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[RP Privado] O Avanço da Raposa

Leonardodavinci


Leonardo se espantou com a reação do primo, que de súbito levantou e num ataque de fúria matou um soldado inimigo sem piedade lançando gritos alucinados. Leonardo levantou-se ainda espantado, mas já aliviado pelo ferimento não ter sido fatal.

Anton conseguiu reagrupar seus homens. Os mercenários inimigos tinham pouca experiência com o uso do arcabuz em um combate, logo que a confusão se instalou, as armas se tornaram inúteis sem a linha coesa necessária para disparar uma saraivada de balas de forma eficiente.

O grupo de inimigos era heterogêneo, uma mistura de venêtos e portugueses mercenários que tornavam o comando disperso e dificultava que eles também se organizassem. Era uma questão de tempo para que eles se colocassem em fuga.
No entanto, quando a situação melhorava para os Torre. Leonardo pôde ouvir um grito:

- Cavalleria! Cavalleria!

Foi então que Leonardo viu, passando pela brecha no muro, uma série de inimigos montados a cavalo. Eles se dividiram em dois grupos. O primeiro grupo se dispersou para destruir e saquear a vila, o outro se organizou numa carga contra os soldados liderados por Anton.
Alguns inimigos tentaram sair do caminho, os soldados dos Torre se preparam para o impacto, os cavalos vinham rápido.

Se os inimigos montados destruíssem a linha, o Solar cairia em seguida. O destino da família Torre dependia de uma fina parede de escudos.

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Sir_anton


- Cavalleria! Cavalleria!

Anton teve sua atenção atraída por gritos em italiano,"cavalleria" não era difícil entender do que se tratava.E não era preciso pensar muito,pois logo uma carga de cavalaria vinha em direção a Anton e seus homens.

- Parede de escudos!Agora!Fiquem firmes!

Os homens pararam em formação.A primeira fileira,levantou os escudos e se abaixou,a segunda fileira levantaram os escudos sobre os escudos da primeira fileira que estavam baixos,a terceira fileira levantou seus escudos acima dos da segunda,a quarta fileira ficou posicionado um pouco mais para trás,se preparando para alguma eventualidade.
Anton conversava com alguns soldados que não estavam em formação atrás da parede.

- Certo,todos entenderam? Alguma pergunta?

Levou alguns instantes até um soldado perguntar timidamente:

- E se não der certo senhor?

Anton olhou para o céu,suspirou e olhou para o soldado:

- Precisa dar certo.- então comandou -Agora,se posicionem!

Os soldados obedientemente partiram para a posição comandada por Anton,metade abaixada,rente ao muro da Vila e metade escondidas entre as ruínas ainda em chamas de uma das construções incendiadas.
Anton se posicionou na segunda fileira,onde havia espaço para ele.
Os inimigos se aproximavam e Anton falava baixo,apenas para os seus homens ouvirem:

- Calma...Calma...

Então,o embate,os cavaleiros lançavam-se contra os escudos e Anton gritava

- Empurrem! Empurrem!

Era uma tarefa difícil e aos poucos os soldados iam tendo que recuar a parede de escudos,até estarem atrás das ruínas queimadas.Assim que passaram as ruínas os cavaleiros inimigos se viram com problemas.Os soldados de Anton escondidos entre as ruínas e os próximos ao muro correram para a retaguarda dos cavaleiros.Que agora tinha em sua frente,uma parede de escudos,em sua retaguarda,outra,e em um dos seu flancos,uma construção em chamas.As duas paredes de escudos começaram a avançar e a pressionar os cavaleiros,e em alguns minutos,eles estavam acabados.
Havia ainda um grupo de venezianos a pé próximo que entraram em combate com os soldados de Anton.
Anton Bernardo via outro grupo de cavalaria ao longe atacando a Vila,ele não podia abandonar o combate ali,Dunlop e Leonardo teriam que cuidar daquilo.
"Me deixem orgulhoso seus bastardos"Pensava Anton.

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Raquel_


Após esgotar as flechas que carregava consigo, Raquel desembainhou os dois punhais e correu para o local onde ocorria o combate com os mercenários contratados por Anton, enterrando os punhais nos invasores, enquanto gritava para quem da família pudesse ouvir:

- Onde estão os soldados do vô Carlos? Não somos mártires nas mãos desses italianos!

Com raiva ela gira o punhal e lança contra um inimigo, ferindo-o.

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Sir_anton


Anton ficava inquieto com a demora de saber de algo,não que ele não confiasse nos primos,mas ele preferia resovler aquilo ele mesmo.Restavam ainda poucos venezianos,Anton havia virado o jogo e agora tinha a vantagem numérica,ele comandou os soldados para seguirem combatendo e começou a correr em direção a vila,no caminho viu um dos cavalos dos cavaleiros venezianos que ele e os mercenários haviam matado.Montou o cavalo rapidamente e seguiu em direção a vila.
O gurpo de mercenários ali estava com problemas para combater os cavaleiros,e em meio a confusão Anton não conseguiu ver nenhum dos primos,e não havia tempo para procura-los.Anton eliminou um cavaleiro que possuía um arcabuz pronto para disparar e pegou a arma,cavalgou até próximo a um deposito e boa parte dos cavaleiros o seguiu.Ele sabia o que havia naquele depósito,principalmente,polvóra.Anton estava à frente,esperou que os cavaleiros estivessem próximo ao depósito,apontou o arcabuz para uma janela:
- Isto não deve ser muito dificil...
O disparo causou um grande explosão.Muitos mortos,alguns em pedaços e uns poucos feridos.Anton acabou caindo do cavalo com a explosão,mas não estava ferido.Caminhou até um dos venezianos sobreviventes,e matou batendo com o arcabuz em sua cabeça varias vezes.Após eliminar os feridos,Anton voltou a seguir para a Vila.

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Raquel_


Raquel estava demasiada concentrada em eliminar o grupo que não possuía cavalos, e não viu quando Anton se deslocou para o depósito. Ladislau e os outros criados observavam o combate pelas janelas do Solar.
Enquanto Raquel feria um dos inimigos no abdômem, ouviu-se um barulho de explosão, deslocando o ar e empurrando Raquel para o chão, ensurdecendo-a e com os olhos fechados e irritadiços pela poeira da explosão. Ela mantinha os punhais em suas mãos e começou a engatinhar entre os soldados caídos, pensando consigo mesma.

"MERDE!!
Quem foi o alucinado que fez isso?"


Não demorou muito tempo e sentiu um chute sendo desferido contra o seu corpo. Raquel parou de engatinhar, sentindo a dor, e não teve tempo de se recuperar quando levou outro chute, e mais outro chute em seguida. Raquel não conseguia reagir, e estava entregue para o desfecho final, quando ouviu o zumbido de uma flecha, e um corpo cair em cima do seu.

Era Ladislau que se aproximava com o seu arco, e com outros criados traziam curativos para os soldados que estavam estirados no chão sofrendo com o impacto da explosão. Com esforço excessivo, Raquel se livrou do corpo que jazia em cima do seu, e pôde ver Ladislau depois que a poeira baixava lentamente.

- A senhorita está bem? - Disse Ladislau atônito e preocupado, o som parecia muito baixo
- Só preciso de uns minutos para me recuperar. - olhando para suas mãos, disse: - comecem a cuidar desses soldados.

Raquel sentia uma dor aguda no peito e levou a mão até o local da dor, olhando para os soldados em agonia pelo chão.

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Leonardodavinci


Leonardo sentiu como se despertasse de um longo sono.

Ao longe, ele viu um dos inimigos montados, com o elmo levantado, dando ordens aos homens. A figura lhe era conhecida e havia se juntado com um grupo de cavaleiros, indo em direção a Vila para o saque.

Leonardo correu até a Vila, ele não conseguia ver nada a sua volta, a batalha havia sumido, existia apenas a vingança. Ele contornou um punhado de casas, até que se viu de frente a um cavaleiro inimigo. Atingindo o de um lado, derrubou o homem antes que ele o pudesse atingir. Não esperou que ele se levantasse, roubou o cavalo e o esporeou em corrida. Derrubou mais um inimigo a sua frente, não era experiente no combate a cavalo, sentia grande dificuldade de conduzir os arreios com apenas uma das mãos, mas seu sangue fervendo por um ódio há muito adormecido o fazia transformara numa fera.

O destino então jogou a oportunidade em suas mãos, no fim de uma das estreitas ruas, estava Ildefonso di Pino, um condottieri implacável. Leonardo o havia conhecido quando criança em Florença, quando num jogo de poder, o condottieri fora um dos que traíram os Davinci e os Montevani, causando a queda da família.

Ildefonso não reconheceu o rapaz, nem mesmo poderia, mas Leonardo se lembrava dele, melhor do que desejava.

- Pereo, scemo! Pezzo de merdè! - Berrou Leonardo, brandindo a espada e esporeando o cavalo numa carga em direção ao inimigo.

Ildefonso repetiu o gesto, como numa justa, os dois iam em direção ao outro num caminho estreito e sem volta. Apenas um dos dois sairia vivo dali. Quando os cavalos se aproximaram o suficiente, as duas espadas desferiram um arco no ar...

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Filipe_3


Com os criados e Ladislau , chegara Filipe , que também estava a cavalo , de besta na mão. Ajudara a eliminar o resto dos soldados, e foi ver a sua irmã, apressadamente , pois estava alarmado :
-Estás bem ? Mas quem terá tido a brilhante ideia de fazer isto? Desconfio que tenha sido o Anton para dar cabo do resto dos inimigos ... ou menos houve alguma razão, alguma lógica , para detonar o que quer que seja que foi ! E o Leo ? Vamos ter com eles então ? - disse Filipe .
Raquel_


Raquel ainda sentia dores dos chutes que havia recebido, deitada no chão, quando Filipe chegou a cavalo, alarmado.

-Estás bem ? Mas quem terá tido a brilhante ideia de fazer isto? Desconfio que tenha sido o Anton para dar cabo do resto dos inimigos ... ou menos houve alguma razão, alguma lógica , para detonar o que quer que seja que foi ! E o Leo ? Vamos ter com eles então ?

Raquel apoiou um braço no chão, se levantando para dizer:

- Não sei quem foi... mas vá atrás do Anton ver se ele está bem. Eu ficarei aqui cuidando dos feridos.


Raquel olhou ao seu redor e viu os criados ajudando os feridos que se revezavam em uivos de dor. Seu olhar era de desalento ao ver tanto sofrimento. Levantou-se com dificuldade, amparada por Filipe, e foi ter com os criados para começar a fazer os curativos em quem precisava.

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Filipe_3


Filipe achou que o melhor era aceitar a sugestão de Raquel :
- Eu vou fazer mesmo isso , desculpa ... Fica aqui , eu vou procurar o nosso irmão ,e o Leo também. - falava olhando-a nos olhos , angustiado. Em seguida, distribuiu ordens - Ladislau , fica aqui a protegê-la. Guardem o meu cavalo, e passem-me uma capa, tenho de ser discreto...- pegou numa capa preta , bem grande , que colocou por cima de si, e foi, armado com a sua besta, em busca do resto dos parentes. Entrou na vila e logo começou a ouvir o barulho da batalha. Correu até lá, juntando-se aos mercenários. Também procurava Anton , mas ainda não o tinha visto :
-Espero que ele esteja bem ...- pensava , enquanto disparava .
Leonardodavinci


Leonardo sentiu um forte impacto e foi projetado para fora da sela, suas costas então tocaram o chão e a colisão arrancou o ar de seus pulmões de uma única vez. A poeira subiu, o envolvendo como num manto de fracasso. Ele ficou alguns momentos desorientado, tentou se erguer jogando a cabeça para frente, mas falhou, então virando o corpo e arrastando-se pela viela enlameada foi se levantando apoiando os braços em uma das paredes. Sentia uma dor queimando seu corpo e sua alma.

O condottieri havia desmontado de seu cavalo e estava logo em frente, marchando em sua direção. Leonardo o fitou e se mexeu convulso, tentando se levantar. Sentia o braço esquerdo levemente amortecido e dolorido. Deveria ter quebrado um dos ossos, a dor lancinante também em seu flanco esquerdo indicava uma costela trincada ou algo pior. Só não havia morrido devido as placas da armadura em seu dorso.

Ele agarrou o cabo de sua espada suja de lama e dejetos com sua mão esquerda trêmula e buscou a saída daquele beco, ele se esgueirou em direção a Ildefonso apoiando-se nas paredes com o braço bom, a ponta da espada sendo arrastada no chão marcando uma linha no chão, como um traço de vergonha atrás dele.

- Pensi che non posso riconoscere un bastardo quando vedo uno? - disse o condottieri, a espada erguida sobre a cabeça - Tradittore sporco!

Leonardo teve tempo apenas de puxar a espada para cima com as duas mãos, firmando os pés como pôde. O golpe foi forte, mas ele o aparou. Um outro golpe veio em seguida então muitos mais, no entanto, ele resistiu enquanto seu fôlego durou. A ação o mantinha em movimento e a dor se anestesiava, mas no ponto em que não pôde mais resistir ele se lançou para trás, ofegante, apoiando-se sobre os joelhos.

Um riso de zombaria ecoou pelo beco, vindo surpreendentemente da boca de Leonardo. Ele ria, tamanho era seu ódio e sua sensação de fraqueza. Após todos os embates e tantas pessoas sacrificadas, finalmente ele encontraria seu fim, numa viela da Vila Torre, o lar que o acolheu e que debilmente tentara o salvar de seu passado. Ele deixou sua espada cair no chão, reverberando um cantar suave do metal abandonado naquela sarjeta. O condottieri o observava, entendendo aquilo como um sinal de rendição. Leonardo por sua vez, fitava os olhos do lobo no pomo de sua espada, entendendo finalmente, que nenhum Torre poderia salvá-lo.

-Ti matarei com minhas próprias manis, tradittore Davinci, ladro, scemo!
- exclamou o homem, com pesado sotaque veneziano.

Ildefonso di Pino embainhou sua espada e com alguns passos adiante desferiu diversos socos em Leonardo, agarrando-o pelo colarinho o jogou contra uma das paredes. Deu ainda vários golpes sem que o rapaz reagisse e então, para finalizar envolveu o pescoço dele com as mãos para esganá-lo até a morte.

Leonardo estava fraco demais para reagir aos golpes e tentou aliviar o aperto de seu algoz com sua mão direita, o que foi inútil. Ildefonso parecia saborear o prazer de matar alguém com suas próprias mãos e ria ao ver os lábios do garoto se movendo tentando verbalizar alguma coisa. Até que Leonardo conseguiu ar suficiente para dizer:

- C..ogli..one...


Os lábios dele então se tornaram um sorriso, quando com o braço enfraquecido, introduziu lentamente uma adaga no pescoço de Ildefonso di Pino. O sangue começou a escorrer pela mão tremelicante de Leonardo ao mesmo tempo que os olhos do condottieri se encheram de terror.

O homem largou de imediato a garganta do rapaz e dirigiu suas mãos ao próprio pescoço, que vazava como um odre de vinho quebrado. Em desespero, ele caiu de joelhos e tateou sua cintura a procura da adaga que usava para destrinchar seus inimigos após matá-los.

Leonardo havia visto Ildefonso usar aquela adaga uma vez, para estripar o corpo de Lapo Giarraputo, o guarda-costas dele e de Vincenzo di Montevani. Agora, a lâmina havia obtido um novo propósito. ele entendera que não podia esperar que mais ninguém o defendesse. Giarraputo, Vincenzo, Bartolomeu, os Torre, ninguém mais seria capaz de encerrar aquilo. Era ele que precisava se salvar.

Ele ficou observando enquanto o poderoso condottieri se engasgava com o próprio sangue, se prostrando sobre uma poça de líquido escarlate.

Leonardo limpou o próprio sangue que escorria pelo canto da boca com as costas da mão e acariciou o pescoço. Sentia seu corpo esmagado pela dor, mas seu coração ficara mais leve, ele se aproximara mais um pouco da vingança plena.

- Agere non loqui... - sussurrou por fim, tomando sua espada do chão e saindo daquele beco sujo.


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Filipe_3


A batalha tinha acabado por se arrastar mais para dentro da Vila Torre. A sua família e os mercenários estavam a conseguir virar a situação. Filipe tinha avistado Anton durante a batalha , e ficara mais descansado. Até que, ao virar uma esquina, apercebera-se de que havia alguém muito debilitado uns bons metros à frente, sendo que deduzira que seria apenas um adversário ou mercenário, não reparou nos detalhes. Tratou dos dois soldados que lá estavam, e em seguida foi ver quem era. Encontrou dois corpos, que à primeira vista um aparentavam estar morto, e outro encostado à parede. Olhando mais de perto, apercebeu-se de que era o seu primo Leonardo que estava a apoiar-se no que encontrava :
-Mas que raio? E quem é aquele gajo?! Foi ele que te pôs assim !? Vamos levar-te daqui ... - o seu parente mal conseguia falar. Pegou nele e transportou-o pelos ombros, e com algum esforço, devido ao peso da armadura, transportou-o pela vila , procurando a saída. Mas deparou-se com um problema: agora a batalha situava-se lá, estranhamente. Teve de pousar Leo no chão, não havia outra opção, e pensou no que poderia fazer. Foi procurar uma corda, mas apareceu-lhe um soldado adversário, já algo debilitado, que rapidamente matou, friamente. Olhou em volta e viu que havia um banco com uma corda pousada. Levou-a consigo e correu até onde tinha deixado o primo. Havia lá um homem qualquer que estava a cuidar do desgraçado. Era um mercenário. Filipe conseguiu prender a corda nas muralhas e , com a ajuda do mercenário, conseguiu levar Leo até Raquel e Ladislau:
-Bem ... eu não sei quem fez isto ao Leo ... mas ele vai pagá-las ! ... Agora temos de o tratar , não há tempo para conversas !- disse ofegante , cansado e um pouco assustado. Tinha transportado o primo por muito tempo , e vê-lo assim era perturbante.
Sir_anton


Anton seguia para a Vila,no caminho os soldados Torre que estavam dispersos se juntavam a ele.Reunindo um força consideravél.
Anton não sabia porquê,mas os venezianos começaram a recuar.Devido a morte de Ildefonso.Com seu comandante morto e tendo sofrido graves baixas,os italianos desistiam da luta.
Ao perceber o que acontecia Anton murmurou para si mesmo:
- Nem pensar que vocês vão embora...-E ordenou aos seus soldados- Não deixem nenhum deles escapar!Vamos matar esse bastardos!

Os soldados Torre se dividiram entre os que foram com Anton até o portão da Vila e os que se posionaram próximos a brecha do muro.Eliminando os inimigos que tentavam escapar.

Enquanto grande número de venezianos se retirava dirigindo-se ao portão alguns soldados Torre prepravam suas bestas.
A medida que se aproximavam mais e mais venezianos eram abatidos pelas setas.Os corpos se acumulavam pelo chão.E a grama da vila era pintada de vermelho pelo sangue.Após seguida baixas,os venenzianos conseguiram avançar de modo a chegar até os besteiros,neste ponto Anton e seus homens partiram com suas espadas contra o inimigo.
Mais vermelho jorrou pelo ar enquanto sons metálicos de espadas se chocando e gritos de raiva e de dor criavam a trilha sonora.Anton havia mergulhado na batalha,atacando todos os inimigos que via pela frente.Por alguns instantes,o cenário ficou mudou para ele.Era incapaz de ouvir mesmo sua espadas se movimentando,ouvia apenas um zumbido que começava baixo mas aumentava se tornando agudo.Ele estava todo coberto de sangue,e a maior parte não era dele.Anton não nem mesmo pensava no que estava fazendo naquele momento.Como se nem seus movimentos fossem seus e seu corpo estive lutando sozinho.O som só voltou para Anton,quando ele se deparou em pé,cercado pelos cadáveres dos inimigos.A lâmina de sua espada havia sido tomada pelo vermelho do sangue.Anton contemplava os corpos sem vida dos inimigos sem saber se gostava ou não daquilo.Porém sua atenção foi chamada por um de seus soldados chamando Anton,que só percebeu a terceira vez que o outro o chamou:
- Senhor?
-Sim?-Anton respirou um pouco antes de falar.
- O que fazemos com estes?-Perguntou o soldado indicando quatro soldados venezianos rendidos.
- Levem-nos para a minha casa.Dubois mostrará onde prende-los.

Os soldados procuravam pela vila toda,para garantir que nenhum inimigo havia se escondido.Anton ia atrás de seu primo e seus irmãos.

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Raquel_


A quantidade de feridos aumentava, e Raquel ordenou que levassem os que já estavam cuidados para o Solar. Logo a sala estava repleta de feridos agonizando suas dores. Raquel ainda permanecia no lado de fora, entre torniquetes e bandagens.

Raquel avistou ao longe Filipe e um mercenário carregando Leonardo, e temendo pelo pior, correu em direção a eles. Assim que alcançou-os, Raquel segurou a cabeça de Leonardo e verificou se ainda respirava, deixando-a aliviada quando viu que ainda estava vivo. Ela acenou para os criados para que se aproximassem, e alguns correram para socorrer Leonardo, que murmurava dores.

Deitaram Leonardo num gramado e retiraram sua armadura, conferindo os ferimentos e aplicando unguentos para aliviar a dor. Raquel segurou a cabeça de Leonardo com as duas mãos, que expressava dor e cerrava os olhos, e disse:

- Nunca mais se atreva a lutar sozinho, nunca mais se afaste de nós. Entendeu bem, seu teimoso??

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Filipe_3


Filipe estava muito preocupado com o primo, não sabia se ele iria sobreviver, tal era a gravidade dos ferimentos. No entanto, não queria que ninguém soubesse disso:
-Isso da honra é tudo muito bonito e tal ... mas é uma valente parvoíce, por vezes. Italianos ....- disse, para dar uma de forte.
Entretanto, começava a escurecer:
-Neste estado que eu saiba o meu primo Leonardo e o resto dos feridos não podem passar a noite aqui!- proferiu-Metam-nos nos cavalos e levem-nos até à vila , não há outra opção !- ordenou a alguns criados que tinham voltado para cuidar daqueles que ainda não estavam em condições de sair dali. Eles é que tinham transmitido a mensagem de que a batalha havia terminado.
Leonardodavinci


- Nunca mais se atreva a lutar sozinho, nunca mais se afaste de nós. Entendeu bem, seu teimoso??

Leonardo esticou o braço direito e segurou o queixo de Raquel entre seu dedo indicador e seu polegar.

- Mas se eu não lutar sozinho, quando é que vou me divertir, minha prima, se o Anton sempre acaba matando todo mundo? - Leonardo disse. Ele riu, mas a risada foi interrompida por um acesso de tosses. Seu corpo repudiou a agitação e ele sentiu ainda mais dor.

Ele estava caído na grama, em torno dele alguns homens gemiam, outros berravam, todo o cenário era macabro. Ele tentou se levantar, mas agora que seu sangue esfriara seu suplício chegara a um outro nível. Ele pôde ouvir a comemoração quando foi anunciada a retirada dos venezianos da propriedade e então se tranquilizou, sua visão foi se tornando túrbida e o ambiente a sua volta desarranjado. Ele sentiu quando o ergueram descuidadamente e carregaram-no até o Solar...

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