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[RP] Casa da Babilónia

Helena , roleplayed by Maria_madalena


Oh, Oh... este será meu. Só meu! - pensa entusiasmada enquanto derrama o líquido cristalino na caneca - E tem moedas de ouro.

Ao voltar-se com a caneca já cheia, Helena depara-se com Marilu tomando conta daquilo que era seu. As suas bochechas ficam imediatamente rubras e a mulher dirige-se em passos saltitantes até eles, quase entornando o precioso conteúdo da caneca pelo caminho.

A vossa caneca, sôr... - oferece com um sorriso felino - Que esteja do vosso agrado.

De imediato ocupa a poltrona do outro lado e coloca a sua mão na perna livre. O olhar é meigo, mas as intenções são outras. O seu enorme busto quase salta fora do vestido reduzido devido à respiração irregular e Helena espera cativá-lo a perder-se no seu corpo de formas avantajadas.
--Pektrus


Pektrus observava as investidas das meretrizes, divertia-se com isso. Pegou da moeda e deslizou-a pela perna da menina magrinha, depois pelo decote avantajado da gordota. Brincava com a ambição daquelas mulheres, sem dar sinais de interessar-se por nenhuma.
A noite mal começara, teria tempo para decidir, fazendo questão de ser o primeiro cliente da meretriz escolhida.
Amandinha


Amanda chega ao Porto num navio escondida. Menina de família nobre que fugiu de casa porque não queria seguir a vida religiosa como seus pais a obrigavam. Amanda não tinha dinheiro para pagar uma hospedagem na capital e não queria ficar na Praça pois poderia passar algum nobre conhecido de seus pais, ela começou a caminhar nas ruelas da cidade a procura de algum lugar onde pudesse passar a noite. Depois de quase 1 hora caminhando e com a barriga roncando ela encontra um lugar com uma placa chamada: “casa da babilônia” Ela para e observa o movimento, homens entrando e saindo cobrindo os seus rostos parecia que não queriam ser reconhecidos. Ela então coloca o capuz tampando também seu rosto e entra na casa sendo recepcionado por uma linda mulher com as saias meio levantadas com as pernas aparecendo e a blusa meio aberta com grandes decotes:. – O que procuras aqui rapariga?
Amanda assustada com a pergunta inesperada responde: - Boa Noite Senhora, acabei de chegar na cidade, não tenho para onde ir, nem o que comer, procuro um lugar para ficar, como não tenho dinheiro ofereço meus serviços, posso limpar e cozinhar.
A mulher cai numa gargalhada e responde: Não preciso de faxineira nem cozinheira mas ... a mulher examina o rosto de Amanda e levanta suas saias examinando a “mercadoria” posso te conseguir um trabalho muito lucrativo.
Amanda responde: Senhora estou com muita fome, e não quero passar a noite no frio, faço qualquer coisa por um prato de comida e um lugar confortável para passar a noite.
A mulher ainda dando gargalhadas responde: - Você passará a noite tão ocupada que nem vai sentir frio, Pois entre rapariga, entre que vou te apresentar a casa.
Passando pelo salão principal da casa, Amanda observa varias mulheres de todos os tipos e gostos pela casa, andando com poucas roupas sempre com canecas de cervejas, homens jogando cartas, bebendo e fumando, casais se entrelaçando no sofá e mesas espalhadas pelo salão. –Oh meu Jáh aqui é um prostíbulo, meu pai me mataria se soubesse que estou num lugar desses. Mas pensando bem isso seria uma ótima forma de me vingar pelos anos que ele me deixou presa num convento. Pensa Amanda enquanto caminha pelo salão a caminho da cozinha.
Chegando na cozinha a Mulher ordena a cozinheira que prepare um prato de sopa para Amanda, Amanda come como se não comesse a mais de um mês.
- Senhora... Diz Amanda limpando a boca com a manga de sua blusa. Já percebi do que se trata o trabalho aqui, estou disposta a fazer mas é que tenho uma coisa a dizer-te.
-Diga logo rapariga, pois estamos perdendo tempo aqui.Responde a mulher impaciente olhando pela porta da cozinha o movimento no salão.
-É que ... nunca ... é ... como posso dizer-te...nunca estive com um homem antes.
A Mulher olha para Amanda com os olhos brilhando imaginando o quanto lucrativo essa menina pode ser. MARIA!!!! Grita a mulher, arrume um quarto pra essa rapariga, deixe ela a descansar hoje que amanhã conversaremos, preciso trabalhar agora pois ela já me tomou muito tempo.
A Mulher se levanta e volta para o salão para recepcionar seus clientes enquanto Amanda sobe para o quarto imaginando como será sua nova vida de agora por diante. Será que é isso é melhor que a vida casta num convento? Sim! Qualquer coisa é melhor que aquilo lá. Balbucia Amanda enquanto entra no seu novo quarto.


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Helena , roleplayed by Maria_madalena


O toque frio da moeda pela sua pele só a deixou mais desejosa. Helena estava agora praticamente em cima do homem. Podia sentir o seu bafo quente na pele e esforçava-se ao máximo para que o gordo senti-se a sua ânsia. Tentava enganá-lo, tocá-lo de forma provocante, disfarçar a vontade de lhe assaltar a bolsa, entre beijos e palavras doces. Não sentia qualquer tipo de atracção por aquele homem, somente pelos seus cruzados.

O sôr é tão bem parecido, dá-se-me uns arrepios... - suspirou, tentado parecer embriagada de paixão.

Entre carícias, lançava olhares ferozes a Marilu. A rapariga que escolhesse outro freguês, aquele era só seu.
Marilu, roleplayed by Maria_madalena


A jovem meretriz tentava igualar as investidas de Helena. O seu corpo delgado estava aninhado num dos robustos braços do homem e as pestanas escuras meneavam-se numa dança sensual, esculpindo os frágeis olhos verde-água. Marilu era mais suave e o seu toque era a brisa fresca que purgava aquele antro de pecado.

Que faço eu aqui? - pergunta-se muitas vezes quando o sono teimava em não chegar.

Estava tentada a desistir daquele homem, já lhe bastara o grosso Baquero, mas precisava do dinheiro. Como precisava...

Num gesto mais ousado dá-lhe um leve beijo no rosto.
--Pektrus


Divertindo-se com a disputa das meretrizes, Pektrus bebeu em dois goles o conteúdo da caneca. Nenhuma das mulheres lhe havia despertado o desejo, as ações não prometiam nada de muito especial para a noite. Indeciso entre a beleza e a volúpia, levantou-se da poltrona e fez sinal para que o seguissem.

No balcão pediu uma garrafa cheia de rum, e cochichando à dona da casa, sacou de duas moedas de grande valor, mantendo-as na mão espalmada.
Julia rapidamente pegou das moedas e conduziu os três ao melhor quarto da casa, gabando-lhe o conforto e privacidade. Pektrus observou que a moça mais nova arregalava os olhos em espanto, mas que para a gordota a o que a noite prometia não era novidade.

Fechando a porta, colocando a algibeira em lugar seguro e bem às suas vistas, preparou-se para só deixar a Babilônia na manhã do dia seguinte.
Marilu, roleplayed by Maria_madalena


Marilu tinha agora a certeza de que não deveria ter deixado a ganância falar mais alto. Se Jah algum dia tivesse estado do seu lado, seria este o momento em que faria chover raios e coriscos. Ela própria sentia um despontar de nojo, nojo daquilo em que se tornara, vergonha pelo que estava prestes a fazer e raiva, sobretudo raiva. Apesar de todos os sentimentos negativos, Marilu obrigou-se a caminhar, obrigou-se a sorrir, obrigou-se a tocar no gordo e rico homem. Quando deu por si, estavam já no melhor quarto da babilónia.

Talvez a garrafa de rum do gordo a fizesse esquecer...
Helena , roleplayed by Maria_madalena


Helena já imaginava o toque frio das moedas que receberia no final da noite. O simples pensamento deixava-a reconfortada.

A Guida precisa de uns sapatos novos... diacho da rapariga não pára de crescer... e o Afonso? - reclama de forma quase carinhosa - Aquele monstrinho come tudo! Estas moedas são precisas. Os meus meninos vão ficar contentes.

Aquele cliente tinha os bolsos cheios e mais não lhe importava. Amanhã, ao almoço, a mesa seria farta, nada a poderia deixar mais feliz.
Antonieta


Antonieta entra novamente na Babilónia, hoje mais confiante, mais sorridente e sedutora. Tira a capa e descobre o vestido justo que lhe arredonda as formas. Sente os olhares desejosos dos homens cravados em si, bem como os olhares desdenhosos das velhas senhoras, de corpos descaídos e disformes, que tentam a sua sorte.
Alguns quartos estavam ocupados. Perdera já oportunidades. Outras viriam, pensou.
Sentou-se num sofá, um sorriso lascivo, o corpo exposto. A teia estava montada.
--Julia_campos


Júlia guarda apressadamente as moedas no decote, olhando de soslaio em redor para se certificar que ninguém a vira.

Ora, ora... temos cá um abastado. Destes é qué preciso.

Para a proxeneta a noite ia de vento em popa. Além do farto pagamento que acabara de receber, admitira uma jovem chamada Amanda. Não trocaram muitas palavras, mas a voz da moça era clara e as sílabas bem pronunciadas. Tinha ar de fidalgota a rapariga. Amanda estava agora num quarto dos fundos: escuro, húmido, com teias de aranha e correntes de ar. Por hoje teria descanso...
Maria_madalena


Madalena atendeu ao pedido de Dona Júlia e conduziu a novata pelos corredores obscuros da Babilónia. Subiram escadas, percorreram longos e infindáveis corredores, viraram à esquerda, depois à direita, voltaram a subir... Em algum momento, a meretriz deixou de prestar atenção e guiou-se apenas pelo instinto. Ocasionalmente, a luz bruxuleante de um dos candelabros iluminava o rosto delicado de Amanda, e Madalena podia ver o receio e a curiosidade que lhe aguçavam o espírito.

Por fim chegaram a um corredor sem saída. A meretriz conduziu a jovem até ao fim e abriu uma porta à sua direita, fazendo sinal para que Amanda entrasse. O quarto era pequeno e assemelhava-se a uma arrecadação suja. As únicas peças de mobiliário eram uma esteira de origem duvidosa e um velho armário. Madalena adentrou o quarto e acendeu uma das velas do candelabro por cima da esteira.

Tens roupa contigo? - perguntou-lhe ao mesmo tempo que apontava a esteira - Não deves querer dormir assim desconfortável.

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--Tatinha.
Tatinha. com alguma relutância passa na rua da Casa da Babilónia, apesar da sua experiência ser bem grande na arte de seduzir homens, não tem coragem para entrar! !

Tatinha. moça bonita, jovem e já sem os três vê o corropio na entrada e saida da Babilónia ! Avança escondida entre as árvores de fruto que se estendem pelas ruas . Espreita pela janela e vê lindas moças de roda de homens feitos e se empolga para entrar..... Dá mais um passinho e vê que ainda usa as clotes á mostra e nao tem um vestidinho decente para cativar os clientes......Então se retira e mais uma vez não pode sentir o sabor de uma noite de prazer e ainda paga( dois prazeres num só).

Decide voltar um dia quem sabe.........
Maria_madalena


A apreensiva Amanda não lhe respondeu e apenas assentiu com a cabeça, Madalena abriu o armário e disse:

Podes guardar as tuas coisas, este será o teu quarto durante o tempo que ficares. - apontou para uma pequena gaveta - Tens aqui mais velas se precisares e a casa de banho é na porta em frente.

Sem mais a tratar, deixou a rapariga no quarto e fechou a porta. Fez o mesmo percurso e voltou à sala de estar, sentando-se estrategicamente.

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Narrador, roleplayed by Maria_madalena
A noite passou-se sem grandes sobressaltos. Os clientes, das mais diversas castas sociais, foram chegando uns atrás dos outros, clamando para si as melhores e mais bem parecidas meretrizes.

Atrás do balcão, Júlia contava satisfeita as moedas que se acumulavam no alforge cada vez mais pesado, e pensava nos usos que poderia dar àquela pequena rapariga de famílias nobres. Madalena, por sua vez, atendera uns quantos clientes velhotes, bêbedos e gordos. Já Antonieta fora uma rapariga com mais sorte e recebera uma bela maquia de um jovem charmoso e de boas famílias. Para Helena e Marilu a noite foi passada a três, e só o dinheiro que fluía constantemente dos dedos maciços de Pektrus manteve Marilu na brincadeira.

As horas passaram e a sala estava agora deserta, restando apenas Júlia e Madalena...
--Julia_campos
Ora, ora Madalena... ora, ora... o que achaste daquela jobenzita que por aí xigou? - inquiriu Júlia na sua voz extremamente aguda, enquanto contava pela trigésima vez o dinheiro da noite.
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