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[RP] Antessala dos Aposentos Reais

--Encapuzado.


- Bento, o meu nome é Bento. - Informou com um sorriso antes da jovem criada abandonar a antessala.

Assim que a criada desapareceu da sua vista, o homem suspirou de alívio, pois sentia-se satisfeito consigo mesmo. Certo era que aquela jovem mulher não era dotada de grande esperteza ou vivacidade, tendo sido portanto facilmente ludibriada, sem sequer duvidar por breves instantes que as suas intenções não fossem as melhores. Todavia, não podia deixar de congratular-se pelos feitos do dia.

Deixou que os seus olhos observassem pausadamente os pormenores daquela antessala, notando como a Rainha parecia favorecer os tons claros, nomeadamente rosas e vermelhos. Sem demoras, pousou as rosas que trazia num braçado sobre a mesa de mármore e olhou em volta até encontrar a porta que lhe parecia dar acesso ao quarto de Sua Majestade. Pé ante pé caminhou serenamente, espreitando de quando em quando sobre o ombro para se certificar que ainda estava sozinho. No momento em que a sua mão tocou a maçaneta, o seu coração partiu num galope desenfreado e calmamente rodou o engenho até que a porta se abrisse.

A Câmara Real seguia o mesmo padrão de decoração que a antessala, mantendo a harmonia do espaço e claramente evidenciando os gostos pessoais da sua paixão. Sem hesitar, Bento aproximou-se da alcova de Sua Majestade e deslizou uma mão sobre a colcha, imaginando o corpo esbelto e alvo de Marih por entre os lençóis. Foi com este pensamento que o homem se ajoelhou no leito real, apoiando ambas as mãos, e inalou o odor divino e perigosamente sensual. Fechou os olhos e perdeu-se naquele aroma por breves instantes até o seu corpo reagir ao mais primordial dos desejos.

Curioso e sem qualquer vontade de abandonar os aposentos reais sem uma recordação que lhe inflamasse a ânsia enrijecida, Bento começou a abrir as gavetas e portinholas do mobiliário que enaltecia o quarto até encontrar os tecidos de seda delicada e suave, tão suaves quanto a pele da sua Marih, mas certamente bem menos cálidos do que Sua Majestade. Rapidamente, avaliou o espólio de camisas de dormir e decidiu-se por uma vermelha e outra branca. Mais tarde, os seus pensamentos atravessariam o limiar entre o pecado e a rectidão.

Após esconder as camisas de noite dentro de um pequeno saco e de se certificar que a sua presença naquele quarto não seria notada a uma primeira vista, Bento abandonou a Câmara Real, retornando à antessala.
Criada, roleplayed by Beatrix_algrave


Em sua inocência a criada retornou, com o vaso limpo e já com água para receber a braçada de rosas. Em nenhum momento a jovenzinha suspeitara da incursão de Bento nos aposentos reais.

- Prontinho, senhor Bento, trouxe o vaso e agora sim, ele pode receber essas lindas rosas. Esqueci de me apresentar também, meu nome é Felismina.

Ela disse com sua voz fanha, e colocou o vaso sobre a mesa.
--Encapuzado.


A jovem criada regressou aos aposentos reais breves instantes depois de Bento conseguir controlar o seu batimento cardíaco e ajustar as roupas.

- Prazer, Felismina, mas o prazer é todo meu! - Saludou, sorrindo de orelha a orelha.

Aproximou-se então da mesa de mármore onde o vaso com a água fresca fora colocado e depositou cuidadosamente o ramo de rosas vermelhas, ajeitando o seu posicionamento no recipiente antes de dar dois passos atrás para melhor ver o resultado final.

- O que acha, Felismina? Parece-lhe que Sua Majestade irá apreciar o arranjo floral? - Inquiriu e olhou distraidamente para a mulher a seu lado, tacanha e singela.
Criada, roleplayed by Beatrix_algrave
- Acho que está bem bonito de se ver. A rainha vai gostar. Agora é melhor sairmos. Já fiz a faxina, faltava só isso. A rainha não gosta que deixem as flores sem trocar. Quer novas sempre.

Ela diz e observa as flores, ainda vaidosa pela flor que ganhou e em pensar que veio do mesmo buquê que agora pertencia a rainha.

- Podemos ir para a cozinha agora, vou servir uma refeição para o senhor. Conheço bem o pessoal de lá, não vão recusar.
--Encapuzado.


- Talvez possa continuar a trazer flores para a Rainha, que me diz? - Perguntou, ansioso por uma resposta afirmativa e outras oportunidades para se sentir mais próximo da sua paixão. Um calor morno aquecia-lhe o peito agora que sabia que a Rainha iria contemplar as rosas vermelhas que deixara para ela, quiçá inalar o seu odor inebriante. Não havia nada que mais desejasse neste mundo do que a atenção da bela Marih, formosa e divina.

- Muito obrigado, Felismina. Uma refeição quente vinha mesmo a calhar. - Comentou batendo com a mão na barriga.

Bento estendeu então o braço direito para que Felismina lhe desse o seu e aguardou que ela mostrasse o caminho até às cozinhas.
Criada, roleplayed by Beatrix_algrave


Diante da proposta Filismina fica um pouco receosa.

- Não sei, só se o senhor ficasse trabalhando aqui no castelo, e se eu o acompanhasse sempre, pois só alguns criados tem permissão. Os guardas poderiam não deixar se fosse sozinho.

Ela diz e convida o homem a acompanhá-la até a cozinha. Deixar flores todo dia era algo simples, ela fica pensando e achando que não teria nada de mal, mas não gostaria de levar bronca da Dama Beatrix que cuidava dos criados ou então da própria rainha.
--Encapuzado.


Bento manteve o rosto sereno, apesar do receio de Felismina ser palpável.

- Peço perdão se a minha pergunta foi inoportuna. - Pigarreou então para aclarar a voz e seguiu dizendo. - A vossa companhia é um deleite, menina Felismina. Teria todo gosto que me acompanhasse nestas pequenas e breves incursões para alegrar Sua Majestade.

A bile azeda queimava-lhe a garganta, pois as palavras que proferia tão solenemente eram tudo menos verdade. A única mulher que Bento desejava era Marih e o seu desejo era tão profundo que não conhecia limites. Se tivesse de mentir para ficar mais próximo dela, de bom grado o faria.
Dalur


O castelo de Lisboa era deslumbrante, é claro. Não o fosse, a própria imagem do reino seria desmoralizada, imagine um monarca habitando um casebre? Dispensável dizer o número de guardas, armados e prontos para defender sua Rainha, mas o barão não fora lá para causar mais mortes, já havia ocorrido o bastante naquele ano.

Pedindo informações a todos, pois não era dado a lá ir, e não visitara os apartamentos quando fora regente, foi andando de cá e lá em busca do tal lugar.

Invés de armado com sua espada, tinha em punhos uma garrafa que trouxera de sua propriedade, Vila Cruzeiro. O vilarejo não ficava longe, pelo que a viagem foi curta, mesmo assim havia tomado banho, afinal buscava encontrar-se com a Rainha, e uma mulher não merecia odores fétidos como companhia.

Encontrou a antessala, era mui bela e ornamentada, afinal porque não seria? Ficou a admirar o lugar, assoviando tranquilo sem preocupações.

Não tinha nenhuma intenção de se apressar, muito menos tinha outro compromisso tão cedo. Era um feliz homem, com uma garrafa em uma das mãos, com todo o tempo do mundo a seu favor, aguardando que alguém lhe dirigisse a palavra.
Criada , roleplayed by Beatrix_algrave


- Então nesse caso então está combinado.

Ela disse e sorriu isso, mas ao notar que chegara um visitante, pensou que era melhor voltar ao serviço.

- Vou leva-lo até a cozinha como disse que faria, mas preciso voltar ao serviço.

Ela disse e acompanhou Bento até a cozinha e indicou a ele um dos cozinheiros para que o servissem algo. Logo após se despedir com um sorriso sonhador, a criada voltou correndo para avisar a Dama Beatrix que havia visita para a rainha.
Beatrix_algrave


Ao ser avisada pela criada Filismina, Beatrix tratou de ir ver quem seria o nobre visitante que aguardava na Antessala. Ao ver o barão do Cruzeiro, cumprimentou-o com uma vênia, com a gentileza que recebia a todos os visitantes que ali vinham encontrar a rainha. O Barão do Cruzeiro era também o príncipe real, e por isso sempre andava pelo castelo, mas era a primeira vez que ela o via em uma visita aos aposentos reais. Na verdade fazia um bom tempo que não se dirigia a Dom Dalur, fizera um trabalho de arte em seu feudo, mas pouco depois veio a guerra em Portugal, e com isso não houve mais nenhum contato. Muito tempo se passara desde então.

- Saudações, Vossa Alteza. Irei comunicar à rainha sobre a vossa presença.

Disse ao príncipe e em seguida foi comunicar a presença dele a rainha Marih.

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