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[RP] Um encontro capaz de mudar o passado, presente e futuro

Queiroz
O Cardeal e naquele momento Bispo de Coimbra deambulava exaustivamente pelo gabinete público, o qual recentemente tomara posse. Algo atormentava Sylarnash, a sua mente parecia estar a também a acompanhar os passos que este dava, o que quer que fosse que importunava o Cardeal teria de ser rapidamente solucionado.

Este encontrava-se quase que sozinho no Conselho Diocesano, havia apenas dois dos quatro assentos tomados, sendo que um deles era ocupado por um pároco da diocese e outro por um cidadão que embora Sylarnash já tivesse ouvido falar não fazia sentido este manter-se na diocese pela sua inatividade.
Em contra partida a disposição dos cargos não estava bem feita, e após a partida do seu tio, e Vigário, para gerir a Arquidiocese de Braga deixara de haver um vigário para ajudar na gestão da diocese como braço direito do bispo. Urgia uma reação rápida.
Na mente do Bispo de Coimbra, precisava completar o Conselho Diocesano, e mais importante necessitava de gente que este considerasse de confiança, fiéis e sacerdotes leais, firmes e responsáveis.

Sylarnash deu mais algumas voltas ao gabinete e foi quando se lembrara de contactar um antigo cónego que fora demitido, justa ou injustamente Sylarnash não tinha certezas nem avaliara a demissão, pelo anterior Bispo Vilacovense. Então por fim sentou-se, pegou numa pena e num pedaço de papel, escreveu, enviou algumas cartas, e aguardou, ali sentado, sozinho.


Este é um RP Fechado, somente por convite os jogadores podem participar.
Jogadores autorizados: Money_of_poors, Franccesca
Money_of_poors
Luís Afonso estava bem longe de casa. Um mercador muito interessante andava em viajem pelo Reino e, na tentativa de fazer bons negócios com o sueco, Luís andava de cidade em cidade, a ver o que conseguia.
Tinha tido algum sucesso, mas a verdade é que estava à tempo demais em viajem. É claro que tinha uma carruagem para o transportar, mas estar todos os dias a mudar de local de pernoite era demasiado exaustivo. As suas reservas de comida estavam também baixas e estava a ser-lhe difícil encontrar boa comida nos mercados; ao mesmo tempo, havia a necessidade de voltar rapidamente a Aveiro para cuidar dos seus terrenos mais apropriadamente. Aquela aventura estava a ficar muito pesada, principalmente a um homem que não gostava muito de se ausentar prolongadamente da sua terra.

Mesmo não estando em Aveiro, um pombo tinha encontrado o seu caminho até Luís. A carta que lera era muito concisa e pouco esclarecedora. O seu amigo Sylarnash pedia a sua presença no seu gabinete público. No entanto, não assinava propriamente como seu amigo, mas sim pelo estatuto que tinha na Igreja. Luís não fazia ideia o que é que o Bispo de Coimbra poderia querer com ele, mas certamente ia saber rapidamente.

Por felicidade, naquele momento, a sua viajem tinha levado-o muito perto do local ao qual tinha sido convocado. Iria sair cedo da onde pernoitara, passaria pelo gabinete do Bispo, e continuaria viajem ainda no mesmo dia.

Já depois de sair da sua carruagem, Luís dá uma olhadela pelas roupas que levava. Não estavam propriamente no melhor estado por ter andado tantos dias em viajem, mas haveria de servir. Disse ao seu cocheiro para ir alimentar os animais enquanto esperava, e entra no edifício. Encontrado imediatamente um acólito que por ali estava, perguntar-lhe se podia ser recebido pelo Bispo.

Depois do homem se ter retirado, observava o edifico em que tinha entrado. Aqueles corredores eram novos. Pelo que sabia, o novo Bispo tinha criado vários gabinetes para o trabalho do Conselho diocesano e todos os assuntos da Diocese. Aquela nova sede de Diocese parecia a Luís uma excelente ideia...
Queiroz
Haviam passados alguns dias desde que o Cardeal-Bispo tinha tido a ideia de contactar alguns antigos membros do Conselho Diocesano para reativar as atividades do mesmo.

Naquela manhã Sylarnash tinha se dirigido imediatamente para a capela local, por alguma razão que alguns não conseguiam encaixar ultimamente o Cardeal passava grande parte do seu tempo ali. Por aquela hora era comum existirem apenas um ou dois, no máximo três sacerdotes no edifício, mas estranhamente naquele dia alguém adentrara na capela.

Eminência - aproximou-se e dirigiu-se aquele fiel ao cardeal - Há alguém na entrada que o procura - anunciou tocando no ombro de Sylarnash que se encontrava ajoelhado em frente ao altar.

O Cardeal levantou o olhar, pela sua face escorria um par de lágrimas, sinónimo que tinham começado a cair naquele momento. Este levantou-se, escondeu disfarçadamente as lágrimas levantou-se e num silêncio misterioso seguiu o acólito.
Ao chegar perto da entrada, e vendo o vulto daquele que lhe parecia ser o seu amigo Luís, a expressão do cardeal mudara por completo. Uma face que minutos antes lacrimejava, passara a uma face com um largo e feliz sorriso.

Luís, vejo que recebeste a minha carta. - disse se aproximando dele e cumprimentando-o - Fui muito misterioso? Bem, vamos conversar para um local mais sossegado. Segue-me.

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Money_of_poors
-Bem, realmente, não disseste muito na carta. Também agora já não importa, já aqui estou e já podes dizer o que quiseres.

Seguindo Sylarnash, Luís chega a um amplo gabinete - certamente o do Bispo.

Convidado para se sentar, Luís ajeita-se cuidadosamente na cadeira. Estava a ter cuidado para não ficar numa posição que, se a conversa fosse ser longa, fosse ser desconfortável. Tanto tempo de viajem estavam definitivamente a fazer-lhe mal, precisava de descanso. Ao menos aquela poltrona era bem confortável.

-Então, como andam as coisas aqui na diocese? E contigo?
Queiroz
Já no gabinete ambos os clérigos tinham-se sentado, cada um no lado oposto daquela luxuosa secretária.

O Cardeal acenou afirmativamente com a cabeça quando Luís se manifestou e então respondeu.

Bem, realmente não fui muito claro, mas logo chegamos ao assunto. - sorriu e continuou - Comigo as coisas seguem conforme os desígnios do Senhor. Acho eu. - parou e perguntou - E tu como tens passado?

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Money_of_poors
O Cardeal tinha-se esquivado de responder às perguntas que tinha feito, o que não podia ficar assim. Para Luís Afonso era muito desconfortável quando não respondiam às suas perguntas, porque teria de insistir.

-Neste momento ando apenas em viajem. A tentar obter umas coisas que me parecem interessantes...mas nisso já me conheces. Já estou é a ficar muito cansado de andar por tanto sítio, daqui a pouco tenho é de voltar para Aveiro.

Luís faz uma breve pausa para se ajeitar mais um pouco no seu assento, movendo-se para um lado, para outro e pondo-se mais perto do encosto. Faz um pequeno som de satisfação, e prossegue.

-De resto, nada de mais. Mas tenho estado muito tempo na Universidade - se calhar também tempo a mais, também deve estar na altura de parar.

Aquilo sim, era dizer alguma coisa. Querendo ouvir o seu amigo, voltar a questioná-lo. Podia ter de insistir ainda mais, mas alguma coisa haveria de ouvir.

-Mas conta-me lá alguma coisa. Já não nos vemos à imenso tempo, tens de ter alguma coisa para contar.
Queiroz
O Cardeal-Bispo sorriu.

Sabes bem o quanto o acumulo de funções cansa, e sinceramente ultimamente não tenho tido muito tempo para descansar. - ele gargalhou e continuou - E para ser direto, em parte, é por isso - para ajudares - que aqui te chamei.

Um pequeno momento de silêncio se fez seguir àquela gargalhada de Sylarnash, depois ele continuou.

Sabes que a Diocese de Coimbra, assim como as outras dioceses, não foram muito bem geridas nos últimos anos. Alguns eram nomeados bispos e deixavam as coisas seguirem o seu caminho ao sabor do vento. - ele parou, abanou a cabeça e continuou - Sabes que não posso aceitar isso.

O Cardeal apresentou uma pequena folha onde estavam as funções do Conselho Diocesano, algumas ocupadas, e outras vagas, e questionou.

Sei que já estiveste como Cónego, e não existem registos da tua demissão, mas apesar disso posso adivinhar o motivo. - uma nova pausa surgiu - A tua situação política de à alguns meses atrás. Depois de todo este tempo, das sanções temporais que te foram aplicadas, e de um momento de reflexão, o que sentes em relação ao que fizeste?

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Money_of_poors
Portanto, era por aquilo que ali estava. A situação das dioceses muito preocupava Luís Afonso, pelo que rapidamente expressou o que sabia sobre o assunto.

-Realmente, as coisas não andam nada bem na Igreja. Ainda à pouco andava por Lisboa e aquilo está completamente deserto, nalgumas cidades não se vê nenhum representante aristotélico.
Bem, mas como Primaz já deves tu saber isto muito bem.


O outro assunto começado pelo Cardeal era um que não agradava muito a Luís. O passado era, para ele, apenas o passado, e os arrependimentos que tinha já estavam sarados à imenso tempo.

-O que eu fiz, fiz pelos motivos que já conheces. Esses motivos foram baseados no que acreditava, e ainda acredito. Portanto, não posso, nem vou, dizer que tenho arrependimentos muito profundos.

Reflectindo rapidamente sobre o que tinha acabado de dizer, Afonso para apenas por dois segundos, reflectindo no que ia dizer a seguir.

-Mas bem, uma coisa é verdade - se fosse hoje tinha feito as coisas de um modo diferente. O objectivo final haveria de ser muito parecido, os métodos talvez fossem completamente diferentes.

Parando novamente muito brevemente, Luís fixa bem o olhar nos olhos do seu interlocutor. Afinal de contas, aquele era um assunto por importante para ele.

-De qualquer modo, embora na altura talvez isso não fosse conhecido, nunca me desviei do caminho do Senhor. As leis terrenas podem ser muito importantes, mas não são as de Jah. - com toda a convicção que conseguia transmitir, diz apenas mais uma frase - Nunca me desviei dos juramentos que fiz.

Terminando, Luís fica à espera de uma resposta, não sabendo a que ia receber. Conhecia bem o amigo, mas aquele assunto certamente seria algo complicado.
Queiroz
O Cardeal ouviu as explicações do antigo Cónego e embora elas não tenham sido totalmente esclarecedoras foram claras quanto a uma coisa.

Eu tinha fé que te tivesses mantido fiel aos teus juramentos e ao Senhor. - Sylarnash olhou para o ar e continuou - Sempre acreditei que emboras tenhas feito o que fizeste seguias os ensinamentos aristotélicos, e por isso te chamei aqui.

Sylarnash tentou medir a reação de Luís, mas a sua visão parecia estar um pouco turba e não lhe fora possível assimilar se Luís estaria feliz, preocupado ou indiferente.

Já foste punido pelo poder local e por isso estou disposto a dar-te um voto de confiança e a reinserir-te nas funções ativas da Igreja. E, fazendo um voto ainda maior, em homenagem à nossa amizade, além disso tenho interesse em ter-te ao e do meu lado. - ele parou, esfregou um pouco os olhos e deu seguimento - Pretendo trazer-te de novo para o Conselho Diocesano de Coimbra. Estás interessado?

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Money_of_poors
Feliz pelo que acabara de ouvir, Luís não evita soltar um largo e honesto sorriso. Para ele, aquelas eram verdadeiramente boas noticias. E saber a opinião do seu amigo sobre o que tinha feito, deixara-o ainda mais feliz.

-Claro que estou! Como sabes, desde que voltei a Portugal tenho estado muito longe dos cargos da Igreja, mas já tenho à algum tempo interesse em voltar ao trabalho.

Depois de deixar assentar melhor a proposta que tinha acabado de receber, continua.

-Se for trabalhando contigo, ainda melhor! Folgo em ouvir que tens essa opinião sobre as minhas ações.

Antes de deixar Sylarnash dizer algo, faz ainda uma pergunta.

-No que estavas a pensar, exactamente?
Queiroz
O Cardeal mostrou-se deveras contente com a expressão de felicidade do seu interlocutor em relação ao que propunha. Aquele seria visto por alguns como um movimento de gestão arrojado, mas provavelmente seria o que a Igreja Aristotélica em Portugal necessitava. Sylarnash por fim respondeu...

Desejo que te tornes Vigário Diocesano. Terás como funções ajudar-me na gestão da diocese e substituir-me em caso de necessidade.

Sylarnash parou por um momento e prosseguiu

Em adição à posição de vigário pretendo nomear-te como meu acólito pessoal. Desejo que te sigas os meus passos, que me auxilies e no futuro venhas a estar preparado para te tornares bispo, e quem sabe cardeal.

O Cardeal debruçou-se sobre a sua secretária a rabiscar num pedaço de papel. A aparência do Cardeal mostrava-o como um homem feliz com aquele desfecho no entanto apresentava pequenas gotículas, como de quem se encontrava a suar.

Portanto, agora cabe-te a ti decidir. Se aceitas, ou não. Mas terei de ouvi-lo da tua boca. - disse terminando

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Money_of_poors
Ouvindo o cargo que o Cardeal esperava que ele desempenha-se, Luís fica ainda mais surpreendido. Dentro do Conselho Diocesano aquele deveria ser, provavelmente, o cargo de maior responsabilidade, à parte de Bispo.

-Vigário Diocesano é, realmente, um cargo já com muita responsabilidade. Mas acho que gostaria muito de o fazer!

Ainda mais que a a anterior, a nova proposta do Bispo chegou como completamente inesperada, algo que Luís nem pensava como uma possibilidade.
No entanto, devido aos seus contornos, parecia muito aliciante.

-Quanto a ser teu acólito pessoal, também me parece que seria algo muito agradável. Ando muito preocupado com a situação da Igreja em todo o Reino, e parece-me que seria um modo de ajudar nessa situação.

Para deixar tudo completamente claro, Luís dá a resposta do modo mais direto possível.

-Ficaria muito feliz por aceitar o que propões!

Na sua cara notava-se um grande contentamento pelo rumo que aquela conversa tinha levado. Não esperava que aquela pequena paragem fosse ser tão proveitosa. Acabara não só por descobrir aquelas novas instalações do Conselho Diocesano de Coimbra, como saber que iria passar a trabalhar lá durante muito tempo.
Queiroz
Por fim, então Sylarnash assinou o documento que tinha à sua frente, e carimbou-o.

Também fico feliz. Bem, documento assassinado. - disse, pouco eloquentemente, apresentando-o - Peço-te que o leves até ao quadro de comunicados e o afixes por favor. No final regressa aqui para discutirmos melhor o estado da Diocese. - pediu



Sylarnash wrote:


    Nomeação de Luís Afonso (Money_of_poors) como Vigário da Diocese de Coimbra

    Ação de preenchimento das vagas no Conselho Diocesano



    Nós, Monsenhor Sylarnash Manuel de Albuquerque, Conde de Óbidos, Grão-Mestre Fundador da Ordem de Mérito Bússola d'Ouro, Cardeal Inquisidor Lusófono, Primaz Lusófono Interino, Bispo da Diocese de Coimbra, Núncio Apostólico para o Condado de Coimbra, Vice-Prefeito das Peregrinações, Inspetor de Capelas da Zona Linguística de Portugal e Missus Inquisitionis Lusófono, diante do Altíssimo, e sob o olhar de Aristóteles, e em nome dos Prelados que compõem a Assembleia Episcopal de Portugal fazemos saber que,


      Regendo-nos pelas Leis da Santa Madre Igreja e pelos Estatutos da Assembleia Episcopal de Portugal que nos confere a capacidade de gestão da Diocese de Coimbra, nomeamos Luís Afonso (dito Money_of_poors) como Vigário da Diocese de Coimbra.

      De agora em diante, o sacerdote em questão terá como funções substituir-nos na gestão da Diocese de Coimbra, bem como, terá obrigação de seguir os nossos passos no Seio da Igreja Aristotélica, onde cremos piamente que um dia este será capaz de pisar firmemente os nossos passos e desempenhar com tanto ou mais louvor que nós as funções de Bispo e Cardeal.



    Ad Majorem Dei Gloriam
    Para Maior Glória de Deus



    Redigido em Coimbra ao XXVIII dia do mês de Setembro do ano da graça de MCDLXII do Nosso Senhor.



      Monsenhor D. Sylarnash Manuel de Albuquerque
      Cardeal Inquisidor Lusófono - Conde de Óbidos





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Money_of_poors
Luís não estava à espera de ter trabalho tão imediatamente, mas assim tinha de ser.

-Ah...muito bem. Vou agora mesmo tratar disso.

Com licença.


Um pouco desajeitadamente levanta-se, pega no papel que lhe tinha sido estendido, despede-se apropriadamente e sai do gabinete, fechando a porta atrás de ti.
Tinha agora de publicar aqueles papeis em dois sítios.
Queiroz
Enquanto Luís se ausentara a condição de saúde do Cardeal debilitou-se, aquele mal que o apanhara de surpresa, rapidamente tomara conta do seu folego e, do suor, o cardeal passou a sentir um agudo aceleramento do coração.

Sylarnash apressou-se a pegar noutro pedaço de papel, rabiscou algumas linhas, tentou ser o mais conciso possível. Sabia que não teria muito mais tempo de vida.

Num movimento brusco o cardeal rifou o colar onde continha o seu selo cardinalício, pingou um pedaço de cera sobre o papel e prensou o anel sobre o papel. Naquele momento as forças abandonaram o Cardeal-Bispo, este não tiveram sequer a possibilidade de retirar o selo que se manteve colado no papel.

O Cardeal, Bispo e Conde de Óbidos sentiu umas gotículas de sangue a escorrerem-lhe pela cabidade nasal, levou a mão ao nariz, encostou-se no seu cadeirão, e ali se manteve, até que perdeu então os sentidos, e por fim o seu coração cedeu, e o Cardeal-Bispo morreu.

Sobre a mesa restava apenas aquele documento que o cardeal escrevera à pressa...





Code:
Mors est nobis fatum


“A morte é o nosso destino”

Não existe nada mais certo que a nossa ascenção do mundo dos mortais para junto do Senhor. E para nós, em particular, sabemos que esse dia se aproxima.

As forças começam a faltar-nos. Por isso fixamos agora o olhar naquilo que o futuro nos reserva. Não sabemos ao certo quantos mais dias conseguiremos viver, e muito menos quantas mais horas manteremos esta aparência sã, o mal que em nós se entranhou alastra cada vez mais e em breve tornar-se-á visível até neste rosto já cansado e envelhecido.

Agora que a nossa jornada terrena termina dirijo-me com reconhecimento para aqueles que nos brindaram com a sua amizade, afeto, carinho, fidelidade e até mesmo conhecimento: A nossa relação em coletividade e ao mesmo tempo individualizada, foi uma dádiva do Senhor, e espero que possam entender, como eu agora entendo, que nada é fruto do acaso, e que se nos cruzamos algures ao longo desta vida é porque isso iria ajudar-nos a ambos e que isso se refletiria na vontade do Altíssimo.
A aqueles com quem não tivemos a melhor das relações, sabei que, mesmo apesar da nossa inimizade, sempre estiveram presentes nas nossas orações.

Resta-nos somente deixar uma palavra de agradecimento e reconhecimento aos membros do Colégio de Cardeais e da Assembleia Episcopal, os quais nos receberam de braços abertos. Professamos solenemente a nossa fé em Christos e Jah, demonstramos a nossa esperança no contínuo triunfo da Igreja e assim aceitamos a vontade divina da nossa morte.

E por fim: nas tuas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.

Sylarnash Manuel de Albuquerque

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