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Rastros de Sangue (RP)

--Jean_dubois


Um homem "cochilava" em uma casa isolada em Chaves,suas mãos estavam acorrentadas ao teto do que seria um porão e ele suspenso no ar.Foi "gentilmente" acordado de seu sono com um balde de água fria no rosto.Assustado,levou alguns instantes para recuperar o fôlego e lembrar como havia parado lá,como havia sido capturado por três homens enquanto viajava de Chaves para Braga.De como ja estava ali preso a dois dias sem comer e agora via no homem que havia jogado a àgua em seu rosto,a imagem de um de seus captores.Que logo começou a dizer:
-Acorde dorminho!Tem alguém aqui que quer lhe fazer algumas perguntas...
Sir_anton






Anton estava sentado em uma poltrona,de frente para o homem acorrentado,o observava ja fazia alguns minutos antes de ordenar que Dubois o acorda-se.
Anton se levantou e se aproximou dele:
- Isso pode ser feito do jeito fácil ou do jeito dificil.Você que decide.Agora,onde está Godoy?
O outro não respondeu,até desviou o olhar de Anton,que abriu um sorriso,virando-se para um homem que usava um avental de açougueiro e colocava algumas lâminas e ferramentas sobre uma grande mesa de madeira:
- Já percebeu que eles nunca escolhem o jeito fácil Charlie?Hora de você fazer seu trabalho.
Anton moveu levemente a cabeça olhando para Dubois,que logo ajudou Charlie a retirarem o homem das correntes que o deixavam suspenso e prende-lo a mesa.
Anton se sentou novamente na poltrona e pegou uma taça de vinho,se preparando para assistir a cena.

_________________
Raquel_


Raquel estava ao lado da porta observando o prisioneiro acordar com um balde de água fria, comendo mirtilos impacientemente. Quando Anton perguntou sobre o paradeiro do Godoy, Raquel circundou o prisioneiro, encarando-o enquanto comia.

Charlie e Anton retiraram-no das correntes e prenderam o sujeito na mesa. Raquel fez um sinal para Charlie para que ela começasse, e no mesmo instante Charlie afiava uma lâmina enquanto aguardava. Raquel jogou o restante dos mirtilos no chão e tirou da cintura seu punhal e encostou-o na garganta do prisioneiro, desenhando um U ao redor do pescoço.

- Você não imagina o quanto esse punhal é afiado. Agora diga onde está o Godoy, miserável.

O prisioneiro soltou uma risada abafada, e Raquel não titubeou: espetou o punhal na palma da mão direita, que começou a sangrar e o preso reagiu com um grito.

- Desse jeito você vai ficar sem escrever. AGORA FALE ONDE ESTÁ O GODOY!

_________________
Charlie_hagfish


Hagfish observou Raquel cortando o prisioneiro com o punhal.Interviu dizendo educadamente:
- Lady Raquel,se a senhorita me permite...
Após Raquel parar de cortar o prisioneiro,Charlie se aproximou do rosto dele,falando de forma calma,cordial até:
- Como é seu nome rapaz?
Articuladamente o outro respondeu:
- João.
- Gosta de escrever?
- Um pouco.
- Lamento ouvir isto...
- Como assim? Por quê?!
Enquanto João o questionava Charlie analisou suas ferramentas,e escolheu um cutelo.Segurou a mão direita do prisioneiro,e cortou seu dedo indicador.Enquanto o outro gritava de dor,Charlie perguntava,sempre calmamente:
- Onde está Lord Godoy?
- Vá para o inferno!
- Resposta errada.
Charlie novamente segurou a mão de João e cortou seu dedo médio com o cutelo.
- Onde você disse que o Lord Godoy estava mesmo?
O outro só urrou de dor,e Charlie seguiu com a mutilação,cortando agora seu dedo anelar.
Charlie viu o quanto Raquel queria participar também e disse,tão cordial quanto sempre:
- Você sabe que quer fazer isto.Fique à vontade.
Raquel_


- Você sabe que quer fazer isto.Fique à vontade.

Raquel estava recostada na poltrona onde Anton estava sentado, assistindo o prisioneiro gritar de dor. Quando Charlie fez as honras a Raquel, ela se levantou e impulsivamente segurou o prisioneiro pelo colarinho.

- Quer dizer que o maldito se chama João... você vai dizer ou vai desistir de escrever para o resto da vida que tem?

- Vá para o inferno, vagabunda!!

Raquel desferiu um soco, atingindo-o no nariz.

- Vagabundo aqui só tem um: você! Está perdendo minutos preciosos da sua vida. - Raquel desliza o punhal sob a mão esquerda do prisioneiro enquanto ele respirava com dificuldade pela dor e pelo sangramento - Então Joãozinho... vai responder ou vai ficar sem a mão esquerda?


O prisioneiro num desabafo gritou:

- PREFIRO MORRER!!


Raquel enterrou o punhal no meio da palma da mão esquerda, fazendo com que João gritasse mais ainda de dor.

- Charlie, ainda tem dedos na mão esquerda! Ele desistiu dos seus preciosos dedos.
Charlie_hagfish


Charlie se aproximou e cortou a mão do João com um único golpe.E começou a falar enquanto pegava um machado,extramamente afiado:
- Eu não sei se você gostava de escrever mesmo,mas aposto que você gosta de caminhar.
Charlie o acertou com a lâmina na canela da perna esquerda,até cortar o pé de João.Em seguida Charlie pegou o pé e bateu com ele na cara de João:
- Onde está o Lord Godoy?
O outro estava totalmente alterado,porém ainda assim não falou.Charlie largou o machado sobre a mesa,e pegou uma barra de ferro que havia largado no fogo.Levou a ponta da barra até próximo ao olho de João:
- Seria uma boa hora para falar...
Charlie lentamente baixava a barra,João ja podia sentir o calor no seu olho,o pânico tomou conta de si:
- Seus loucos!Eu falo!Eu falo!
Charlie sem mover a barra de ferro um militimetro,disse cordialmente:
- Então fale cavalheiro.
- Ele está sendo mantido prisioneiro por Montefeltro,uma velha construção na região da antiga cidade de Bragança.
Sir_anton


Anton assistiu Raquel a ajudar Charlie a torturar João pensando "Nós achamos que eles nunca vão crescer...
Anton aproveitou o "show" até João dizer o que ele queria saber.
- Ele está sendo mantido prisioneiro por Montefeltro,uma velha construção na região da antiga cidade de Bragança.
Anton ja tinha ouvido aquele nome,embora não se lembra-se muito bem onde.Já era bom o bastante.Ele acenou levemente com a cabeça para Charlie,que ao ver isto,pegou uma faca entre suas ferramentas e cortou a garganta de João.
Anton se levantou:
- Dubois,livre-se do corpo.Queime-0.Raquel,Charlie,lá em cima.
Anton subiu uma escada,sendo seguido pela irmã e pelo mordomo.Subindo para a superficie novamente.A porta para a sala de tortura da casa ficava escondida atrás de um fundo falso de um guarda-roupaAnton andou até uma mesa com alguns papéis espalhados por cima.Se sentou na cadeira atrás dela e apoiou os pés na mesa.
- Vocês viram o quanto João resistiu a tortura.Aquele homem era um soldado,não um bandido de meio-cruzado.Devemos tomar cuidado com o empregador dele.Charlie,eu quero que você envie mercenários em uma missão de reconhecimento.Eu quero saber o tamanho dessa fortificação,eu quero saber quão bem guardada ela é,fraquezas,tudo.Raquel,procure no arquivo do nosso pai se há algo sobre Montefeltro,eu farei minha própria pesquisa.Acho que não preciso lembra-los que encontrar Manfredo Godoy é uma questão de honra.
Após falar os dois ficaram parados encarando Anton por alguns segundos,até ele mandar:
- Vão!Agora!

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Raquel_


Raquel ouve a ordem de Anton e sai resmungando baixo. Preferia ter desferido o golpe final no sujeito. Percebe que a noite já avançava e estava vestida inadequadamente para andar até o Solar. Raquel deu de ombros e atravessou toda a Vila Torre até o Solar sozinha. Um dos criados abriu a porta, ela pegou uma lamparina e foi até o gabinete procurar uma resposta que fosse.

Sem desorganizar, Raquel verificou alguns livros que estavam dispostos na mesa, mas nenhum continha o assunto que a interessava. Olhou na estante outros livros e viu um com letras garrafais na capa escrito em dourado: Shokan. Raquel nunca tinha percebido que tipo de livro era aquele, até abrir e perceber que era o diário do próprio pai, e ler um trecho escrito pelo próprio.

_________________
--Shokan
"30 de abril de 1445,sigo em um dos maiores dilemas da minha vida.Meu coração está em Lyon ainda,me pergunta como anda Marta,se ela seguiu sua vida,sinto vontade de voltar lá.Porém,meu dever me prende a Dijón,a minha familia.É uma situação nada confortavél,embora segurar minha pequena Raquel ajude a me acalmar.Sinto nela algo diferente do que nos outros,talvez por ser a única mulher.Manfredo me visitou ontem,estava acompanhado por um jovem guerreiro italiano,Piero de Montefeltro.Eles falavam sobre uma expedição para os territórios germanicos.Querem se juntar a uma pequena disputa entre dois nobres da região,Godoy falava sobre o interesse dos italianos na vitória de um dos nobres,ele falava que devíamos ajudar o outro,que seria benefico para nós.Embora eu ache que ele só queria ferir o ego de velhos inimigos.Escrevi sobre o assunto para Bartolomeu,espero obter a opinião dele.Eu realmente desejo me juntar a eles,embora eu saiba que deveria ficar em Dijón.Ainda não falei sobre isto com o Hagfish,já sei o que ele dirá,que devo ficar com minha familia e fazer o discurso que ele sempre faz.O jovem Montefeltro parece um guerreiro promissor e me lembra a mim mesmo quando comecei..."
Raquel_


Após ler o trecho do diário de seu pai, Raquel refletiu por um momento e preferiu separá-lo para mostrar a Anton. Continuou sua busca por informações e cogitou ir até sua casa e procurar nos livros restantes da mudança, quando encontrou um diário de viagem. Folheou e viu que também pertencia a seu pai.
Raquel foi sentar-se e deixou a lamparina próxima. Encontrou algumas citações sobre Montefeltro, Bartolomeu e poucas citações sobre Manfredo, relatos de viagens antes dela nascer, e também depois dela nascer. Shokan não tinha frequência em visitar Montefeltro, mas talvez tenha encontrado o que precisava no diário de viagem.

Raquel não percebeu que Anton estava dentro do gabinete, até ele falar.

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Sir_anton


Anton entrou no cabinete,e ficou escorado na porta observando a irmã por alguns instantes.Pensando na maneira como ela havia participado de uma tortura antes,pensando no que teria acontecido com aquela garotinha.O tempo havia mudado todos eles,e não havia sido diferente com Raquel.Anton pensava sobre uma rotina de assinatos,torturas e chantagens,se via arrastando a irmã para isso,um irmão que preferia viver em floresta com animais do que com pessoas,um irmão assutadoramente ausente,e descoberta de outra irmã fora do casamento,um pai lunático e cruel,uma mãe que se importava mais com assuntos religiosos do que com a familia. "Uma grande e feliz familia!" pensava Anton.A irmã ainda não tinha o percebido no gabinete,então Anton decidiu "fazer mais barulho".
- Encontrou alguma coisa?

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Raquel_


- Encontrou alguma coisa?

Raquel levou um susto com a presença de Anton. Estava tão entretida com a leitura e não se deu conta que já havia passado pelo menos uma hora lendo o diário de viagem. Ela se levantou com os dois livros a tiracolo, e respondeu Anton.

- Que susto que você me deu...bem. Achei o diário de viagem do nosso pai, tem relatos de viagens antes e depois deu nascer, até o último relato que foi em 1462 numa expedição militar para a Prússia acompanhado por Joaquim Bacamarte e Giullio di Pazzi. Tem alguns relatos de visitas a Montefeltro, o local onde ele reside, algumas viagens a negócios para Portugal.

Raquel faz uma pausa e entrega o diário a Anton. Com a outra mão ela levanta o diário pessoal e balança para mostrá-lo.

- Esse aqui...é o diário pessoal. Como foi que não achamos isto antes?

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Sir_anton


- Que susto que você me deu...bem. Achei o diário de viagem do nosso pai, tem relatos de viagens antes e depois deu nascer, até o último relato que foi em 1462 numa expedição militar para a Prússia acompanhado por Joaquim Bacamarte e Giullio di Pazzi. Tem alguns relatos de visitas a Montefeltro, o local onde ele reside, algumas viagens a negócios para Portugal.
Anton ouviu atentamente:
- Joaquim Bacamarte é? Ele não irá nos ajudar,considerando que o Leonardo o esfaqueou várias vezes.O outro eu não sei quem é,seria bom procurar algo sobre ele também.Mas,um de cada vez,nosso pai só realizou uma expedição para a Prússia,para auxiliar Godoy,se Montefeltro e Bacamarte estavam lá...Raios!Isto é pior do que eu pensava...
Anton parou de falar e começou a pensar nas informações,buscando algum sentido nelas até a irmã falar novamente:
- Esse aqui...é o diário pessoal. Como foi que não achamos isto antes?
- Na verdade nós achamos,digo,eu achei,eu simplesmente não me importei,joguei em qualquer lugar.Quando viemos para Portugal veio no meio da bagagem.
Anton pensava em tudo que poderia acontecer ao resgatarem Godoy.
- Não há nada que possa ser feito até o grupo de reconhecimento voltar.Eu sugiro que você descanse.

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Raquel_


- Na verdade nós achamos,digo,eu achei,eu simplesmente não me importei,joguei em qualquer lugar.Quando viemos para Portugal veio no meio da bagagem.
Não há nada que possa ser feito até o grupo de reconhecimento voltar.Eu sugiro que você descanse.


- Antes de descansar, acho que isso aqui será um bom entretenimento para você.

Raquel estende a mão com o diário para que Anton pegasse.

- Talvez tenha mais do que precisamos. Acho que será de boa valia. Agora me despeço, tenha uma boa noite.

Raquel sai do gabinete e segue em direção ao quarto.

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Sir_anton


Era uma manhã nublada e chuvosa,Anton havia acordado cedo e descido ao gabinete,havia dormindo no Solar aquela noite,pois apesar de mandar Raquel descansar,ele mesmo ficou até tarde lendos anotações,cartas,diários,tudo que fizesse menção a Montefeltro ou Godoy.Sua pequena pesquisa não resultava em nada útil.Tentava se lembrar algo sobre o nome Montefeltro,que soava tão familiar.Seus pensamentos foram interrompidos por relinchos de cavalos,olhando pela janela Anton confirmou que era o grupo de exploração,saiu do Solar imediatamente e foi falar com eles.

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