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O Arsenal (RP)

Sir_anton


Anton estava na sala de sua casa na Vila Torre,ele havia acabado com o aspecto de abandonado do local pois agora passava mais tempo lá.Estava sentado em uma poltrona,Aidan estava em pé atrás da mesma,haviam mais dois mercenários na porta da frente e outro nas dos fundos.Além do contigente extra agora patrulhando toda a vila.Além de novos soldados reforçando a àrea,muitos estavam treinando para utilizar os arcabuzes,todas as armas que puderam ser salvas da casa de Bacamarte estavam agora em posse de Anton.Os muros não haviam sido apenas reparados mas também reforçados.Anton queria transformar a vila em uma pequena fortaleza.
Na sala estavam mais três homens,eram soldados,mas não Torre.O do meio era o que falava com Anton,eram um homem alto e forte,com cabelos longos e uma barba grossa,a cicatriz que dividia seu rosto na diagonal era o toque final em sua imagem amedrontadora:
- [...]Não havia mais o que pudesse ser feito,tivemos de abandonar a base.Uma grande humilhação!Mas nós iremos nos vingar,eu juro!
- Aquele era um ponto importante Con,eu estou desapontado.Você sabe quem fez isto?
- Durer...Ou alguma coisa assim.De todo modo ele ja não está entre os vivos.Afinal,após perdermos a base eu e alguns homens preparamos uma emboscada e o capturamos...E descobrimos algumas coisas interessantes.
- Que coisas?
- Com a perda de seus tenentes na região e o fracasso de Volpone de eliminar sua familia,Hettinger decidiu dar mais atenção a Portugal.Ele tem financiado e armado grupos paramilitares para...Bem,fazer o reino sangrar.
Anton fitou os olhos no outro:
- Isso é um problema significativo,um que não posso ter no momento.
- Eu entendo Senhor...Enfim,após convencermos Durer a falar,ele revelou sobre um carregamento de armas vindo para serem entregues a estes grupos.Espadas,pikes,arcabuzes e mais algumas ferramentas criadas por aqueles italianos loucos.
- Meu senhor-falou Hagfish que permanecia calado até então-eu ouvi boatos sobre alguns assassinatos acontecendo na região...Algumas vitimas possuíam marcas de tiros.
Anton pensou por um segundo:
- Connor.Você e seus homens podem ficar na vila até receberem novas instruções-Anton olhou para um dos soldados junto a porta-Vá chamar o Leonardo.Eu e ele vamos dar um passeio
Todos se retiraram com exceção de Charlie e Dubois.Anton caminhou até outra sala da casa,ao atravessar a porta se parecia entrar na mente de um homem obcecado com algo.Havia um grande mapa da Europa na parede,nele haviam marcaçoes com datas e especificações de todos os lugares em que havia sido encontrada atividade de Hettinger.Haviam mesas e baus cheios de cartas,documentos e outros papéis que falassem sobre qualquer coisa que pudesse ter ligação com Hettinger.Anton estava empenhado em sua caçada.

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Leonardodavinci


A manhã estava calma na Vila Torre. Leonardo sentiu-se revigorado em caminhar tranquilamente pela pradaria verdejante, um sol brilhava com uma luz que banhava brandamente a grama, refletindo ainda no orvalho. No entanto, o jovem toscano não estava só, compartilhava da companhia de Goffredo Matteucci.

- Signor Davinci, peço que caminhe mais devagar. A idade já não me permite essas aventuras.
-
disse o mercador genovês arfando.

Matteucci reclamava da idade, mas fazia pouco que chegara a casa dos 40 anos, no entanto, a riqueza que acumulara durante as décadas anteriores o tornaram um balofo folgazão, fornecendo-lhe todas as regalias do mundo, mas retirando dele o fôlego para desfrutá-las. Ele estava ali como emissário da Companhia Comercial Tolomei, que buscava expandir seu negócio para o interior de Portugal.

- Me perdoe, já há algum tempo que não me permito andar por estes campos. Enfim, eu o trouxe aqui por conta do que desejava lhe mostrar -
falou o rapaz, apontando para o gigantesco bosque diante dele - Espero que a idade não lhe tenha roubado a visão também.

O mercador riu e se aproximou alguns passos comprimindo os olhos disfarçadamente.

- Um belo bosque vocês tem aqui. - disse o genovês.

- Sim, a madeira extraída daqui pode ser enviada pelo mar através do Porto ou pelas estradas espanholas. Os soldados contratados pelos Torre cuidarão da proteção dos seus carregamentos.

O mercador esboçou um breve sorriso. Fez sinal para um de seus acompanhantes, que o seguiam com alguns metros de distância. Eram dois aprendizes genoveses que seguiam os passos do mercador, trocando comentários sobre a paisagem ao redor deles, comparando-as da Lombardia, mas ao ver o sinal discreto que Matteucci fizera com as mãos um deles logo se aproximou do mercador e iniciaram uma série de cochichos, quase como sibilos de cobras venenosas. Leonardo, se distraiu com o horizonte.A discussão entre o mercador e seu ajudante prosseguia agudamente quando um mensageiro chegou a cavalo indo de encontro a Leonardo. O mercador sofreu um breve sobressalto ao ver a figura montada, mas logo retornou a sua discussão.


- Senhor Leonardo, peço perdão pela minha intromissão, mas seu primo me mandou chamá-lo.

- Ele mencionou o motivo?

- Apenas disse que vocês irão dar um passeio, nada que aparente ser muito sério.


Leonardo riu-se. Sabia o que aquilo devia significar. Deveria ser mais uma das caçadas humanas de Anton. Havia ficado preocupado com o primo, desde que voltara da Itália, mal havia conversado com ele. Havia meses que ele caçava o que até o momento não passava de um nome: Hettinger. Leonardo sabia como por vezes o desejo de vingança é destrutivo e cruel, levando uma pessoa a gastar suas energias em busca de um banho de sangue que em nada alivia o sofrimento. A vingança, portanto, era um sentimento ingrato, mas o italiano não poderia condenar Anton, pois era o desejo de vingança um dos aspectos que eles mais tinham em comum.

- Estou a caminho.


O cavaleiro assentiu com um manear da cabeça e disparou pelos campos. O mercador, já tendo terminado suas deliberações, pigarreou para retomar a conversa.

- Fico espantado com o senhor, caro Davinci. Não sendo membro legítimo de família alguma, tem ao seu serviço três. Tomou sob sua proteção o único herdeiro dos Montevani, ganhando controle sobre as condottas italianas, do seu pai, tomou controle de importantes entrepostos comerciais na Lombardia e na Catalunha e dos Torre retira seus ares de fidalgo e o aval para todo tipo de atividade em solo português.

A tática do mercador era clara, uma demonstração de força. Os Tolomei eram poderosos, podiam pagar por informações detalhadas do que quer que fosse. Aquele poder, criado pelo artíficio dos metais preciosos, era o que tornava os italianos tão requisitados e ao mesmo tempo tão odiados em todo o mundo. Ninguém admitiria ser escravo do ouro. Leonardo no entanto, sabia jogar.

- A madeira será sua, se quiser, abetos, faias, carvalho, o que mais precisar. O material para cumprir a demanda feita pela República de Gênova para construção de uma nova frota. Acredito que os Tolomei tenho trabalhado bastante para manter suas informações sob sigilo, mas a incompetência de certos funcionários por vezes nos priva de grandes vantagens, não é mesmo?


O genovês sentiu as faces em chama, deixando escapar de suas expressões calculadas, um quê de espanto e descrença. Buscou então recuperar a compostura o quanto antes, mas ele mesmo sabia que era tarde demais para disfarçar.

- Bem, espero que a madeira lhes sirva bem. Porque o ouro dos Tolomei me servirá. -
Fez então um sinal para um rapaz que o seguia, da mesma forma como ao emissário genovês. - Giorgio, peço que conduza o senhor Goffredo até sua estalagem e se ele quiser, leve-o para um passeio no bosque. - Tornou-se, então para o mercador - Tenho que me retirar. Acerte tudo e venha me visitar amanhã novamente para fecharmos de vez o negócio.

Leonardo então se dirigiu para a Vila Torre, sabendo que o primo lhe reservava um punhado de agitação.

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Sir_anton


Anton se preparava enquanto aguardava o primo chegar.havia pendurado sua espada à cintura e escondido um punhal no cano da bota.Também pegou um pequeno livro com capa de couro de um arquivo.Quando viu o primo chegando:
- Você demorou.Achei que não viria esta semana.-caminhava em direção da porta sem esperar algum tipo de resposta -Temos negócios a tratar.Vamos.
Anton montou em seu cavalo Hermes que já estava preparado,Sir Aidan e um soldado fizeram o mesmo.E se colocoram a cavalgar deixando claro que Leonardo teria de os alcançar.
O grupo cavalgou até o outro lado da cidade de Chaves,até se aproximarem de uma taverna ao lado de uma destilaria.
- A Caneca Quebrada-Disse Aidan olhando para a taverna--Lugarzinho desprezivel.Toda a escória da cidade se reúne aqui,assaltantes,contrabandistas,meretrizes...
- De fato este é um buraco escuro com a pior companhia possivel.Mas nós estamos aqui pelo proprietário.
- Ulisses.Um homem que faz jus ao ambiente que possui.
- Sim,mas nós falaremos com ele em busca de informação.E ele é rico nisso,sabe de metade dos acordos ilegais que acontecem nessa cidade.E tem uma clientela com muita história para contar.
- De fato muitos acordos acontecem nessa taverna.As vezes sob influência de bebidas,as vezes sob influência da ponta de uma faca.
O grupo desmontou e se dirigiu a taverna.Ao entrarem pela porta,se viram no ambiente mais hostil que já estiveram.Estavam rondeados de criminosos.Criminosos bêbados e imprevisiveis.O grupo caminhou até um balcão onde uma mulher de uns vinte anos servia bebidas:
- Dom Torre.Não achei que viria novamente tão cedo.Deseja algo?
- Um whisky irlandês e alguns minutos do tempo do seu chefe.
- Bom...Nós não temos nenhum whisky irlandês.
- Eu achei que não.Apenas diga para Ulisses que eu estou aqui.
- Eu acredito que ele esteja ocupado.
- Ele vai querer falar comigo.
A garota se dirigiu até um homem escurando junto a uma parede e murmurou algo para ele.E o homem veio falar com Anton.
- Torre.Ulisses não está lhe esperando.
- Tenho algo que pode interessa-lo.
- E o que seria?
- Estou aqui para falar com Ulisses,não com o cão de guarda dele.Se quiser,pergunte para ele depois.Mas,devo lembra-lo,curiosidade não é um aspecto positivo na sua linha de trabalho.Agora,vou poder falar com seu chefe ou você vai explicar para ele como você deixou escapar a melhor oportunidade que vocês já tiveram de encontrar Otto?
O bandido pensou por alguns instantes:
- Siga-me.
- Eu conheço o caminho.
O grupo se dirigiu até uma escada que levava ao segundo andar da taverna.Após alguns degraus e portas.Chegaram ao escritório de Ulisses.Ele estava sentado de costas para a porta,segurava um crânio na mão esquerda e uma adaga na mão direita com a qual esculpia algo no crânio.
- Chefe.Torre está aqui.
- Mande-o entrar.
Anton sinalizou para que Dubois e o soldado esperassem do lado de fora.Apenas ele e Leonardo entraram no escritório.
Assim que eles entraram,o capanga de Ulisses fechou a porta.
- Por favor,sente-se cavalheiros.O que desejam em meu humilde estabelecimento?
Anton largou o pequeno livro que havia pegado sobre a mesa e em seguida sentou em uma cadeira em frente a ela.
- O manifesto do Highlander.
- Isto deveria significar algo?
- É um navio inglês.E está a caminho de Portugal.Você vai notar que o capitão se chama Thomas Jameson.Mas este é um nome falso do seu amigo Otto.
Ulisses largou o crânio e a adaga sobre a mesa e se virou de frente para a Anton.
- Otto? Por quê você faria isso por mim?
- Porque acredito no sucesso de nossa amizade.
- Não existe amizade entre homens como nós.O que você quer?
- Informação.
- De que tipo?
- Alguém esta provocando o caos na região.Alguém que tem arcabuzes.Quem?
- Arcabuzes? Não lembro de nenhum arcabuz.
- Você conhece cada maldito maníaco desse condado.Você sabe quem eu estou procurando.
- Talvez sim.Talvez não.Minhas mémoria esta vaga.
- Tem carregamentos de armas.De otimas armas.Vindo para Porto.Me diga o que eu preciso,e elas são suas.
- Oh sim.Me lembro vagamente de um grupo de bandidos armados com armas de primeira,reunidos em uma fazenda.Recrutando.Liderados por um homem chamado Gregório.Um homem que deveria ter conhecido o carrasco a alguns anos,mas conseguiu escapar.Mas a fazenda é uma fortaleza,você não vai querer ir até lá não é?Veja,Ulisses sabe das coisas.E se eu pudesse lhe oferecer uma alternativa?
- Eu estou ouvindo.
- Gregorio tem um encontro marcado aqui nessa taverna.Amanhã a noite.Negócios...Comigo.A parceria dele foi util por algum tempo.Mas está na hora de investir,em meus novos parceiros.
Anton se levantou.
- Então,nós vemos amanhã.

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Leonardodavinci


A noite já havia começado a pelo menos três horas. Leonardo jogava dados com alguns mercenários numa das mesas da parede. Ganhara algum dinheiro e talvez algum inimigo. Para ele uma taverna como A Caneca Quebrada não era de todo incomum, embora fosse essa particularmente a pior que já estivera. Passara algum tempo de sua infância em meio a escória toscana e conhecia seus jeitos, embora o tempo em meio dos familiares lhe houvesse enfraquecido essas maneiras.

O cheiro pungente da cerveja azeda envolvia boa parte do ambiente. Homens berravam, cadeiras quebravam, a música tocava alta e prostitutas circulavam pelo ambiente, não era o ambiente mais aconchegante. Enquanto Leonardo jogava, Anton parecia compenetrado, conversava com alguns homens enquanto seus olhos escrutinavam o ambiente. Talvez esperasse uma traição de Ulisses ou apenas uma querela habitual com algum dos bandidos. Anton era um bom contador de histórias e espalhava relatos dos grandes feitos de um pretenso Contantin Graveau.

Ulisses supervisionava o trabalho das mulheres no balcão. Como bom negociante, ele sabia, apesar de sua aparente loucura, como a mente daqueles bandidos funcionava. Contratava apenas mulheres para servirem as mesas e não tinha escrúpulos em prostituí-las também, quando a receita do mês não era tão alta quanto ele queria. Os boatos que circulavam é de que teria perdido o juízo após ser acertado no elmo com um machado, alguns dizem, que ele teria acertado a si mesmo com o machado, em um acidente.

A porta da taverna se abriu, alguns homens entraram e atrás deles, um homem muito alto e largo. A visão dele era surpreendente. Aparentava muita força e tinha a cabeça raspada, exibindo uma estranha cicatriz que lhe cortava a têmpora e toda a lateral do crânio. Uma barba espessa e oleosa cobria o seu rosto, o nariz apresentava cicatrizes, conquistadas após tê-lo quebrado consecutivas vezes. No entanto, o homem tinha um jeito dócil muito diferente dos outros daquela taverna, não carregava armas e nem armadura, estava vestido em roupas comuns, mas elegantes. Ulisses fez um sinal, Anton logo o percebeu.

Ulisses e o homem trocaram palavras, Anton chamou a atenção de Leonardo para o que acontecia. O taverneiro enviou mais um sinal para que se aproximassem. No trajeto entre a mesa e o balcão, pisando em poças de cerveja e urina, o jovem italiano sentia certa apreensão. Podiam ter sido traídos e assim que se aproximassem seriam atacados, os soldados de Anton o observavam de perto, pronto para uma intervenção.

Eles então chegaram ao balcão.

- Esse é o reforço que eu lhe prometi, Gregório. - disse Ulisses, a mão apontada em direção a dupla.

Eles se cumprimentaram com um aperto de mão, Leonardo teve de aplicar mais força do que estava habituado com os mercadores genoveses. O olhar de Gregório era bastante tranquilo, quase casual, como se estivesse em uma feira.

- Senhores Graveau e...?


- Mathis Wyler - mentiu Leonardo.

- Germânico?
- indagou Gregório. A voz dele era grossa, quase gutural, mas ao mesmo tempo melodiosa.

- Helvético.


- Bem curioso, há gente de todo lado em Portugal. - Gregório era uma figura simpática, sorridente, isso deixara Leonardo em dúvida, se Ulisses não os estava enganando.

- Você é mesmo Gregório? - perguntou o rapaz italiano, se arrependendo em seguida de ser tão direto.

- Você é mesmo Wyler? - disse com um sorriso sutil disfarçado ainda mais pela barba - Eu entendo, muita gente ouve falar de mim, mas não acreditam quando me conhecem. Eu sou um homem de bem, um assassino de vez em quando talvez, mas um homem de bem. Pelo menos até alguém tentar se aproveitar disso para me ferrar.

Ulisses engoliu em seco e terminou as apresentações.

- Graveau é um habilidoso combatente. Já foi um oficial de alta patente, mas foi exonerado com desonra do Exército Real, tem um punhado de homens que lhe serão úteis. O senhor Wyler é um contador, basicamente.

Gregório os observou por um momento, passou os olhos por eles com agilidade e em seguida pela taverna, poderia se dizer que ele identificara todos os homens a serviço de Anton ali em um punhado de segundos. O homenzarrão brincou com os botões da camisa, fazendo um ruído enquanto raciocinava.

- Bem, Ulisses, eu lhe pedi bons homens e até hoje você não me decepcionou. Vou dar uma chance aos dois.
- sentenciou Gregório jogando um pequeno alforje para Ulisses e outro para Anton. O tilintar das moedas chamou a atenção de alguns rufiões mais próximos.

Leonardo tomou o alforje e retirou um dos cruzados dele.

- E então, quando começamos?

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Sir_anton


A fazenda de Gregório já não devia mais ser chamada assim, ela havia sido tornada em uma fortaleza, o silo agora estava cheio de armas, suprimentos apenas para manter sua pequena força,homens armados circulando por todos os lado, com armas de ótima qualidade, boas demais para um grupo de bandidos de meio-cruzado possuírem.

Anton chegou juntamente com Gregório trazendo parte de seus mercenários.Foi dificil para ele desmontar, ele havia se ferido durante sua ultima viagem à França e ainda tinha certas complicações para caminhar. Sendo agora um prisioneiro de sua bengala, uma prisão mais incomôda do que uma feita de pedras e grades.

Assim que entraram na casa principal da fazenda, Gregório os levou até uma sala que seria como seu escritório. No percurso Anton observava se haviam empregados ou civis na casa, considerando se haveriam complicações caso medidas mais barulhentas do que ele planejava se mostrassem necessárias.

- Gavreau?-Gregório abria um mapa sobre uma grande mesa de madeira enquanto falava.

- Sim?

- Veja aqui, vou lhe explicar a situação.- Gregório começou a marcar no mapa os pontos enquanto falava - Eu e meu pessoal estavamos no topo do crime nessa região. Nós estavamos envolvidos com tudo contrabando, extorsões, assaltos, o mundo era lindo e o céu era azul.Mas ai, as coisas mudaram. Um grupo de saqueadores que agiam na fronteira confrontou um exército e se viu forçado a fugir, fugir para cá. Eles poderiam ir embora, mas decidiram ficar.Malditos! E começaram a tomar nosso território.

- Desculpe-me Gregório. Mas seu pessoal tem um armamento bem incomum para forças não reais. Como o inimigo os superou?

- Com bruxaria Constantin! Bruxaria! Eles se aliaram a um maldito bruxo, que chance posso ter contra um bruxo?

- Me desculpe mas... Você disse um "bruxo"?

- Não acredita? Não posso culpá-lo. Eu também não iria se me contassem. Bom, vamos aos fatos, Ulisses tem olhos em todos os cantos e ele soube que esses canalhas estão armazenando seus despojoso em um armazém abandonado na entrada da cidade, mas a segurança é muito forte. Eu não estava pensando nisso mas agora que você chegou com reforços, nós vamos ataca-los onde dói! Vamos pegar seu dinheiro direito do cofre, o que me diz?

- Só diga quando e será feito.

- É isso que eu gosto de ouvir! Amanhã à noite, quero ver esses cabeças de bagre superarem nossas forças combinadas!

Após acertarem os detalhes, Anton se retirou juntamente com seus homens, A uma distância consideravel da fazenda começou a falar com seu primo:

- Amanhã enquanto o grosso das forças de Gregório estiver atacando o depósito dos rivais. Você vai vir aqui e vai destruir aquele silo onde estão as armas. Traga Aidan com você para ajudá-lo em sua proteção e algum outro soldado que queira. Vamos deixar Gregório indefeso.

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