HOSPEDARIA PORTINHO. Aqui você encontra Cama, Pão e Vinho.

Maria_madalena

Madalena impede-o de vestir as calças, mas também não as consegue retirar. Quando ele se oferece para lhe ir buscar uma manta a meretriz diz de forma autoritária:

- Não, não quero manta alguma. Vais ser tu que me vais aquecer... - dá-lhe um pequeno beijo nos lábios e depois olha-o por momentos, pensando no que fazer a seguir.

A meretriz segura as mãos de David sobre a cabeça deste, impossibilitando-o de a afastar ou de fazer grandes movimentos. Apoia então o corpo dela sobre o dele e beija-o com muito carinho, esperando que deste vez ele não pense em sandes de cabrito.
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Dvd

David vê a cara de insatisfação em Maria, depois, os seus lábios voltam a encontrar-se. Decide render-se ao que Juana e a meretriz teriam planeado, ainda não sabia bem o que era, mas, mais cedo ou mais tarde, iria descobrir.
Vai acompanhando-a com beijos e carinhos, apesar de continuar constrangido, envergonhado e tímido, David não se esquecia que estava com uma mulher bela.
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Maria_madalena

Finalmente David pareceu render-se aos seus encantos. Madalena não suspirou de alívio, nem lhe deu tempo para mudar de ideias. Dali o contacto e os carinhos só aumentaram. A meretriz foi meiga e preocupada, afinal não havia muito tempo desde que fora mutilada e também ela se ressentia. Ele não pareceu importar-se com as costas marcadas por cicatrizes dela, mas também houve um momento em que ele se deixou de importar com o que quer que fosse.

Não sabia se aquela noite o mudaria ou se David era um caso perdido, mas pelo menos cumprira a sua tarefa e fizera valer o dinheiro que Juana lhe dera. Quando o calor do momento terminou, Madalena aconchegou-se ao corpo robusto e mole dele, tirando conforto do calor humano. Não tardou para que adormecesse...
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Dvd

Após a noite intensa, David viu Maria adormecer aconchegada no seu corpo. Ele não tinha sono, nessa mesma noite, descobriu coisas que considerava boas e outras que nem tanto, a experiente meretriz levou-o à exaustão, o seu corpo já estava dorido devido à constipação que ele apanhara em Leiria.

Algumas horas mais tarde, David acaba por adormecer a pensar no assunto.
Acaba por sonhar com pães e mulheres nuas, os pães desapareciam e, apenas, ficavam as mulheres... Elas sorriem maliciosamente para ele e obrigam-no a fazer coisas que não quer. Enquanto sonha com todas as "maldades" que elas lhe fazem, David esbraceja e move-se de uma lado para o outro da cama, quando fica mais calmo, David adormece profundamente em cima da meretriz.
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Maria_madalena

Madalena acorda sobressaltada com um enorme peso sobre si.

Abre os olhos e depara-se com David a dormir profundamente, o corpo dele totalmente apoiado no seu. Tinha dificuldades em respirar, sentia-se esmagada. A meretriz começa a estrebuchar, com dificuldades, batendo-lhe no rosto com as mãos e gritando o nome dele repetidas vezes.

- David! David! Seu desgraçado! Estás matar-me!!

Tem em si a esperança de que ele acorde.
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Dvd

David sente algo no rosto, pouco depois ouve o seu nome... cada vez mais alto... Por fim, acorda e vê Maria a debater-se, tentando sair debaixo dele.

Sai de cima e dela e, envergonhado, pede várias vezes desculpa:

- Desculpe, desculpe. Eu não estava a fazer nada, só a dormir. - Diz com medo que ela lhe cobre mais por pensar que ele está a aproveitar-se dela.
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Maria_madalena

Quando ele sai de cima dela, Madalena permanece deitada com as mãos no peito a recuperar a respiração que lhe faltava. Envergonhado ele pede-lhe desculpas, mas pelos motivos errados.

- Não é isso, seu tonto! - diz-lhe um bocado chateada - Estavas a sufocar-me...

A meretriz chega-se para a outra ponta da cama e cobre-se bem com os cobertores.

- Vê se ficas desse lado da cama. Não vais querer pagar-me o funeral.
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Dvd

Madalena diz-lhe o motivo, ele fica ainda mais corado.
David deita-se novamente, de costas para ela, lembrando-se do que aconteceu durante aquela noite tão estranha...
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Maria_madalena

As horas passaram e Madalena não voltou a dormir, permaneceu de olhos fechados, aguardando apenas a chegada da manhã. Quando os primeiros raios solares espreitaram por entre a cortina escura, Madalena levantou-se e apanhou as suas roupas do chão, voltando a vesti-las. Não prendeu os cabelos, limitando-se a penteá-los com os dedos.

- David? - chamou, aproximando-se da beira da cama - Tenho de ir, a minha tarefa aqui está concluída.

Sorriu amigavelmente e esperou por uma resposta.
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Dvd

David dormia calmamente, quando ouve novamente uma voz...

Não se esforça para acordar, nem para responder, soltando uns múrmuros estranhos e indecifráveis.

- Humm... hm.. Sim.. hm...

E volta a adormecer.
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Maria_madalena

Madalena ri-se e abandona o quarto.

David era um caso perdido.
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Beatrix_algrave

Beatrix precisou fazer algumas compras em outra cidade, e por isso acabou chegando bem mais tarde que o restante do grupo. Ela não estava sozinha, chegou acompanhada de um rapaz jovem e bastante alto e forte, de cabelos pretos e barba. Era Demétrio que resolvera acompanhá-la por segurança. A jovem era ruiva de olhos verdes, teria no máximo 1,60 de altura, usava uma capa marrom, e aproximou-se do balcão da hospedaria.

- Boa noite, creio que sou esperada, meu nome é Beatrix. Acho que minha amiga reservou-me um quarto, mas vou precisar de mais um para este jovem.

Ela disse e aguardou resposta da estalajadeira. Na pior das hipóteses, Demétrio dormiria no estábulo. Bem que ela insistiu que não precisava de guarda. Só esperava que ele em sua ânsia de ajudar não atrapalhasse tudo.

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--Demetrio

- Além do quarto também quero algo para comer, estou com fome e a viagem foi cansativa.

O jovem Demétrio disse, esperando ainda a resposta do quarto, torcendo para não ter que dormir no estábulo de novo.

--Dona.jacinta

Depois de um dia agitado na hospedaria as coisas ficaram mais calmas. Era esperado ainda a chegada de uma Dama.

Estava Dona Jacinta adormitar na sua poltrona da receção quando sente movimento e algum barulho. Os seus ouvidos já estavam treinados e sabia ver se eram pessoas a chegar ou os cães e gatos a passar junto á porta ao sentir o cheiro nas horas das refeições. Ao ver que eram pessoas abre os olhos e olha atentamente para a entrada.

Reconhe-se a silhueta de mulher e pensa de imediato que deve ser a moça que estava esperada.

Levanta-se de mediato e sacode a roupa, o vestido velho já todo colado ao corpo pelas longas horas de dormitar na poltrona.

Aproxima-se da jovem e ouve atendamente as suas palavras.

- Boa noite, creio que sou esperada, meu nome é Beatrix. Acho que minha amiga reservou-me um quarto, mas vou precisar de mais um para este jovem.

Boa noite Dama Beatrix, sim o seu quarto esta pronto. Ao lado da sua amiga Dama Moon. Quanto ao quarto do cavalheiro não ha problema, temos mais quartos ainda, vou mandar já preparar um, e um belo jantar para ambos.

Beatrix_algrave

Beatrix ouviu com alegria as palavras da mulher, por saber que os planos caminhavam bem. Ela abaixou o capuz e retirou as luvas. Sua expressão parecia cansada pela viagem, mas mesmo assim ela sorriu com simpatia.

- Agradeço senhora e fico satisfeita que esteja tudo já acertado. Irei cear com meu amigo e depois irei me recolher. Creio que só verei Nicole no desjejum. Se a ver antes de mim, por favor, apenas a avise que já cheguei.

Antes da ceia, Beatrix pediu que a mulher lhe mostrasse os quartos para guardarem seus pertences. Demétrio a ajudou com a bagagem. Apenas depois de estarem devidamente instalados é que Beatrix desceu com Demétrio para a ceia.

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HOSPEDARIA PORTINHO. Aqui você encontra Cama, Pão e Vinho.

Rosangela

Enfim depois de alguns dias limpando e arrumando tudo a hospedaria está pronta. O mais difícil foi escolher um nome, mas Graças a Jáh, Lorena e Maria Madalena, Rosangela acha que encontrou o nome perfeito. “HOSPEDARIA PORTINHO. Aqui você encontra cama, pão e vinho.”

A Hospedaria ficava muito bem localizada, de frente para a Praça da Ribeira e atrás ficava a floresta da cidade.

Antes de Abrir oficialmente a Hospedaria Rosângela dá uma passadinha nos quartos para ver se está tudo em ordem

No salão de jantar...

Na Adega com os vinhos que encomendou com o Cientista

E no salão de festas...

Tudo em ordem Rosângela confere os criados, todos em seus postos e tudo em ordem

A hospedaria está pronta para receber os visitantes da cidade

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=) A Maioria das brigas ocorre pela incapacidade de interpretar texto. Sim! Eu faço RP. Os reinos não é VR!

Rosangela

Rosangela volta da tasca toda animada puxando Duff pelas mãos para conhecer a hospedaria.
Entrando afoita em casa Ela leva Duff em casa cômodo da casa, explicando tintin por tintin as ideias que tinha na cabeça para por em pratica: como recepcionar os visitantes, as festas que pretende fazer, as jogatinas no salão. Depois de mostrar todo a hospedaria para Duff eles voltam para a tasca para beber com os amigos e familia.

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=) A Maioria das brigas ocorre pela incapacidade de interpretar texto. Sim! Eu faço RP. Os reinos não é VR!

Thiara

Aquella Hospedería parecía lo que estaban buscando.
Thiara y Ruy llegaron hasta la recepción y preguntaron en su precario portugués.

Aquele Albergue parecia o para o qual eles estava olhando. Thiara e Ruy chegaram até a recepção e eles perguntaram no português precário deles.

buenos días, ¿tendrían hospedaje para nosotros?. Estaremos unos días en Porto, y este parece el mejor lugar de la ciudad

vá bom dia, tenha alojamento para nós?. Nós seremos alguns dias em Porto e isto parece o melhor lugar na cidade.

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--Sr.angelo

O Senhor Angelo atendeu à bela senhora com toda a cortesia, conforme lhe fora ensinado pela prestimosa proprietária do Hotel Portinho.

Apresentou o Livro de Registros para que a dama assinasse, e a conduziu, juntamente com o esposo, para um quarto com vista para o Rio Douro.
Abrindo a porta, para que verificassem se o quarto estava a contento, e desejando boas vindas à Cidade do Porto, ainda prestou as informações devidas:
- O Hotel tem serviço de restaurante, para desjejum e almoço. Para as noites, recomendamos as tavernas da cidade, onde poderão experimentar os pratos típicos regionais.

Depois de uma pausa, tentando não esquecer de nada, prosseguiu:
- As flores e roupas de cama são trocadas todas as manhãs, se a dama tiver preferência por alguma flor em especial, peço que informe na portaria e faremos o possível para atende-la.

Fez uma vénia e voltou para a recepção. Ali chamou todos os empregados para que estivessem atentos aos desejos dos primeiros hóspedes!

Sr. Angelo conoció a la bella dama con toda cortesía, como había sido enseñado por la propietaria del Hotel Portinho.

Presentado el Libro de los Récords por la dama a firmar, y a dirigió, junto con su marido, a una habitación con vistas al río Duero.
Al abrir la puerta, para verificar que la habitación era la satisfacción, y deseando bienvenido a la Ciudad de Porto, todavía proporcionan la información adecuada:
- El hotel cuenta con servicio de restaurante para el desayuno y el almuerzo. Por la noche, le recomendamos las tabernas de la ciudad, donde se experimentan los platos típicos de la región.

Después de una pausa, tratando de no olvidar nada, continuó:
- Las flores y las sábanas se cambian todos los días, si la señora tiene una preferencia por una flor en particular, le pido que informe a la portera y vamos a tratar de responder a ella.

Hizo una reverencia y se fue de nuevo a la recepción. Ali llamó a todos los empleados que estaban atentos a los deseos de los primeros huéspedes!

Thiara

Recorrian los pasillos abovedados hasta su habitación y a Thiara cada vez le agradaba más. La hospedería era nueva, limpia y lujosa.

El señor Angelo, el gerente, abrió las puertas de la habitación que les habían asignado y la Princesa sonrió complacida mientras Ruy hacía cálculos mentales sobre cuantos cruzeiros costaría semejante opulencia.

Muchas gracias caballero. Es todo de nuestro gusto, y en cuanto a la elección de las flores, las dejo a su criterio, aunque si pudieran ser blancas, estaría encantada.

El señor hizo una reverencia y ya se marchaba cuando Thiara le llamó.

Una cosa más. ¿Sería posible que nos prepararan un baño caliente?.

eles caminharam até o quarto para um corredor largo de telhado curvado, e agradou cada vez mais a Thiara.
O albergue era novo, limpe e luxuoso,

Mr. Angelo, o gerente,abrira as portas do quarto que tinha os nomeado , e a Princesa sorriu contente enquanto onRuy fez cálculos mentais em quantos cruzeiros que valeria opulência semelhante.

Lhe agradeça o cavalheiro. É tudo de nosso prazer, e em relação às flores, sim eles pudessem ser brancos, seria encantada.

O cavalheiro fez uma reverência e ele já partiu quando Thiara o chamar.

Uma coisa mais. Seria possível que preparem um banheiro quente para nos?.

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Juana.

Juana passa pela Estalagem e agradece a Rosa por ter criado esta bonita estalagem que servirá de casa a muitos viajantes.

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--Dona.jacinta

Dona Jacinta era uma Senhora já de idade, baixa de cabelos brancos e pele enrugada. Nascera em Espanha numa pequena vila perto de Valladolid e veio com a sua mãe muito nova para Portugal onde vive até hoje.

Apesar dos seus bonitos 61 anos Jacinta trabalhou a vida toda e agora não seria exceção. Habituada ao esforço do dia-a-dia para sobreviver Jacinta encontrou na Hospedaria um bom trabalho, é feliz por conhecer novas pessoas e sentir-se útil nesta cidade que a acolheu desde pequena.

Ao ver que chegaram clientes apresa-se a ver se necessitam de alguma coisa.

- Bien venida al puerto, diz com um sorriso vendo que se trata de uma "hermana".

- En que puedo ayudar Señorita Thirara?

.. Un baño caliente ? Voy a preparar el baño ahora mismo.

- Necesita de algo más ??

Demetrya

Dionísia olha a estalagem e pensa que deve ser muito cara, mas resolve arriscar.

- Olá, gostaria de uma diária apenas, com acomodação para dormida e banho, se for possível. Quanto custa?

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--Dona.jacinta

Ao ver entrar Dionisia, Dona Jacinta apresa se em poder ajudar e servir a moça da melhor maneira.

- Seja bem vinda á Hospedaria Portinho e bem vinda á cidade do Porto. O preço é de um cruzado por noite e inclui todo o que a menina desejar, incluindo o banho claro.

Sr.angelo

Depois que todos os clientes já foram embora, Sr Angelo chama a D.Jacinta e a Dona Diva para ambos deixarem a hospedaria em ordem. A Senhora Rosângela não estava na cidade mas nem por isso a hospedaria tem que ficar com teias de aranha, pensa Sr Angelo.

Lobo82

lobo 82 vindo de leiria viu a sua amada rosangela na entrada da hospedaria e pergunta-lhe se tem um quarto para ele?
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Aka_amber

Finalmente o Mariscal aportara em terras portuguesas. Ao invés de rumarem diretamente a Alcobaça, Amber pediu que o esposo, Goblins, os levasse primeiro ao Porto, cidade à qual "devia" uma visita há algum tempo.

Depois de quase 5 meses de viagem marítima e apenas quatro descidas em portos internacionais, finalmente o aroma de Portugal a acometia. E, de fato, trazia mais rubor às suas faces. Mas as tormentas que acometeram a viagem de ida, ficaram longe da embarcação na volta. Talvez fosse a presença da Duquesa de Beja, SAR Myrnia de Avis, dentre a tripulação. Talvez fosse apenas uma mãozinha divina ajudando seus filhos a encontrarem seu rumo com facilidade.

Decidido que ficariam alguns dias na bela capital portuense, afim de encontrar velhos amigos e fazer novos, o casal de Condes desceu do barco. Primeiramente cumprimentaram o gentil capitão do porto, Dom Shyido Von Elric, Barão de Fornelos, em seguida foram procurar uma hospedaria acompanhados de Dama Myrnia.

A caminhada não foi longa. Logo em frente à Praça da Ribeira avistara um bonito casarão, cuja placa dizia "Hospedaria Portinho - Cama, pão e vinho".

- Pois me parece que é exatamente do que precisamos, amor. Cama, pão e vinho. - comentou a Condessa de Cantanhede com um sorriso.

- Hmmm...vinho...e umas bjekas!! - completou o Conde de Arganil, brincalhão.

Sorridentes, os nobres adentraram a charmosa recepção.

- Bom dia! Gostaríamos de três quartos para três pernoites, por favor. Os mais arejados que tiver! - pede Amber. - Ahh, e seria possível que um deles tivesse três camas de solteiro, por favor? Os demais com camas de casal, mesmo. Obrigada!

Gracinha estava cuidando de Liberalis, acompanhada de Svetlana. E para os três seria o quarto triplo. Já a Duquesa de Beja estava ainda no barco, não havia descido com o casal.
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Roflin

Quote:

don roflin chega a estalagem um pouco cansado e pede se lhe arranjam um quarto
com cama de casal pois tem mau dormir e muitos pesadelos
ha e queria pequeno almoço e almoço incluido pois mais a noite estarei de partida

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Aka_amber

Tão logo foram atendidos, a família dirigiu-se aos quartos reservados. Um para SAR Myrnia, um para o casal Flandres e um para Svetlana, Gracinha e o pequeno Liberalis. Um outro quarto foi destinado, ainda, ao chefe da segurança, Dionísio e os três soldados que o auxiliavam na guarda da família.

Após se refrescarem, desceram para uma bela refeição, momento em que Amber recebeu uma missiva.

- Carta do meu amigo Yochanan, amor. Ele soube de nossa chegada e nos convida a visitá-lo no Paço. Que tal? Ele convidou Aristarco também!! - disse sorridente.

- Adoro quando sorris dessa forma, querida. Infelizmente eu terei de tratar dos reparos do barco pela manhã. Mas vá, meu amor, vá visitar seus amigos!

- São 12 horas de viagem, querido. Dificilmente eu conseguiria voltar no mesmo dia.

- Hmm, então leve Svetlana e Dionísio consigo. Acredito que Svetlana e a filha de Yochanan regulam em idade, não? Como ela chama mesmo...?

- Cellestis. Ótima ideia, meu amor. Levo Laninha e Dionísio comigo. Gracinha e Liberalis ficam com você!

Mais tarde, foram repousar, após uma longa viagem e se preparar para as 12 horas de cavalgada.
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--Dona.jacinta

Dona Jacinta ouve barulho junto á entrada da estalagem e logo ouve Sr: Angelo num tom muito alto:

Jacinta, mas onde estas mulher temos clientes. Corre a atenter.

Jacinta apresa se a ver quem chegára mas os seus 61 anos nao permetiam tais correrias.
Ao chegar á porta vê uma Dama que reconheçe de imediato.

Senhora Amber, Condessa de Cantanhede entre por favor, desculpe me a demora. Espero que a viagem tenha corrido pela melhor. Sinta se em casa. Qualquer coisa sinta se á vontade.

Dirige a Condessa e familia ate aos quartos, os mais belos e graziosos que a estalagem tem.
Depos de os instalar prepara uma mesa com boa comida e claro o belo vinho do porto. Depois de uma viagem tão longa uma boa refeição ajuda a manter as energias.

Pajemcarlos

Pajem Carlos chega a Hospedaria com um recado há ser dado.

Vê dona Jacinta e pergunta:

-Com licença, a Condessa de Cantanhede e sua família se encontram?

Dona Jacintha responde que a Condessa e sua família não estão presentes.

Carlos então entrega o bilhete para dona Jacinta.

Cara titi e Caro tio

Já soube que estão no Porto e gostaria muito da visita de todos em minha casa. Saudades,
sua sobrinha Sissi

Anjo.noturno

Anjo Noturno antes mesmo de chegar percebe a beleza e o cuido com a decoração do salão principal.
Pede um quarto e algo para comer no quarto.
_pode deixar que levo minhas bagagens paro meus aposentos Senhora Jacinta, assim vou admirando a arquitetura.

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--Dona.jacinta

Ao ver um cliente chegar Jacinta apresa se atende-lo.

-Caro Senhor tudo o que precisar basta pedir. Tomei a liberdade de preparar um dos melhores quartos, segundo piso número 3. Sinta se em casa.

Diz Jacinta encaminhando o hospede até á escadaria que dá para o segundo andar. Voltando para a cozinha a correr preparando um belo manjar para o Senhor.

- Despacha-te Henriqueta, temos hospedes a servir. Quero essa soupa pronta em 15 minutos e bolo no forno em 30 minuto. Rapido. Rapido!!! Dizia Jacinta enquanto barafustava e gesticulava as mãos.

Maria_madalena

Madalena saiu cautelosamente de um dos quartos da Hospedaria Portinho, onde atendera um cliente, lançando um último olhar ao homem que dormia confortovalmente sobre os lençóis amarrotados, antes de fechar a porta. Não era seu costume atender clientes fora da Casa da Babilónia, mas a meretriz abria algumas excepções para homens que pagavam melhor ou eram mais atractivos. O corredor estava vazio e silencioso e Madalena levou o seu tempo a percorrê-lo, aproveitando a ocasião para espreitar às janelas, maravilhando-se com a vista privilegiada do Porto.

O sol batia-lhe delicadamente no rosto através do vidro impecavelmente limpo. A meretriz sentiu-se tentada a abrir a janela e assim o fez, debruçando-se no parapeito da janela e fechando os olhos para receber o calor ameno daquela manhã.
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Juana.

Juana tinha acabado de acompanhar David ao seu quarto da hospedaria, ajudando o afilhado a carregar todas as coisas que trouxera de Leiria. Não percebera como ele conseguira trazer tantas malas, roupas e mais roupas.

Ao sair da hospedaria cruza-se com Madalena, debruçada no parapeito de uma janela do corredor lá estava a meretriz, mulher bonita e expriente com os homens.

- Ola amiga. Espero que esteja tudo bem contigo. Clientes não é?!! Diz sorrindo. -Ainda bem que te encontro. Precisava mesmo de falar contigo. Sobre o David, meu afilhado, o moço anda triste, abatido, precisa de alguma alegria para ver se arrebita. Será que lhe podes proporcionar uma boa noite? Ele esta no quarto número 7. Pago o que for preciso.

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Maria_madalena

Madalena abriu os olhos e voltou-se para encarar Juana. Ouviu atentamente as palavras da amiga e depois disse:

- Olá Juana, tão bom ver-te por aqui. Não fazia ideia de que o David estava na cidade... - aproximou-se da mulher loira e de feições delicadas que a encarava e continuou numa voz mais baixa - Claro que lhe posso proporcionar uma boa noite, se ele me deixar tocar-lhe... Continua tímido, não é? - a meretriz soltou uma pequena gargalhada - Cinquenta cruzados e dou-lhe a noite da vida dele, nem que tenha de o amarrar.

Assim que acabou de pronunciar as últimas palavras, Madalena encolheu-se ligeiramente, arrependida de sequer as ter pensado, tão cedo não queria ter contacto com algo que ainda lhe flagelava a alma. As cicatrizes nas suas costas uma dolorosa lembrança.
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Juana.

Contente pela resposta Juana dá-lhe uma bolsa com 70cz.

-Faz como quisseres, dá o teu melhor. Já não o posso ver triste e a lamentar-se por ai.

Dirige-se a D.Jacinta e avisa-a para que prepare um bom jantar para o quarto número 7 de David. Para ele estar bem alimentado para aguentar todos os prazeres que a meretriz lhe dê. De seguida sai da hospedaria com um sorriso na cara e com a esperança que David melhore o seu humor a partir da noite com Madalena.

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Maria_madalena

Madalena agarrou com satisfação a bolsa de moedas que Juana lhe entregou, sentindo discretamente o peso. Estava bem recheada e a meretriz esperava que valesse a pena o seu esforço na noite que se avizinhava. Permaneceu mais alguns momentos no corredor olhando serenamente pela janela. Quando por fim se cansou, fechou-a e saiu da Hospedaria em direcção à sua casa. Mais tarde voltaria.
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Dvd

David cansado e nostálgico, acaba por arrumar todas as suas roupas naquele quarto arrendado. Aproveita para descansar um pouco, deitando-se na cama confortável e pensar no que iria fazer a seguir.

Umas horas depois, ouve um ruído vindo da porta... *toc *toc *toc

- Sim? Pode entrar. - Diz, enquanto se levanta da cama e recompõe-se.

Vê entrar uma criada com um apetitoso jantar, David quase sentia o sabor do vapor que via, era um belo pedaço de carne, com alguns vegetais e muitas batatas.

A mulher diz que foi entregue a pedido da Juana, para que ele ganhasse forças. David agradece e, prontamente, inicia a sua refeição e pensa:

(No fim, visitarei a cidade, ver as novidades e as tavernas...)
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Lady_moon

Nicole encostada a uma árvore perto da floresta atrás da hospedaria recomendada por John a questionava se seria uma boa ideia, a sua chegada à cidade Invicta tinha sido planeada cuidadosamente, nada poderia falhar ou...os seus pensamentos desvaneceram se com a presença de seis homens mal-encarados e preparados para um possível.

-Finalmente...-Atirou um saco aos pés destes.-Vistam essas roupas, e tentem passar por despercebidos, não quero problemas nesta hospedaria, a Juana não me perdoaria. E os Azure não podem perceber quem vocês são...Encontro-vos mais logo.

Nicole deixou-os quando estes assentiram, dirigiu-se à Hospedaria Portinho, encontrou uma senhora baixa e idosa.

-Boa tarde, necessito de reservar dois quartos por um tempo indeterminado.
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--Dona.jacinta

Jacinta que estava a ter um dia muito atarefado a receber clientes e mais clientes, não conseguia passar uns minutos sequer na recepção e não viu que acabára de entrar uma cliente.

Ao olhar de lado vê uma mulher aproximar -se e caminha até ela enquanto vários pensamentos lhe ocorrem.
Que coisa estranha, até com a cidade a passar por maus momentos.. tanta gente vindo .. algo se prepara.. Pensa ao ver a mulher a caminhar pelo hall da Hospedaria, atras dela um grupo de homens altos e musculados e bem armados.

Vê a mulher dirigir se a si e com rápidas palavras solicita dois quartos.

-É para já minha Senhora, faça o favor de me seguir, indicarei lhe os melhores quartos. E segue até á escadaria que dá para os quartos.

Lady_moon

-Obrigada...mas será desnecessário,-Nicole dá um gentil sorriso à velha senhora e completa.-Caso apareça uma dama chamada Beatrix Algrave, indique-lhe quais são os quartos por favor, estou com um pouco de pressa.

Afastou-se da senhora e aproximou se do grupo, murmurando baixo para dois dos seus guardas.

-Dentro de alguns minutos encontrem me na porta da taberna "Friends of the Little Red".

Nicole saiu da Hospedaria, dirigindo se para a taberna enquanto recordava os seus planos.
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Maria_madalena

Madalena aproveitou o resto do dia para descansar. Pelo fim da tarde, levantou-se da sua cama e aprumou-se para a noite com David, começou por colocar um dos seus vestidos vermelhos, justo e com um decote bastante generoso, as mangas eram cobertas de renda vermelha, na cintura um laçarote do mesmo tom, prendeu os cabelos castanhos num rabo de cavalo alto, sendo que as pontas lhe tocavam no fundo das costas, por fim, passou pó de arroz no rosto e pintou os lábios de um tom escuro.

Abandonou a sua casa discretamente com o corpo e rosto cobertos por uma capa negra. O percurso até à Hospedaria Portinho foi feito sem qualquer tipo de percalço, mas a meretriz levava um punhal preso à liga de renda. Não voltara a ousar sair de casa desprotegida desde aquele fatídico dia. Chegada ao interior do afável edifício, Madalena despiu a capa e deixou-a pendurada num dos cabides da entrada. Passou as mãos pelos cabelos, certificando-se que não havia nenhum fio solto, depois procurou pelo quarto número sete e bateu à porta duas vezes.
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Dvd

Após uma boa refeição quente e uma sesta, David preparava-se para sair, quando ouve, novamente, alguém bater à porta.

(Quem será desta vez? A Juana enviou-me mais alguma coisa?)
Pensava ele contente.

Caminha até à porta e abre-a. Fica surpreendido por ver a meretriz ali, admirado por ela saber em que quarto se encontrava, enquanto observava o grande decote dela e como ela se apresentava.

- Maria... O que... está a fazer por aqui? Precisa de algo? - Pergunta e fica corado quando volta a olhar para os seios dela.
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Maria_madalena

Madalena sorriu ante os olhares indiscretos de David para o seu decote. Com a ponta do dedo indicador tocou-lhe no queixo, fazendo-o olhar nos seus olhos cor-de-mel.

- Sou a última prenda da Juana...

Colocou a outra mão no peito dele e empurrou-o para o interior do quarto, fechando a porta com o pé.
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Dvd

Quando ouve as palavras de Maria, David fica envergonhado e ainda mais vermelho...

- Última prenda? M... Mas... não é preciso, eu estou... bem assim... - Diz soluçando e tímido.

Depois é empurrado para o quarto e vê a porta fechar-se.

- É que... não posso mesmo ficar... - Tenta arranjar uma justificação para sair. - Tenho... combinei... com uns amigos ir à taverna... coisas importantes...

Tenta se desviar da meretriz e sair do quarto...
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Maria_madalena

Madalena revira os olhos perante a gaguez e vermelhidão aparente de David.

- Sim, acredito que sim, coisas muito, muito importantes não tenho dúvidas... - disse enquanto se aproximava dele, reduzindo a distância entre os corpos a meros centímetros - Fui paga para te manter neste quarto a noite toda, lamento, mas os amigos terão de esperar.

A meretriz desliza a mão pelo tronco dele, sorrindo de forma indecente.
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Dvd

David sente a mão delicada no seu corpo e sente o seu coração bombear mais depressa, estava cada vez mais nervoso...

- Então... só tem de me manter neste quarto... vamos... - David faz uma pausa. - Vamos jogar Ramponneau? Olhe que eu estou a aprender.

David espera uma resposta positiva, pois não sabe o que são os prazer carnais que todos falam, nem o que a Maria quer dele.
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Maria_madalena

Madalena ri ao ouvir a proposta de David.

- Jogar Ramponneau? - o olhar incrédulo estava estampado no seu rosto.

A meretriz deixou de o tocar, afastando-se alguns passos e olhando em volta.

- Tens aqui um belo quarto... - disse ao mesmo tempo que passava a mão pela madeira escura da cómoda, apreciando o trabalho feito pelo habilidoso carpinteiro. Sorriu-lhe gentilmente e foi até à janela fechando as cortinas e escurecendo o quarto, depois sentou-se na cama passando as mãos pela coberta macia, o corpo a deslizar suavemente, até estar completamente deitada. - Anda, vamos jogar aqui.
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Dvd

David estranha ela querer jogar na cama e às escuras, mas não dá muita importância.
Vai buscar as cartas e senta-se ao lado dela.

- Consegue jogar deitada? - Pergunta admirado. - Não parece ser uma boa posição, os outros conseguem ver o seu jogo...

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Maria_madalena

Madalena suspira ao ouvir o novo comentário de David. Já com pouca paciência a meretriz senta-se na beira da cama.

- Talvez assim seja uma posição mais adequada...

Num gesto lento e propositadamente explícito, a meretriz sobe o vestido, revelando as pernas esguias e bem torneadas, no cimo da coxa direita uma liga de renda prendia um punhal. Madalena sorriu para David, deliciando-se com a sua cara de espanto e descoberta, retira o punhal e coloca-o em cima da mesa de cabeceira.

- Acho que não vou precisar disto esta noite.

Ainda não tinha acabado de falar e a meretriz já estava a movimentar-se na cama, ajoelhando-se ao pé de David, toca-lhe levemente com os dedos no rosto e depois beija-o nos lábios, um beijo calmo e suave.
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Dvd

David fica admirado por ver as pernas de Madalena e ainda mais boquiaberto ao ver que ela trazia consigo uma adaga ali, tão escondida e despercebida.

Quando é beijado, David volta a ficar pálido e nervoso... não reage, apenas sente os lábios dela.

- ... Ent... Então... Fale-me mais... sobre essa... adaga. Onde a arranjou? - David vai atirando perguntas, de forma a evitar mais contactos com ela.

- Já viu as horas? Está ficando tarde, não é? Já é hora de rezar...

David ajoelha-se no chão e apoia os antebraços na cama onde está a meretriz.
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Maria_madalena

Assim que o beijo terminou, David encheu-a com perguntas sobre o seu punhal.

- Não é uma adaga, é um punhal. E comprei-o no mercado a um dos muitos ferreiros que por lá estão.

Ainda Madalena não tinha acabado de lhe explicar onde comprara o punhal e já David a bombardeava com novas questões.

- Tarde? Ainda nem escureceu totalmente lá fora. Tem medo do escuro, é isso?

No momento seguinte, ele estava já ajoelhado no chão, com os antebraços apoiados na cama, rezando em voz baixa. A meretriz suspirou novamente e passou, irritada, as mãos pelos cabelos, soltando alguns fios.

Com dedos hábeis e rápidos, Madalena desapertou-lhe os botões da camisa, deixando-o em tronco nu, depois empurrou-o para o chão, prendendo-o debaixo de si. Os seus lábios voltaram a encontrar-se com os dele para um beijo selvagem e frenético.
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Dvd

David rezava em voz baixa e de olhos fechados, sente a aproximação de Maria e quando dá por si, está no chão, em tronco nu, beijando novamente os lábios dela.

Ele não conseguia sair dali, aos poucos, entregou-se aos beijos dela... Maria Madalena era a segunda mulher que o beijava, mas os beijos não eram iguais, algo neste beijo era diferente, um pouco mais frio, mas David continuava atrapalhado com o decorrer dos acontecimentos.
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Maria_madalena

Assim que Madalena sentiu o corpo de David relaxar, os seus beijos tornaram-se mais meigos e a meretriz esforçou-se por colocar algum tipo de sentimento no contacto. Tantos anos de treino teriam de servir para alguma coisa e, verdade seja dita, David não lhe era totalmente desconhecido, por diversas vezes tinham conversado em tabernas.

Apesar do súbito aceitamento dos beijos, David continuava imóvel, com os braços estendidos ao longo do corpo. Madalena não estava habituada a tanta timidez e inexperiência, pelo que, com cuidado, colocou as suas mãos magras e delicadas sobre as mãos rechonchudas de David, arrastando-as até às suas coxas. Não parou de o beijar com medo de que ele tentasse escapulir-se aos seus avanços.
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Dvd

Beijo após beijo, David ia ficando mais à vontade mas continuava tímido e rosado.
David sente as mãos de Maria a tocarem nas dele e, pouco depois, as coxas dela nas suas mãos.
Ele não sabia o que fazer, a única experiência semelhante a esta, foram uns beijos com a sua ex-noiva atrás da casa da sogra.
Após mais uns beijos e carícias, David afasta os lábios dos dela e afirma:

- Não prefere ir para a cama? Este chão não é muito confortável e, pelo que ouvi dizer, dormir no chão faz mal. E nunca se sabe se está limpo... - Continua a falar e a dar justificações para saírem do chão, enquanto sai debaixo do corpo da meretriz.

Depois, deita-se na cama e pega num pão com carne e alface.

- Também quer? Não se pode passar muito tempo sem comer. - Pergunta-lhe.
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Maria_madalena

No momento em que David separa os lábios dos seus, Madalena fica preocupada.

- A cama? Sim, sim, parece-me muito melhor... mais confortável, é bem verdade. - quando acaba de falar ele já não está debaixo dela.

A meretriz permanece alguns momentos ajoelhada no chão e antes de se voltar para encará-lo suspira profundamente e pede paciência ao santo padroeiro das meretrizes. A noite não seria fácil...

Ao vê-lo comer, Madalena não sabe se ri ou se chora. Os setenta cruzados que Juana lhe dera começavam a parecer uma quantia ingrata. Furiosa com a situação, mas disposta a levar a sua avante, Madalena volta a colocar-se em cima dele e dá uma dentada no pão na extremidade oposta à que ele está a comer.

- Hum... É... um bom... pão... - elogia de boca cheia - Mas não se deve comer na cama, as migalhas fazem comichão - dito isto atira o pão para o chão e faz um falso ar de arrependida - Ups...
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Dvd

David vê Maria Madalena colocar-se por cima dele e atacar o pão.
Quando vê o pão cair, fica boquiaberto.

- O... meu... pão... - Fica ele a remoer, com saudade, sobre o apetitoso pão.

(Já não terei o meu prazer... o pão não se salvou)

Após uns longos segundos a olhar para o pão caído no chão, volta-se para Maria, esperando preocupado com o que se seguiria, pois, já lhe tinha causado prejuízo e o seu corpo doente estava exausto.

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Maria_madalena

Madalena sorri.

- Parece que vais ter de comer outras coisas...

Dito isto, a meretriz ergue-se ligeiramente e puxa o vestido lentamente, tirando prazer das caras estranhas que David faz. Quando por fim fica nua, atira o vestido para o chão, caindo este em cima do pão de David. Não lhe dando tempo para reagir, Madalena desaperta as calças daquele estranho homem.
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Dvd

David vê o sorriso dela e ouve-a.

- Ah! Também trouxe algo para comer? - Questiona sorrindo, esperando que seja algo do seu agrado, mas, quando a vê despir-se volta a ficar pálido e assustado.
Não era a primeira vez que via uma mulher nua, pois, uma vez no lago, viu uma velha tomar banho e quando era noivo e viajava, viu a sua companheira mudar de roupa na carroça. Mas todas as vezes, eram diferentes, corpos diferentes, feitios diferentes, e nunca viu de perto o corpo de uma mulher, como agora.
Sem tempo para reagir, David vê as suas calças serem desapertadas pela meretriz.

Fica atrapalhado e tenta vestir as calças, levantando o tronco.

- Não tem frio...? Vou já buscar-lhe uma manta... - Diz atarantado, vendo o corpo frágil dela.
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Maria_madalena

Dvd

Maria_madalena

Dvd

Maria_madalena

Dvd

Maria_madalena

Dvd

Madalena diz-lhe o motivo, ele fica ainda mais corado.
David deita-se novamente, de costas para ela, lembrando-se do que aconteceu durante aquela noite tão estranha...
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Maria_madalena

Dvd

Maria_madalena

Madalena ri-se e abandona o quarto.

David era um caso perdido.
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Beatrix_algrave

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--Demetrio

--Dona.jacinta

Beatrix_algrave

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--Dona.jacinta

Dona Jacinta encaminha a jovem mulher até á escadaria, sobe e aproxima-se de uma porta.

Aqui tem o seu quarto!!Diz ao mesmo tempo que abre a porta de madeira do grande quarto. -Espero que estaja a seu gosto.

Beatrix_algrave

Beatrix observou o amplo aposento, parecendo bastante satisfeita. Na verdade ela sequer era dada ao luxo, costumando não reclamar muito quando estava em viagem. Isso nunca foi do seu feitio, levando em conta sua origem simples de tecelã. Mas ali, na verdade não havia do que se reclamar, muito do contrário. Os móveis eram de madeira sólida e talhados com um esmero sem par. Os ornatos lavrados no conjunto de cama, penteadeira, armário e criado mudo, conferiam ao ambiente um certo luxo, ainda que sóbrio, aprimorado pelas cortinas que volteavam com o vento suave que vinha das janelas entreabertas. Beatrix sentiu um delicado perfume vindo dos tecidos, em especial da colcha estendida sobre a cama e uma toalha de rosto, próxima a uma bela bacia de porcelana que estava sobre o toucador.

Demétrio sem dizer palavra, deixou a bagagem em um canto do quarto e fez uma vênia retirando-se em seguida.

- Obrigada, Demétrio.

Ela agradeceu e então se dirigiu à mulher.

- Sim, está muito do meu agrado. É uma boa hospedaria. Espero que continuem assim, a receber bem.

Ela diz e assim que se despediu da mulher, tratou de lavar o rosto e as mãos. Então desceu para a refeição com Demétrio.

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--Demetrio

Demétrio deixou Beatrix, para que pudesse se arrumar à vontade. Depois de ver também seu quarto, desceu para aguardar a refeição. Esqueceu-se de lavar as mãos, mas pelo menos sua mãe não estava por perto para puxar-lhe as orelhas. Em pensamento ele alegrou-se por isso, e pensou que fora uma ótima ideia seguir com Beatrix, pois ainda que houvesse perigo, ele sentia também que haveria alguma aventura e ele estava ansioso por isso. Na verdade o que ele mais ansiava era a refeição. Quem sabe um guizado com batatas ou uma bela costeleta assada. No pior dos azares serviriam sopa.

Ele ansiava pelo retorno da bela ruiva e da estalajadeira com a ceia para apaziguar sua fome.

Ele havia partido em um átimo, sem planejar nada, e ao menos disso ele se arrependia. Só esperava que o cabeça-oca do seu amigo Timóteo, lembrasse de dar o bilhete para sua mãe.

Até imaginava a cara que ela faria. Mas o filho agora ganhava o mundo, e ela teria que se conformar, pois ele não era mais criança, agora ele já era um homem feito..

Yochanan

Era uma noite fresca de outono, e o Prior acompanhado por sua comitiva se dirigia à hospedaria, passaria aquela noite ali antes de regressar ao norte ao Paço dos Arcanjos.

Os três homens entraram silenciosamente como sombras vestidos em suas negras capas de viagem. O Prior encabeçava o grupo e foi quem falou aproximando-se do balcão da hospedagem.

-Boa noite senhora. Teria por acaso algum quarto disponível para esta noite? E espaço nos estábulos para nossos cavalos?

Com quase 1,80m de altura, e o porte de um exímio arqueiro, sua voz era calma, mas firme e autoritária e ao mesmo tempo melodiosa e profunda enquanto seu rosto, de traços sérios e dignos era difícil de ser esquecido. Seus cabelos castanho-escuro estavam manchados por madeixas mais claras e lhe caia na altura da nuca, o que evitava que apesar do negro trajar eles fossem confundidos com homens do clero que geralmente usavam os cabelos curtos.

A barba rente ao rosto espessa e bem cuidada tinha um tom mais avermelhado, enquanto densas sobrancelhas lhe coroavam os olhos claros, cuja cor ia do verdoso escuro junto à pupila culminando em um disco de azul cinzento no borde da iris.

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--Demetrio

A atenção de Demétrio foi tomada pela chegada daqueles homens de capas negras.

Enquanto aguardava o retorno de Beatrix,ele os observava. Não gostava daquelas presenças e via neles alguma ameaça a sua protegida.

Ele logo notou que não eram religiosos, pois usavam espadas, e religiosos normalmente não carregavam armas. Ele prestou atenção principalmente naquele homem mais velho e mais alto, de voz autoritária, do qual não gostou. Esperou que ele fosse atendido antes de puxar algum assunto, pois estava curioso e preocupado ao mesmo tempo. Afinal, o que eles faziam ali no Porto?

--Dona.jacinta

Ao longe Jacinta já ouvia Rafael ao gritos: - O Senhor Yochanan chegou, Senhor Yochanan chegou!!"
Pobre rapaz ainda novo pela hospedaria, fazia uma festa quando via chegar um nobre. Apresado mas competente, tentava ajudar a velha Jacinta em tudo.

Jacinta levanta-se da sua poltrona e depresa atende Yochanan.

- Claro meu bom Senhor. Quartos não faltam aqui para tão bons Senhores. Sigam-me. Rafael tomará conta dos vossos cavalos. Virando-se para Rafael. - Ouviste leva os cavalos, dá lhes comer e agua. Limpa-os dá o teu melhor. Voltando-se para o prior e fazendo um gesto para este a seguir escadaria acima ate aos quartos.

Yochanan

- Claro meu bom Senhor. Quartos não faltam aqui para tão bons Senhores. Sigam-me. Rafael tomará conta dos vossos cavalos. Virando-se para Rafael. - Ouviste leva os cavalos, dá lhes comer e agua. Limpa-os dá o teu melhor. Voltando-se para o prior e fazendo um gesto para este a seguir escadaria acima ate aos quartos.

- Obrigado Senhora. - Disse o Prior ajeitando a capa sobre os ombros e seguindo a senhora até os quartos, enquanto os demais o seguiam em silencio observando tudo e todos, um deles discretamente indicou o homem que aguardava no refeitório a um de seus companheiros. Chegando aos quartos que lhes eram destinados, o Viana depositou uma pequena bolsa de moedas na mão de Jacinta. - Acredito que isso seja suficiente para pagar nossa estada e comida. Agora por obsequio, onde podemos jantar antes de recolhermos-nos?.

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--Dona.jacinta

Ao ouvir o pedido do prior Dona Jacinta faz uma pausa para pensar no que responder ao Senhor.

-Bem pode comer aqui, na hospedaria fazemos muito boa comida. Mas claro tem a taberna da cp aqui ao lado. Sinta -se á vontade

Fica olhando a bolsa de moedas e vai se afastanto discretamente.

Dvd

David, que regressava de Leiria com a sua madrinha grávida, vai até à Hospedaria para arranjar um local onde pudesse passar as noites frias do Outono.
A sua última estadia não fora a melhor mas estava certo que, o que aconteceu naquela noite, não se iria repetir, pois ele iria-se assegurar disso.

Entra no edíficio e vê a Dona Jacinta no pátio principal:

- Bom dia. Queria um quarto seguro, quente e com muita iluminação. Pretendo ficar na cidade alguns dias, uma ou duas semanas. Ah! E mais um para a minha madrinha, de preferência perto do meu, obrigado. - Pede, esperando que a Dona Jacinta lhe indique o quarto.
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Juana.

Juana entra na hospedaria acompanhada por Dvd. Depois do divorcio Juana incendiou a casa num ato de raiva e revolta... ao voltar decide ficar uns dias na hospedaria até arranjar a casa.

Entra na hospedaria caminhando devagar, as costas doiam e sentia o corpo cansada da viagem. Senta-se numa cadeira fazendo festas na sua grande barriga, aguardando que Dvd fale com a Dona da hospedaria e arranje 2 quartos.

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--Dona.jacinta

Ouvindo o pedido do rapaz Dona Jacinta lembra se da ultima vez que o recebeu, do bom lucro que deu (em tantos pedidos de comida) e da gorjeta que a Dama Juana pagou para soburnar a entrada da Meretiz na hospedaria.

Senhor David .. vai desejar companhia? Diz sorrindo tentado parecer simpatica, já que o dinheiro que recebera da ultima vez por permitir a "noite" foi lhe bem útil.

De seguida aproxima-se de uma mulher jovem sentada numa cadeira, de imediato reconhece. Ao ver Dama Juana sorri ao ver a barriga cada vez maior. Pede de imediato ao seu criado Rafael que ajude a Dama a subir as escada ate ao seu quarto e prepare uma boa refeição.

Dvd

Quando a Dona Jacinta lhe pergunta se queria companhia, David responde imediatamente:

- Não, estou bem assim, sozinho. Apenas quero um quarto e umas refeições, companhia, tenho-a depois, na taverna.

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Juana.

Sobe a escadaria ate ao quarto e fica á espera da comida.

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--Dona.jacinta

Ao ouvir que Dvd nao deseja companhia fica triste, menos uma otima gorjeta... Mas continua a sorrir para o rapaz não perceber.
Manda o criado Rafael levar as malas de Dvd e indicar-lhe o quarto.

Dvd

David acompanha Rafael até ao seu quarto. Depois do criado abandonar o quarto, arruma a sua roupa nova, os seus objectos e alguma comida que comprara na viagem.

No fim, sai do quarto e dirige-se até à taverna para conviver um pouco com os conhecidos e amigos da cidade invicta.
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Dvd

David retorna à Hospedaria depois de uma longa corrida pelas ruelas da cidade. Ofegante e exausto, atira toda a roupa para a mala, saí do quarto apressadamente e entrega um saco de moedas à Dona Jacinta para pagar a sua estadia e para agradecer a hospitalidade demonstrada.
Coloca as suas malas na carroça e, juntamente com a sua madrinha grávida, Juana, e os seus amigos, parte em direcção a Aveiro.
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