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[RP] Vila Torre - Domicílio de Raquel Torre

Raquel_

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Raquel_


Raquel não se deu por satisfeita na demora da mudança e foi cuidar da casa. Ela mantinha um conflito interno por pertencer a uma família detentora de um bom conforto econômico, enquanto que ela admirava coisas mais simples, e queria que isso fosse preservado. A inquietude que isso causava a empurrou para um meio termo, escolhendo uma casa próxima do Solar, para permanecer próxima à família, mas que preenchesse seus anseios internos.

Não demorou muito e Raquel ordenou aos homens que erguessem um muro ao redor da casa, construindo um caminho do portão até a entrada da casa com um jardim de lavanda guiando os passos de quem fosse bem-vindo em sua residência.

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Raquel_


O amigo do seu pai enfim tinha chegado com a mudança vinda de Dijon, e Raquel pôde cumprimentá-lo depois de tanto tempo na espera. Tratou de atualizá-lo sobre o andamento das obras de sua nova casa, para que pudesse finalizar com seu gosto francês: além dos cômodos habituais, Raquel pediu que modificasse a casa para que tivesse um boudoir e um pequeno atelier, e um jardim na parte traseira e externa da casa para que pudesse descansar das suas tarefas.

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Raquel_


A casa estava quase pronta, conforme tinha acertado com o amigo do seu pai. Havia mais dois quartos além do que tinha pedido para reformar e ser seu, incluindo o boudoir. Diminuiu o tamanho da sala para que tivesse mais espaço para o atelier e guardar as armas que pertenciam ao seu pai.
O jardim da parte traseira da casa foi pensado especialmente para o bem estar da Raquel: rosas que ornavam um canto especial para descanso. Seu amigo ficou tão feliz que dedicou-lhe uma horta para que cultivasse o que bem entendesse, pois a conhecia desde a infância e sabia do seu talento com hortas, herdado da mãe.

Faltava pequenos detalhes e a disposição dos móveis na nova casa.

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Raquel_


Antes de dispor os móveis na sua nova casa, Raquel buscou seus manuscritos que tratavam sobre a arte grega e seus utensílios de pintura para guardar no atelier. Há tanto tempo que não tocava nos seus pinceis, e sentiu uma alegria terna por dispor novamente do que mais estimava.
Seu antigo professor tinha enviado pela mudança dois cavaletes. Raquel tinha demonstrado em suas cartas que Portugal carecia urgente de tais instrumentos. Agora, além de possuir pigmentos, ela também tinha outros materiais para levar adiante o que considerava como um tímido brilho.
Cada pincel que possuía, um a um, ela mirava sob um horizonte imaginário. Limpou as cerdas da poeira do tempo e num gesto de ternura abraçou todos os pinceis.

Um raio de luz solar entrou pela janela do seu atelier.

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Filipe_3


Depois de já muitos dias a caminhar sem descansar numa cama quente , percorrendo as florestas e montes do Norte de Portugal e Castela , chegou a Chaves , onde pretendia parar dois dias ou um pouco mais . Procurou alguns amigos flavienses , e acabou por encontrar uma casa grande , com um portão , um jardim e uma horta , com um muro imponente a proteger a área . Acabou por olhar para dentro , e reparou que estava lá uma cara familiar , reconhecendo a sua amiga Raquel Torre . Viu um guarda dentro da casa e chamou-o :
-Raquel Torre está aqui ? Gostaria de a ver . - disse tentando transmitir confiança .

Já não estava com a amiga à muito tempo , alguns meses em que teve muitas aventuras , e que queria repetir bons momentos que já teve com ela .
Raquel_


Um guarda que estava à paisana observando a mudança foi em direção à Raquel avisá-la do visitante. Raquel ouviu a descrição do visitante e soube de quem se tratava.
Ela saiu do atelier e na porta da casa levou as mãos até a boca, cobrindo-a. Correu pelo caminho que levava até o portão e deu um grito de alegria.

- Filipe! Voltaste de viagem!

Raquel abriu o portão e pulou em cima de Filipe, abraçando-o.

- Vamos entrando, passe um tempinho comigo aqui. A mudança ainda não está completa mas tem espaço pra você!

Raquel sorri com o olhar.

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Filipe_3


Quando Raquel o viu e o abraçou , Filipe retribui , talvez até com força a mais ! Também partilhava o mesmo o sentimento que Raquel tinha por ele em relação a ela , e de facto as saudades já apertavam :

-Então , claro que fico ! És das pessoas que mais desejava ver , a tua doçura sempre me cativou . Espero não incomodar , tu sabes que isso é raro hehe ! - disse rindo-se .

À medida que iam caminhando em direção à casa , Filipe , no meio da euforia , pergunta :

-E o Anton , sabes se vai bem ? Ele é bom homem !

Raquel_


-Então , claro que fico ! És das pessoas que mais desejava ver , a tua doçura sempre me cativou . Espero não incomodar , tu sabes que isso é raro hehe !

Raquel ainda abraçada com Filipe, responde com gentileza.

- Incomodar? Não mesmo! Até quando estavas viajando você me trazia alegrias pelas cartas. Ainda bem que deu tudo certo na viagem e você está de volta pra ficar mais perto de mim. A Casa tem três quartos, lugar pra você certamente tem!


-E o Anton , sabes se vai bem ? Ele é bom homem !


- Anton está no Solar da família, eu me divido entre a mudança aqui e o Solar. Anton voltou de viagem também recentemente. Minha vida fica mais alegre com a presença desses rapazes...

Raquel faz uma careta com a língua pra fora pensando na emoção que é viver ao lado do Anton. Depois de caminharem até a porta, Raquel diz a Filipe:

- Vamos entrando. Por enquanto só posso servir chá, mas pedirei que tragam alguma comida do Solar.

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Filipe_3




Ouvindo a resposta da amiga , Filipe fica descansado , e depois de respirar de alívio responde :

-Ainda bem que tu e o teu irmão estão vivos , inteiros e felizes ! Quanto a haver só chá , e não haver comida , é perfeito : sabes que eu preciso de chá , e encontro comida facilmente heehehe ! - disse entrando pela casa a dentro . Aparentava ser muito espaçosa , com paredes altas , e belas pinturas nas paredes . Era visível que Raquel tinha cultura , educação e sobretudo , muito bom gosto . Então o jardim , era magnífico :

-Eu não me importo de viver cá fora . É tudo muito verde , como as florestas ! - disse com um ar sarcástico , já habitual -Falando a sério , pareces ter uma bela casa e um belo espaço exterior , com tudo a condizer contigo . Mostra-me mais ! - disse continuando a observar todo o espaço envolvente .

Raquel_


-Ainda bem que tu e o teu irmão estão vivos , inteiros e felizes ! Quanto a haver só chá , e não haver comida , é perfeito : sabes que eu preciso de chá , e encontro comida facilmente heehehe ! Eu não me importo de viver cá fora . É tudo muito verde , como as florestas ! Falando a sério , pareces ter uma bela casa e um belo espaço exterior , com tudo a condizer contigo . Mostra-me mais !

Raquel aparentava tranquilidade enquanto percorriam os cômodos, ela estava feliz por dentro. Só faltava contratar alguém do sexo feminino para ajudar nos afazeres, que fosse de confiança assim como Ladislau. Em um canto da sala estavam seus livros organizados, e tratou de mostrá-los:

- Esses livros vieram da França, meu antigo professor me doou alguns e outros adquiri pelas andanças com meu pai enquanto vivo. Mas aqui em Portugal é difícil de conseguir um livro... - Raquel revira os olhos e trava os lábios bufando contra a testa, movimentando fiapos de cabelo. - Só tem biblioteca com edições antigas.

Raquel conduziu Filipe até a cozinha, e foi esquentar água para oferecer um chá. Sorte que tinha hortelãs frescas.

- A cozinha é um pouco grande para o que eu desejava, mas como minha família é grande, consigo preparar até um banquete - Ela ri pensando no seu estilo de vida enquanto o chá estava quase pronto. Buscou duas xícaras e pôs-se a servir.

- Eu tinha que mostrar uma coisa a você - ela entregou uma xícara e foi sorvendo pequenos goles do chá ainda muito quente. Pôs uma mão em seu ombro e o conduziu ao jardim externo, mostrando as armas do seu pai que faltava guardar.

Raquel deu uma risada e disse:
- Para uma dama até que estou bem armada! Ai do oportunista que chegar perto dessa propriedade. Faço picadinho e enxoto com a vassoura! Ela quase derrama o chá entretida com sua gargalhada.

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Raquel_


Depois de vários dias de viagem, Raquel retornou a Chaves e pensou que enfim pôde descansar.
Mas quando retornou ao seu lar, percebeu que as coisas continuavam espalhadas, sem um pouco de organização. A mudança ainda não tinha sido concluída. Raquel sentou em uma cadeira e apoiou o rosto na mão, meio desanimada, a olhar para a semi-bagunça na sua casa.

Respirou fundo e decidiu que era melhor descansar na sua cama. Depois ela cuidaria do que estava fora de ordem.

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Leonardodavinci


Os olhos de Leonardo subiram da crina de seu cavalo até vislumbrarem o Tâmega placidamente banhar a cidade de Chaves. Ele sentiu a leve briza da Primavera acariciar-lhe o rosto, seus ombros tensos relaxaram um pouco e os lábios abriram espaço no rosto, empurrando as bochechas, até formarem um sorriso. Ele esporeou o cavalo, a noite caía atrás dele, como uma cortina de veludo negro, se fechando aos poucos.

Conforme ele foi se aproximando da cidade, podia ver aos poucos as luzes das lamparinas que se acendiam, como vagalumes voando ao longe nas ruas de Chaves. Tantos meses ele passou fora, a viagem abrira feridas, feridas antigas que sangraram impiedosamente até tirar-lhe todas as forças, mas agora que voltava, elas se fechavam. A carne se fechava, a pele se reconstruía e o sangue secava.

Quase inconscientemente, como um movimento aprendido, ele conduziu o cavalo até a Vila Torre. As residências aumentavam de tamanho cada vez mais, ele se resignou, passara tempo demais longe. Ali era sua casa, mas ele sentia, nada estava igual.
Ele chegou na casa de sua prima Raquel, imaginou se ela estaria em casa. Seu coração se apertou de saudade, como ela o receberia? Um abraço? Um beijo...?

Ele desceu do cavalo, chegou ao portão e bateu com os punhos fechados

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Raquel_


Raquel estava placidamente lendo um livro entre a desorganização da casa, e esperando esquentar a água para fazer um chá, quando ouviu barulhos no portão.

"Quem será a essa hora da noite?" - pensou ela.

Abriu a porta e não pôde ver ao longe quem era. Raquel foi caminhando para poder ver o vulto mais de perto, que estava com um cavalo. Pensava se era alguém de fora da cidade, mas a cada passo que dava o vulto parecia-lhe mais familiar. Quando chegou próximo, ela parou por um instante, e limpou as mãos no avental por nervosismo.

Era seu primo em pé no portão.

Ela foi correndo até o portão, e abriu vagarosamente sem acreditar se era uma aparição. Encarou-o por alguns segundos, e como já o conhecia bem, deu-lhe um abraço gentil e demorado.

- Que bom que está de volta...

Raquel segurou em sua mão, conduzindo-o para casa.

- Vamos entrar, vem comigo. Temos muito o que conversar.

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Leonardodavinci


Leonardo não conseguiu conter o sorriso quando reconheceu sua prima correndo em sua direção. Ele inalou o perfume das lavandas no jardim, seus olhos ficaram presos na figura da prima que se aproximava, em volta dela, a casa que ela finalmente havia construído. Ele se lembrou de que ela o havia prometido um quarto enquanto a casa não passava de planos na mente dela.
Raquel demorou a abrir o portão, os olhos perplexos fitando o primo. Quando ela o abraçou, ele sentiu que estava em casa de fato.

Firenze ficara para trás.

- Que bom que está de volta...

Leonardo deixou que sua prima o conduzisse pela mão até o interior da casa. As pedras que forravam o caminho até a porta como um tapete cinzento, faziam um som engraçado a cada passo.
Na parte de dentro, Leonardo viu como Raquel havia se dedicado ao lugar, apesar de ainda desorganizada, a casa era bonita e aconchegante e era notável que Raquel se negava a abandonar as influências francesas.

- Sempre gostei do seu estilo, prima - disse entre um sorriso - Creio que a bagunça é a nova tendência na França.

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