum tempo.
Juana.


Encostada á bancada a beber agua Juana tentava-se acalmar, começava a sentir umas dores fortes na barriga, como se umas picadas, leva as mãos á barriga e tenta perceber o que se passa, logo fica preocupada ...
Nisto entra Marra na cozinha a continuar a discutir, os nervos tinham-se apoderado de si e agora algo estranho estava a acontecer ao seu corpo. Juana quase em pânico ignora o que Marra falava, de repente sente um quente a escorrer pelas suas pernas, leva a mão de imediato e vê um liquido meio transparente, naquele momento sabia o que se estava a passar .. E ai sim .. Na primeira vez na sua vida gritou com Marra, não com maldade mas sim de aflição.

- Marra vai chamar a parteira rápido!! Por favor ... A bebé vai nascer .. Rapido!!

As dores começavam-se a sentir cada vez mais fortes e não paravam, cada vez pior. Juana com pouca força deixa-se deslizar na bancada até tocar o chão, nao tinha força para sair dali sequer.. As dores eram fortes.. e muitas ...
Marramaque


Amor, amor!! Gritou Marra

Marramaque começa a andar de um lado para o outro sem saber o que fazer. Fica nervoso, quase tanto como Juana. Principalmente por ver que as dores já se começavam a apoderar daquela que era a melhor coisa que lhe tinha acontecido na vida. De tão distraído desperta e ouve Juana a mandá-lo ir buscar a parteira.

Sim sim amor, venho já!

Marramaque saiu a correr tentando ainda apanhar a parteira. O que conseguiu com sucesso.

Ai, venha comigo o mais depressa possível.. A miúda vai nascer!! Ajude-me, venha comigo rápido!

E foram os dois no passo mais rápido possível para casa, pois além de a bebé estar quase a nascer, Juana estava sozinha em casa, facto que preocupava Marra e muito.
Chegados a casa vêm Juana ainda encostada com uma pocinha de um líquido invulgar à sua volta.

Amor, não podes estar aqui, tens de ir para a cama! - Dito isto, Marramaque pegou na sua metade ao colo e levou-a para o quarto, onde a deitou da maneira mais suave e carinhosa que pôde, estando sempre acompanhado pela parteira, que continuava a observar o desenrolar da acção.
--Parteira.rebeca


Rebeca estava completamente calma, afinal era só um parto, um dos tantos que já realizou, sabia os perigos e as dificuldades por isso nada a assustava. Não deixava de certa forma achar piada há preocupação de Juana e Marra, via-se que ambos eram "novos" naquela situação, dai o pânico dos dois.

Vamos a acalmar. Senhor Marramaque preciso que prepare toalhas quentes!! Umas três ou quatro devem chegar. Tenha calma vai tudo correr bem !!

Ajudando Juana a colocar-se numa posição confortável, colocando algumas almofadas nas suas costas, tenta acalmar a jovem. Desde logo coloca uma toalha debaixo dela e começa a olhar seria a sua barriga e começa os preparativos para o nascimento.
Marramaque


Sim Dna. Rebeca, claro que sim - Disse Marramaque

Rapidamente foi tratar de por água a aquecer e buscar as toalhas para levar para Ju. Enquanto a água aquecia estava junto dela, agarrando-lhe a mão para lhe tentar dar força, uma vez que quanto mais o tempo passava, mais Marramaque notava que Ju estava com dores. Ao mesmo tempo dava-lhe palavras de consolo e atenção:

Vá amor, tem calma. Eu estou aqui. Nunca te vou deixar... - Disse Marramaque no tom mais ternurento e sincero que conseguia,
Juana.


Enquanto dava pequenos gritos de dor, tentando-se contar ao máximo aguentando a dar, sentia o seu corpo pesado, duro e com dores muitas dores. Marra bem tentava acalmá-la mas as suas palavras só serviam para Juana ficar ainda mais nervosa e com aquele seu "irritamento" habitual, (também chamado mau feitio) .

- Eu pareço-te exaltada Marramaque Ávila ?? Eu estou calmissima!!! Olha eu calma !!!

Barafustava no meio de gritos de dor.

- Ai é bom que não me deixes !! Mato-te se depois disto tudo me deixares !!

Continuando com palavras sem serem sentidas.. mas os nervos. as dores .. De repente os seus olhos enchem-se de lágrimas .. Naquele momento uma mistura de sentimentos percorria a sua cabeça e coração.
Marramaque


Vá amor calma - Disse Marramaque enquanto a abraçava com muito carinho, beijando a testa da sua amada.

Eu estou aqui contigo. Não vale a pena preocupares-te. Vai tudo correr bem. O destino sabe o que faz. Se ele nos dei a alegria de tu engravidares não ia ser agora que ele ia estragar tudo... Eu, tu e a nossa filha vamos ser muito felizes, confia, eu sei que vamos. Não desistas, só te peço isso. Vai custar, está a custar, mas vai valer muito a pena. Vamos ser muito felizes, prometo. Proferiu Marramaque estas palavras enquanto dava mimo e beijinhos às mãos perfeitas da pessoa que mas amava neste mundo.

És a melhor coisa que tenho na vida... Acalma-te, não te quero perder...
--Parteira.rebeca


Entre toalhas e mais toalhas olhando entre as perna de Juana,logoesboça um pequeno sorriso. Calmamente exclama:

Esta mesmo mesmo quase !! Só mais um pouco de força !! A menina consegue!! Vamos lá !!
Marramaque


Marramaque sente Ju a fazer mais força na sua mão. O momento era intenso, havia suor e lágrimas. Marramaque fazia o que podia para apoiar a sua mulher. Infelizmente não havia muito que pudesse fazer. Apesar disso, estava o mais perto possível da mulher que amava dando-lhe força e atenção, carinho e respeito. As dificuldades sentidas eram muitas. Marramaque ouvia as palavras de força que eram ditas pela parteira. Nada disso acalmava a dor, nada disso facilitava. Era apenas a natureza a fazer o seu trabalho. A única coisa que podiam fazer era esperar que tudo corresse bem. O destino havia de saber o que fazer.
Juana.


Um pouco mais calma, ou pelo menos não tão exaltada faz força varias vezes seguidas, tentando controlar a respiração, ora gritava ora ficava totalmente apática tentando respirar.
Olhando fixamente a parteira via nas suas mãos panos com sangue.. o que a assustava bastante. Segurava a mão de Marra com muita força, chegando a cravar-lhe as unhas de tanta força que fazia.
Por fim num ultimo esforço sente todo o seu corpo contrair e depressa libertar. Uma dor enorme percorreu o seu corpo e logo um grande grito saiu da sua boca. Olhando de imediato para a parteira e tentando-se levantar o mais possível. Queria ver o bebé !! Não ouvia choro, não via reação da parte da parteira, nem Marra se mexia.
De repente um choro invado o pequeno quarto !!
Rebeca apressa-se a enrolar a criança num pano de linho e com muita emoção dirige-se a Juana..

É uma menina!! É uma menina !! Tal como preveu! Uma menina grande e forte.

Entregando de imediato a pequena bebé nos braços de Juana, a criança ainda com algumas marcas de sangue mas nem por isso menos bonita. Pele clara, lábios e nariz pequeninos mas ainda assim muito gordinhos, tinha apenas uma pequena mecha de cabelo claro, os seus olhinhos ainda pouco abriam.
Juana segurava a filha com muito amor e paixão, num segundo passou a sentir um enorme amor e responsabilidade por aquele novo ser.. A sua filha ..
Marramaque


Marramaque ouve um último grito muito forte e de imediato percebe. O fruto do seu amor com Juana tinha nascido. Marramaque acaba de se tornar pai!

Quando ouve as frases da parteira de imediato tenta ver a sua filha, mas que vai logo para os braços de Ju. De imediato encosta-se à sua mulher, acolhe-a, dá-lhe um beijo, dando outro de seguida, muito cuidadoso, à sua filha que acabara de nascer.

Era um dos momentos mais felizes da sua vida. Marramaque tinha um novo ser na sua vida com muita importância, a parte de agora. A responsabilidade aumentou.

De seguida Marramaque olha para a filha, depois para a mulher e diz baixinho: Amo-te!
Juana.


Após Rebeca limpar a bebé entrega-a de novo nos braços de Ju, ficando ainda deitada na cama com Marra ao seu lado, agora os três perfeitamente aninhadinhos, mimando a pequena bebé. A noite foi passada com a pequena Tattva a dormir no meio da cama e Ju e Marra sempre de olhos postos na pequena, ás vezes falavam pequenas coisas, mas evitando ao máximo o barulho para a pequena não acordar.
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