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[RP] Casa da Babilónia

Filipe
Filipe piscou o olho a Madalena e pediu-lhe uma caneca . De seguida deu um sorriso insolente e pôs as suas atenções na caneca , que ficou vazia num instante . Para não sair dali alcoolizado , decidiu conter-se nas bebidas e ir descontraindo ....
Maria_madalena
Maria Madalena fez sinal a uma das moças que serviam bebidas aos clientes para que entregasse uma nova caneca de cerveja ao jovem. Pelo menos agora bebia álcool e não chá.
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Filipe
Filipe estava de pensamento vazio , mas lembrou-se dos jogos mentais e tentou esclarece o assunto com Maria_Madalena :
- Em relação aos jogos mentais , não quero chateá-la mais , mas tente ter cuidado , eu não faço mal a ninguém mas ... , digamos que posso adivinhar pensamentos em 30 min através de ações e de para onde olha ... agora também não a vamos chatear mesmo , não há nenhuma razão pra isso neste momento eheh ! - disse ele com o sorriso cada vez maior .
Maria_madalena
Madalena olhou o jovem de lado, um pouco exasperada por ele voltar a tocar no assunto dos jogos mentais.

- No teu lugar, eu perdia o sorriso. Espalha essas ideias estapafúrdias por aí e não tarda tens a inquisição atrás de ti. Depois podes usar esse lindo sorriso quando estiveres a arder na fogueira, acusado de bruxaria. - Numa voz mais baixa e silvante acrescentou. - Se não te calas com esse assunto, serei obrigada a expulsar-te. - Apontou para um dos mercenários, posicionado ao lado da porta. - Não quero problemas com a inquisição, nem te quero a encher a cabeça dos meus clientes e das minhas mulheres com essas ideias mirabolantes.

OOC: Não te esqueças que estamos no ano de 1462 e que a conversa sobre jogos mentais pode ser facilmente entendida como bruxaria ou uma possessão por forças demoníacas. A Madalena não é uma mulher crente e por isso acha que a tua conversa é uma estupidez, contudo está ciente dos problemas que a inquisição traz e não irá tolerar que tragas má fama ao bordel dela.

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Filipe
Filipe não teve problemas com o assunto e disse a Madalena :

- Eu sei , eu sei . Apesar de não ser bruxaria . Mas eu tenho cuidado com quem falo por isso sinto-me seguro . - disse ele sem largar o sorriso .

Logo de seguida , Filipe retomou as suas " observações " . Ele tinha reparado que a maioria do homens que entravam no bordel eram velhos , barrigudos , e feios . Quando percebia que tão belas donzelas teriam de levar com aquilo , ele sentia um arrepio na espinha . Constrangido , disse em tão baixo quando a sala ficara vazia :

- Coitadas das donzelas que aqui se apresentam ... é com cada um que entra por aí a dentro , se eu usufrui-se dos serviços máximos do estabelecimento estaria a fazer voluntariado ... era suposto eu ser o brinde da noite ... lendo os olhares , percebe-se que sim ... - disse Filipe . Quando falou , falou só pra si , mas esqueceu-se que Maria Madalena ou lado . Logo de seguida descobriu que ela o deveria ter ouvido devido à proximidade , e encolheu os ombros de vergonha , mesmo não tendo certezas de nada .
Maria_madalena
Madalena gargalhou como se de louco se tratasse. Sentiu uma dor no abdómen e rapidamente deixou de rir, assumindo uma postura mais séria.

- Sentes-te seguro? Conheces-me de algum lado para te sentires seguro, rapaz? Não sabes nada da vida. - Encolheu os ombros. - Nada sabes sobre as pessoas que aqui estão, não passas de um miúdo mimado e delirante.

Farta de o aturar, Madalena gesticulou discretamente com a mão e surgiram dois mercenários a seu lado. Os homens eram altos como torres, empunhavam espadas compridas e tinham o corpo coberto de cicatrizes hediondas, mostras de combates passados que exibiam orgulhosamente.

- Tirem-no daqui para fora. Estou cansada de ouvir esta conversa sem noção. Não o deixem voltar a entrar, se for preciso, espanquem o diabo do rapaz.

OOC: Filipe, não podes controlar as acções ou reacções da minha personagem, somente as da tua personagem. Nessa tua última postagem fizeste-o duas vezes:

- "Madalena não respondeu"

- "Logo de seguida descobriu que ela o ouvira"

Não podes decidir se eu respondo ou não respondo, nem podes saber se eu ouço ou não ouço aquilo que dizes. No máximo poderias sugerir que falaste em voz alta o suficiente para eu ter ouvido o que disseste. Peço-te que corrijas o teu tópico de forma a que a coerência do roleplay seja mantida.

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Mercenários, roleplayed by Maria_madalena
Os dois mercenários atenderam prontamente às ordens de Madalena.

Agarraram em Filipe pelos braços que apesar de ser um rapaz alto e forte não tinha força física suficiente para resistir a dois mercenários tão corpulentos quanto ele e muito mais instruídos na arte de combater. O jovem incoerente e imberbe foi então arrastado porta fora e atirado à rua.

Os dois homens permaneceram à entrada para o impedir de voltar a entrar.
Filipe
Filipe percebeu , com a experiencia , que não podia contar com Madalena . Havia arrogância a mais nas suas palavras . Amanhã ele voltaria . Disse aos mercenários que avisassem Maria que voltaria . Para tentar ter a certeza que voltava sem ser repelido disse que vinha " usufruir dos serviços máximos do estabelecimento " e com isso pagaria dinheiro , coisa que não faria viria apenas " observar ".
Maria_madalena
Pouco depois, os mercenários voltaram e transmitiram a Madalena o recado do rapaz lampinho e cheio de si. A proxeneta abanou veemente a cabeça e fez-se bem clara perante os homens:

- Não o quero aqui dentro nunca mais! Nem com dinheiro, nem sem dinheiro! Aqui ninguém precisa das esmolas de um gaiato! Mantenham-no do lado de fora e que eu nunca mais lhe ponha o olho em cima.
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Demetrio


Um rapaz muito alto e forte adentra o recinto. Ele usa capa, mas por debaixo dela é possível ver que ele veste uma armadura e carrega uma espada.

Ele senta-se em uma das mesas e chama uma das moças e pede uma caneca de cerveja. De perfil é possível ver apenas uma barba negra e cerrada. Não é mais tão bem aparada quanto costumava ser. A moça que serve a bebida, nota um par de olhos azuis observando o ambiente. Esses mesmos olhos, fitam Maria Madalena a distância.
Maria_madalena
Depois do rapazinho tolo ter abandonado o recinto, Madalena sentou-se numa poltrona perto do balcão e pediu uma taça de vinho. Ainda lhe custava manter-se de pé durante muito tempo, o corte não fora profundo mas deixara as suas sequelas.

Beberricava um pouco do vinho quando um homem alto e de porte atlético entra na Babilónia. Envergava uma capa, com um capuz que lhe cobria parcialmente o rosto. Era possível ver uma espada e o metal reluzente de uma armadura que lhe escudava o corpo. Não era incomum que os militares frequentassem o bordel, mas havia algo naquele que lhe parecia familiar. O homem sentou-se e pediu uma caneca de cerveja a uma das empregadas, e os olhos azuis, límpidos como o céu, fixaram-se em si. Aquela atitude pareceu surpreender a proxeneta que se mexeu desconfortavelmente na cadeira. Uma barba negra cobria o rosto do homem e por muito que se esforçasse parecia não conseguir reconhecê-lo.
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Demetrio


O homem continuou a observar Maria. Assim que a cerveja foi servida, ele tomou um generoso gole. Então, ele delicadamente tocou no braço da rapariga que o servia e sussurrou-lhe algumas palavras ao ouvido. A rapariga sorriu, e em seguida, afastou-se assim que ele soltou-lhe o braço, dando-lhe um leve tapinha um pouco abaixo dos quadris, que fez com que a moçoila se ri-se mais.

Ela foi até Maria, enquanto o homem sorria e observava.
Moça que serve bebidas, roleplayed by Beatrix_algrave


- Senhora Maria. Aquele homem ali sentado disse que gostaria de travar conversa com a senhora. Que não pode deixar a Babilônia sem falar-lhe e ter esse prazer.

Ela disse e apontou o homem ali sentado.
Maria_madalena
O homem agarrou no braço da servente e sussurrou-lhe ao ouvido, provavelmente palavras indecentes que não queria expostas aos ouvidos alheios. Madalena pareceu relaxar e bebeu um pouco mais do vinho na sua taça, não precisava de mais problemas do que aqueles que já tinha. A moça levou uma palmada no rabo e riu-se com vontade, Madalena riu-se também. Seriam todos os homens iguais?

A servente dirigiu-se a si e a proxeneta pousou a taça de vinho numa mesa próxima. Talvez aquele cliente desejasse o novo serviço, pensou. Mas não tardou a descobrir que estava redondamente enganada. Madalena arqueou as sobrancelhas perante a mensagem que a rapariga lhe transmitia e disse-lhe:

- Só espero que não seja outro doido.

Levantou-se com calma e dirigiu-se à mesa onde o homem estava sentado.

- Boa noite, desejais falar comigo? - Perguntou e sentou-se em frente ao militar.
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Demetrio


Demétrio tomou mais um gole da cerveja, enquanto aguardava seu recado ser transmitido. Ele estava atento à reação de Maria e ao vê-la dirigir-se até onde estava ele aguardou pacientemente para revelar-se apenas no momento certo.

Diante da pergunta ele encarou-a, descendo o capuz até que o rosto dele se tornasse visível. Um sorriso maroto de satisfação formou-se em seu rosto que apesar da barba hirsuta denunciava sua juventude.

- Boa noite, Maria. Que bom revê-la. Continuas deslumbrante.

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