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[RP] Diário de Bordo – Histórias de uma nova jornada

Sylarnash





O Baronete dos Mares e Rios sempre tivera o desejo de conhecer novos lugares além-fronteiras. Infelizmente o tempo que entregou aos conselhos, aos portos, às cidades e o tempo que passou nos exércitos provinciais e reais em nada colaboraram com seu interesse em pisar territórios estrangeiros. É certo que Sylarnash tirou algum tempo livre nos seus afazeres nas cidades, nos condados e no reino, e conheceu novos locais nacionais, porém não era bem isso que ele tinha em mente e, a curiosidade e profundo desejo em viajar se manteve.
O final de 1459 e o ano de 1460 prometiam um novo começo. Novembro de 1459 fora o início de uma nova jornada na vida de Sylarnash. Não apenas porque durante esse mês foi nomeado para uma nova missão que era o concretizar de um sonho - o Sacerdócio -, mas também porque iria visitar novos lugares, novas pessoas e novas culturas, os Duques de Palmela tinham aceite que Sylarnash se juntasse a ele e à sua comitiva numa das suas longas viagens.

No fundo seria um novo começo, depois de vários anos, 35 para ser mais exacto, até que saberia bem uma mudança, e nada melhor como marcar e relembrar um recomeço que regista-lo por escrito. Desde o dia da sua ordenação que o Cónego da Diocese de Coimbra procurou registar, por escrito, a maior parte dos momentos marcantes e importantes da sua vida.
Jah sabia o quão importante era para Sylarnash este novo começo, não só o sabia como concebeu e o proporcionou. Apesar das experiências de vida que Sylarnash tivera, apenas uma coisa se transpôs para esta nova jornada, e não em igual força quando comparado com a vida antes, mas muito mais intenso e ocupante. De facto não ocuparia, seria a nova vida. A fé e a total entregue a Jah e à Igreja Aristotélica e Romana.

Acompanhado por Araj, Marih, Thegold, Adini, Mr.andre, Natthalie, Raad, Zacarias (pnj), Gregório Brás (pnj), Josué (pnj) e outros serviçais, o Cónego da Santa Inquisição iniciou a sua aventura ainda no Reino de Portugal viajando de norte a sul do reino, visitando Santarém, Lisboa entre outras cidades e voltando em finais de Dezembro de 1459 ao Condado de Coimbra onde festejou o natal na companhia dos seus familiares e amigos.

O mês de Janeiro, depois do reembarque na cidade do Porto ao terceiro dia do mês, foi passado em territórios franceses. A onze de Janeiro: Mimizan, Ducado de Gascogne. A dezoito de Janeiro: Tréguier, Ducado da Bretanha. E a vinte e sete de Janeiro: Bertincourt, Condado de Artois. Apesar do pouco praticado francês, e parco conhecimento da cultura francesa o primeiro mês oficialmente em viagem poderia ser avaliado de forma mediana. Como pontos fortes poderiam sublinhar-lhe os diversos locais visitados que enriqueceram o Cónego e os seus acompanhantes, e ainda as transacções comerciais criadas, já como pontos fracos sobressaiu-se a falta de resposta e hospitalidade de alguns dos territórios visitados, e a comunicação que foi, infelizmente, terrível. Janeiro fora ainda o mês em que Sylarnash soubera da triste notícia do falecimento de sua mãe, uma doença súbita levara-a de perto da família, amigos e conhecidos para junto de Jah.

Em Fevereiro de 1460, ao contrário do mês anterior, foi passado em territórios ingleses. Houvera logo à partida uma maior facilidade de comunicação. Sylarnash recebera desde bastante cedo aulas de inglês em feudos do seu pai, o que o colocaria ainda novo numa posição de diplomata com chancelarias de língua inglesa. Logo à chegada à primeira das duas cidades do reino inglês o Cónego notou que a população da cidade de Dover em Susseux era composta em grande parte por pessoas de idade avançada, o que talvez esteja na causa de a cidade, apesar de em óptimas condições económicas e arquitectónicas, se mantenha bastante fechada e isolada. Por outro lado a segunda cidade visitada em terras inglesas, Liverpool em Westmorland respirava saúde e segurança em realmente todos os sentidos, contudo o rei inglês morrera entretanto e Sylarnash marcara presença nas cerimónias fúnebres do monarca.

Março como planeado fora passado entre An Mumhain, onde Sylarnash é embaixador e decidira participar nas festividades locais, e a viagem de regresso a terras lusitanas. Depois do Reembarque em An Mumhain, e apesar de o Navio Santa Maria ter apanhado uma Tempestade Sylarnash, os Duques de Palmela e os restantes tripulantes chegaram ao Reino de Portugal a 27 de Março, mais concretamente ao porto e cidade de Santarém onde depois de alguns dias de descanso partiriam novamente, em direcção ao Condado do Porto onde seriam deixados Sylarnash e Thegold. Ainda no mês de Março Sylarnash fora nomeado Camareiro do Real Ofício do Registo Civil do Reino de Portugal, onde passaria a ter como função tratar da genealogia e registo dos cidadãos portugueses, e ainda Secretário Real após a ausência do seu antecessor.

Durante o mês de Abril, o Monsenhor viajou pelas cidades a norte do Reino de Portugal na companhia do seu Tio Guido e do Bispo Thegold. E fora em Chaves que Sylarnash celebrou uma cerimónia religiosa, a primeira em muitos meses desde que viajara. Depois da viagem de regresso a Aveiro marcada e da chegada à cidade de residência, o sacerdote manteve-se muito atento à política local, era visível que algo não seguia o rumo que deveria seguir, apesar da recuperação económica comparando o estado financeiro actual com o de à alguns meses atrás, e apesar de a nível externo tudo parecer mediano, a verdade é que rumores assolavam a Província de Coimbra, o conselho mantinha alegadamente um clima intenso e preocupante. E, fora então que Sylarnash decidira que talvez estivesse na altura de voltar, ainda que tentando sempre manter-se independente de partidarismos e politiquice, à política e trabalho pela população e pela Província de Coimbra.

Tal como esperado o mês de Maio e Junho foi sinónimo de trabalho, empenho e um aumento da dedicação de Sylarnash. A candidatura às eleições da Província de Coimbra não correram como esperado mas nem por isso se mostraram como perdidas. O Conselho trabalhou em coesão e Sylarnash deu especial atenção às minas de Coimbra. Apesar de tudo isso o primeiro mês mês fora imensamente marcante, por razões que apenas Jah é conhecedor, Sylarnash perdera três grandes ícones familiares e de Portugal. Surgiu inesperadamente a Morte de um Rei, Dom Nortadas seguida pela morte do tio Cardeal-Arcebispo Miguel e o assassinato do tio Dom Harkonen.
No mês seguinte Sylarnash recebera de herança o título de Conde de Óbidos referente ao seu falecido Tio Dom Nortadas, ao mesmo tempo apesar da imensa dor e tristeza, para Sylarnash, para a Família Albuquerque e para o Reino de Portugal o orgulho em tornar-se conde foi imenso.

Julho, Agosto e Setembro foram, tal como os meses que se antecederam, sinónimo de bastante trabalho e empenho, no entanto, a Eleição da Lista CP para o Conselho do Condado de Coimbra e a Eleição e Coroação de Sylarnash como Conde de Coimbra trouxera mais desapontamentos que outra coisa. Apesar do óptimo desempenho dos conselheiros e das diversas formas de progresso a nível económico e social que foram implementadas durante a governação de Sylarnash, a facção política adversária actuara de forma, incorrecta, inadequada e opressivamente durante todo o mandato, desde o primeiro ao último dia. No entanto o balanço no Fim XXVIII Conselho do Condado de Coimbra é positivo e a vitória sobre a entidade opressiva e o progresso atingido suplanta qualquer má palavra ou boato criado.





[Este tópico retrata a vida de Sylarnash depois da sua ordenação através a utilização de uma narrativa em forma de diário. Como é óbvio a divulgação e utilização dos textos bem como a participação neste local estão condicionadas à aceitação e confirmação por parte do seu autor. Sublinhe-se que o facto de o/a jogador/a puder ler este tópico não significa que o personagem saiba do mesmo ou dos acontecimentos nele retratados. O site oficial e onde se mantêm os originais do RP é: http://sylarnash.wordpress.com visite-o e conheça mais. Bom RP!]
Sylarnash


Sylarnash wrote:






Actualização por Sylarnash a 07 de Março de 2013
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Sylarnash
#1 wrote:

    Aveiro, quinta-feira, 24 de Novembro de 1459

    Ainda ontem chegamos e já partimos novamente, mas agora com mais entusiasmo, os Duques de Palmela responderam afirmativamente ao meu pombo.

    Mesmo assim é com alguma pena que deixei novamente a Mansão, aquele lugar que tanto adoro, mais uma vez ficará silencioso e aparentemente inabitado, aparentemente porque os empregados e a governanta – a Margarida – ficarão nos seus afazeres.

    Saímos logo após a hora do chã, na carruagem comigo segue, o Baronete de Lúpulos – Dom Beirut – e a pequena Maria Leonor. Na escolta seguem vários grupos de guardas, Dom Beirut trouxe quase uma companhia, e não é para menos, transporta consigo todos os seus pertences e economias, irá mudar-se para a cidade do Porto mal chegue, a acompanhar a pequena Maria, a sua mãe enviou dois guardas, e a somar ao grupo de guardas trouxe um grupo de cavaleiros templários, o meu Alferes-Mor e o meu acólito, ambos aceitaram vir nesta aventura.

    A preocupação tomou-nos quando recebemos um pombo de Anokas Highlander a informar que tinha chegado a cidade, com um dia de avanço sobre nós, uma jovem aveirense, também com destino a mudar-se para o Porto, e que fora assaltada pelo caminho, foram imediatamente dadas ordens para os templários irem mais à frente de forma a persuadir os possíveis assaltantes.

    Graças a Jah já se vê ao longe as muralhas do Castelo do Porto, tudo correu bem. A pequena Maria já dá pulos de alegria ao saber que não tarda abraçará a sua mãe de novo.






                  Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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    Sylarnash
    #2 wrote:

      Navio Santa Maria, sexta-feira, 25 de Novembro de 1459

      Finalmente chegou o dia do embarque. Mal cheguei ao porto da cidade fiquei deslumbrado, não imaginava que a embarcação dos Duques assim fosse e já lidei com várias embarcações.

      Para a despedida reuniu-se grande parte da população portuense, afim de saudar e desejar boa sorte a Marih e Araj, bem como a todos os restantes tripulantes e passageiros. Entre eles, a anterior Condessa do Condado do Porto Anokas Highlander, o actual Conde, o Bispo de Coimbra e muitos outros.
      O embarque ocorreu por volta das dezassete horas, algures entre o pôr-do-sol e o início da noite, junto comigo trouxe o Gregório Brás, dois acólitos e um serviçal, nunca se sabe de quando será preciso um par de mãos extra no convés. Para além de todo um conjunto de malas, livros e textos do dogma, documentos diplomáticos relevantes trouxe ainda o Tiko, como era de imaginar este estimado gato não poderia ficar em terra.

      A embarcação encontra-se bastante movimentada, os marinheiros aparentam atarefados, provavelmente devido as arrumações, para além dos objectos trazidos por cada passageiro, existem ainda várias caixas de madeira com produtos regionais para serem exportados.

      Ao contrário do que aconteceu com vários dos passageiros, recebi um camarote próprio, um compartimento gentilmente cedido pelo capitão do Santa Maria, já que a viagem será mais longe que a maioria dos tripulantes.






                    Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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      Sylarnash
      #3 wrote:

        Navio Santa Maria, sábado, 26 de Novembro de 1459

        O dia de hoje foi tirado, quase por completo, para conhecer a embarcação e os restantes passageiros. O Santa Maria é realmente enorme, dezenas de camarotes e outras divisões, algumas delas minúsculas, mas mesmo assim, não se pode esperar tudo, não estamos numa mansão, mas num navio.

        Inicialmente custou a viagem, não durante as primeiras horas de viagem, mas no início do dia de hoje, talvez por não ter comido nada de manhã, os enjoos foram uma constante até ao momento em que a tripulação se reuniu para a primeira refeição do dia. Até o Gregório, que se mostra um homem forte, viril e guerreiro vacilou, então dos acólitos nem se fala, pobres almas, já pelo contrário o Tiko correu e saltou durante todo o dia, no porão é claro, mal seria se o trouxesse para o convés livremente.

        Das várias dezenas de homens e mulheres abordo acho que já fiz uma amizade, conheci uma jovem que recentemente recebeu a purificação da sua alma e passou a fazer parte do povo de Jah, de seu nome Nattgaia, bastante simpática por sinal. Pelo que entendi a tripulação e os passageiros reúnem-se com regularidade na Messe, uma taverna no próprio navio chamada “Nina” onde se conversa e discutem os temas da actualidade, se bem que não são assim tantos, não há notícias diárias para ler, não há jornais, apenas alguns jornais antigos da KAP que os Duques mantinham na Messe.

        Hoje passamos ao largo da costa norte do reino, por sorte e com a ajuda de Jah não passamos por uma pequena tempestade que se avista vanguarda do navio. Pelos meus cálculos devemos estar a chegar perto de Alcobaça, um enorme avanço comparando com a quantidade de tempo que seria demorado para chegar do Porto a Alcobaça, entre 3 a 4 dias, e em menos de um dia passamos por essa última cidade.






                      Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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        Sylarnash
        #4 wrote:

          Navio Santa Maria, domingo, 27 de Novembro de 1459

          Chegamos finalmente a águas Condado de Lisboa. Há medida que avançamos para sul do Mar Mediterrâneo as águas parecem mais calmas.

          O Capitão do Santa Maria reuniu toda a tripulação e outras palavras deu a conhecer que iríamos ainda hoje entrar rio Tejo, e declarou que poderíamos experienciar algum atraso em relação ao que foi percorrido nestes últimos dias. O Duque Araj justificou que, de acordo com a sua experiência, o tipo de navio em que nos encontramos normalmente tem algumas dificuldades em subir os rios no caso de não haver vento. Terminando o Capitão pediu para “todos a fazer uma reza a Jah para que na segunda tenhamos ventos favoráveis”.

          A tripulação em geral reagiu bastante bem a esta pequena conversa sobre o andamento da viagem, eu mesmo também reagi, sabia que Jah viria a ouvir nas nossas preces e que nos favoreceria com ventos favoráveis e cumpriríamos a nossa meta, amanhã estar em Santarém.

          Todos têm-se mantido bastante enclausurados nos seus camarotes, talvez seja por isso que o Capitão reuniu a população na Messe, as minhas razões são bastante plausíveis, prometi a mim mesmo que cartografaria, na medida dos possíveis, toda a viagem, e tenho me mantido constantemente de pena e papel na mão.
          Exclusivamente hoje, por se tratar de domingo, retirei o dia para reflexão e para rezar a Jah, seria dia de ir a Igreja local para assistir a missa dominical mas estando em alto mar tal não foi possível portanto rezei, no meu camarote, o dobro do que rezaria na Igreja, aproveitando por agradecer a Jah todas as coisas boas que me tem proporcionado.






                        Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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          Sylarnash
          #5 wrote:

            Navio Santa Maria, segunda-feira, 28 de Novembro de 1459

            As águas em que navegávamos trouxeram-nos rapidamente até Santarém, até bem mais depressa do que esperávamos.
            Mal avistei o porto de Santarém, um inigualável porto de nível 3, ordenei aos dois acólitos para refazerem uma das malas para uma pequena estadia em Santarém.

            Sabendo da aproximação de um porto, toda a tripulação ficou irrequieta, barris para um lado, malas para o outro, uma completa confusão.
            Entretanto finalmente chegamos ao porto de Santarém, enviado o pedido de atraque, esperamos algumas horas até recebermos a confirmação de autorização para atracar, assim que foi recebida a tripulação começou a sair.






                          Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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            Sylarnash
            #6 wrote:

              Santarém, quinta-feira, 01 de Dezembro de 1459

              Faz três dias que estamos em Santarém, após o atraque o Duque confidenciou-me que iriam ao matrimónio de uma das suas filhas, e que o Navio Santa Maria ficaria atracado no porto de Santarém, que se encontra à gestão do Duque.

              Tenho passeado bastante pela cidade e, apesar de feliz por conhecer melhor a cidade de Santarém, tenho-o feito apenas acompanhado ou pelos acólitos ou pelo meu guarda pessoal, não tive ainda oportunidade de contactar com ninguém da cidade, se bem que tenho passado várias horas a vaguear pela cidade, e inclusive tenho ido regularmente à taverna da cidade, onde por definição seria onde os cidadãos se reuniriam.

              O Zacarias – meu guarda pessoal – tem andado a pescar no lago da cidade, afinal ele tem que arranjar alguma fonte de rendimento para se alimentar. Hoje enquanto passava pela Casa do Povo, em viagem de regresso da Igreja Local para a Pensão onde me encontro instalado verifiquei que tentavam assaltar a Casa do Povo, apesar de quem, imediatamente um grupo de guardas surpreendeu os criminosos que não tiveram hipótese e foram obrigados a deixar o seu acto e puseram-se em fuga.
              Assim que regressei a Pensão enviei um pombo ao Prefeito informando do ocorrido, espero que não tenham causados danos na Casa do Povo.

              É esperada a chegada dos Duques em dois – três dias, e se a memória não me atraiçoa iremos algures a um porto do Condado de Coimbra para fazer embarcar mais alguns passageiros e partiremos dentro no máximo de uma semana para Inglaterra e França.






                            Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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              Sylarnash
              #7 wrote:

                Santarém, quinta-feira, 08 de Dezembro de 1459

                Ao longo destes últimos dias tenho conhecido melhor a biblioteca do Condado de Lisboa, algumas visitas frequentes fizeram-me compreender melhor a importância do conhecimento adquirido pela leitura. É de louvar a quantidade de livros, informações, e disciplinas que a biblioteca e a Universidade do Condado de Lisboa têm para oferecer aos cidadãos interessados.

                Tenho me debruçado em dois principais conhecimentos, que necessito adquirir para pregar e efectuar confissões aos fieis de Jah. São eles “Fundamentos da Moral Aristotélica” e “A Igreja Romana, Funcionamento e História”. Em relação a primeira matéria, tendo eu já alguns conhecimentos dos textos sagrados, têm-me facilitado bastante a compreensão, leitura e interiorização da mesma, não tarda terminarei esta matéria. Já relativamente à segunda matéria, tratando-se de um assunto mais globalizante e que têm as suas origens à várias centenas de anos atrás a leitura tem sido um pouco exaustiva, mas nem por isso deixa de ser enriquecedora.

                A indisposição de Marih – a esposa do capitão do Santa Maria – tem sido, para além do inconveniente em não pudermos navegar, um tanto vantajosa, pelo menos para mim. A recolha de conhecimentos no Condado de Lisboa, e o trabalho dos meus servos para angariação e armazenamento de comida e bens, para a viagem e para exportação, não seriam possíveis se Marih não estivesse indisposta, contudo nem tudo é mau sinal, e não há mal que venha por bem, com certeza que este atraso será benéfico para todos abordo do Santa Maria.






                              Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                Sylarnash
                #8 wrote:

                  Santarém, segunda-feira, 12 de Dezembro de 1459

                  Pela manhã, todos nos encontrávamos prontos para sair.

                  Despedimos-nos de Santarém e levadas as últimas malas para bordo embarcamos.

                  Um longo caminho até terras internacionais temos para percorrer.






                                Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


                  _________________
                  Sylarnash
                  #9 wrote:

                    Navio Santa Maria, quarta-feira, 14 de Dezembro de 1459

                    Após uma curta paragem em Lisboa partimos em direcção ao norte do reino, navegando ao longo da costa portuguesa.
                    Entrei em contacto com o Bispo de Coimbra, o pombo correio partiu esta manhã, irei acompanha-lo com alguns dos meus guardas, até que embarquemos novamente.

                    Ficou combinado que o Monsenhor Thegold nos acompanharia nestas viagens a terras longínquas, até porque ambos queremos passar, pelo menos, alguns dias a apreciar a leitura dos livros presentes nas universidades francesas e inglesas. Falam de tal maneira bem dos livros raros que aquelas bibliotecas têm que enormes grupos de estudantes, filosóficos, fieis e até mesmo sacerdotes aristotélicos partem de suas casas em direcção a terras francófonas essencialmente para ler estas preciosidades.

                    Não tarda serei um desses teólogo, não perderei esta oportunidade para os ler!






                                  Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


                    _________________
                    Sylarnash
                    #10 wrote:

                      Navio Santa Maria, quinta-feira, 15 de Dezembro de 1459

                      Um denso nevoeiro dificulta, hoje, a navegação.
                      O Capitão deu ordens para que todos os olhos possíveis se dirigissem ao convés para ajudar na navegação, acautelar nunca é demais, se o Santa Maria chocava com alguma formação rochosa ou outro navio provavelmente não escaparíamos.

                      Graças a Jah observamos por breves instantes o Cabo Raso perto de Lisboa, então por segurança e protecção rumamos em direcção ao Porto de Lisboa, onde nos deu autorização para atracar por algumas horas até que a densa camada de nevoeiro se dissipasse.

                      Antes do Sol estar no ponto mais alto do céu já tínhamos levantado âncora e seguido viagem.






                                    Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                      Sylarnash
                      #11 wrote:

                        Aveiro, domingo, 18 de Dezembro de 1459

                        Navegamos até a minha cidade de residência, Aveiro parecia estar diferente, talvez fosse do grande tempo fora, talvez fosse da época natalícia e respectivas ornamentações, contudo tudo permanece igual em termos de acolhimento, tratamento e pessoas, este último talvez maior mas igual.

                        Cheguei bastante rapidamente a cidade e tomei rumo em direcção a Coimbra, apenas deixei algumas malas na mansão, afinal voltarei mais tarde para as levar, parto neste momento para escoltar o Bispo de Coimbra – Mons. Thegold – até ao Navio Santa Maria, lá iremos finalmente passar as próximas semanas, viajando por terras do desconhecido. Comigo trago Mr.Andre que aceitou colaborar na escolta, e que segundo me contaram parece que irá também navegar connosco.

                        Depois de amanhã tudo indica que estaremos em Coimbra.






                                      Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                        Sylarnash
                        #12 wrote:

                          Coimbra, terça-feira, 20 de Dezembro de 1459

                          Tendo para trás uma noite de viagem entre caminhos um pouco esburacados e pouco recomendáveis para serem viajados de carruagem, finalmente cheguei a Coimbra.

                          Deixando a carruagem algures nos terrenos da Catedral de Coimbra segui até ao interior da mesma, julgando encontrar lá o senhor bispo ou mesmo o reverendo da cidade, meu grande conhecido de quando vivia em Leiria, apesar de não ter encontrado nenhum dos dois, apenas um grupo de fieis servos que limpavam a Catedral, procedi às minhas orações matinais e não só, fazia semanas que não estava numa igreja para rezar devidamente.

                          Alguns credos e preces de um devoto fiel depois dei um enorme passeio pela cidade, agora mais povoada apesar de não devidamente ainda. Soube ainda enquanto passava enfrente a Casa do Povo que apesar de o tesouro ainda se encontrar em deficit que os bens na posse do Prefeito legitimamente eleito e que provêm de doações, impostos e de iniciativas particulares já sobrepõem o valor do tesouro colocando, se aplicado no actual tesouro no vermelho um saldo positivo de pouco mais de 50 cruzados.






                                        Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                          Sylarnash
                          #13 wrote:

                            Aveiro, domingo, 25 de Dezembro de 1459

                            Finalmente chegamos a Aveiro, acompanhado por Mr.andre e o Bispo Thegold fixei umas pequenas férias de Natal aqui em Aveiro, afinal o Navio só partirá depois das épocas festivas, em Janeiro.

                            O Natal correu como planeado, rodeado dos familiares e amigos, apesar de nem todos puderes estar presentes. O Ricky ficou deliciado quando soube que os quatro cruzados que gastou da sua mesada no Cabaz de Natal patrocionado pelo condado foram bem investidos, aquele belo escudo que ele tanto queria finalmente é seu, bem como outros objectos inseridos no cabaz. Já eu não tive tanta sorte, não consegui nada.

                            Em breve irei contactar o grupo de cidadãos que comigo partirá para o Porto, deveremos sair de Aveiro antes do final do ano, não convém que os Duques se mantenham à nossa espera.
                            Em fim, foi um dia festivo bastante feliz e cheio de amor e paz rodeados daqueles que mais amamos.






                                          Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


                            _________________
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