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[RP Privado] O Arcabuz de Firenze

Sir_anton


A sala de armas de Artur Shokan Torre.Uma sala composta com as mais variadas armas,espadas,sabres,rapieras,mangais,gladius,machados,alabardas,maças,adagas,cimitarras,bastões,arcos,bestas e até mesmo uma curiosa espada curvada vinda de um inimaginavel país do oriente.
Era a primeira vez após a morte do pai que Anton estava na sala de armas.Acompanhado pelo seu primo Leonardo e seu empregado Charlie Hagfish,Anton inspecionava as armas uma de cada vez.Estavam todas em perfeito estado,parecendo aguardar o dono,que agora estava morto em algum lugar do mundo.Anton notou que o primo não tirava os olhos de uma alabarda toscana,elegantamente presa a um suporte.Anton quebrando o silêncio perguntou:
-Se interessou?

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Leonardodavinci


Leonardo adentrou na sala de armas de Artur Shokan Torre e ficou estupefato frente ao arsenal bélico que o falecido pai de Anton ostentava no interior das paredes de pedra de uma sala sem janelas.
Leonardo viu ali armas de corte e impacto das mais variadas formas e tamanhos. Algumas delas pareciam ter vindo de lugares distantes da Europa, provavelmente recolhidas nas viagens de Shokan, outras armas pareciam carregar consigo cicatrizes de guerra, pequenas deformações aqui e ali que indicavam que nem sempre foram usadas para decoração.
O jovem rapaz então vê, diante de si uma gloriosa alabarda, a combinação perfeita de lança e machado. Sobre a lâmina estava marcada a flor de lis, símbolo florentino. O rapaz foi acordado de suas lembranças da cidade de Firenze por seu primo, que o perguntava:

Quote:
Se interessou?


- Claro, primo esta arma é uma maravilha bélica. Você pode pegá-la para mim? Quero vê-la mais de perto...
[/b]
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Sir_anton


- Claro, primo esta arma é uma maravilha bélica. Você pode pegá-la para mim? Quero vê-la mais de perto...
Anton parou ao lado de Leo,contemplando a alabarda por um momento:
- Sabe...Esta belezinha é uma das poucas nesta sala que eu nunca vi serem usadas.O pai dizia que armas não eram enfeites e não serviam para decorar paredes.Irônico vindo do homem que criou esta sala...Mas eu nunca vi ele usando esta.Deve ser de quando eu era um bebê ou nem mesmo tinha nascido ainda
Anton esticou o braço e pegou a alabarda,porém quando a puxou o suporte estremeceu e em seguida uma caixa caiu no chão,ao pé do suporte da alabarda.Anton ficou estupefado ao ver o brasão da familia Torre cruzado por uma espada na vertical com o cabo para cima desenhedo na tampa da caixa.Simbolo que seu pai usava em guerras.Anton passou a alabarda para Leo e se abaixou para pegar a caixa.Seguia fitando o simbolo,fazia tanto tempo que não o via...

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Sir_anton
ignorem

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Leonardodavinci


Após notar que Anton havia deixado cair alguma coisa, Leonardo se sentiu aliviado por ter pedido ao primo para pegar a arma, não sabia como o primo iria reagir caso ele quebrasse alguma coisa daquela sala.
Após Anton entregar-lhe a alabarda, Leonardo tomou cuidado para não se cortar na lâmina traiçoeira e analisou com olhos brilhantes aquele esplendoroso instrumento de morte. Sentia um calor subir de suas entranhas, talvez algum tipo de reconhecimento de uma natureza oculta para a guerra, um homem ansioso para o conflito.
O rapaz então nota que o primo está recolhendo do chão uma caixa talhada em madeira com um inusitado brasão marcado na superfície da tampa da caixa. O brasão se assemelhava ao dos Torre, porém com algumas alterações, talvez adaptando o brasão a uma representação específica.
Leonardo, então curioso, vendo o olhar de espanto de Anton para a caixa, indagou ao primo:

- Primo, que caixa é essa? Você nunca a viu antes?

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Sir_anton


- Primo, que caixa é essa? Você nunca a viu antes?
- Bem,não.Mas o que me estranha não é a caixa,é o simbolo.- Anton mostrou a tampa de caixa mais de perto para Leo- Este é o brasão pessoal que meu pai usava apenas em épocas de guerra.
Anton seguia olhando a caixa e decidiu descobrir o que havia dentro.Abriu ela e encontrou algumas cartas,todas com o selo rompido,já lidas.Pegou a primeira e a leu:

Quote:

Dom Torre,

Os custos e o tempo necessário acabaram se tornando maiores do que eu previ,eu sei.
Peço novamente perdao pelo atraso.Mas trago boas novas comigo também,apesar dos importúnios,a obra foi concluída.Eu consegui Torre,já tenho alguns exemplares prontos,ja testados e aprovados.Estarei a caminho de Portugal para lhe entregar na data combinada.
Espero que sejam úteis para os seus própositos.

Cordialmente,Bartolomeu de Andrade e Silva III


Anton ficou um bocado confuso,mas seguiu a olhar outras cartas.A outra carta que achou estava escrita em italiano,o que foi um problema:
- Raios,esta aqui está escrito em outra língua...Italiano eu acho...-Anton olhou para Leo como a pedir para ele ler- Leo?

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Leonardodavinci


Quote:
- Raios,esta aqui está escrito em outra língua...Italiano eu acho...Leo?


Leonardo logo pegou a carta da mão do primo e abrindo a bem começou a ler seu conteúdo. Era engraçado ver, depois de anos, as palavras escritas em sua língua nativa. No entanto, conforme o rapaz ia deslizando os olhos pela carta uma mudança radical no seu semblante pôde ser notada, de curiosidade faceira para uma perplexidade completa. Os olhos dele começaram a percorrer a folha amarelada em suas bordas, cada vez mais depressa.
Ao finalizar a leitura, Leonardo deu alguns passos para trás e releu a carta diversas vezes. Ao levantar os olhos, viu Anton fitar-lhe muito intrigado, aguardando uma tradução do conteúdo da carta.
- Bem, primo... - a voz do rapaz ligeiramente embargada -.. permita-me traduzir alguns trechos da carta...

"[...] É chegada a hora de agir, tu deverás fazer exatamente o que eu lhe disser e saiba que seu fracasso romperá nosso trato e eu tratarei pra que tu tenhas o pior dos destinos possíveis[...]"

No entanto, primo, a parte mais importante é a que vem a seguir...

" [...] Tu deves realizar uma emboscada a comitiva de um português, siga-o, mate-o, roube tudo que ele tiver e garanta que ele não desconfie de nada até que o ataque seja feito, ele não pode ser capaz de avisar ninguém..."

Leonardo dá uma pausa em sua leitura, respira funda e retoma a tradução

"O nome do português a ser interceptado é Bartolomeu de Andrade e Silva III, residente de Alcobaça[...]"

Leonardo então interrompe a leitura e levanta os olhos para Anton...

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Sir_anton


Anton fitava Leo à espera de uma tradução.A carta parecia a encomenda de um assassinato,até ai não havia nada de estranho em isto estar sob posse de sue pai,o estranho foi a ultima parte:
"O nome do português a ser interceptado é Bartolomeu de Andrade e Silva III, residente de Alcobaça[...]"
Após ouvir Anton ficou desconfiado,e leu novamente a carta anterior,cujo remetente era Bartolomeu de Andrade e Silva III.Era estranho a carta estar em posso de Shokan então:
- A Carta possui destinário ou rementente?
A pergunta de Anton ficou sem resposta,Anton pode observar que Leonardo estava sem reação:
- Leonardo!-Anton falou firmemente dessa vez-Remente ou destinário?
Foi só então que Anton pode se dar conta do porquê do silêncio do primo:
- Espere...Bartolomeu?Assassinado?Não me diga que ele era...-Anton nem terminou a frase.

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Leonardodavinci


Quote:
- Espere...Bartolomeu?Assassinado?Não me diga que ele era...


Leonardo sentia como se uma grande bola de ferro houvesse sido amarrada em seu coração, uma grande tristeza tomou o rapaz. Ele abaixou os olhos.

- Sim, primo, é isso mesmo, Bartolomeu era meu padrinho... ele...ele foi morto por criminosos durante um assalto, pelo menos era o que se acreditava.. essa carta muda tudo, ele foi assassinado, seja lá porque... - Após alguns momentos de silêncio, Leonardo esquadrilhou mais uma vez a carta - Não há remetente mas possui um destinatário...Joaquim Bacamarte

Assim que Leonardo diz o nome do destinatário da carta, ele nota que o empregado de Anton, Charlie Hagfish, ficara deveras desconfortável e desviara os olhos imediatamente.

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Charlie_hagfish


Charlie ficou bastante desconfortavel com aquela situação,era algo que ele não esperava que acontece-se e resolveu desconversar:
-Dom Pereira deve ser realmente um importunio descobrir assim que um ente querido tenha sido assassinado...Mas...Infelismente,não pudemos mudar o passado.Talvez devessemos deixar esses assuntos sómbrios de lado e seguir verificando o arsenal,afinal,Dom Torre e Bartolomeu estão ambos mortos e não levavam Bacarmarte tão a sério...Vejam ali se não é a própria espada de duelo de Dom Torre na parede...
Leonardodavinci


Quote:
Dom Torre e Bartolomeu estão ambos mortos e não levavam Bacarmarte tão a sério...Vejam ali se não é a própria espada de duelo de Dom Torre na parede...


Leonardo notou a menção de Charlie ao Bartolomeu e a Bacamarte, assim como a súbita tentativa de desconversar por parte do mordomo. Ele havia deixado suas palavras o traírem e agora Leonardo precisava saber mais sobre a verdade daquele ocorrido. Sentindo um súbito calor e uma intensa impulsividade ele interrogou o mordomo:

- Como assim, Dom Torre Bartolomeu não levavam Bacamarte a sério? Da onde você conhece Bartolomeu e muito pior, como sabe quem é este diabo de Bacamarte. - Leonardo então toma a alabarda e num movimento a aponta diretamente para Charlie - O que você sabe acerca disso Charlie? Eu quero a verdade...

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Charlie_hagfish


- Como assim, Dom Torre Bartolomeu não levavam Bacamarte a sério? Da onde você conhece Bartolomeu e muito pior, como sabe quem é este diabo de Bacamarte.O que você sabe acerca disso Charlie? Eu quero a verdade...
Charlie um experiente ex-oficial da marinha britânica.antes demais nada notou com Leonardo segurava a alabarda de forma incorreta,pensou em corrigi-lo,mas isto seria muita audácia naquele momento.
- Dom Pereira...É melhor deixarmos este assunto para lá,nada de bom se pode descobrir ao abrir uma velha ferida...
Sir_anton


Anton decidiu intervir:
- Leo,abaixa isto antes que se machuque.
Então Anton se aproximou de Hagfish pondo as mãos sobre seus ombros de forma levemente ameaçadora:
- Bartolomeu,Bacamarte,meu pai,é melhor você começar a dizer tudo o que sabe.

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Leonardodavinci


Quote:
- Dom Pereira...É melhor deixarmos este assunto para lá,nada de bom se pode descobrir ao abrir uma velha ferida..


Leonardo observou o modo esquivo de Charlie, aquele assunto se tratava da morte de seu padrinho, covardemente assassinado, ele precisava das respostas e sentiu a tristeza ser lentamente destilada, deixando como resíduo a raiva.

- Sem enrolações, Charlie. Não me obrigue a terminar o que o tubarão começou na tua perna. Responda as perguntas - Leonardo ameaçou o mordomo. No entanto, sentiu que não estava conseguindo manter corretamente o equilíbrio da arma, só esperava que o mordomo não percebesse que ele nunca havia matado um único homem na vida.

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Charlie_hagfish


Charlie entende que é melhor dizer o que sabe e começa a falar:
- Bom...Err...Até onde eu sei,Bartolomeu e Shokan,que Jah os tenha,tinham algum tipo de acordo.Estavam fazendo negócios.Algo em que Bartolomeu estava trabalhando...- Charlie olha para Anton - Seu pai não era muito especifico,ele apenas dizia que seria algo revolucionário,que quando ele bota-se as mãos naquilo,ninguém representaria grande ameaça a ele e seus propositos.E...Antes que me perguntem,ele também não era muito claro quanto a eles.-Hagfish suspira - Joaquim Bacamarte... Sujeitinho desprezivel.Ele,queria participar do acordo,ter acesso a tal item revolucionário.Mas tanto Dom Torre quanto Bartolomeu o desprezavam.Um burguês que conquistou sua fortuna através de extorsões,bordéis e vendas de armas para bandidos.Ele não gostou nenhum pouco de ser deixado de fora do acordo...-Hagfish fez uma pausa e olhou para Leonardo - Seu odio,maos a encomenda na carta em italiano...Até faz sentido ele matar seu padrinho...É tudo que eu sei.Lhes dou minha palavra.
Anton questionou Charlie:
- E onde encontramos este gajo?
- Ele tem uma mansão fora da cidade,no caminho entre Leiria e Coimbra,eu começaria por lá.Mas aquele covarde deve estar rodeado de guardas.
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