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[RP Privado] O Avanço da Raposa

Carlos.torre


Dom Carlos sentado atrás da secretária ouve bater na porta

- Entre diz Carlos sobressaltado

Diogo Afonso entra no escritório de Dom Carlos

Dom Carlos eles estão cá, avistei pegadas suspeitas junto dos muros da Vila

Carlos Torre sabia bem de quem se tratava, pois Anton mandou-lhe uma carta explicando o que se passava.

Rápido Diogo manda alguém ao armeiro e arma toda a gente se possível as mulheres tambem e redobrem a guarda. Partem ambos rapidamente para tratar da defesa da Vila

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Leonardodavinci


O grupo chegou ao Solar quando o sol do amanhecer já dava seus primeiros indícios no horizonte. Da estrada até aquele ponto, a viagem parecera ter sido mais curta, fosse pela velocidade em que cavalgavam, fosse pela companhia dos primos.

Quando Leonardo adentrou os jardins do Solar, ele se sentiu encantado pela grandiosidade e beleza da residência. Sabia que a prima havia sido responsável por organizar o local, ela fizera um bom trabalho. Conforme se aproximava, ele notou alguns homens armados que andavam de um lado a outro, provavelmente reforços recém-chegados para a segurança.

Ladislau, o empregado de Raquel, ao vê-la chegando correu para cuidar dos cavalos. Após todos desmontarem, Ladislau tomou as rédeas e conduziu os cavalos até o estábulo, com exceção do de Raquel, ao qual foram necessários três empregados, dada a teimosia do cavalo.

- Eu não estou com um sentimento bom, Anton. Temos que avisar o vô Carlos dessa ameaça.

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Sir_anton


Anton chegou e desmontou do cavalo,afagou o pescoço do animal com a mão enquanto Ladislau pegava as rédeas:

- Bom garoto Hermes,bom garoto.

Então foi chamado pela voz do primo:

- Eu não estou com um sentimento bom, Anton. Temos que avisar o vô Carlos dessa ameaça.

Anton parou de afagar o pescoço do animal,o entregando aos cuidados de Ladislau,deu alguns passos em direção à entrada do solar.Ele acreditava que o avô como experiente militar que era já teria percebido por si próprio a ameaça.Anton virou-se para Leonardo:

- Francamente,Carlos já deve suspeitar.Carlos e Diogo Afonso,dois militares experientes e em postos de comando não perceberiam um grupo de pessoas rondando a casa? Mas sim,vamos pô-lo a par de tudo.

Anton entrou no solar acompanhado pelo primo,cruzou com seu mordomo Hagfish no caminho e parou para falar com ele:

Charlie!Você não sabe como fez falta durante a viagem.Enfim,preciso que você faça duas coisas para mim:pegue minha armadura.Mantenha-a por perto,posso precisar dela.E...Mais importante ainda:Me traga aquele whisky irlandês,preciso de toda a ajuda possível.

Anton não esperou ser respondido,deu um tapinha no ombro de Charlie e seguiu seu caminho,cruzou com o primo Dunlop no caminho:

- Ei,Dunlop!Pare o que estiver fazendo.Venha,temos de falar com Carlos.

Anton e os primos seguiram em direção a Carlos,ao encontrar o avô,Anton não fez rodeios:

- Boas Dom Carlos,que manhã linda não acha? Por acaso notou o belo canto dos passáros? a brisa refrescante? As pessoas suspeitas armadas até os dentes rondando a casa?

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Dunlop


Dunlop que se encontrava a dormir no sofá da sala do Solar dos Torre é acordado pelo seu sobrinho Anton que lhe diz:

- Ei,Dunlop!Pare o que estiver fazendo.Venha,temos de falar com Carlos.

Dunlop que acorda sobressaltado reclama:

-Eu estava a dormir, nem que não quisesse parar de dormir ia ser difícil contigo a falar.

Dunlop levanta-se e acompanha o sobrinho até ao escritório de seu pai, deixando a sua espada na mesa da sala.
Ao chegarem ao gabinente:


- Boas Dom Carlos,que manhã linda não acha? Por acaso notou o belo canto dos passáros? a brisa refrescante? As pessoas suspeitas armadas até os dentes rondando a casa?- Diz Anton
Carlos.torre


Carlos olha para o Filho e para o neto e diz

Sim já sei o Diogo Afonso já me informou olhando para o neto Anton continua e tu mesmo neste momento critico tens tempo para piadinhas não é?? raio do miúdo estava cada vez mais parecido com o pai, de cara e de feitio.

Então é assim tenho o Solar já todo protegido, aqui não entram de certeza, mas a Vila é pior é muito grande e não posso dispensar o pessoal que tenho aqui. Vejo que trazes contigo vários Soldados, são de confiança ou tambem são piadistas como tu?

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Sir_anton


- Sim já sei o Diogo Afonso já me informou- Assim como Anton tinha pensando,Diogo Afonso e Carlos já haviam percebido o perigo por conta própria,porém o avô de Anton continuou falando- e tu mesmo neste momento critico tens tempo para piadinhas não é??

Anton nem se deu ao trabalho de responder,ficou calado até o avô continuar:
- Então é assim tenho o Solar já todo protegido, aqui não entram de certeza, mas a Vila é pior é muito grande e não posso dispensar o pessoal que tenho aqui. Vejo que trazes contigo vários Soldados, são de confiança ou tambem são piadistas como tu?

Anton franziu a testa quando disse:

- Ousas contestar a habilidade dos meus homens?- Porém lembrou que falava com o avô e não com qualquer outro e mudou para um tom mais leve - Sim,são soldados confiaveis.



As horas que se seguiram foram relativamente tranquilas.Anton não se atreveu a dormir,se algo acontece-se queria estar pronto,mas descansou um pouco.Embora passa-se o tempo pensando no que fazer e no que o pai faria em seu lugar.Hagfish já tinha trazido a armadura para a sala de estar e ela repousava e próximo a ela a espada de Anton e sua bainha.
Anton estava sentado em uma poltrona,havia pegado a garrafa de whisky que tinha pedido para Charlie trazer.Quando ia levar a garrafa a boca,viu a porta do solar abrir lentamente e um dos seus homens entrar,caminhando lentamente,quase parando,parecia fraco.Anton se preparou para questionar o que havia,mas antes de abrir a boca,o homem caiu no chão e Anton pode contemplar a flecha cravada nas suas costas.Se levantou quase que instintivamente e correu até o homem que apenas murmurou a palavra que Anton se abaixou para ouvir:
- Sul...

Anton olhou pela porta aberta e viu uma construção da Vila em chamas,condenada.Anton ficou em pé novamente e começou a gritar para que todos ouvissem:

- Às armas! Ataque em andamento!

Anton vestiu a armadura e prendeu o cinto com a espada na cintura,caminhou os seus mercenários que estavam nos arredores do solar entraram e Anton aguardou que os familiares se reunissem ali.

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Dunlop


Dunlop estava na cozinha a comer uma maçã quando ouve o seu sobrinho Anton gritar

- Às armas! Ataque em andamento!

Rapidamente este larga a maçã e dirige-se o mais depressa possível para a entrada onde se encontrava o sobrinho. Ao chegar ao pé de Anton, Dunlop indaga:

-Finalmente atacam... - Dunlop pára por um momento, olha pela porta aberta e continua. - Vamos lá a isso...
Raquel_


Raquel foi para a cozinha comer enquanto a família estava reunida falando sobre a segurança do Solar, pois não se aguentava de fome depois de um dia sem comer. Seu tio entrou na cozinha para comer uma maçã, e depois de três mordidas em um pão, ela ouviu o grito de longe do irmão:

- Às armas! Ataque em andamento!

Ela arregalou os olhos, engoliu o resto do pão, desamarrou os punhais que carregava consigo e correu para o portão de entrada do Solar para ficar de prontidão caso aparecesse um dos italianos malditos.

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Leonardodavinci


Leonardo passara o dia inteiro no jardim do Solar. A ansiedade não o deixava dormir, repassava na memória os tempos sombrios na Toscana e lembrava-se de seu último encontro com Volpone. Leonardo manteve sua espada o tempo todo ao seu lado.

Ele sentia ódio daquela força desconhecida que o rondava, que assassinara seu padrinho e agora vinha atrás de sua família. Leonardo sabia que Volpone estava muito próximo, que o ataque ocorreria em breve...

Enquanto ele voltava para o Solar para reunir-se com seus primos, notou uma gritaria ao longe na Vila e uma fumaça negra subindo da onde havia algumas casas reunidas. Leonardo correu para a torre de observação mais próxima e ao subir na estrutura de madeira, notou que diversos homens atacavam as casas dos camponeses e um grupo de homens que corria em direção ao Solar. Alguns focos de incêndio começaram a surgir em outros pontos e então Leonardo ouviu o primo a gritar:

- - Às armas! Ataque em andamento!

A penumbra do anoitecer avançava, Leonardo adentrou o solar, onde seus familiares e já alguns mercenários estavam se armando.

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Sir_anton


Anton aguardava enquanto os mercenários e alguns familiares se aproximavam.Vários soldados já estavam lá e ele avistava Leonardo,Dunlop e Raquel próximos também.Como seu avô Carlos ainda não aparecerá e Anton não podia se dar ao luxo de esperar,ele decidiu assumir a liderança:

-Homens,a situação é a seguinte:nós estamos sob ataque.Acho que isto está claro a todos,mas não custa nada reforçar:a Vila Torre está sendo atacada.Os atacantes? Provavelmente italianos,talvez de Veneza,talvez de Florença,francamente:eu não me importo,vamos mostra-los como portugueses lutam! - Anton sacou a espada e a ergueu - In Hoc Signo Vinces!

Os soldados também sacaram as espadas e bradaram a frase "In Hoc Signo Vinces",então começaram a se posicionar do lado de fora do solar,Anton foi até Leonardo e Dunlop falar com eles:

- Dunlop,dada a falta de experiência do Leo em batalhas,eu quero que você pegue alguns homens e defenda a região norte da Vila.Não podemos arriscar que nos peguem de surpresa pela retaguarda.-E virando-se para Leonardo - Tu viria comigo,você sabe mais sobre esses italianos que qualquer um.

Anton caminhou até cruzar com a irmã:
- Eu não sei o que você pensa que irá fazer,mas eu sei o que você não irá:ir lá para fora.Fique aqui dentro e tranque a porta,não abra para ninguém além de mim,o Dunlop ou o Leonardo.

Anton seguiu seu caminho rapidamente,sem dar tempo para a irmã responder.
A Vila não era tão grande e Anton correu a pé,a frente dos soldados em direção ao sul.Se aproximando,encontraram mais construções em chamas e alguns homens com armaduras e não foi difícil ver a insignia do leão de São Marcos."Para o inferno com esses venezianos"pensou Anton.
Os primeiros venezianos encontrados foram rapidamente abatidos.
Havia uma falha considerável no muro da vila,Anton começou a passar instruções para os soldados:

- Forma!Formem um bloco,primeira linha escudos ergui...
Anton não teve tempo de terminar de falar.O som de um disparo o interrompeu e Anton caiu no chão.

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Leonardodavinci


Após explicar a situação aos soldados e instruir a Dunlop o que ele deveria fazer, Anton se virou para Leonardo e falou:

Quote:
- Tu viria comigo,você sabe mais sobre esses italianos que qualquer um.


Leonardo seguiu o primo para fora do Solar, após a saída de todos os soldados, ele começou a fechar a porta e as empurrou até que Ladislau pegou as maçanetas por dentro. Antes de fechar completamente a porta, Leonardo disse ao pajem.

- Cuide para que minha prima não se coloque em perigo. Você sabe que Anton arrancará suas orelhas se algo acontecer com ela.
- e fechou a porta antes de ouvir a resposta.

Quando se virou para seguir os soldados, deu de cara com Raquel que havia ficado de fora enquanto Ladislau já trancava as portas por dentro. Leonardo olhou para trás, olhou para a prima e olhou para o primo que já desferia golpes de espada nos primeiros inimigos.

- Perbacco! Vamos, mas tome cuidado, Raquel - Falou ele preocupado, mas ao mesmo tempo impressionado pela força de espírito da prima.

Assim que chegou ao pé do primo, ele ouviu uma explosão e então notou que Anton foi arremessado ao chão. Os homens se apavoraram, os mercenários inimigos tinham arcabuzes e atiravam contra os soldados dos Torre. Diante daquela inovação bélica, os soldados não sabiam o que fazer, seu comandante estava caído.
Leonardo estava perdido, não podia liderar os homens. Contudo, ele não precisou reagir, uma parte dos inimigos correu em direção aos soldados e os dois grupos entraram em choque.

Os dois grupos iniciaram um combate caótico, logo Leonardo teve que se defender contra um mercenário inimigo.

O adversário, logo se lançou contra o rapaz com um golpe alto da espada, aparado e depois devolvido com um golpe forte. O homem recuou e no segundo avanço, Leonardo desviou o golpe e desferiu um chute na coxa do inimigo que o fez ajoelhar com a perna atingida. O rapaz aproveitou a postura de vantagem e introduziu a espada através das costelas do adversário.

Com o espaço que obteve, Leonardo abaixou-se ao lado do primo.


- Stai bene? Non si può morire !
- Leonardo gritou para Anton, procurando onde o primo fora atingido.

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Raquel_



Quote:
- Eu não sei o que você pensa que irá fazer,mas eu sei o que você não irá:ir lá para fora.Fique aqui dentro e tranque a porta,não abra para ninguém além de mim,o Dunlop ou o Leonardo.


Raquel ouviu aquelas palavras com indignação no olhar, e sem uma palavra, observou Anton sair rapidamente em direção aos inimigos. Quando ele se afastou, correu como pôde até a sala de armas. Colocou os punhais na cintura, pegou um arco e pendurou a aljava com as flechas nas costas.
Ela ouviu um barulho de portas sendo fechadas e avistou um dos criados, no que disse:

- Tranque a saída da cozinha assim que eu estiver lá fora.

Ela correu como pôde, saiu pela cozinha e deu a volta pelo Solar, quando Leonardo se surpreendeu com sua presença.

- Perbacco! Vamos, mas tome cuidado, Raquel

Raquel não teve tempo de responder. Ela e Leonardo avistaram Anton ser atingido por um inimigo. Leonardo foi em direção ao combate, enquanto Raquel correu para uma posição favorável no jardim do Solar para que pudesse avistá-los.
Ofegante com a correria, ela começou a controlar sua respiração para que reduzisse o ritmo. Mesmo avistando Leonardo e os soldados em combate, ela manteve sua respiração sob controle e tirou da aljava uma flecha, observando todos os mercenários. Posicionou-se, e cadenciando com a respiração, colocou a flecha, estirou o arco sem displicência e atirou, acertando um dos mercenários na cabeça.
Enquanto prosseguia o combate, ela tirou várias flechas da aljava e disparava sem cessar mirando as cabeças, ritmando com sua respiração controlada.


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Dunlop


Tal como pedido pelo seu sobrinho Anton, Dunlop partira para norte da Vila com um grupo de homens. Pelo caminho Dunlop repara que se esquecera da sua espada. Antes de voltar para trás fala com um dos homens:
-"Homem! Comande as tropas até ao meu regresso, eu demoro-me pouco!"

Dito isto, Dunlop dirige-se rapidamente para o Solar, para pegar a espada, assim que atinge a porta grita:
-"Ladislau, sou eu o Dunlop, preciso de entrar!"- assim que Dunlop acaba a frase, a porta do solar abre-se.
Rapidamente alcança a sala de jantar, agarra a sua espada e volta a sair. Ao sair repara que a sua sobrinha Raquel estava no jardim e estava prestes a ser cercada por dois homens inimigos.

Dunlop correu o mais rápido que conseguia para socorrer a sobrinha. Quando chega perto dos dois homens, Dunlop dá um impulso na sua corrida, saltando e disferindo o golpe mortal num deles, que se encontrava distraído. O outro homem ao reparar na morte do seu colega, vira-se contra Dunlop.

Após alguns segundos de combate, Raquel repara que o tio se encontrava em combate, pega numa das suas adagas e espeta-a nas costas do inimigo. Após ser esfaqueado, o mercenário contorce-se e Dunlop aproveita esse momento de distração para acabar com a vida do homem.


"-Sobrinha! O que estás a fazer aqui fora!?"
- Interroga Dunlop.
Raquel_


-Sobrinha! O que estás a fazer aqui fora!?

Raquel estranha a pergunta mas responde:

- Oras, tio. Só os homens que defendem o Solar?

Ela prepara outra flecha e atira em outro mercenário que se preparava para atacar Dunlop pelas costas.

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Sir_anton


Anton começou a gritar uma ordem para seus homens,teve sua fala interrompida pelo som do arcabuz disparado.Anton caiu no chão,durante a queda,foi como se o tempo desacelera-se,pela primeira vez em sua vida,Anton realmente achou que ia morrer.
Após cair no chão,Anton ficou alguns instantes deitado,sem conseguir fazer nada,como se estivesse paralisado.Podia ver e ouvir os sons de combate,o caos ao seu redor,mas não conseguia se levantar,estranhamente,o ferimento não estava doendo naquele momento.Mas Anton sentia um gosto amargo de sangue na boca,e sua mente resolveu lhe pregar peças,levantando os olhos pode ver a imagem de seu pai,usando sua armadura de batalha,em pé,próximo a ele.Anton conseguia identificar o olhar de desprezo do pai,e foi como se o mundo se silencia-se para Anton ouvir as palavras do pai com um tom de desprezo total:
- Patético!Como sempre Anton,você é uma decepção.Vai morrer aqui? Morto sem saber nem mesmo quem atirou em você?Um fracasso até a hora de morrer..E claro,você tem que falhar com os outros sempre não é? Vai deixar seus homens sem alguém para lidera-los? Talvez os venezianos matem aquele italiano que minha irmã adotou...Como é o nome dele mesmo? Leonardo? Talvez eles matem minha pequena Raquel também...Parabéns Anton.

Alguns homens conseguem seus melhores desempenhos quando estão desperados,alguns quando protegem algo,Anton conseguia quando estava com raiva.As palavras do seu pai,mesmo que sendo apenas uma miragem,foram mais que o suficiente para irrita-lo e o motiva-lo a se levantar,e foi o que ele fez.Anton rolou para o lado e se se ajoelhou sobre a perna esquerda,em seguida ficou em pé.
A miragem do seu pai ainda estava lá,com a espada em mãos,desafiando o filho.Anton ergueu a espada em direção ao pai e se lançou contra ele,os dois trocaram golpes de espada porém Anton prevaleceu,enterrando a espada no peito do pai com toda força possível.Sangue saiu pela boca de Shokan e ele sorriu,enquanto dizia:
- Medíocre Anton,medíocre!
Anton olhou nos olhos do pai:
- Calado velho!Permaneça calado e morto!
Foi só após retirar a espada do corpo do outro que Anton voltou a si.Olhando para o cadáver ficou claro que seu "pai" era obra de sua mente.Sua cabeça via o rosto de Shokan no homem com a espada,mas se tratava apenas de um dos soldados venezianos.
Anton levou a mão ao peito instintivamente,onde tinha sido atingido.Era um ferimento superficial,a armadura tinha cumprido seu papel.
Anton pegou o escudo de um veneziano morto e caminhou até a frente de seus homens gritando:
- Mantenham a formação!Escudos erguidos!Escudos erguidos!
Os homens acataram as ordens e se encheram de coragem ao verem seu comandante em pé.O grupo liderado por Anton avançava massacrando os venezianos em seu caminho.Os arcabuzes fiorentinos ainda eram um excelente armamento,mas eram lentos para serem recarregados e os soldados da Vila Torre faziam muita pressão sobre os inimigos.Os venezianos estavam tendo muitas baixas.

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