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Restauro da Sacristia da Igreja do Porto

Marramaque


Marramaque chega finalmente da sua longa viagem de negócios, com o propósito de angariar fundos para subsidiar o restauro de uma das partes mais importantes da sua igreja. A sacristia.

Já se encontrava degradada. A pedra suja, juntas desfeitas. Quase se podia dizer que se passava a mão e a pedra vinha atrás.
Os móveis, já muito antigos, cujas portas abriam a chiavam. Ao se mexer nas prateleiras, as mesmas rangiam. Os vidros tão sujos que mal permitiam ver para dentro.

Quase nada de bonito se encontrava naquela sacristia.

Marramaque pensa para si:

Tenho tanta pena que isto esteja assim... Felizmente já tenho algum dinheiro. Será que vai chegar?

Pensando isto, pega numa pena e num pedaço de papel e começa a anotar o que precisa, de quem precisa e os custos


Code:
OOC: Obviamente é tudo RP. Pode entrar quem quiser desde que siga diretamente a linha do RP. Doações, ajudas, voluntariado são aceites.
Juana.


Depois de muitos meses sem visitar o Porto, Juana regressa com o seu tio. Estiveram ausentes por um longo período numa missão de reunir esforços para restaurar a sacristia da igreja.

Apesar de ser pagã e pouco ou nada se importar com a a religião aristotélica desde pequena que foi educada para respeitar e ajudar o próximo, mesmo não concordando plenamente. Visto de tratar do seu muito amado tio, Juana não podia recusar ajuda-lo.
Ali estava ela com a sua enorme barriga, o fim da gravidez já se esperava para breve contudo não faltava vontade de ajudar, limpar uns vidros, moveis e paredes, pintura aqui e ali não iam fazer mal decerto.

A sua antiga casa do Porto não ficava longe da igreja então Juana vai ate lá e procura por uma escada de madeira, uma vassoura e uns paninhos para começar logo a limpar o pó.
Ao retornar á igreja já Marra estava lá de pena e papel na mão a olhar em seu redor a projetar as obras. Entrando devagarinho e começa a falar no seu tom alto e agitado, o normal.

- Tio tio tioooo voltei !!!
Diz enquanto pousa a pequena escada de madeira a vassoura na chão.

- Estou prontinha para começar o trabalho !! Vamos lá por esta sacrisita limpinha, cheirosa e e bonito para o teu amigo Jah ficar contente contigo ..
Enquanto faz um sorriso maroto passa o pano do pó pela roupa do tio.

- Isto realmente esta tudo velho por aqui .. Ri muito esperando o tio ralhar por o chamar de velho ainda que indiretamente.

Marramaque


Marramaque ainda à volta das suas contas e pensamentos vê a sua sobrinha chegar.

Que é que estás aqui a fazer? - Perguntou - Não estás em condições de vir para aqui. Estás grávida, quase a ter o bebé e andas aqui em trabalhos esforçados? Tu nem penses! Vai para casa!

Após alguns minutos de discussão, Marramaque acabou por ceder.

Está bem, está bem. Queres ajudar ajudas, mas só a fazer coisas levezinhas e que possas estar sentada para fazer. Nada de subir escadas... Podes começar por limpar o pó a esses móveis, porque vão ser para arranjar. Limpa também os livros e as estatuetas que estão dentro deles, porque isso é tudo para ficar cá e arrumar tudo juntinho. Está aqui muito lixo e é preciso retirar

Dito isto Marramaque volta à mesa onde se encontrava a fazer as contas e pensa para si mesmo:
Bem, o ideal era arranjar alguns carpinteiros e ferreiros para me arranjarem estes móveis. A ver se tenho alguém que me faça um bom preço. Tecelões também davam jeito. É preciso mudar estas cortinas todas e os panos que existem por cá. Se conseguisse poupar neste trabalhos, arranjar material mais barato isto até que era capaz de se arranjar mais facilmente. Bem, a pouco e pouco tudo se vai arranjando!
- Pensou esperançoso.
Juana! - Gritou Marramaque

Limpa-me este móvel - Disse apontando para um dos móveis em pior estado da sacristia. - Limpa-me este que vou levá-lo mais logo para arranjar. É dos piores e é capaz ser boa ideia ser dos primeiros a arranjar. Nem quero imaginar o trabalho que isto vai dar!
Kalled
Após algumas semanas fora do Porto, também Kalled havia voltado. Tivera ainda pouco tempo para se reorganizar e poucas caras conhecidas tinha ainda visto no seu regresso.

Através do seu mordomo Afonso Tesla, que nos últimos tempos dividia o seu tempo entre Leiria e o Porto, ouvira que a filha Juana e o irmão Marramaque teriam voltado e que estariam na igreja a tratar das obras de restauro - mais que necessárias, diga-se. Sem pensar duas vezes, pega num saco com alguns pães que Diago, o seu aprendiz de padeiro, tinha acabado de cozer, algumas uvas que comprara no mercado e segue caminho para a Igreja. Trabalhar é sempre mais fácil com a barriga cheia. Com alguma sorte, o Padre teria algumas garrafas de vinho que ali estariam a maturar.

Então, já junto à sacristia, tenta abrir a porta com cuidado para fazer uma surpresa a ambos, mas o chiar desta fez com que Juana e Marramaque ficassem desde logo alertados para a chegada de alguém.

_________________
Juana.


Olhando para os pequenos vitrais das janelas da sacristia Juana pouco ou nada ouvia do que o tio Marra barafustava, reconhecia algumas frases mas ignorava a sua preocupação.

Ainda distraída com os vitrais ouve um grito vindo do seu tio, por momento dá um pequeno salto do susto e rapidamente atenta a ele.

- Tio não sou surda!! Não precisas de gritar!! Estou mesmo aqui!!
Ouvindo atentamente as instruções do tio prepara um pano e começa a limpar o móvel antigo. Enquanto limpa ouve um barulho vindo da porta, olha atentamente e vê o seu pai a entrar. Fica feliz por ver o pai ali e corre a dar lhe um abraço forte.

- Paizinho que bom teres vindo!! Tinha saudades tuas.
Aproveita o momento para mostrar a barriga crescida ao pai.

- Estás quase a ser avó!!!!
Diz com animação, enquanto o puxa pela mão e mostra a sacristia e explica o que se tem de fazer.
Marramaque


Vendo que o seu irmão chegou, vai imediatamente ter com ele e dá-lhe um grande abraço.

Epá, já não te via há muito tempo! Já tinha saudades tuas! - Enquanto diz isto retira umas uvas e come.

Mas quê? - Diz Marramaque com ar inquisidor - Vais ajudar alguma coisa ou vens para aqui só comer? Ajuda-me a levar este móvel - Disse Marramque apontando para o móvel que Ju tinha acabado de limpar. Vais ajudar-me a levá-lo até à loja de um carpinteiro que diz que me arranja isto baratinho. Isto se formos os dois é mais fácil de levar!

De seguida chega-se perto da sua sobrinha e diz-lhe:

Ju, agora vais-me limpar isto aqui. Sabes o que é? - Diz Marramaque passando a mão pelo móvel - É o confessionário. O primeiro confessionário que esta igreja teve. Coitado, já está com o pano meio rasgado e o móvel já chia um pouco. Passa-lhe aqui um pano,põe-no bonito enquanto eu e o teu pai levamos o outro móvel para a praça, pode ser?

Marramaque dá um beijo à sobrinha e dirige-se para perto do irmão, pegando ambos no móvel e levando para a referida loja.
Juana.


O confessionário estava de facto muito estragado, a madeira riscada e o pano totalmente rasgado. Com muito jeitinho começa por retirar todo o pano antigo, Ju e o seu tio tinha comprado em Espanha uns tecidos novos e um deles, vermelho mais escuro, iria ficar ali perfeito. Começa então a recordar o tecido, puxa da agulha e começa a fazer a bainha ao mesmo, procura uma caixinha de pequenos pregos que o tio tinha para lá e prende o tecido na pequena janela do confessionário. De seguida limpa a porta e pinta a mesma, para esconder os riscos e falhas da madeira. Passando para o lado de dentro faz o mesmo ao lado oposto da porta .. contudo ..

- Ahhh não abre!!! Porta velha !!!Preciso sair!!!
A porta não abria, talvez pela madeira ser já tão velha, estava empenada, não abria apenas mexia uns milimetros mas nada, a força d Ju tambem não era muita ainda por mais gravida, evitava fazer grande esforço. Começa então a chamar por alguém que a ajude.

- Ajudaaaa!!! Alguém me tire daqui!!!
Marramaque


Marramaque tinha acabado de voltar à Igreja, cansado quer da viagem quer do peso do móvel, sentando-se num dos bancos da entrada. O seu irmão ficara ainda fora do edifício pois encontrara um velho amigo e ficaram a conversa. Pouco tempo após se sentar, Marramaque ouve gritos:

- Ajudaaaa!!! Alguém me tire daqui!!!

Sem saber muito bem o que se passa, vai a correr atrás do barulho. À medida que se vai aproximando reconhece a voz. É a de Juana! Marramaque acelera o passo e vai quase a correr até à sacristia.

Onde estás? Que se passa? - - Disse Marramaque

Mal acaba a sua pergunta ouve barulho vindo do confessionário. Imediatamente percebe que Ju está lá dentro.

Espera aí! Vou tentar abrir! - Gritou de imediato

Com um pouco de força a porta abriu. Marramaque entra e a porta fica semi-serrada novamente. Aproxima-se de Ju e pergunta:

Estás bem? Que se passou?
Juana.


Recuperando do susto e já com Marra junto de si tenta se acalmar e explicar o que aconteceu.

- Tio .. eu ..eu .. estava a limpar!! E a porta fechou !! E não abria .. Estava com medo .. Mas tu .. chegas-te e .. e..
Sente o seu corpo completamente junto ao de Marra, devido ao tamanho pequeno do confessionário pouco espaço sobrava este os dois corpos. Sentido um arrepio por todo o corpo enquanto olha nos olhos de Marra .. Tentado retornar o pensamento mas algo impedia.. o coração batia a mil como se fosse saltar do peito e aquela proximidade fazia-a sentir certos desejos..

- É foi... foi a porta ..
Não conseguindo evitar aproxima os seus lábios tocam os dos de Marra, num momento único em que se dá um beijo apaixonado..
Marramaque


Marramaque sente que Juana olha diretamente para si e retribui o olhar. Ambos ficam parados. Marramaque nota algum nervosismo em Juana e fica quase sem reação.

De repente sente que Ju vem contra si e o beija. Marramaque ficou completamente imobilizado com tal acto.

Mas.. aqui.. este lugar..o confessionário.. nós.. não.. mas..

Nada havia a fazer. Já desde há muito tempo que Marramaque nutria o mesmo sentimento por Juana. Há emoções na natureza que são impossíveis de contrariar e esta era uma delas. Marramaque deixa-se envolver no beijo de Juana, prolongando este e retribuindo-o vezes sem conta. Mas Marramaque sentia mais. Não aguentava ficar só por ali. Sentiu novamente maior tentação da sua vida, ceder ao pecado original. Não contrariou a tentação. Seguiu pela norma que diz "A melhor maneira de evitar uma tentação é ceder-lhe". Não seria a primeira vez que tal acontecia, não fosse o rebento que Juana carrega seu também. Mas desta vez a emoção era mais forte. Fosse pelo sítio, fosse pelo ambiente, fosse o que fosse. Suavemente Marramaque passa a mão pelo corpo de Juana, tirando-lhe lentamente a roupa, sempre com cuidado. Apesar de tudo, Juana estava grávida. Não valia a pena contrariar. Quando o amor é mais forte, nada o pode contrariar.
Juana.


Marra tentava falar , mas não havia já maneira de impedir nada..

Mas.. aqui.. este lugar..o confessionário.. nós.. não.. mas..


-Xiuu, não fales, não digas nada.
- Eu sempre gostei de ti e tu sabes.. Chega de esconder, quero te para sempre!!


O sentimento que envolvia aquele confessionário era amor.. muito amor. Aos poucos Juana ia ficando sem roupa e cuidadosamente ia tirando a roupa também a Marra, começando pela batina e depois pela roupa interior. Trocavam-se beijos apaixonados e caricias no rosto de ambos, a felicidade dos dois era absoluta. O momento vivia se e sentia-se com grande intensidade, cada toque cada palavra trocada exprimia o grande amor que os dois sempre tiveram um pelo outro.

Estavam fartos de ter de reprimir o sentimento devido á sua situação, Juana uma simples pagã, amante de feitiçarias e bruxedos e Marra padre aristotélico e bastante crente. Para não falar da sua proximidade familiar, sobrinha e tio!!
Mas o amor era mais forte que tudo e não conseguiam evitar o momento de paixão.
Marramaque


Muitos sentimentos aconteciam naquele momento. Havia emoção, havia cumplicidade. Havia carinho e ternura. Havia paixão e calor. Havia entendimento e amizade. Mas, sobretudo, havia amor.

Terminaram aquilo que muitos designam como pecado. Beijaram-se e abraçaram-se um ao outro num gesto que além de amor, mostrava um grande respeito e união um com um outro. Ficaram ali parados, durante uns minutos. Os seus corpos ainda despidos. Estavam unidos um ao outro num acolho que gostavam que fosse para sempre. Não disseram uma palavra. Não era preciso. Ambos sentiam o mesmo.

Marramaque interrompeu o silêncio e peguntou:

Queres casar comigo?
Juana.


Ainda juntos trocando pequenas caricias e beijos suaves Marra surpreende Ju com um pedido de casamento. Imediatamente esboça um sorriso e olha Marra nos olhos.

- Sim!! Quero muito!!
Após a resposta dá lhe um beijo apaixonado e começa a vestir-se. O seu cabelo estava completamente despenteado, com os dedos das mãos começa a pentear os seus longos cabelo ate ficarem o mais lisos possíveis.
Marramaque


Contempla a beleza de Juana enquanto esta se veste. Ele próprio começa a vestir-se e a arranjar-se. Mal se encontram os dois vestidos e minimamente arranjados, Marramaque exclama:

Vamos, vamos casar!

Saem ambos do confessionário e Marramaque pega em Juana ao colo. Tal e qual como se deve pegar numa noiva e dirigem-se ambos ao altar
Juana.


Ao chegar junto ao altar Juana olha a seu redor, estava de facto numa igreja.. prestes a casar na presença de Jah, apesar de não seguir a mesma religião de Marra respeitava e compreendia o seu desejo de casar ali. Ficara por momentos a observar tudo a seu redor e a pensar nas implicações daquele casamento, casar com um tio padre seria sem dúvida um grande pecado, mas também ... passa a mão na sua barriga ... um grande pecado já tinha sido cometido há meses e estava prestes a nascer.. e também ... dirige o seu olhar á pequena porta que dava para a sacristia relembrando por segundos o momento de intenso amor que tinham acabado de viver na sacristia.. no confessionário .. pecar por pecar que seja realizado o tão esperado casamento!!

Como para qualquer mulher o casamento é o dia mais importante e marcante da sua vida, como não podia deixar de ser era preciso um vestido adequado!!

- E agora Marra eu não me posso casar assim!! Sonhei tantas vezes com este dia, tu sabes ..
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