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[RP] Diário de Bordo – Histórias de uma nova jornada

Sylarnash
#29 wrote:

    Corcaigh, quarta-feira, 04 de Março de 1460

    Estamos na Irlanda à quase uma semana, até ao momento não existe uma única razão de queixa ou desconsolo sobre este Ducado/Condado. Nem mesmo em termos de emprego, os cidadãos de cá deverão sentir-se sempre contentes com as ofertas de emprego a rasar os 18 cruzados.

    Depois de já ter estado nas tavernas em conversa com os populares e mesmo com chefes de governo, enviei recentemente o meu mensageiro à Universidade de An Mumhain a contactar sobre as aulas. Parece que a reitora da universidade foi bastante acolhedora e simpática, de facto, enviou logo uma resposta sobre as aulas pelo mesmo mensageiro revelando também celeridade e brio no trabalho que faz.

    Apesar da alegria e espírito de convivência que se sente ao visitar Corcaigh hoje não poderei assistir à missa dominical. Perto da hora indicada na igreja dirigi-me à igreja, mas não sido preparada a cerimónia. Assim e uma vez que a igreja estava aberta, dirigi o dobro das minhas orações ao Altíssimo.
    Espero que não tenha sido nada de grave que tenha ocorrido com o pároco local, e que os paroquianos não se tenham afastado do rebanho devido à falta de missa.






                  Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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    Sylarnash
    #30 wrote:

      Corcaigh, quarta-feira, 08 de Março de 1460

      Está decidido! Permaneceremos em An Mumhain mais uns dias.
      O Duque tinha-me pedido para contactar o capitão do porto a informar e solicitar a nossa permanência mais alguns dias, mas apenas hoje o consegui fazer.

      Não tardou a receber a resposta do capitão, que por sua vez é uma autorização directa do Duque/Conde de An Mumhain – Kragomir. A resposta recebida foi afirmativa. Verifiquei ainda que Kragomir ficou feliz em saber que teríamos decidido ficar para o festival. Diz-se pelas tavernas que todos os portos de An Mumhain estão já totalmente ocupados, à excepção deste que ainda tem dois ou três lugares.

      O Festival inicia-se já na próxima semana e contará com diversas actividades e acontecimentos, como por exemplo: Concurso de Arco e Flecha, Leilões, Concurso de Bebida, Duelos, ‘Desfile de bêbados’, Tenda de adivinhação, Declamação de Poesia. Não me poderei esquecer de mencionar os diversos toneis de Whiskey e outros bens de luxo que os comerciantes nacionais e estrangeiros têm trazido para o festival.

      Recebi notícias de Portugal. Abriram recentemente as Candidaturas para Bispo Sufragâneo da Diocese da Guarda, na qual apresentei a minha candidatura no mesmo dia em que fazia três meses ao como membro ordenado e em funções do clero.






                    Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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      Sylarnash
      #31 wrote:

        Corcaigh, quarta-feira, 11 de Março de 1460

        Era esperada alguma azáfama nestes dias perto do início do festival, mas nunca imaginei que fosse assim tanta.
        Inicia-se amanhã o festival mas independente de ser apenas amanhã as bancas do mercado já se encontram a abarrotar de bens. Whiskey, cerveja e outras bebidas, peixes, frutas, roupas, espadas de vários feitios e muito mais…

        A cidade também já se encontra repleta de viajantes, uns mais conhecidos, outros nem tanto, mas todos vieram com o mesmo propósito, participar no mais celebrado festival de toda a Irlanda, onde centenas senão milhares de barris de cerveja são consumidos em apenas uma semana e onde as mais variadas actividades, desde a mais simples como declamação de poesia à mais complicada como o desfile de “bêbados” tem lugar.






                      Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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        Sylarnash
        #32 wrote:

          Navio Santa Maria, domingo, 14 de Março de 1460

          Estivemos hoje a embarcar, assistimos a algumas das actividades do festival pelo qual esperamos no ducado/condado irlandês e sairemos agora em direcção a outro reino.

          Antes da partida ainda consegui adquirir alguns objectos que guardo na bagagem, é o caso de algumas frutas provenientes de outros reinos, uns peixes, um saco de cevada, comida diversa e uma nova cruz/báculo. Haviam muitos outros objectos para compra, mas infelizmente não nos é possível obter tudo o que desejamos. Já a alimentação é que tem de ser sempre cuidada de forma a que não haja fome.

          Tomamos rumo a oeste, ainda sem um lugar mais específico temos nos mantido tranquilos e esperançados, será que ao fim de 3 meses fora do Reino de Portugal, no meu caso quatro a navegar, estaremos perto de voltar a ver os nossos entes queridos?






                        Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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          Sylarnash
          #33 wrote:

            Navio Santa Maria, domingo, 16 de Março de 1460

            Era só o que nos faltava, uma tempestade.

            O vento esteve durante o dia de hoje bastante forte, e avistasse ao longe uma tempestade com nuvens bastante carregadas. Espero que seja apenas uma simples tempestade e nada que nos complique a viagem, afinal uma vez que já temos destino marcado, e ainda por cima o que desejávamos, o regresso a casa, termos agora problemas e complicações não é nada necessário.

            O tempo previsto até chegarmos ao Reino de Portugal é de uma semana, talvez uns dias mais, talvez uns dias menos se esta tempestade nos favorecer.

            Resta-nos rezar para que corra tudo bem, e saiamos bem, sãos e salvos conforme entramos no início à 3 meses atrás.






                          Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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            Sylarnash
            #34 wrote:

              Navio Santa Maria, domingo, 20 de Março de 1460

              Quem diria que o ditado popular "Depois da tempestade vem a bonança" também se aplicaria à navegação? Pelo menos eu não...

              Graças ao Altíssimo depois de quatro dias seguidos de muita chuva, vento e más marés passámos a tempestade que nos complicou a navegação e estamos novamente em rota com destino a Portugal. Estamos até mais perto do que prevíamos, não sei precisar ao certo quantos dias mais demoraremos mas eu diria que não mais que 3, assim se correr bem, ainda durante esta semana nos encontraremos com os nossos familiares e amigos.

              A curiosidade e a saudade já apertam, aliás já apertavam, contudo dada a proximidade da chegada ao nosso reino, parece que apertam mais e mais. Não tarda estaremos em casa.






                            Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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              Sylarnash
              #35 wrote:

                Navio Santa Maria, domingo, 25 de Março de 1460

                Decidimos antes viajar até ao Condado de Lisboa e só depois subir para o Condado de Coimbra, mais uns dias não custariam nada, e reveria alguns amigos e conhecidos do sul do Reino de Portugal.

                Passaram pouco mais de cinco dias desde que avistamos a costa portuguesa, e já nos encontramos perto do porto de Santarém e já entramos em contacto com as autoridades portuárias locais afim de atracarmos mal cheguemos.






                              Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                Sylarnash
                #36 wrote:

                  Santarém, 28 de Março de 1460

                  Fazem dois dias depois desde que atracamos em Santarém, temos tido vários momentos de confraternização e partilha das histórias desta viagem com os cidadãos com quem nos cruzamos.

                  A cidade parece estar em evolução a nível de convivência e interacção, contudo a economia local está um pouco estagnada e o trabalho é na generalidade mal pago aos trabalhadores, salários que rondam em média os 12 ou 14 cruzados em nada ajudam na evolução económica.
                  A casa do povo de Santarém está a cargo do Primaz de Portugal depois de uma revolta autorizada, e diga-se de passagem que a gestão do prefeito-primaz aparenta estar a ser bastante cuidada.

                  Depois de tentar organizar a nossa subida até Coimbra e Aveiro não conseguimos encontrar quem nos pudesse acompanhar até ao Condado de Coimbra e portanto, viajaremos até ao Condado do Porto de novo no Santa Maria e mais tarde contactarei alguns dos meus familiares e amigos no Porto para nos levar até às nossas paróquias.






                                Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                  Sylarnash
                  #37 wrote:

                    Porto, 04 de Abril de 1460

                    Cheguei finalmente à cidade do Porto, o Araj trouxe-nos até cá no seu navio para finalizar a sua nossa viagem tal como começou. Ficarei no Condado do Porto alguns dias ainda, tenciono ir conviver com alguns amigos e familiares na cidade de Chaves.

                    Partirei em breve para Chaves com o Thegold e o meu tio Guido que entretanto chegará uma vez que mandei um hoje um escudeiro para o trazer em segurança.






                                  Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                    Sylarnash
                    #38 wrote:

                      Chaves, 07 de Abril de 1460

                      Cheguei ontem aqui a Chaves, é apenas a segunda ou terceira vez que cá venho e tenho de admitir que se bem me recordo da última vez, a falta de gente activa já foi ultrapassada.

                      Em contacto na taverna, onde os cidadãos mais se reúnem, consegui cativar, hoje, um cidadão a ser baptizado. Julgo que tenha sido um grande passo para a cidade, segundo os dados que encontrei não é feito um baptismo na paróquia de Chaves à larguíssimos meses. A cerimónia ficou marcada para o dia 10 de Abril e Olliviery que foi apadrinhado pelo Bispo Thegold Highlander encontra-se bastante feliz com a cerimónia.






                                    Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                      Sylarnash
                      #39 wrote:

                        Chaves, 13 de Abril de 1460

                        Encontro-me aqui em Chaves à cerca de uma semana e tenho visto a cada dia um maior número de cidadãos que chegam à cidade para trabalhar na mina de ouro e ferro da província. A cidade recupera lentamente da falta de habitantes contudo é um dado ilusório, acabando a campanha pelas duas minas à entrada Chaves a cidade voltará à acalmia tida da última vez que cá estive.

                        Uma vez que me tenho estado na Província do Porto decidi aproveitar para estudar um pouco e assistir a algumas aulas. Assisti já a três aulas aulas de Alvenaria e tenho em mente acabar e completar esta disciplina, é normal alguns cidadãos procurarem pessoas com este conhecimento para ajudar nas mais diversas construções, e o trabalho é bastante bem pago.

                          Alvenaria : 28 %






                                      Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                        #40 wrote:

                          Chaves, 17 de Abril de 1460

                          Grande parte dos cidadãos que aqui se encontravam nas minas partiram hoje em direcção à cidade do Porto, entre eles Mpontes e Anokas. Também eu, o Bispo Thegold e o tio Guido vamos partir em breve, o Thegold necessita ir até à Diocese de Coimbra tratar de alguns assuntos internos.

                          Tratarei em breve de escrever alguns relatórios para a Real Chancelaria e para a Nunciatura Apostólica, pelo menos um documento sobre An Mumhain e sobre Laighean terei que apresentar nos próximos dias portanto, apressar-me-ei a fazê-los.






                                        Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                          Sylarnash
                          A grande viagem de Sylarnash aproximava-se do seu fim, por entre inúmeros novos locais e culturas visitados Sylarnash passara por excelentes momentos de felicidade, alguns mais intensos que outros mas todos eles positivamente avaliados. Coimbra deveria ser o último local de passagem antes do Sacerdote regressar em suas terras em Aveiro.

                          Depois de uma noite de descanso na cidade de Coimbra, onde o Cónego chegara durante o final do dia anterior na companhia do Bispo e do Vigário de Coimbra, Sylarnash perdera uma boa quantidade de minutos a adorar a cidade de Coimbra, passando pela Catedral da Diocese, pela taverna e pela Casa do Povo e por fim pelo mercado que em tempos se encontrava maioritariamente vazio.

                          Ao final da manhã, antes da partida para Aveiro, Sylarnash almoçava na estalagem onde ficara hospedado na noite anterior e ao mesmo tempo escrevia algumas linhas no seu Diário de Bordo



                          #41 wrote:

                            Coimbra, 22 de Abril de 1460

                            Chegamos ontem ao final do dia à formosa cidade de Coimbra, como já se encontrava a ficar tarde ficamos hospedados na estalagem da capital. A estalagem já por nós era conhecida, durante as diversas vezes que viajamos até à capital tínhamos fica aqui hospedados.

                            Depois de uma noite de sono assistimos à Missa Dominical, a missa de hoje de carácter especial, seria a última celebrada pelo Reverendo Snipershadow. Com a chegada à Diocese de Coimbra o Bispo Thegold tratou de empossar Joquebede como nova Sacerdotisa da Paróquia de Coimbra e o então Reverendo Snipershadow fora elevado a Cónego do Tesouro. A missa correra especialmente bem, e os olhos do reverendo demonstravam a sua felicidade em ser elevado a cónego e juntando-se a mim, ao Bispo e ao Vigário Guido no Conselho Diocesano.

                            Ainda esta tarde partiremos, agora só eu e o tio Guido, com destino às nossas terras em Aveiro. Há já vários meses que não vejo a cidade e os amigos e vizinhos, mas numa questão de horas tudo isso mudará, voltaremos a reencontrar-nos e quem sabe a festejar.






                                          Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                            Sylarnash
                            Os últimos dias tinham sido bastante atarefados e cansativos. Mais recentemente dezenas de correspondências tinham sido escritas e reencaminhadas a pedido do Monsenhor e ainda, vários salões encontravam-se a ser decorados conforme as especificações do mesmo, enfim dias muito complicados.
                            No final de mais um dia, o Monsenhor pegou no seu diário e começou a escrever nele mais uma entrada.



                            #42 wrote:

                              Aveiro, 28 de Abril de 1460

                              Ultimamente trabalho tem sido coisa que não tem faltado. Ora são as comunicações constantes com os membros da Igreja, ora a conclusão de mais um estudo genealógico de uma família portuguesa, ora por fim os assuntos da coroa.

                              Ainda mais decidi que estava na altura de criar uma lista e concorrer ao Conselho da Província de Coimbra. Esperei pelo momento certo para conseguir avançar com certeza que não haveriam imprevistos, e hoje agi, investi duzentos cruzados para abrir a lista. Os nomes são algo sonantes, ora pelas suas funções já praticadas num conselho ou no reino, ora pela familiarização em os ter a lutar pelo reino. São eles: Sylarnash, Keitha, Laurinha, Gwenhwyfar, Monsterguid, Psycorps, Furyan, Joquebede, Jane_x, Mr.ricky, Money_of_poors, Thegold. Acho um grupo coeso, espero termos sucesso.

                              Ainda hoje terminei os preparativos para a cerimónia de juramentos dos baronetes, foram enviadas mais de meia centena de convocatórias e é esperada a comparência em massa dos baronetes para prestarem o seu juramento ao Monarca do Reino de Portugal.






                                            Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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