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[Votação] Indicação Régia - Beatrix_algrave

John_of_portugal
Aqui está precisamente a situação que eu desejava evitar, mas que graças a Sua Majestade Real não foi possível fazer. Tentei manter toda a situação apenas no meu conhecimento até estar completamente resolvida, infelizmente demorou um pouco do que eu esperava. Sua Majestade Real decidiu erradamente que existia um qualquer mau motivo nesta demora e por isso insistiu que o motivo fosse revelado, ainda mantive segredo enquanto me foi possível, mas face às pressões da Coroa com a apresentação de reclamações na Antessala deste Conselho vi-me obrigado a revelar o motivo da demora. Se tivesse sido feito na forma que eu considerava mais correcta, toda a questão estaria completamente resolvida amanha e nunca alguém saberia da denúncia, à excepção da minha pessoa e do denunciante. Não achei por bem incomodar a Dama Beatrix sobre esta questão, pois podia, como o fiz, averigua-lo totalmente sozinho, sem ter de dar mais conhecimento sobre a situação.

Reafirmo que tinha a plena convicção de que muito provavelmente a denuncia seria falsa. Mas o seguro morreu de velho e pensei que não haveria qualquer problema em demorar um pouco mais na publicação do resultado da votação. Afinal não estamos a falar de nenhuma questão de vida ou morte. Também não acredito que a Dama Beatrix seja mentirosa, nem nunca o afirmei. Qualquer pessoa pode ser denunciada, o que não a torna culpada. Compete às autoridades competentes, neste caso a Presidência do Conselho de Sintra, aferir da validade ou não da denuncia.

Por fim, gostava apenas de deixar uma pequena palavra sobre os prazos praticados. Em primeiro lugar, geralmente deixo as indicações algum tempo na antessala deste Conselho para que sejam entregues cartas de recomendação a anexar à indicação. Em segundo lugar, durante o debate espero que a maioria dos membros do Conselho de Sintra se pronuncie, se demorarem demasiado tempo a fazê-lo costumo enviar-lhe missivas particulares a avisa-los sobre essa situação. Desta forma, tento que os debates e as decisões sejam o mais fundamentados possível. Por fim, nas votações espero que todos votem ou pelo menos uma vasta maioria vote, para que não haja qualquer dúvida nas votações ou sejam levantados problemas. Sempre tenho agido desta forma e nunca gerou quaisquer queixas, parece que só ao fim de quase dois anos na Presidência do Conselho de Sintra esta prática levanta algumas queixas.

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Gwenhwyfar
Bom, estou umas horas sem aqui vir e isto parece quase o mercado da Ribeira. A única diferença é que aqui não se apregoa o preço da sardinha.

Indo por partes:

Fui eu quem sugeriu na CN que Dom Vega visse o seu título elevado. Era mais do que meritório. Trabalhei a seu lado em inúmeras ocasiões, concorri contra ele noutras, e não tenho uma casca d'alho a apontar à sua postura, à sua maneira de ser e de estar, ou à sua forma de trabalhar. É um ser humano como há poucos.

Sim, foi um conde ausente. Sou a primeira a reconhecê-lo. Mas antes disso, foi dos CdC's mais activos que alguma vez conheci - e era prefeita à época dos dois acontecimentos.

Mesmo num círculo menos público, foi sempre um profissional em todos os sentidos.

Não sou amiga pessoal do Marquês de Pomares, não frequento a sua casa assiduamente e não me moveu nenhum sentimento escondido para a elevação. É uma pessoa recta, uma pessoa íntegra, e cujo título (ou falta dele) pecava por tardia.

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Vamos agora à indicação da Dama Beatrix.

Não a conheço pessoalmente. Acho sinceramente que é meritória de um baronato e peço a esta casa que desconsidere a sua recusa.

Se sombras há acerca do seu currículo, questione-se quem de direito. Fitas? Controvérsias? Berrarias em praça pública? Ou aqui dentro, o que, dado que estas salas são abertas, vem a dar quase no mesmo?

Por amor da santa, abram os olhos! Sejam adultos!
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Gwenhwyfar
E com o excelso perdão de SAR, acho de muito mau tom a comparação aqui feita. Acho que usar Dom Vega ou qualquer outro nobre para atingir o Presidente desta casa, ou quem quer que seja, é de uma baixeza a toda a prova, indigna da sua real pessoa.

E quando diz "A Coroa reconhece a capacidade do Conselho de Sintra em decidir sobre a concessão de títulos e por isso não tem o intuito de contrariar as decisões deste Conselho." tem de se manter fiel ao que diz.

Há duas coisas que não se retiram: a pedra depois de atirada e a palavra depois de dita.
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Kiarinha


SAR e excelentíssimos nobres desta casa, tenho vindo acompanhar com alguma incredulidade o desenrolar deste debate de ideias, não venho aqui dizer que Dama Beatrix, não merece o seu título, até porque referi que o merecia desde que o seu CV entrou nesta sala, se por ventura houve alguma duvida que surgiu após a votação, pois a bem de todos, a prudência nunca foi inimiga de alguém,então acho que Sua excelência o Presidente do conselho de Sintra, fez bem em indagar, primeiro o que se estava a passar antes que se cometesse algum erro. Se Sua Excelência o presidente deste conselho, achou por bem analisar as tais denuncias em privado sem que viesse a publico, por forma a não manchar a Nobre Dama Beatrix. , tenho para mim que assim devia ter sido mantido, até que tudo fosse esclarecido, e a nobre dama ter o título de nobreza, atribuído sem que pesasse sobre a mesma alguma dúvida, mas enfim o mal já está feito.
Agora trazer para esta discussão, e nome de Dom Vega, não engrandece em medida alguma a defesa de SAR em relação a Dama Beatrix, até porque aos olhos de quem está de fora, e desculpe-me se estou errada, quer-me parecer que toda esta situação foi um pretexto para desmerecer o nobre Dom Vega, que há muito era merecedor da elevação do seu título de nobreza, e a corte dos nobres nada mais fez do que corrigir uma injustiça.
Oiço falar de Dom Vega e do seu trabalho, desde que nasci e já lá vão muitos anos pois até já sou trisavó, mais tarde tive o prazer de o acompanhar mais de perto nos seus diversos trabalhos, e só tenho a dizer que em tudo, o nobre Dom Vega foi de uma educação e competência, exemplar, a se como conde não foi exemplar, pois tenho para mim que por morrer uma andorinha não acaba a Primavera, e quando se anda a servir a sua povoação o seu condado o seu reino por tantos anos, há-de haver um dia que algo não corre como desejaríamos, pois ninguém aqui tem o poder da vida nas mãos, e só não tem momentos menos bons ,quem nada faz, sim esses nunca vão errar.
Peço desculpa pela ousadia, Sua Magestade Real e permita-me com toda o respeito usar como exemplo o desempenho de SMR.
As cerimonias de investidura estão atrasadas, por razões que desconheço,mas mesmo não sendo por culpa de SMR, o que é certo é que como Rainha de Portugal é a si que é imputada essa responsabilidade,o desempenho da coroa nessa ordem de trabalhos não foi a melhor, mas isso não quer dizer que SMR não tenha sabido, ser até agora, uma Rainha que deixará uma marca positiva pelo que fez no reino, ou seja não é esse incidente menos bom que vai manchar todos os Seus feitos, a mesma avaliação deveria ter sido feita em relação a Dom Vega .
Peço desculpa pelo meu extenso discurso mas achei que tinha como membro do conselho de Sintra uma palavra a dar, sendo este o momento que achei mais oportuno.
para finalizar quero ressalvar que não tenho quais queres laços que me liguem a Dom Vega, e como tal não estou a espera de algum favorecimento, só acho que em abono de minha consciência, tenho a obrigação de tornar publico a minha opinião.

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Kiarinha


Peço desculpa mas onde escrevi erradamente SAR deveria ter escrito SMR

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Rodolfo
Imagino que o senhor presidente agiu com prudência e boas intenções ao, antes de proceder com o anúncio da aprovação do título nobiliárquico de Dama Beatrix_algrave, procurar averiguar se a denúncia de que alguns elementos do currículo de Dama Beatrix não eram verdadeiros. Porém, após uma leitura do Estatuto do Conselho de Sintra não encontrei nenhuma disposição que estabeleça o procedimento adotado pelo presidente. O único trecho que encontrei foi o seguinte:

Quote:
Art. 38 – Após a aprovação do Conselho de Sintra, as decisões a respeito de Concessão, revogação, rebaixamento de títulos nobiliárquicos ou de Concessão de Estatuto de Nobreza para famílias deverão, obrigatoriamente, ser submetidas ao Monarca para, no prazo de 72 (setenta e duas) horas serem ratificadas ou vetadas justificadamente. Terminado o prazo sem manifestação do Monarca de Portugal, a decisão será automaticamente ratificada e a sua publicação feita pelo Presidente do Conselho de Sintra.


Tendo a indicação de Dama Beatrix sido aprovada por unanimidade pelo Conselho de Sintra e recebido a ratificação da monarca, Dama Beatrix não deveria ter tido seu título aprovado? Pois o procedimento da concessão do título ocorreu conforme as determinações do Conselho de Sintra. Se Dama Beatrix apresentou informações que não eram verdadeiras sobre o seu currículo isso já é outra história. O estatuto do Conselho de Sintra nos oferece a opção de posteriormente solicitar a revogação ou rebaixamento de um título de nobreza mediante apresentação de justificativa. Não teria sido esse o procedimento correto, Senhor Presidente?
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John_of_portugal
Dom Rodolfo o procedimento que aponta como o mais correcto, não era possível. Por um lado, os estatutos desta Casa são omissos sobre os casos de fraude, ou seja, em lado nenhum está definido como deve o Conselho de Sintra proceder em caso de alguém apresentar um curriculum com elementos não verdadeiros. Por outro lado, os motivos para o pedido de revogação de títulos não comportam de todo a possibilidade de retirar um título por fraude no processo.

Quote:
Art. 27 – São considerados, dentre outros, motivos para solicitação e revogação ou rebaixamento de títulos:

I – Seja identificado em conspiração contra a harmonia, a segurança e a estabilidade do Reino;
II – Seja identificado como participante em revolta que tencione destituir os Poderes Eleitos de forma ilegal;
III – Decisão proferida por Tribunal Heráldico;
IV – Qualquer tentativa de difamar, coagir ou ameaçar os trabalhos do Conselho de Sintra ou da Corte dos Nobres.


Ademais, o Dom Rodolfo afirma que o procedimento do Conselho de Sintra de concessão do título e a possibilidade de existirem elementos forjados no curriculum são dois elementos separados. Penso que tal não seja correcto. Todo o procedimento de concessão do título neste caso, como em qualquer outro, parte precisamente da análise do curriculum, ou seja, a análise de curriculum verdadeiro é a base de todo o procedimento. Por isso, não é possível, na minha opinião, toma-los como dois elementos separados.
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