Afficher le menu
Information and comments (0)
<<   1, 2, 3, 4, 5   >   >>

Info:
Unfortunately no additional information has been added for this RP.

[RP Privado] O Avanço da Raposa

Sir_anton
Capítulo Anterior: O Arcabuz de Firenze
http://forum.osreinos.com/viewtopic.php?t=2260621




O céu estava alaranjando e o sol ja começava a se pôr,era um frio fim de tarde.Em território castelhano.A paisagem das terras próximas a fronteira com Portugal parecia morta,deserta,onde apenas um grupo de cavaleiros vinha pela estrada,em direção ao território português.
Anton cavalgava à frente do resto do grupo,sua capa negra balança com o vento e ele ja sentia os sinais do cansaço após um dia inteiro cavalgando,embora não demonstra-se isto.
Parecia uma ilusão,mas era possível enxergar uma estalagem ao longe dali,Anton apressou o trote do cavalo em direção a mesma.
Ao chegarem,Anton desmontou do cavalo e sinalizou com a mão para que um dos mercenários o amarra-se,sem demoras,entrou na estalagem.Não havia muito movimento ali naquela hora,apenas um homem bebendo sozinho em uma mesa no fundo da estalagem e um grupo de viajantes comendo ali,os demais hospedes ja deviam ter se retirado para dormir.Anton se aproximou do balcão para falar com o proprietário:
-Buenas,por favor, cinco jarras de cerveza
Anton largou algumas moedas sobre o balcão e ficou à espera de que Leonardo e os mercenários se juntassem a ele.

_________________
Leonardodavinci


A ferida da facada de Bacamarte na barriga de Leonardo já havia cicatrizado, mas durante todo aquele tempo, novas feridas haviam sido abertas.
O rapaz já estava muito diferente, daquele que saiu melancólico de Portugal. No rosto, um pouco de barba já dava seus primeiros sinais, os cabelos estavam mais longos e os olhos já não mostravam ingenuidade. O sorriso altaneiro, fora substituído por uma expressão de misandria que se aprofundava nos contornos da face.

A espada dada a ele por seu irmão Jacob, ornamentada com a face de um lobo feroz no pomo, não abandonava mais sua cintura. O treinamento árduo realizado ao longo da viagem, o tornara muito mais preparado para o combate.

A viagem já se aproximava do fim, quando Anton conduziu o grupo até uma estalagem velha próximo a estrada. A noite já caía quando Leonardo desmontou de seu cavalo e o conduziu para o estábulo rústico ao lado da instalado ao lado do edifício. Ele jogou uma moeda ao rapazinho responsável por cuidar dos animais e se dirigiu para o interior da estalagem por uma entrada lateral.

Ele logo notou que Anton já se adiantara ao balcão e já se servia de uma grande caneca de cerveja. Ele sentou no banco ao lado de seu primo e foi seguido pelos mercenários. O rapaz então quebrou o silêncio:

- As noites se tornam mais tranquilas conforme avançamos para Portugal, isso é um bom presságio, não é Anton? - fala o rapaz, já arrebatando pra si uma caneca da cerveja.

_________________
Sir_anton


Anton ja havia tomado alguns goles de cerveja,sua garganta estava seca e não pôde esperar pelos outros.Ele seguia bebendo com calma,até que Leonardo e os mercenários se juntaram a ele.Por alguns minutos,o silêncio reinou na estalagem,até Leonardo o quebrar:
- As noites se tornam mais tranquilas conforme avançamos para Portugal, isso é um bom presságio, não é Anton?
Anton bebeu mais um gole antes de responder:
- Sim,eu acredito que sim,sabe,estou com um bom pressentimento sobre a viagem,acho que não teremos problemas até Portugal.
Mas o mundo,pode ser um lugar engraçado.Esperando você estar confiante de que tudo irá correr bem.Passados alguns minutos após a conversa entre os primos,o som de relinchos do lado de fora anunciaram a chegada de novos viajantes.A porta da taverna se abriu violentamente e oito homens com capas negras,chapéus,lenços cobrindo o rosto e espadas na cintura entraram no local.
Anton falou baixo para o primo:
- Retiro o que eu disse.
Um dos recém-chegados,que aparentava ser o líder,deu alguns passos para frente,analisando os rostos dos presentes.Parou próximo a Anton e Leonardo e,olhando fixamente para Anton perguntou:
- Anton Bernardo Torre?
Anton nem olhou para o homem quando respondeu:
- Depende de quem quer saber.
O outro sacou a espada e disse,como se ja tivesse obtido vitória:
- Volpone manda lembranças!
Anton reconheu o pseudônimo Volpone e sabia que aquilo significava problemas.Anton calmamente,levou a caneca à boca novamente,bebendo mais um gole de cerveja,virou o rosto de forma a encarar o homem por alguns instantes.Então virou-se violentamente,acertando o rosto do outro com a caneca.Golpe que desequilibrou o outro tempo o suficiente para Anton sacar a adaga que estava no lado esquerdo do cinto e crava-la no tronco do homem,na altura do estômago.Em seguida Anton sacou sua espada e a levantou em direção aos bandidos.
A partir deste momento,foi o caos total.Os assassinos de Volpone sacaram suas espadas,os mercenários de Anton sacaram as suas,os poucos clientes da estalagem e o proprietário tentavam correr ou se esconder,e a luta tomava conta da taverna.

_________________
Leonardodavinci


- Volpone manda lembranças!

A menção a Volpone chamou a atenção de Leonardo. Fazia tempo que ele não escutava aquele nome. A Raposa estava mais perto do que ele imaginara e escolhera atacar, adiantando-se aos dois primos. Quando o homem sacou sua espada, o rapaz sorriu, pois já sabia como aquilo acabaria. Anton fez as honras e iniciou o combate, matando o líder do grupo. Leonardo viu de relance o taverneiro abaixar num movimento ágil para debaixo do balcão. O caos instalou-se.

Leonardo deu um tapa na caneca de cerveja lançando o líquido contra um assassino que se aproximava dele com a espada em punho. Ele aproveitou a distração e sacou sua espada, erguendo a guarda, aparou o primeiro e o segundo golpe, o rapaz então desviou o terceiro ataque, fazendo as lâminas deslizarem uma na outra girando o corpo, assim ele confundiu o assassino e prendendo suas mãos com o cabo da espada, girou o corpo no sentido contrário torcendo o pulso do adversário até quebrá-lo. O rapaz então golpeia com o pomo da espada o nariz do assassino e deixando-o inutilizado gritando de dor no chão, corre para cobrir a retaguarda do primo.

Enquanto isso, alguns dos homens de Volpone atacaram e encontraram a resistência dos mercenários contratados por Anton. Mesas foram viradas e na balburdia mais de um cliente da estalagem em pânico foi atingido pelo movimento furioso de uma espada.

_________________
Sir_anton


Anton sacou sua espada e a levantou ameaçadoramente em direção aos assassinos.Seus mercenários fizeram o mesmo,e os inimigos também.Uma luta aconteceria ali.
Um dos bandidos avançou em direção a Anton de espada em punho,mas um dos mercenários honrou seu pagamento e se pôs na frente do agressor,com o qual começou a trocar golpes de espada.Os outros bandidos acompanham o parceiro e se colocaram na ofensiva,os dois mercenários restante também entraram em combate.Foi o caos total então,mesas e cadeiras viradas,objetos quebrados,gritos e espadas se chocando,em meio ao confronto Anton pode observar seu primo Leonardo cuidando habilmente de um inimigo.Porém suas atenção foi recobrada ao ver um dos mercenários cair no chão,ensanguentado,morto.O homem que havia tirado sua vida,um dos bandidos,parou na frente de Anton,o encarando,quase o convidando para a luta sem dizer nenhuma palavra.Anton lançou um golpe na altura da garganta,mas o mesmo foi bloqueado.E tentou outra vez e novamente teve o golpe aparado e um contra-ataque veloz por parte do homem,que Anton quase não conseguiu bloquear.Anton não deu tempo para uma pausa e seguiu atacando,até conseguir quebrar a defesa do adversário e perfurar a costela esquerda do mesmo.Golpe que desestabilizou o inimigo deixando-o sem condições de bloquear o corte fatal na garganta que viria.Anton olhou em volta rapidamente e pode ver mais dois corpos de bandidos no chão.Os mercenários não haviam sido pagos para nada.Mas um deles estava ferido agora e em combate,Anton tentou auxilia-lo,mas não houve tempo para isto antes do mesmo ser ferido fatalmente.
Anton se aproximou do assassino que acabará de abater o mercenário,acompanhado pelo sobrevivente.Logo outro assassino se juntou ao oponente e Anton pode ver o terceiro,e último dos que sobrava,se aproximando do primo.Anton ficou um bocado receoso,não que Leonardo não fosse capaz de lidar com aquilo,ele havia evoluído muito desde o último combate real,mas Anton ainda sentia certa insegurança ao ver o primo em combate.Sem tempo para pensar muito,Anton se viu entrar em luta com um assassino e o mercenário sobrevivente com o outro.Porém foi um combate rápido e frustado.O mercenário logo caiu pelas mãos do seu oponente,deixando Anton para lidar com os dois.E os dois sabiam lutar,Anton apenas conseguia bloquear seu golpes,ficava sem espaço para contra-atacar.Em um momento de vacilo de um oponente,Anton conseguiu rolar entre os dois e efetuar um golpe atrás do joelho de um,o desequilibrando,mas antes de Anton conseguir realizar algum outro movimento,o outro assassino acertou uma pranchada no seu rosto,o surpreendendo,os dois saíram rapidamente pela porta,mas tiveram ma surpresa.O estalajeiro se levantou de baixo do balcão segurando uma besta,disparou e acertou um dos assassinos nas costas.Anton correu atrás do outro,mas este já montava seu cavalo e não fora possível para-lo.
Anton e Leonardo tinham pouco tempo para pensar no que fazer.

_________________
Leonardodavinci


A grande confusão acabara. Sete inimigos mortos e um em fuga. Leonardo olhou a sua volta, rios de sangue escorriam pelo chão da estalagem, ele viu o primo logo a frente e toda a carnificina que se formara em volta dele. Após a fuga daquele assassino, Volpone saberia rapidamente que seu plano havia falhado, Anton e Leonardo precisavam de uma reação rápida e dura.

Leonardo ficara aliviado por ter poupado a vida de um dos assassinos, agora ele serviria como fonte de informações. Ele se dirigiu ao homem caído em uma patética posição fetal, mantendo os pulsos quebrados próximos do peito. Leonardo pediu para que um dos mercenários sobreviventes trouxesse uma das cordas do estábulo. Com a ajuda de seu primo e de alguns golpes na cabeça do assassino, o rapaz foi capaz de amarrar os dois pulsos e fazer um nó firme.

Depois, lançando uma ponta da corda por cima da madeira de uma dos reforços do teto, ele içou o assassino, fazendo entoar um concerto de gritos guturais. Leonardo então entregou a corda na mão de um dos mercenários e ficou de frente para o assassino enquanto este soluçava.

- Volpone. Onde ele está? - indagou Leonardo

-Pelo amor de Jah.. me ponha no chão... - O assassino implorou.

- Não antes de eu saber o que eu preciso - Replicou Leonardo e com sua espada, fez um corte profundo na axila do homem e um gesto para que o mercenário puxasse a corda, deixando o interrogado mais suspenso, retirando o apoio dos pés e consequentemente o alivio da dor.

Mais gritos. O assassino pendurado pelos pulsos, agitava-se com a ferida se abrindo mais pela puxada da corda o que só piorava seu martírio. Leonardo, então, fez mais um sinal, dessa vez para o mercenário soltar um pouco da corda.

- Ora, eu poderia fazer isso a noite toda.

- O que você quer saber...? - o assassino disse.

- Agora sim. Eu imagino que você nem saiba quem é Volpone, não é mesmo? - Leonardo perguntou com um sorriso debochado.

O interrogado balançou a cabeça.

- Quem foi que contatou o seu grupo encomendando esse trabalho?

- Me solte e eu te conto tudo...- O assassino tentou barganhar, mas ao ver a mão de Leonardo erguer-se novamente ele desistiu da frase - Não, não...está bem, quem nos contatou foi algum empregado de um homem rico na cidade de Chaves. Ele nos deu os nomes de vocês e o local em que o encontraríamos, também nos deu o endereço de um local para obtermos as armas, uma espécie de armazém...

- Qual era o endereço? - questionou Leonardo.

- Eu não sei...

Leonardo impaciente ergueu sua espada e deslizando a suavemente, fez mais um corte na outra axila do prisioneiro.

- Eu não sei! Não sei! O endereço foi entregue ao nosso chefe, é tudo que eu sei... - O interrogado urrou.

Leonardo então cortou a corda, deixando o homem cair desfalecido no chão. Revistando o corpo do primeiro homem morto ali naquela noite, ele achou um bilhete, escrito com uma caligrafia rústica, mas que indicava o que parecia um endereço. Ele então entregou o bilhete nas mãos de seu primo.

Era hora de contra-atacar, mas havia algo antes a se fazer. Sua prima, Raquel, os esperava na estrada para Chaves.

_________________
Raquel_


Raquel chegou na cidade não muito disposta a conversas. Tinha feito uma viagem longa e cansativa, mas não tinha tempo para desfrutar do ócio. Ladislau foi recebê-la na entrada do Solar, e sem muitas delongas e o costume de conversar amenidades sobre a viagem, ela ordenou que levasse o cavalo que tinha trazido de Coimbra até o estábulo e o preparasse exatamente como queria e o deixasse pronto antes do pôr-do-sol. Fez indicações gestuais para que o empregado entendesse, e que deveria ser feito com pigmento que tinha trazido.

Ladislau ouviu atentamente e não disse uma palavra. Ela não estava com paciência para lidar com qualquer dúvida ou receio do empregado, e não tinha que dar explicações do porquê. Ela entrou no Solar levando algumas bagagens para o quarto, e abriu uma delas na cama para retirar o que precisava para se trocar.

Ela despiu o vestido que a incomodava, a anágua e o corpete justo, jogando na cama de qualquer jeito e vestiu com calma um conjunto preto que pertenceu ao seu irmão Anton: um chemise de linho e calças que ela adaptou para o seu corpo com os apetrechos de costura que possuía. As botas e meias ela tinha pedido a alguém para que fizesse sob medida.
Cuidadosamente, e por segurança, retirou de um baú de carvalho dois punhais egípcios e os amarrou um em cada tornozelo.
Raquel sentou na cama e tirou a touca. Sem tempo para pentear (e sem muita paciência com os longos cabelos castanhos que possuía), ela fez um coque apertado em cima da cabeça para que pudesse ser ocultado pelo chapéu que também tinha trazido na viagem.

Raquel tratou de ir até o estábulo verificar se estava pronto o que queria. Caminhou em passos firmes até a entrada do estábulo, quando viu Ladislau olhando o cavalo com o chapéu recostado ao peito. Com uma cara de assustado, arregalou os olhos quando a viu e balbuciou com insegurança:

- Dama...Raquel!
- O que foi, Ladislau? Nunca me viu antes?
- Não desse jeito, senhorita...
- Já estamos conversados que comigo não tem bajulações e muito menos elogios. Então, meu Enfant terrible está pronto? - Ela olha para o cavalo e confere se estava como queria.



- Seu afã é muito...muito... inquieto, senhorita. Tive que repetir várias vezes porque ele não deixava eu terminar o serviço.
- E é por isso mesmo que ele é meu. Coloque a sela que preciso partir, por gentileza...

Enquanto Ladislau buscava a sela, Raquel se aproximou do cavalo e o segurou pelas orelhas, sussurrando bem próximo do animal com uma voz firme e suave:

- Je t'adore.

Depois de ajustado, Raquel se apoiou no estribo e sentou com calma no cavalo imóvel, acariciando a crina e deixando que ele se rebelasse um pouco antes de segurar firme as rédeas. Raquel deu o comando para que partisse em disparada para a estrada de Chaves que levava até a fronteira com Castela, para encontrar Anton e Leonardo à noite que enfim... retornavam de viagem.

Ladislau ficou observando a dama se distanciar e pensou alto consigo mesmo:

- Por Jah. O que essa menina andou fazendo?

_________________
Sir_anton


Anton parou por um instante para respirar e recuperar o fôlego.O assassino em fuga já ia longe e Anton não conseguiria o alcançar.Uma olhada em volta da taverna mostrou o cenário pintado de vermelho e decorado com cadáveres.

Havia um assassino vivo,que Leonardo havia poupado,uma fonte de informações,talvez soubesse de algo que os tira-se da situação em que se encontravam:ás cegas.Anton caminhou em direção ao assassino,pensando em lhe dar uma bela surra,porém seu primo tinha planos mais fáceis e tenebrosos para obter informação.Então,Anton decidiu deixar Leonardo cuidar disso.Pegou um banquinho dos que ficavam frente ao balcão e sentou nele.Pegou seu alforge e tirou um lenço com as iniciais A.T. bordadas nele e começou a limpar o sangue da lâmina da espada,enquanto assistia o primo cuidar daquele assunto.

Quando o primo já havia obtido o que conseguiria do assassino,Antou falou com seus mercenários:
- Podem pegar o que quiserem dos assassinos mortos.Eles não terão nenhum uso para seus pertences,e vocês merecem um extra.
Em seguida virou para o estalajeiro,enquanto colocava um saco de moedas sobre o balcão:
- Me perdoe por esta bagunça.Isto é pelo os objetos quebrados.

Saíram de dentro da estalagem,e colocaram os corpos dos mercenários mortos sobre seus cavalos.Os mercenários já trabalhavam juntos há algum tempo e queriam dar um enterro digno aos seus companheiros.Anton não se opôs.

A noite já estava escura quando o grupo se aproximava de Chaves,foram surpreendidos pela imagem de uma mulher vestida de maneira incomum montada em um cavalo "inusitado".Mesmo Anton levou algum tempo para reconhecer a irmã caçula.Conforme o grupo se aproximava,Anton sinalizou com a mão para pararem e cavalgou sozinho ao encontro da irmã:
- Raquel.Você está parecendo uma ladra.-e mudando para um tom mais sério imediatamente- E onde está Ladislau? Ou Hagfish? Você não deveria estar aqui fora sozinha a esta hora.


_________________
Raquel_


Raquel chegou no local que poderia ser avistada facilmente pelo grupo de viagem. Preferiu não descer do cavalo para não ser surpreendida por algum infortúnio que surgisse. Depois de algum tempo, surgiu ao longo da estrada um grupo que supôs ser o seu irmão, o primo e mais alguns. Aguardou a aproximação para confirmar.

Anton fez um sinal e se aproximou de Raquel, no que ela reconheceu sem pestanejar que era realmente seu irmão que não via há meses.

- Raquel.Você está parecendo uma ladra. E onde está Ladislau? Ou Hagfish? Você não deveria estar aqui fora sozinha a esta hora.

Ela soltou uma risada descontraída e cavalgou um pouco mais próximo do irmão. Deu duas voltas no mesmo lugar com o cavalo se exibindo... erguendo um braço e outro segurando as rédeas, e entre um sorriso sincero e genuíno, disse:

- Seus elogios são sempre os melhores! É bom que estás de volta, chegou no momento certo. - O sorriso foi desaparecendo do seu rosto, se recompôs e continuou a falar - Precisei me adiantar para lhe dar um aviso, e não poderia ser com a presença de ninguém além da gente, pelo menos por enquanto. Não fui reconhecida na estrada, já que so me avistam em carruagem...

Lembrando da ausência do irmão por tanto tempo, e na ruptura da rotina e da sensação de segurança que acarretou, ela finalmente falou:

- As coisas mudaram um pouco, Anton. Tive que tomar providências sozinha, e acho que agora será o momento de agir...

_________________
Sir_anton


Antes de ser respondido pela irmã,Anton teve que presenciar o pequeno "espetáculo" à cavalo fornecido pela mesma.Anton pensou em comentar sobre as habilidades de montaria da irmã,mas recebeu um agradecimento dela primeiro:

- Seus elogios são sempre os melhores! É bom que estás de volta, chegou no momento certo.

Anton abriu um sorriso discreto,ele sentia falta da companhia da irmã,sempre divertida.E foi por isto que Anton pode tornar o habitual sorriso desaparecer do rosto da irmã.Isto ja o fez pensar que as próximas palavras dela não seriam boa coisa.

- Precisei me adiantar para lhe dar um aviso, e não poderia ser com a presença de ninguém além da gente, pelo menos por enquanto. Não fui reconhecida na estrada, já que so me avistam em carruagem...


Anton ficou atônito e perguntou quase automaticamente:

- Aviso?Sobre...

Mas antes de terminar sua fala,Raquel continuou com a dela:

- As coisas mudaram um pouco, Anton. Tive que tomar providências sozinha, e acho que agora será o momento de agir...

Anton ficou um pouco angustiado,havia algo preocupante na voz da irmã.

- O que aconteceu Raquel? Que providências? Que tal me pôr à par de tudo?

_________________
Leonardodavinci


Leonardo que estava mais afastado do grupo, não estranhou quando Anton discretamente e talvez inconscientemente guiou seu cavalo mais rapidamente ao encontro da irmã. Ele entendia aquele sentimento de saudades, pois a consanguinidade as vezes gera os laços de amizades mais fortes.
Enquanto se aproximava, viu sua prima exibindo suas habilidades de montaria, ele tinha completa certeza de que ela era muito mais bonita sem aqueles vestidos volumosos, com os cabelos soltos ornando um exuberante sorriso. Ele pensou consigo:

Que Jah abençoe o mundo com mais francesas como essa.

Logo o rapaz viu um tom sério tomar conta do rosto dos dois irmãos, que falavam em um tom baixo. Leonardo então ergueu a mão para que os mercenários continuassem mais afastados e se aproximou até chegar ao lado de seus primos. Ele teve tempo de ouvir:

Quote:
- As coisas mudaram um pouco, Anton. Tive que tomar providências sozinha, e acho que agora será o momento de agir...

- O que aconteceu Raquel? Que providências? Que tal me pôr à par de tudo?


- É bom vê-la minha prima, mas temo que não seja o momento para conversas banais. Que assuntos te perturbam? - Falou Leonardo, com preocupação na voz.

_________________


Raquel_


- O que aconteceu Raquel? Que providências? Que tal me pôr à par de tudo?

Enquanto Raquel dialogava com Anton, Leonardo se aproximou e ficou ao lado dos dois, ouvindo e logo após perguntando em tom de seriedade:

- É bom vê-la minha prima, mas temo que não seja o momento para conversas banais. Que assuntos te perturbam?

Raquel desviou o olhar e mirou Leonardo nos olhos, reparando na mudança da aparência física. Imediatamente ela respondeu.

- Fui informada de que homens rondavam as cercanias do Solar. Aparentemente tratavam-se de camponeses, mas notaram pelo menos dois deles ocultando a insígnia de um leão dourado com um livro.

Ela prosseguiu com uma breve afirmação.

- Esses homens estão observando o dia-a-dia, e se revezam para despistarem suas intenções. E precisamos ir o mais depressa possível.


Raquel continuava intrigada com Leonardo, e emparelhou o cavalo com o dele, encarando-o e levando os dedos ao queixo do primo, levantando seu rosto e olhando atentamente nos olhos. Disse em tom preocupado:

- Você não é mais o meu menino, onde ele se escondeu?

_________________
Leonardodavinci


O toque suave dos dedos de Raquel no queixo de Leonardo, surpreendeu e o fez corar sutilmente. A beleza dela era de fato desconcertante. Olhando pra ele com seus belos olhos castanhos, ela inquiriu, aparentando preocupação:

Quote:
- Você não é mais o meu menino, onde ele se escondeu?


- Eu vou ser sempre eu mesmo, minha prima. Não se preocupe, mas você sabe, os tempos tem sido difíceis... - respondeu Leonardo com um meio sorriso, ainda com as bochechas vermelhas.

Leonardo então pigarreou para disfarçar a timidez e retomar os assuntos sérios.

- O leão dourado que foi visto, prima, na verdade é o Leão de São Marcos, símbolo da Sereníssima República de Veneza. Volpone deve ter trazido de lá homens de sua confiança. Ele já está muito próximo da família, precisamos contra-atacar - ele olhou fundo nos olhos de Raquel - para proteger aqueles que amamos.

O rapaz então esporou o cavalo e virando-se para o primo, disse:

-Precisamos partir para o Solar, imediatamente.

_________________











Sir_anton


- O leão dourado que foi visto, prima, na verdade é o Leão de São Marcos, símbolo da Sereníssima República de Veneza. Volpone deve ter trazido de lá homens de sua confiança. Ele já está muito próximo da família, precisamos contra-atacar para proteger aqueles que amamos.

Anton falou,mais para si mesmo do que para os outros :
- Fiorentinos,Venezianos,malditos italianos!

Anton observou a cidade ao longe,mesmo aquela distância era possível ver o solar.Havia iluminação em algumas janelas,deviam haver pessoas em casa.Mesmo ainda fora de Chaves,Anton se sentiu em casa,e cheio de confiança disse:

- Se Volpone quer sangue derramado,sangue derramado haverá.E não será o nosso.Fiorentinos,Venezianos,não importa.Nós acabaremos com qualquer que ele mande.

-Precisamos partir para o Solar, imediatamente.

Anton respondeu ao primo:

- Eu não sei porque ainda estamos parados aqui.

Anton fez sinal para que os mercenários o acompanhassem e pôs o cavalo à correr em direção à cidade.

_________________
Diogo.afonso


Entretanto em Chaves

Diogo Afonso andava pela Vila Torre, como costumava andar todos os dias, Os seus longos anos de Militar faziam-no temer qualquer coisa sentia algo estranho no ar. Os pássaros deixaram repentinamente de piar, os cães pelo contrario estavam agitadissimos.
E o seu sexto-sentido deixava-o apreensivo.

mas o que? pensa Diogo com os seus botões passos de botas esporadas? e são tantas que nem consigo contar, o melhor é ir já prevenir Dom Carlos e se o pensou melhor o fez, rapidamente dirige-se ao Solar da Vila para prevenir o seu Mestre.

Chegado á porta Diogo bate na porta)

:- Entre diz Dom Carlos

Assim que ouve a ordem de entrar Diogo abre a porta e diz apressadamente.

Dom Carlos eles estão cá, avistei pegadas suspeitas junto dos muros da Vila
_________________
See the RP information <<   1, 2, 3, 4, 5   >   >>
Copyright © JDWorks, Corbeaunoir & Elissa Ka | Update notes | Support us | 2008 - 2024
Special thanks to our amazing translators : Dunpeal (EN, PT), Eriti (IT), Azureus (FI)