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Casa nș 12 - Casa da Cerejeira

Lorena_davila


Lorena acabara de receber a chave da sua nova casa. Após um equívoco na rua, achou o número 12, mesmo atrás da casa do povo.
Passou o portão e subiu por um pequeno carreiro, cheio de ervas daninhas, que dava acesso à casa. O pequeno jardim da frente estava descuidado. Arbustos e urtigas desenvolviam-se placidamente e mesmo no meio estava uma arvorezinha raquítica e sem folhas.

"Há muito a fazer aqui" - pensou Lorena - "nada a ver com a descrição da imobiliária".

Mas não perdeu a compostura e continuou, escolhendo o caminho por entre tal ervaçal até chegar à porta.
Era uma casa modesta, com algumas tábuas fora do lugar, mas realmente pelo preço não se podia queixar e Lorena estava determinada a deixá-la num brinquinho.



Meteu a chave e rodou. A porta rangeu um pouco, mas acabou por abrir com facilidade. Estava escuro e Lorena tacteou até encontrar as janelas, que abriu de par em par.
Quando o Sol raiou na casa, a rapariga ficou maravilhada. Aquilo era mais do que algum dia tivera. Não era um luxo, mas era um lugar onde podia construir todos os sonhos que reservara para si.



Voltou atrás. Desceu novamento o carreiro até ao portão. Pegou na pequena mala onde tinha os seus esparsos pertences e pagou ao cocheiro, que de imediato fez debandar os cavalos rua abaixo numa nuvem de poeira.

Lorena ficou sozinha na rua. Sorriu para si. Era um início, uma oportunidade que a vida lhe dava depois de tantas provações. Retomou o caminho para casa. A sua casa.

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Lorena_davila


Alguns dias passaram desde a aquisição do novo lar. Lorena arejara a casa, espanara os móveis, sacudira os velhos tapetes que teriam ficado do anterior proprietário. Aos poucos a casa começava a ganhar o seu jeito, moldava-se, deixava-se apoderar pela nova dona.
A rapariga não tinha grande experiência de carpintaria, mas adquirira um martelo e alguns pregos e conseguira fixar as tábuas soltas do sobrado e de algumas portadas das janelas.

Agora, finda a azáfama, olhava em volta e estava satisfeita. Faltava talvez um pouco de cor. Uma jarra de bordos comidos estava em cima da mesa, vazia. "Hmm, flores!" - pensou Lorena.

Foi à porta e olhou o jardim. Que tristeza! Onde outrora houvera provavelmente flores, agora multiplicavam-se as ervas daninhas. O caminho mal se via e alguns arbustos eram quase tão altos como o muro.

"Tenho de fazer alguma coisa" - pensou - "isto está um autêntico matagal".

Sorriu. Sentia-se bem como dona de casa. Ali reinava ela. Mais ninguém.
Foi à casinha de ferramentas, meia destruída pelas intempéries do último inverno, ver o que conseguia arranjar. Encontrou uma enxada e um ancinho. Encontrou também alguns sacos de sementes, não identificados. Algumas pareciam estar já podres. Mas outras pareciam em bom estado.

"Isto vai ter de servir por enquanto. Vamos descobrir o que vai sair daqui" - cogitou Lorena com os seus botões.

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Lorena_davila


Lorena começou a cavar o jardim, a mondar as ervas, mas cedo percebeu que não ia ser fácil. Nunca tinha sido habituada ao trabalho do campo e... era duro.
Já o sol descia no horizonte e as sombras se alongavam quando ela pousou a enxada. A erva estava amontoada a um canto do jardim e, gradara a terra, amontoando as pedras noutro canto.

"Por hoje chega" - pensou. Entrou em casa e pôs a panela no lume. Era uma sopa aguada, com carolos de pão a engrossá-la. Estava a encher uma malga quando umas pancadas leves na porta se fizeram ouvir. Lorena estremeceu. Não estava à espera de ninguém àquela hora. Pousou a malga na mesa.

- Quem vem lá? - ensaiou Lorena uma voz firme.

Respondeu-lhe uma voz fraca, de menina.

- Abra, senhora, por alma de quem lá tem.

Lorena abriu a porta um pouco a medo, mas ficou surpreendida. Na soleira estava uma menina magricela, de cabelo cor-de-fogo, emaranhado, que se escondia debaixo de um capuz puído. A cabeleira ruiva emoldurava um rosto duro e triste. No olhar, Lorena viu-lhe a desconfiança, o desespero e a solidão.
Vinha coberta por uma capa escura, deslida, que cobria os trapos em que se envolvia. Levantou os olhos cor de céu para Lorena:

- Uma côdea de pão, senhora.

Lorena ficou calada, com os olhos brilhantes de piedade, e encostou-se para trás para a deixar passar. Fechou a porta atrás da menina e ficou por momentos a olhar para ela de coração apertado. Respirou fundo e dirigiu-se à lastra da lareira onde colocara a panela. Serviu mais uma malga e estendeu-lha.

Comeram as duas em silêncio, junto ao lume. A menina comia avidamente, tirava de quando em vez os olhos da malga e dirigia-os a Lorena com um olhar desconfiado, como se lha pudessem tirar a qualquer momento. Lorena perdera o apetite e empurrava a sopa a custo pela garganta. Ouvia-se apenas o crepitar da lenha e o tilintar das colheres. Quando as duas terminaram, Lorena acercou-se da mesa e tirou da cesta a maçã maior e mais vermelha e estendeu-a à rapariga:

- Como te chamas?

- Antonieta, senhora. - respondeu-lhe a moça.

- E os teus pais, onde estão?

Antonieta fixou o lume e respondeu num sussurro:

- Mortos, senhora, por ladrões na estrada. - calou-se por um momento, mas pareceu a Lorena uma eternidade. Na lareira, continuavam a ouvir-se os estalidos dos paus a serem devorados pelo fogo - a mim apanharam-me e fizeram-me coisas, mas eu consegui fugir.

O coração de Lorena apertou-se ainda mais. Pouco tinha para oferecer à menina, mas onde come um comem dois e havia mais uma esteira na casa.

- Para onde vais agora, Antonieta?

- Não sei, senhora. Vou por aí.

- Aceitarias ficar comigo, em troca de algumas lides? Não tenho muito para te oferecer, mas comida não te há-de faltar.

- É mais do que eu posso pedir, senhora. - e Lorena viu gratidão naqueles olhos de um azul quase transparente que contrastavam com os cabelos vermelhos onde as chamas projectavam reflexos bruxuleantes.

Lorena sorriu-lhe e foi buscar a esteira e algumas mantas. Estendeu-lha de um lado da fogueira e ela deitou-se do outro. O braseiro perdia já a sua força.

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Antonieta


Antonieta enroscou-se nas mantas e chegou-se mais ao lume. Não se lembrava da última vez que sentira tanto conforto. Um calor bom irradiava do seu estômago, reconfortado. Não adormeceu logo. Olhou para o rosto cansado da sua protectora, iluminado parcamente pela fogueira que teimava em se apagar.
As pessoas normalmente escorraçavam-na, olhavam para ela com olhares desdenhosos e incomodados. Aquela mulher era um anjo concerteza. Acolhera-a, sem julgamentos, sem grandes perguntas. Incomodava-o um pouco os olhares de pena que ela lhe tinha lançado mas, dadas as circunstâncias, não se podia queixar. E, além disso, não tinha ela também alguma pena de si própria?
"Um dia hei-de fazer os meus pais orgulhosos, que Jah os tenha em descanso" - pensou antes de soltar o último suspiro e de dormir uma noite sem sonhos.
Lorena_davila


Lorena e Antonieta acordaram cedo no dia seguinte. Antonieta foi a primeira a levantar-se e a preparar uma côdea com doce para cada uma. Lorena demorou mais. Doía-lhe o corpo todo, estava nauseada e sem forças. Levantou-se a custo, mas o trabalho no jardim esperava-as.

Lorena engoliu sem vontade o pequeno-almoço e foi atrás de Antonieta para o jardim.

- Quero por aqueles seixos que estão acolá naquele montão a ladear o caminho. Aqui vou plantar algumas flores.

- E esta árbore, senhora? - Antonieta apontou para a árvore raquítica e sem folhas a meio do pedaço de terra. - Está tão ranhosa, c'a sua licença. Melhor seria deitá-la abaixo e plantar uma noba.

- Não. Veremos o que sai daí. Também encontrei umas sementes no galpão. Não sei se ainda estão boas ou de que são, mas vamos plantá-las.

- E atrás de casa, senhora?

- Hmm, aí vou plantar trigo. Mas não tenho dinheiro para uma saca. Logo arranjarei. Amanhã ficas sozinha, irei para as minas ver se arranjo uns trocos.

- Não se preocupe, tratarei da casa e do jardim. Bou deixá-los num brinquinho.

E deitaram as duas mãos à obra, mas logo Lorena se encostou à enxada, a suar e muito trémula.

- Minha senhora, está tão pálida! Benha, Benha p'ra casa! Eu sirbo-lhe um binho quente e descansa um pouco. Ai meu Jah, que chegaram as maleitas.

- Não é preciso, Antonieta. Obrigada, logo logo fico boa.

- Ah, eu oubi que a ruindade anda por aí. Já bários caíram à cama. Sejam senhores ou pobres c'mo nós, num escolhe ninguém. Bai tudo a eito.

E Lorena deixou-se conduzir pela rapariga, já sem forças, até à esteira junto ao lume.

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Antonieta


Antonieta ajudou Lorena a deitar-se e pôs a panela ao lume. Descobriu algum açúcar no fundo de um púcaro e um vinho tintarrão e brusco num pipo meio apodrecido no galpão. Enquanto se atarefava a reunir os ingredientes, ia dizendo:

- A minha mãezinha, que Jah a tenha em descanso, ensinou-me a fazer sopas de cabalo cansado. Dizem que enrijecem as pessouas. Bai ficar sã como um pêro, não tarda. Ouça o que lhe digo.

Lorena não ouvia nada. Estava toda arrepiada e tiritava de frio junto à lareira. Antonieta, depois de colocar o vinho e o açúcar na panela, juntou-se a ela e atiçou o lume.

- Tenho frio. - disse-lhe Lorena.

Antonieta foi buscar as velhas mantas à sua esteira e aconchegou a sua protectora. Depois, tirou o vinho açucarado do lume e juntou-lhe carolos de pão até que amaciassem. Estendeu a malga a Lorena:

- Coma, senhora. Far-lhe-á bem. Oubi dizer que há doutores que curam estas coisas. Não acredito nessas bruxarias. Sopas de cabalo cansado é que fazem bem.
Lorena_davila


Lorena melhorou ao fim de alguns dias. As forças ainda não tinham voltado na totalidade, mas já se levantava e dava os seus passeios no feio jardim.
Antonieta era incansável, mas Lorena achava que a rapariga andava impaciente e inquieta e, apesar de já ter tentado várias vezes abordar a questão, Antonieta esquivava-se da resposta como um felino.

"Aos poucos, ganharei a confiança da jovem!" - pensava Lorena, exasperada.

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Antonieta


Antonieta trabalhava afincadamente no jardim. Aos poucos, ia tomando jeito. As flores estavam plantadas e dispostas da forma que Lorena lhe indicara, os arbustos estavam aparados e os seixos ladeavam o caminho, agora sem erva.
Lorena tinha ido trabalhar para a mina. Desde que melhorara, tentava amealhar o mais possível. Era trabalhadora e dedicada, mas Antonieta não deixava de a olhar desdenhosamente. Lorena representava tudo aquilo que não queria para ela: o trabalho honesto e infindável que não levava a lado algum.
A rapariga sacudiu os cabelos ruivos e suspirou. Estava farta de viver de esmolas, da caridadezinha caseira e beata das gentes do Porto. Queria uma casa. Queria roupas. Queria jóias. Faltava-lhe o controlo da sua vida, que lhe fugia entre os dedos numa vivência medíocre e passiva.
Antonieta cerrou os lábios. Aos quinze anos perdera toda a candura da idade. O rosto vincado, os olhos perscrutadores e vivos de felino, a boca bem desenhada e carnuda. Não era bonita, mas o seu ar exótico e os cabelos ruivos não passavam facilmente despercebidos. O corpo já perdera as formas de menina e despontava por entre os trapos, numa ousadia provocante.
Por momentos, imaginou-se dentro de alguns anos como Lorena, preocupada com o jardim, com o almoço, com a mina, com os trocos que não chegavam para pão, com trigo que trocava pelo ovo, com a fruta que trocava pela carne e a sua expressão endureceu ainda mais.
Deu uma sachada mais funda na terra e magoou-se nas mãos. As lágrimas assomaram-lhe aos olhos, mas não eram de dor. Eram de humilhação, de desespero. A sua vida ia mudar. Ainda não sabia como! Mas ia mudar, ou não se chamasse ela Antonieta.
Maria_madalena


Maria Madalena praticamente galgara a distância que a separava do seu objectivo. Num passo desenfreado percorreu ruas e ruelas, ouviu assobios e insultos, pois só os ladrões caminhavam assim.

Chegada ao início da rua, apoiou as mãos sobre os joelhos e assim ficou durante alguns momentos, retomando o fôlego. As maçãs do seu rosto estavam rosadas e os lábios secos e gretados do vento. O cabelo outrora escovado com zelo, cobria-lhe o rosto e tomava formas desalinhadas.

Assim que o seu batimento cardíaco normalizou, Madalena passou as mãos pela face limpando a pequena película de suor que se havia formado, e caminhou até ao fundo da rua. Passou por uma casa de dois pisos que sabia pertencer a D. Dinis de Camões. Não se delongou com observações, o filho da Marquesa era demasiado recto para algum dia lhe digirir mais do que um olhar de desprezo.

Ao aproximar-se da casa pretendida, a meretriz prendeu a respiração e caminhou cautelosamente com receio de chamar atenções indevidas. Não podia estar a mais de dez passos do portão quando viu uma cabeleira ruiva por entre a vegetação.

De sorriso nos lábios, respirou fundo e alisou o vestido antes de clamar:

Bom dia menina! Precisa de ajuda? Vejo-a tão atarefada... - Madalena deu cinco passos e continuou - Um jardim tão bonito como esse num deveria ser trabalhado em silêncio. - quando terminou estava debruçada sobre o portão.

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Antonieta


Antonieta não falava com ninguém. Os seus diálogos, fosse com Lorena, fosse no mercado, fosse onde fosse eram minimizados até ao essencial. Nas tavernas nunca se via e, como não tinha amigos, poucas vezes era interpelada.

A rapariga ruiva ficou surpreendida. Uma senhora bem arranjada, mas discreta, aproximava-se do portão enquanto se lhe dirigia. Levantou os olhos para ela, mas de imediato os baixou, nunca largando a enxada:

- Obrigada, senhora. É um trabalho duro demais para bossemecê. - fez uma pausa e acrescentou - Fala-se muito, senhora, e sem jeito. Mais bale o silêncio que as palabras tolas.

E continuou a trabalhar a terra...
A senhora ficou calada por momentos, mantendo-se debruçada no portão. Antonieta lançava-lhe alguns olhares de relance, mas de pronto os dirigia ao solo.
Maria_madalena


Madalena não esperara uma recepção tão hostil. Viera preparada com falinhas mansas e promessas d'oiro que resultariam na jovem delicada e frágil que aguardara encontrar.

A ruiva revelara-se um desafio mais elaborado. Bem lá no fundo, seria a jovem delicada e frágil. Contudo, erguera um muro à sua volta, muro esse que a isolava e protegia do resto do mundo.

Madalena compreendia bem aquela situação. Um dia qualquer, noutra hora qualquer fora aquela rapariga: revoltada, humilhada, incompreendida.

Podia esquecer as palavras adocicadas, o melhor seria não falar de todo.

Num gesto cheio de confiança, abriu o portão e agarrou numa enxada caída. Sem prestar a mínima atenção à jovem, arregaçou as mangas do vestido, prendeu os cabelos com um pedaço de tecido e iniciou os trabalhos a seu lado.

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Antonieta


Antonieta viu a senhora do vestido limpo entrar e pegar na sacha. Olhou para ela, abriu a boca, mas voltou a fechá-la. Quis concentrar-se no que estava a fazer, mas o bater ritmado da enxada na terra, ao seu lado, fê-la parar e encostar-se no cabo da dita.
Não esperara aquela abordagem e, além disso, que poderia alguém querer dela com tanta determinação? Olhou directamente para a dama, que não levantava os olhos e esmerava-se no seu trabalho. Não era rica a vestir, mas estava arranjada e era discreta. Apesar do cabelo levemente desalinhado, notava-se que era tratado e sedoso. As mãos finas e sem calos revelavam que, certamente, há muito não pegava num utensílio agrícola, mas tinha o engenho e a perícia de quem não conhece segredos a estas ferramentas. O olhar revelava uma certa malícia e dureza, mas já não havia como esconder a curiosidade:

- Atão mas bossemecê conte lá. Quem é e ao que bem?
Maria_madalena


Momentos após ter pegado na enxada as mãos começaram-lhe a doer. Fazia algum tempo desde que trabalhara a terra com tanto afinco. Ocasionalmente ainda plantava algumas coisas na terra que ladeava a sua habitação, mais por satisfação do que por necessidade. Madalena adorava observar o despontar da vida.

Madalena sentia os olhos curiosos da ruiva postos em si. De cada vez que a sua enxada rasgava a terra, a meretriz estremecia, contudo o seu rosto nada transmitia além de concentração.

Atão mas bossemecê conte lá. Quem é e ao que bem?

A messalina sorriu, ergueu o rosto e forçou a enxada na terra, de modo a puder encostar-se a esta.

O meu nome é Maria Madalena e o vosso?

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Antonieta


- Antonieta, senhora. - respondeu a rapariga à voz maviosa de Maria Madalena. - Nunca a bi por estas bandas de cá.

Antonieta continuava a observá-la atentamente, tentando descortinar o motivo da sua visita e de tão inabitual abordagem, mas o rosto de Madalena permanecia impenetrável. O sorriso dos lábios não correspondia ao olhar fechado e sem brilho.

- Se bem pelas terras, num são minhas, senhora. Pertencem à senhorita Lorena. - acrescentando em voz baixa - porque meu, bem, meu num tenho nada.
Maria_madalena


Num sou senhora alguma, trata-me só por Madalena. - afirmou delicadamente enquanto tentava pensar no passo seguinte.

Não sabia quão desesperada Antonieta estaria, Júlia não fora clara quanto ao seu passado. Tinha receio de deixar a rapariga desconfortável.

Não, não. Num tenho interesse nas terras. - explanou gesticulando com as mãos - Num costumo vir pra estes lados da cidade, moro lá em cima na Colina.- e apontou com a mão indicando o pequeno casebre.

Formou um pequeno sorriso com os lábios e esperou que Antonieta voltasse a falar.

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